sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O PRÍNCIPE MENINO

Do livro, "O Berço Exilado" de Conde de Alvellos
Respeitosa homenagem a S.A.R., O Príncipe da Beira, Conde-Duque de Barcelos, por Conde de Alvellos.

FOI NESTA PRAIA

Foi na Praia dos Pescadores, na Ericeira, que a Família Real embarcou para o exílio na Barca Bomfim que os transportou ao iate D. Amélia que os aguardava Eis aqui, alguns pormenores do que se passou naquele dia na Ericeira, relatados por Júlio Ivo, presidente da Câmara Municipal de Mafra no tempo de Sidónio Pais:
“(…) os automóveis pararam e apeou-se a Família Real, seguindo da rua do Norte para a rua de Baixo, pela estreita travessa que liga as duas ruas, em frente quase da travessa da Estrela (…) Ao entrar na rua de Baixo, a Família Real ia na seguinte ordem: na frente El-Rei Dom Manuel; a seguir, Dona Maria Pia, depois, Dona Amélia (…) El-Rei e quem os acompanhava subiram para a barca, valendo-se de caixotes e cestos de peixe (…) O sinaleiro fez sinal com o chapéu, e a primeira barca, Bomfim, levando a bandeira azul e branca na popa, entrou na água e seguiu a remos, conduzindo El-Rei (…) A afluência nas ribas era imensa. Tudo silencioso, mas de muitos olhos corriam lágrimas (…) El-Rei ia muito pálido, Dona Amélia com ânimo, Dona Maria Pia, acabrunhada (…)
Ainda as barcas não tinham atracado ao iate, apareceu na vila, vindo do lado de Sintra, um automóvel com revolucionários civis, armados de carabinas e munidos de bombas, que disseram ser para atirar para a praia se tivessem chegado a tempo do embarque (…)”
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Este livro é o mais completo trabalho documetal, escrito e econográfico, publicado até ao momento sobre este tema, o embarque da família real para o exílio.
Além dos documentos econográficos reunem-se aqui textos (cartas, entrevistas, depoiamentos. inquéritos) dos intervenientes directos do acontecimento, tais como de Aires de Sá, Francisco Maria Pinto da Rocha, D. Tomás de Mello Breyner, José de Azevedo Coutinho, José Tomás, Júlio Ivo (Inquérito feito em Mafra e na Ericeira), Tomás Joaquim de Almeida, Patrocínio Ribeiro, José Camarate Carrilho, Hilário dos Santos Pereira (pescador da barca da Ericeira em que embarcou Dom Manuel II), Dom Manuel II, António Serrão Franco, João Jorge Moreira de Sá, Dona Amélia.
PREFÁCIO DE S.A.R., DOM DUARTE
O primeiro drama político da República foi, sem dúvida, o golpe por definiçãp antidemocrático que lhe deu vida.
Recordemos que até à véspera do 5 de Outubro de 1910 o partido republicano não conseguira conquistar mais do que 7 % do Eleitorado nacional.Decidiu-se então pelo golpe... numa das mais liberais e democráticas monarquias da época.
O embarque da Família Real, na Ericeira, foi, por outro lado, o primeiro drama humano (alguns dias despois pelo decreto do Governo Provisório da República de proscrição para sempre da Família de Bragança) da implantação da Replública. Este livro é assim um testemunho de dois dramas.
Oitenta anos passados sobre esse 5 de Outubro, há já distância e conhecimento bastantes para revermos e analisarmos os acontecimentos, sem paixão, e deles tirarmos algumas lições.
Uma delas será, certamente, a da necessidade de se promover uma tão larga quanto possível informasção política das populações. Só uma sociedade esclarecida pode resistir às vagas da Demagogia. Só numa sociedade informada podem as instituições susbsistir.
Presto aqui homenagem ao Rei Dom Manuel II e à Rainha Dona Amélia pelos inúmeros serviços prestados à Pátria, mesmo no exílio, por entre sofrimentos que calaram mas que todos poderemos advinhar e não podemos esquecer.
Dom Duarte

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

SS.AA.RR., OS DUQUES DE BRAGANÇA VISITAM VILA FRANCA DE XIRA

Dia 30 de Setembro (Sexta-feira), os Duques de Bragança (Dom Duarte Pio e Dona Isabel de Herédia de Bragança) visitam a cidade de Vila Franca de Xira, por ocasião da XIV Tourada Real a realizar na praça de toiros “Palha Blanco”, integrada nas comemorações dos seus 110 anos.
O programa da visita é o seguinte:
17h00 - Recepção e cumprimentos no Salão Nobre da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira;
17H30 - Visita à Igreja da Misericórdia e Museu da Misericórdia;
18h00 - Inauguração da Exposição de Pintura “Arte e Toiros” (Rua Dr. Miguel Bombarda, N.º 161), da autoria de Maria Sobral Mendonça, seguida de visita à Casa Museu Mário Coelho;
18h30 – Visita a Tertúlias, no Largo Telmo Perdigão;
18h45 - Visita ao Celeiro Patriarcal – Exposição “Linhas de Torres”;
21h30 - Saída do cortejo a pé - Da Praça do Município até à Praça de Touros Palha Blanco;
22h00 - XIV Tourada Real.
 
