Nem uma palavra sobre o regime!
Então o regime REPUBLICANO não tem nada a ver com o estado a que chegámos?! De certeza, pá?! Então pá, das duas, uma: se não tem, não serve para nada; se tem, mudem-no.
Mas não, os pequerruchos não querem mudar, querem apenas que o estado lhes dê emprego. Querem ser funcionários públicos, não é? Querem que o ‘monstro’ engorde mais um bocadinho!
São estes os filhos da nação - aos vinte anos já pensam em segurança! Imaginem quando chegarem aos sessenta!
Se não é assim, se estou enganado, para a próxima façam uma manifestação a favor dos empresários, para que nasçam e proliferem nesta terra, para que surjam mais empresas, firmes, e postos de trabalho ainda mais firmes. Mas atenção, empresários com sentido de risco. Nada de ‘empresários’ encostados ao estado. Desses já temos muitos.
Muito bem, a manifestação era laica! Uma palavra que me irrita, lembra-me ‘laico, republicano e socialista’! O que é que querem? Lembra-me. Mas eu percebo, a religião não era para ali chamada. Só que eu não consigo dividir-me. Além de que a memória prega partidas à gente! Pois não é que me lembrei do Afonso Costa, um grande laico por sinal, o tal que se propunha acabar com a Igreja Católica em duas gerações! Desculpem lá, mas lembrei-me.
Se não querem que eu me lembre destas coisas, para a próxima não digam nada, evitem a expressão. Está bem?!
A manifestação era apartidária! Porém, as palavras de ordem íam do ‘povo unido…’, que nos trouxe até aqui, às cantiguinhas revolucionárias do Zeca Afonso, sem falar na excitação dos rapazes da luta. Até o Tordo veio cantar a tourada! Meu Deus, que revivalismo! Que fósseis!
Quanto aos promotores, o curriculum anunciado na televisão não é famoso, acaba sempre na esquerda! Ela é do Bloco de Esquerda, ele foi comunista (já com o muro a cair!), e é agora bolseiro. O outro, o terceiro, mais magrito, não sei.
Então e a direita, pá? Esqueceu-se de ir à manifestação? Não me digas que a direita são os sociais-democratas e os centristas?! Oh pá, só se for em Portugal.
Finalmente o que se aproveita desta manifestação: - um sentimento de perca, de paraíso perdido, de desastre mental, de beco sem saída, que ameaça terminar em total dependência, dependência de tudo e de todos. E há aqui um engano, não é o emprego que é precário, somos nós, nós é que somos precários, e vamos continuar assim enquanto não mudarmos de mentalidade. Deixaremos de ser precários quando houver vontade para sermos independentes. E nestas coisas, como noutras, o exemplo vem de cima.
Saudações monárquicas
JSM - INTERREGNO
3 comentários:
Cara sra. que fez o artigo.
Sou monárquico dos sete custados e essa conversa dos funcionários públicos já cheira mal; em Portugal, graças a sim e alguns jornalistas e mais alguma gente que não sabe do que fala, convém ir investigar.
A função pública tem gente de muito mérito, que trabalha literalmente que nem burros, tanto no trabalho, como ainda leva para casa trabalho e para férias as também. Obviamente, como em qualquer lado existe outro tipo de gente que não trabalha, mas esses são uma minoria. Eu sei, que se gosta de culpar os funcionários públicos de tudo, mas culpem antes os srs. dos submarinos, dos aeroportos, TGV's, corrupção, etc, etc.
É pena que não saiba em 1ª mão do que todas essas pessoas reclamam, senão também lá estava. Eu sou licenciado em História e nunca exerci nada relacionado com História e sabe porquê? Porque só lá estão os tachos, que saberem de História é 0. São os amigos e compadres do poder vigente que os colocaram lá, gente que sabe da coisa não está lá, ou está a ser corrida. Aqui como em todo lado na sociedade portuguesa é assim, tachos, corrupção, compadrio, etc, etc.
É disto que devia falar e não de quem tem que sair de Portugal para ser alguém e para ganhar para viver. Eu trabalho e não é pouco e só me vão ao bolso e quem nem trabalho tem paga o que come com quê?
Reformas chorudas e dinheiro a rodos nas empresas públicas e privadas não é para todos, é só para os amigos.
Quem trabalha sério está à rasca e quem não tem trabalho e quer trabalhar à rasca está.
Reformas de miséria e muito mais...
Fale do que sabe, senão cai no ridículo.
Será que tem coragem de manter o comentário?
Viva SAR D. Duarte!
Paulo Braga
Acho que o seu comentário não tem nada a ver com o artigo.
Obrigado por ter colocado o meu comentário.Peço desculpas por um erro ou outro na construção de frases, ou na palavra costados, que não se escreve como escrevi, como é óbvio. Escrever sem voltar a ler dá neste tipo de situações.
Cumprimentos,
Paulo Braga
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