CAVALEIROS: Rui Salvador, Luís Rouxinol, Vítor Ribeiro, Filipe Gonçalves, Manuel Telles Bastos, Marcelo Mendes. FORCADOS: Montemor e Vila Franca. TOIROS: Manuel Coimbra
 
No intervalo Dom Duarte descerá do Camarote para inaugurar uma placa alusiva ao evento que comemora 110 ANOS DA INAUGURAÇÃO DA PRAÇA PALHA BLANCO.
Câmara Municipal de Vila Franca de Xira
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Duques de Bragança dão os parabéns à Praça de Toiros Palha Blanco
Os Duques de Bragança vêm a Vila Franca de Xira cantar os parabéns à centenária Palha Blanco, precisamente no dia em que se assinalam os 110 da inauguração da praça de toiros. É a XIV Tourada Real, já no dia 30 de Setembro!
Para assinalar os 110 anos da Palha Blanco, a praça de toiros vai receber a XIV Tourada Real, acontecimento que vai contar com a presença dos Duques de Bragança, Dom Duarte e Dona Isabel. Há 110 anos foi o Rei Dom Carlos I quem fez as honras e inaugurou a Praça Palha Blanco em Vila Franca de Xira. Mais de um século depois, são os Duques de Bragança que vêm à cidade para “cantar os parabéns” à centenária e mítica praça. A XIV Tourada Real vai ter lugar no dia 30 de Setembro, sexta-feira, pelas 22 horas. No intervalo da tourada Dom Duarte irá inaugurar uma placa alusiva ao evento que comemora os 110 anos da inauguração da Praça pelo Rei Dom Carlos.(...)
Freguesia de V. F. de Xira

JULGAR A REPÚBLICA, RESTAURAR PORTUGAL

(...) O 5 de Outubro de 1910 só nos trouxe duas coisas: miséria e sangue. Está marcado pela violência, pela Formiga Branca, pela Leva da Morte, por muitos e muitos terroristas tenebrosos republicanos. A propaganda republicana diz que fizeram muitas escolas. Muitas escolas? As chamadas “escolas republicanas”, do Magalhães Lima e quejandos, eram como as escolas soviéticas, coisas para lavar o cérebro aos meninos, em que a República era apresentada de mamas ao léu e se dizia que os Reis andavam a cavalo e batiam na gente. Uma corja! Querem agora comemorar estes bandalhos, como se fossem uns heróis. O que eles foram foi traidores, assassinos e ladrões. Por isso, estes criminosos têm de ser julgados. Não é comemorar os cem anos: é julgar a República! Até podia, por absurdo, ser absolvida. Mas é preciso que os portugueses saibam quem a fez e porquê. E contar a história toda. E dar a conhecer os testemunhos de quem viveu aquele horror, como o Marceneiro e milhares de outros portugueses. Esse, como homem do povo, conhecia bem quem eram os republicanos e o que fizeram aos operários e sindicalistas. O povo conhece melhor do que ninguém esta corja. Por isso eu sempre disse: “Façam o referendo!”. Mas a República nunca o fez. O povo, na sua essência, é monárquico. E quanto mais humilde, mais razões tem para não ser republicano. Nas casas da gente do povo, quando os filhos começavam a desnortear e a serem malandros, os pais diziam: “Olha que isto aqui não é uma república!”. É uma expressão bem popular, que cada vez está mais certa. (...)
João Ferreira-Rosa
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Cambada de traidores esses republicanos. Só fizeram a república para chegarem ao poder e enriquecer à custa do Estado. À conta disso iam levando o país à extinção. Não passam de, gananciosos, chulos e traidores.
E esse Afonso Costa saiu do país a rir-se... foi exilado para França e viveu à grande com o dinheiro que tinha roubado dos cofres do estado enquanto esteve no governo.
Toda a escória apátria, apoiou a república e nos dias de hoje, ainda é vista como um sistema libertário, equalitário e fraterno. Será que os portugueses conhecem mesmo o sistema republicano?! Se o conhecessem realmente, jamais estariamos hoje numa república.
Que nenhum verdadeiro patriota se diga de republicano! A república é um sistema abominável, o qual não rege em prol do bem comum, não favorece o português, nem a sua Pátria.
Somos enganados diariamente, somos escravizados e ainda continuamos a ir em velhas cantigas republicanas. De facto, quem é republicano, de patriota não tem nada! Pois um patriota, um Português de gema, não rejeita um Regime Monárquico de 8 séculos, e não alinha com esta gentalha verde-rubra que só desgraçou o país e nos tem feito tanto mal!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

ANIVERSÁRIOS DO REI DOM CARLOS E DA RAINHA DONA AMÉLIA

Dom Carlos I de Bragança nasceu no Palácio da Ajuda, em Lisboa, a 28 de Setembro de 1863, fazia hoje 148 anos. Barbaramente assassinado no Terreiro do Paço, em Lisboa, a 1 de Fevereiro de 1908 e foi o penúltimo Rei de Portugal.
Em 1864 com apenas cinco meses Dom Carlos foi reconhecido em Cortes como o futuro sucessor de Seu Pai o Rei Dom Luís I e, de certa forma, deu-se início à sua longa educação e preparação para a arte da governação que aconteceria 26 anos mas tarde.
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Dona Maria Amélia Luísa Helena de Orleães, madrinha de Baptismo de S.A.R., O Senhor Dom Duarte de Bragança, nasceu em Twickenham, Inglaterra, 28 de Setembro de 1865, fazia hoje 146 anos, faleceu em Versalhes, França, a 25 de Outubro de 1951. Foi Princesa de França e última Rainha de Portugal.
Viúva de um Rei e Mãe de um Príncipe que viu serem varados pelas balas dos regicidas, foi o único membro da Família Real exilada pela república a visitar Portugal em vida. E o último a morrer. Em França, onde passou os últimos trinta anos de quatro décadas de exílio, a sua memória ainda vive.

PAPA JOÃO XXI: 735 ANOS DA SUA ELEIÇÃO PAPAL, A 20 DE SETEMBRO DE 1276

Falar do Papa João XXI, que fora, antes da eleição ao Papado, Pedro Hispano ou Pedro Julião, nascido e criado em Lisboa, não é apenas dar a conhecer um Português que ocupou a Cadeira de Pedro no século XIII. Na verdade, trata-se também e principalmente, de uma das figuras mais notáveis do seu tempo, como médico, como filósofo, como teólogo, como mestre universitário.
Foi muito curto o seu papado – apenas oito meses e cinco dias – interrompido por um acidente dificilmente explicável, um desabamento no palácio papal, em Viterbo, onde tinha sido eleito. Mas estes poucos meses mostraram um Papa que, embora acusado por alguns de pouco sensato, pela liberdade com que recebia gente de qualquer classe social, foi enérgico, decidido, disciplinador, unificador e pacificador, isto é, o Papa de que a Igreja necessitava nos momentos difíceis que atravessava.
Fala-se bastante do homem de ciência que foi eleito Papa, e que o tornou conhecido como «Clericus Universalis» e «Magnus in Sciencia». A sua eleição foi uma surpresa, e terá sido consequência da guerra de influências entre duas famílias poderosas, os Orsini e os Collona, uma apoiada pelo partido francês, outra pelo partido ítalo-germânico. Pedro Hispano não era italiano e não pertencia a qualquer partido. Possuía, sim, uma cultura e um prestígio científico excepcionais, assim como a fama de homem recto, que acabaram por se sobrepor às guerrilhas políticas e à pressão da população de Viterbo, que exigiu a eleição papal sem mais delongas, num conclave que poderia ter sido agitadíssimo, à semelhança do vergonhoso conclave anterior.
Mas, além de homem culto, que dominava a ciência médica, a história natural, a filosofia, a lógica e a psicologia, que lia directamente no grego ou no árabe as obras mais representativas dos autores antigos, veio a revelar-se, como Papa, um verdadeiro disciplinador das desordens internas na Igreja, um pacificador enérgico das disputas e ambições entre os príncipes e reis cristãos, um unificador da Igreja, conseguindo o regresso à unidade da Igreja do Oriente, e um verdadeiro precursor das relações ecuménicas. Vale a pena deixar um pequeno apontamento sobre este trabalho verdadeiramente ciclópico, realizado em tão curto espaço de tempo.
Pode-se dizer que iniciou o seu pontificado “por dentro”, castigando severamente os autores dos distúrbios durante os conclaves em que participou, confirmando também a suspensão das Constituições para as eleições pontifícias, efectuada pelo seu antecessor, Adriano V, com a intenção de as libertar de todas as influências políticas que habitualmente as inquinavam.
No plano externo, obteve a reconciliação entre as Casas de Anjou e de Habsburgo, conseguindo a paz na península italiana. Sabendo que estava prestes a estalar a guerra entre Afonso X de Castela e Filipe III de França, enviou imediatamente dois Legados, dotados de todos os poderes canónicos, incluindo a excomunhão, no sentido de evitar. Graças ainda à sua acção diplomática, persistente e inteligente, junto imperador de Bizâncio Miguel Paleólogo, obter a unificação das duas Igrejas, sob a autoridade do Papa, sucessor de Pedro.
A sua obra escrita, muito extensa, tem sido objecto de estudos repetidos. E se muitas delas já não oferecem dúvidas quanto à sua autoria como as duas obras maiores, Thesaurus Pauperum e Summa Logicales, outras existem que provavelmente foram acrescentadas por diversos autores, para obterem o prestígio do prodigioso Pedro Hispano. O Thesaurus Pauperum foi a primeira obra médica escrita a pensar nos pobres; a Summa Logicales, tratado de Lógica, foi o tratado adoptado durante alguns séculos por muitas universidades, e redescoberto no século XX.
Desconhece-se a data do seu nascimento; os estudos que têm sido realizados apontam, porém, para um ano situado entre 1205 e 1210. Em 1276, quando trabalhava no seu gabinete no palácio papal (diz-se que estaria a escrever as novas Constituições para as eleições papais, muito duras e disciplinadoras), o desabamento do tecto atingiu-o gravemente, vindo a morrer poucos dias depois.
Existe uma única obra publicada em língua portuguesa, com estudos aprofundados sobre o Homem e a sua obra, realizados por especialistas de prestígio. Cada estudo é precedido por um extenso resumo escrito pelo coordenador da obra, e que facilita a sua leitura e compreensão. Trata-se do livro «Pedro Hispano Portugalense», coordenado pelo Prof. Doutor Boléo-Tomé, e editado pela revista «Acção Médica». O livro constituiu uma homenagem ao médico, cientista e Papa, homenagem de que se fez eco a Sociedade de Geografia de Lisboa.
Texto por J. Boléo-Tomé

O único Papa português (Papa João XXI, nascido Pedro Julião, em Lisboa, mas conhecido em Roma como Pedro Hispano) encontra-se sepultado na Catedral de Viterbo, em Roma.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

REAL REGATA DAS CANOAS, 1845-2011

Realiza-se no Domingo, 2 de Outubro de 2011 (das 13h00 às 16h00), mais uma reconstituição histórica da Real Regatta das Canoas, a 6.ª do Séc. XXI.
Esta Regatta - que se realizou pela primeira vez em 1845 - constituíu uma homenagem prestada pela Família Real Portuguesa aos fragateiros, arrais, bordas d’Água e todas as gentes ligadas à faina do Tejo e dos campos do Tejo (varinos, avieiros, gaibéus, entre outros) que ajudaram na resistência e combate às invasões do Séc. XIX.
Na Praia de Pedrouços, no Forte do Bom Sucesso e em especial no rio Tejo não deixem de assistir à partida ao ferro e velas em baixo e acompanhar o maior espectáculo do Mundo.
Trata-se da única Regatta do MUNDO que todos os anos segue as regras de 1845, constantes do Regulamento (carreguem na imagem para a aumentar).
Se puderem, se gostarem e se não vos bastar assistir a partir de terra, venham com a Marinha do Tejo e embarquem numa canoa ou numa fragata ou numa caravela e sintam a sensação extraordinária que é «trabalhar como um só», o lema da Marinha do Tejo.
Tragam a Família e os Amigos, em particular as CRIANÇAS, que terão histórias fantásticas para contar na escola e aos amigos!
Programa
12h30 – Chegada das embarcações à Praia de Pedrouços
13h00-13h30 – Ao ferro, na praia, nas posições sorteadas
14h00 – Sinal para a largada das “faluas e canoas”
14h05 – Sinal para a largada dos “catraios”
14h10 – Sinal para a largada das “embarcações em passeio”
16h00 – Hora prevista da chegada das primeiras embarcações à “Linha de Chegada” no Montijo
17h00 – Regresso das embarcações aos portos de origem ou pernoita no Montijo
Em hora e de forma a indicar: o regresso das embarcações em passeio e dos respectivos passageiros a Pedrouços ou Belém.
Mais informações e fotografias das anteriores edições da Regatta nas etiquetas da coluna da direita deste blogue. Quem desejar embarcar em passeio avise-nos por favor até 27.09.2011.
atlântico azul
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S.A.R., DOM DUARTE DE BRAGANÇA TROUXE DE VOLTA  A REAL REGATA DAS CANOAS
S.A.R., Dom Duarte com o Prof. Fernando Carvalho-Rodrigues na Real Regata das Canoas em 2006.
Fernando Carvalho-Rodrigues tem uma enorme paixão: o rio Tejo e as canoas. Este sonha que, um dia, o rio Tejo volte a surgir repleto de embarcações de vela erguida. Por isso, o nosso cientista é proprietário de uma canoa típica, de nome "Ana Paula". Desde muito jovem, viveu sempre numa zona ribeirinha e, todos os dias, ao dirigir-se para o Liceu Nacional Gil Vicente, que frequentou durante 7 anos, contemplava sempre que podia o rio e as respectivas fragatas e canoas com a vela desfraldada.
O investigador está empenhado em recuperar uma memória com mais de 50 anos... Este desafio lançado por Dom Duarte Pio, Duque de Bragança, consiste em trazer de volta a Real Regata de Canoas, que se realizava a 4 de Outubro, de acordo com um regulamento de 1854.
Carisma

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

VAMOS LÁ VER (V E ÚLTIMA PARTE)

(...) De facto em Monarquia, e por muito que custe a alguns, numa situação dita normal um Rei só o é devido ao seu nascimento. A bem da estabilidade nacional existe uma linha de sucessão (já referida) que deve ser seguida. Existem na história nacional, contudo, exemplos de pessoas que se tornaram Reis sem que isso fosse previsível à priori.
Ora esta questão da linha de sucessão e de só se poder ser Rei por nascimento (numa situação normal, volta-se a frisar) é visto pela generalidade das pessoas como um privilégio. Isto é uma natural consequência de uma sociedade que foi ensinada a pensar somente nos seus direitos desprezando/ignorando os seus deveres. Acontece que a Chefia de Estado não é um direito como o direito a um emprego remunerado. O exercício da Chefia de Estado é um dever, ou seja, não é um privilégio como muitos pensam mas sim um trabalho exigente de serviço/dedicação permanente ao País que todos os Monarcas levam muito a sério. É bom que isto seja esclarecido pois muitos ainda vêem a Chefia de Estado como um direito, um privilégio e não como um trabalho sério e exigente que, acima de tudo, é um dever para com a Pátria. Numa tentativa de defender o Regime Republicano há quem diga que em República qualquer pessoa pode ser Presidente. Em teoria isso até pode funcionar mas o que nos diz a prática? Caso se saiba colocar a ilusão/fantasia de lado bem se vê que não é o comum dos cidadãos que chega a Presidente. Não foi, não é e não será. Acreditar no contrário é viver num Mundo paralelo e, como tal, alheado da realidade. Desta forma, mais vale ter ao leme do País alguém verdadeiramente independente.
Um outro ponto não menos importante é a questão dos custos associados. Em primeiro lugar convém lembrar que um país necessita de uma Chefia de Estado com a qual terá de despender obrigatoriamente algum dinheiro vindo do orçamento de Estado (e, por conseguinte, dos impostos de todos os contribuintes). Isto é verdade tanto em Monarquia como em República. Cabe aos países, na voz/vontade dos seus cidadãos, escolherem o regime com a melhor relação “qualidade vs preço”. Existem vários estudos que mostram que, na Europa, as Monarquias são, regra geral, mais económicas que as Repúblicas. Para mais as Monarquias conseguem gerar receitas à volta da imagem da Família Real que as Repúblicas não conseguem gerar à volta da imagem do Presidente. E estas receitas revertem, em grande parte, a favor das respectivas nações. No Mundo actual, onde cada cêntimo conta, o factor económico adquire suprema importância e, como tal, não pode ser desprezado.
Muitas vezes os Monarcas colocam os seus rendimentos pessoais quase ao serviço do seu País (como se dedicar a sua vida não fosse suficiente) mostrando um elevadíssimo grau de patriotismo (colocam os interesses dos seus Países à frente dos interesses pessoais). O nosso Rei Dom Carlos I, mesmo com um orçamento inferior ao necessário (não era actualizado havia anos), perante as dificuldades que o País atravessava, prescindiu de 20% da dotação orçamental a que tinha direito. Terá, assim, passado a usar parte dos seus rendimentos pessoais para exercer uma função pública. Quem, em República, estaria disposto a fazer o mesmo? Será este o privilégio que muitos consideram que ser Rei é? Mais recentemente consta que S.M o Rei de Espanha teve uma atitude similar. Poder-se-ía falar também do caso de Rei dos Belgas, mas não há tempo.
E os milhões que se gastam de 5 em 5 anos nas campanhas presidenciais que pouco ou nada informam/esclarecem? Não seria mais útil ver esses milhões aplicados à dinamização da economia, criação de postos de trabalho, desenvolvimento da educação, da ciência, da cultura, dos serviços de saúde e/ou a tantas outras áreas em que Portugal está carenciado?
Por outro lado qual a grande vantagem para o País em estar constantemente a mudar a Chefia de Estado?
Em jeito de conclusão pode-se afirmar que a Monarquia é sim um Regime democrático e actual capaz de dar resposta às questões que se colocam às sociedades modernas. Contudo tem sido alvo de acusações infundadas e até caluniosas por parte de pessoas que, no mínimo dos mínimos, estão muito mal informadas. Ao longo dos anos foram sendo criados mitos e preconceitos acerca da Monarquia que, por má-fé ou ignorância, vão sendo difundidos como verdades absolutas.
Acreditando que é maioritariamente a ignorância que move esses mitos e preconceitos, e tendo consciência que muito ficou por dizer ao longo deste artigo, sugere-se às pessoas que aprofundem os seus conhecimentos acerca do verdadeiro significado de uma monarquia ocidental do século XXI. Ao contrário do que muitos dizem a questão de regime pode e deve ser colocada e debatida (e cada vez mais) porque o que está em causa está a própria nacionalidade.
Apesar de não se ter dito tudo o que havia para dizer espera-se que este texto tenha ajudado ao esclarecimento de algumas questões.

domingo, 25 de setembro de 2011

S.A.R., DONA ISABEL DE BRAGANÇA PASSOU POR NEWARK

Newark recebeu a presença Real da Duquesa de Bragança, Dona Isabel, que de férias com a sua irmã em Nova Iorque foi recebida pela Associação Real de New Jersey.
Foi na passada terça-feira dia 20 de Setembro que a Duquesa de Bragança regressou a Portugal depois de umas merecidas férias entre Nova Iorque e New Jersey.
Dona Isabel de Bragança desfrutou do passeio Nova-Iorquino com a sua irmã D. Teresa. Ambas vieram fazer turismo e aproveitaram não só para fazer algumas compras como para assistir a diversos dos espectáculos em cena na Broadway.
Apesar de não se tratar de uma visita oficial, a Associação Real de New Jersey (presidida por Glória de Melo) em comunhão com a ProVerbo não pôde deixar de oferecer uma pequena recepção especial às duas irmãs.
Foi assim que a amigável hospitalidade dos membros das duas organizações receberam, num jantar de convívio organizado no restaurante “El Pastor”, em Newark, a Dona Isabel de Bragança e a sua irmã D. Teresa de Herédia.
O jantar foi brindado ao som de um apreciado entretenimento musical. Primeiro através do “Duo Suave”, composto por Tony Cirne e Victor, seguindo-se a muito apreciada voz de Salomé Cardinali.
As duas irmãs confessaram que apesar de breve, este regresso a Newark, adoraram o momento de companhia de todos, prometendo regressar no próximo ano com a família toda. Desta feita a “família newarkense” à mesa era composta por: Glória de Melo, Anabela Martins, Luís Lourenço, Maria Coutinho, Bernardino Coutinho, Beatriz Santos, Fernanda Batel, Maria Batel, António Rendeiro, António da Silva, Salomé Cardinali, João Machado, Carminho Machado e ainda Américo Tomaz.

S.A.R., DOM DUARTE, DUQUE DE BRAGANÇA VISITA HORTAS MUNICIPAIS DO FUNCHAL

No decorrer da sua deslocação ao Funchal para entrega dos Prémios Infante D. Henrique, o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, teve oportunidade de visitar no passado dia 12 de Setembro de 2011, dois conjuntos de hortas urbanas municipais - Terra Chã e Ilhéus.
O Chefe da Casa Real Portuguesa, foi acompanhado pela Senhora Vereadora, Dr.ª Rubina Leal, que o informou das características deste projecto e do número de munícipes envolvidos nesta modalidade de agricultura urbana.
O projecto das Hortas Urbanas Municipais teve início em 2005, com a inclusão no Jardim Público da Ajuda de uma área dedicada à agricultura urbana e distribuída pelos interessados.
Desde então, várias áreas (quase todas com origem em cedências urbanísticas) têm sido aproveitadas para o mesmo fim, esperando-se que esta iniciativa municipal tenha um efeito multiplicativo no surgimento de novos espaços agrícolas e na forma de encarar a agricultura como parte integrante da paisagem da cidade do Funchal.
Em 2011, a área total de hortas municipais supera os 20.800 m2, distribuídos por 13 projectos, e abrange um universo de 302 munícipes e respectivos agregados familiares.
Câmara Municipal do Funchal

sábado, 24 de setembro de 2011

S.A.R., O SENHOR DOM DUARTE NUNO, DUQUE DE BRAGANÇA, NASCEU HÁ 104 ANOS

Fez ontem, dia 23 de Setembro 104 anos do seu nascimento, Dom Duarte Nuno, 23º Duque de Bragança (Seebenstein 23.09.1907 – Lisboa 24.12.1976).
Filho de Dom Miguel II de Bragança  e de Dona Maria Teresa de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg. Neto de El-Rei Dom Miguel I. Casou com Dona Maria Francisca de Orleães e Bragança, bisneta do Imperador Dom Pedro II do Brasil. É pai do actual Duque de Bragança, Dom Duarte Pio, Dom Miguel e Dom Henrique.

MONÁRQUICOS SOLIDÁRIOS

É este o nome de uma iniciativa de 5 grupos Monárquicos do Facebook. A ideia é depositarmos todos o mínimo de 5,00 € mensais até ao mês de Dezembro numa conta que abrimos no Banco Santander Totta com o NIB 001800032724430002037 ou IBAN PT5000800032724430002037
Na semana antes do Natal vamos entregar em nome dos grupos Monárquicos do FB essa quantia a uma Instituição que foi escolhida por S.A.R., O Duque de Bragança – A CASA DO GAIATO.
Esta Instituição que funciona sem qualquer tipo de apoio da republica dedica-se a acolher, educar e integrar na sociedade crianças e jovens que, por qualquer motivo, se viram privados de meio familiar normal. No dizer do fundador, P. Américo Monteiro de Aguiar, " somos a família para os que não têm família".
A população média de cada Casa do Gaiato é de 150 rapazes distribuídos pelas diferentes idades desde o nascimento até cerca dos 25 anos.
São Instituições totalmente particulares vivendo dia a dia o risco evangélico da solidariedade humana.
No momento complicado que atravessamos vamos mostrar que somos generosos, e que, apesar de estarmos todos a passar por dificuldades, vamos fazer um esforço e ajudar quem precisa ainda mais que nós.
Sigamos o exemplo da viúva que, dando a mais pequena das moedas, dava tudo quanto tinha.
O mérito não está na grandeza ou pequenez da nossa oferta a Deus mas sim em como o fazemos.
Deposite a sua oferta na conta MONARQUICOS SOLIDÁRIOS com o NIB 001800032724430002037
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Do Padre Julio de Freitas Pereira, Director da Casa do Gaiato acabámos de receber o seguinte e-mail:

Aos Monárquicos Solidários,

É com muita satisfação que venho aceitar e agradecer desde já a V. iniciativa, a qual é sinal da amizade que ...nos dedicam, particularmente de S.A.R., O Senhor Dom Duarte de Bragança.
Fazemos votos para que seja um gesto que se traduza numa boa preparação da próxima Celebração do Natal de Jesus, para todos os que nela vierem a colaborar e para suas famílias.
Bem-hajam.
Pela Obra da Rua ou Obra do Padre Américo - Casa do Gaiato
Padre Júlio Pereira
Facebook

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

VISITA DE S.A.R., O SENHOR DOM DUARTE À FREGUESIA DE OLIVEIRA SÃO PEDRO

S.A.R., O Senhor Dom Duarte, da Sereníssima Casa de Bragança, visitará a Freguesia de Oliveira S. Pedro, Concelho de Braga, no próximo dia 15 de Outubro (sábado).
Do programa consta a visita a marcos da Casa de Bragança existentes e inauguração da primeira réplica de Marco da Casa de Bragança, marcos que testemunham as delimitações de Senhoria da Casa de Bragança.
"Ex.mo Senhor Eng. Beninger,
Venho, por este meio, confirmar a disponibilidade de S.A.R., O Duque de Bragança, de se deslocar a Oliveira de São Pedro no dia 15 de Outubro.
Com os meus melhores cumprimentos,
Secretariado de S.A.R., O Duque de Bragança"
Fonte: PPM Braga

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

868º ANIVERSÁRIO DA FUNDAÇÃO DE PORTUGAL - 5 DE OUTUBRO DE 1143

A CAUSA REAL E A REAL ASSOCIAÇÃO DE COIMBRA Convidam TODOS OS PORTUGUESES para o 868.º ANIVERSÁRIO DA FUNDAÇÃO DE PORTUGAL que se celebra em Coimbra no próximo dia 5 de Outubro.

PROGRAMA
10h55 – Início das Celebrações
- Missa de sufrágio pelos Reis de Portugal na Igreja do Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, com a presença de SS. AA. RR., Os Senhores Duques de Bragança;
12h00 - Cerimónia evocativa da efeméride junto aos túmulos dos Reis Fundadores (D. Afonso Henriques e D. Sancho I)
12h30 - intervalo para o Almoço que será livre - está-se a elaborar uma lista dos Restaurantes de Coimbra da zona do Mosteiro de Santa Cruz que nesse dia (feriado) fornecem refeições, para facilitar a permanência das pessoas no local;
15h00 - Mensagem a proferir por S. A. R., O Senhor Dom Duarte na Sala do Capítulo do Mosteiro de Santa Cruz, seguida de cumprimentos dos presentes à Família Real;
16h00 – Recepção a Suas Altezas Reais no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Coimbra, evocando igualmente o 9.º centenário da concessão de Foral à cidade pelos Condes D. Henrique e D. Teresa;
17h00 - Passeio Real pela zona pedonal da baixa de Coimbra desde a Praça 8 de Maio (praça dos Paços do Concelho e do Mosteiro de Santa Cruz) até à Portagem, pelas Ruas Visconde da Luz e Ferreira Borges, com regresso pela Praça do Comércio, Escadas de Santiago e Rua Visconde da Luz.
18h00 – Final das Celebrações.
Joaquim Nora, Presidente da Real Associação de Coimbra

CHEGOU A HORA DE ACABAR COM O CANCRO QUE SE TORNOU A REPÚBLICA!

Os mais recentes acontecimentos nacionais levam-me a pegar na minha pena, e escrever o que me vai na alma, neste preciso momento da vida Nacional.
Já não bastava, a crise, que há já vários anos, o nosso Rei Dom Duarte, vem alertando os Portugueses, que têm vivido “cegos”, “surdos” e “mudos”, sem quererem ouvir nada, e a juntar a isso, a crise internacional, uma terceira intervenção estrangeira, em 37 anos de III República, nas nossas contas públicas, com vista a tapar os buracos deste cantinho à beira mar plantado, e de repente, descobre-se o que já muitos afirmavam: que havia buracos enormes disfarçados na Região Autónoma da Madeira, que ao longo destes mais de 30 anos, tornou-se no protectorado do Dr. Jardim!
De facto, o território Nacional, tornou-se numa espécie de queijo suíço, com inúmeros buracos que a República oportunista e vadia tem criado e que agora, está num beco muito complicado de sair.
Em diversos artigos escritos ao longo destes anos, tenho chamado à atenção dos meus leitores, que vivemos num regime oportunista, onde a liberdade não é sinónimo de responsabilidade, onde cada um faz o que bem lhe apetece e se for poderoso, tanto melhor, para ele ou ela ou eles ou elas!
De facto, segundo o que se vai dizendo, um determinado republicano, em 1910, pouco depois da vitória republicana, terá dito a seguinte frase: “eles (os reis) já comeram demais, agora é a nossa vez!” – Isto demonstra bem a mentalidade libertária e medíocre que se apoderou de Portugal em 1910, foi interrompida por um Ditador, que apesar de tudo, lá soube meter as contas em ordem, e finalmente, com a III República, a herança filosófica, de origem da França revolucionária, (não admira que o engenheiro relativo, tenha ido para lá), do quero, posso e mando, que tenho direito a tudo, e quero lá saber dos outros, implantou-se de tal maneira em Portugal, que levou a que a sociedade portuguesa, se endividasse tanto, se construísse tantos elefantes brancos (as áspas já não interessam nesta fase do campeonato), que houve tanta asneira, nestes últimos anos, que o resultado, só podia ser este!
Portugal entrou numa fase que já não é de crise Económica e Financeira, mas é acima de tudo, uma Crise Moral, uma Crise Social, um Cancro, que está já a corroer os ossos do regime republicano português.
Pelo que, aprendendo a lição que a actualidade nos dá, a nós Portugueses, Patriótas e Monárquicos, chegou a hora, de como disse uma vez o Prof. Adelino Maltez, “restaurar a república” e dar-lhe um Rei, para acabar com os oportunistas que querem acumular reformas com a Presidência da República, dando o verdadeiro exemplo de que quem está na política, só pode servir a república, entenda-se, o Bem Comum da Comunidade Nacional e não acumular salários, reforma, etc.
Chegou a hora de dizer Basta!
Não só na Madeira, em relação ao Dr. Jardim, mas também, no Continente, os Portugueses, têm que perceber, que para se ter Liberdade, é também fundamental ser-se responsável e ser-se responsabilizado. Ninguém, seja rico ou pobre, tem o direito a ficar impune se comete algum crime! O problema de Portugal, está no programa político que é a Constituição de 1976 com as sucessivas Revisões. Esta Constituição criou uma sociedade doente, que se endividou, e que agora, como seria de esperar, está “com a corda ao pescoço”.
Liberdade requer responsabilidade.
Democracia requer direitos e deveres.
Prosperidade requer trabalho e honestidade.
Tais valores, hoje estão seriamente comprometidos no seio da República Portuguesa.
Chegou a hora de os Monárquicos se apresentarem aos Portugueses, num esforço nacional, de mostrar claramente, que a Monarquia irá trazer, um novo Portugal, que será um regime incorruptível, onde terá que reinar o verdadeiro Estado de Direito Democrático, onde se cumprem tão bem os deveres como se auferem dos respectivos direitos, onde se procurará contribuir decisivamente para a prosperidade nacional e a credibilidade de Portugal na Comunidade Internacional.
O Rei é o melhor servidor da respublica, do Bem Comum, da Comunidade como um todo, sem exclusão de ninguém, porque é de todos e como é de todos, não precisa de ser eleito; é o símbolo vivo da Unidade Nacional. A Unidade Nacional que faz tanta falta ao nosso País. Os Portugueses, na diversidade das suas opiniões político-partidárias, têm que compreender que continuarmos com a República, será continuarmos sem esperança num futuro mais risonho para todos nós.
Lutar hoje por Portugal, é num sentimento de revolta profunda, contestar a República Portuguesa, acreditar no Rei e na Família Real e numa Democracia Real ao nível da nossa História Pátria.
Portugueses, chegou a hora de salvarmos o nosso País.
Acordem!
Enquanto é tempo!
Os culpados do estado a que chegou o País devem ser punidos e responsabilizados publicamente pelos danos lesa patria que cometeram.
Viva o Rei!
Viva o Reino de Portugal!
Fonte: PDR

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

ENTREVISTA DE S.A.R., O DUQUE BRAGANÇA AO "TRIBUNA DA MADEIRA"

Tribuna da Madeira de 17 de Setembro de 2011
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UM 5 DE OUTUBRO DIFERENTE

Um país não vive do seu passado. Mas tem que manter viva a sua memória. Porque se é verdade que a História não se repete, é verdade também que determinadas situações, determinadas decisões, determinados actos, devem servir de fonte de reflexão para quem constrói o presente pensando no futuro. E esse presente e esse futuro somos nós que o construímos a cada momento, através das instituições e das pessoas que escolhemos para em nosso nome exercerem o poder político.
Não só de grandes feitos, de grandes vitórias, de grandes avanços civilizacionais, de grandes homens e mulheres é feita a História de um povo. Também de derrotas, de retrocessos, de erros, de fracassos e de pessoas que marcaram negativamente os vários passos na caminhada colectiva. Mas é importante, diria mesmo imprescindível, recordar e assinalar os momentos altos, os momentos fundamentais do nosso património comum. Sobretudo daqueles que nos unem como povo e como Nação multicentenária.
Portugal é um dos países – talvez porque nasceu há quase novecentos anos – que não comemora, porque não recorda, a sua fundação. O seu dia nacional não é o da sua fundação como Estado independente, mas o dia em que um poeta maior que exaltou a Pátria morreu, nas vésperas da perda da independência. Uma “invenção” da república nascente, onde se não poderia e quereria evidenciar qualquer acto que tivesse no rei o seu actor. Países mais recentes como os Estados Unidos da América ou o Brasil, têm no dia da independência o seu dia maior. Porque valorizam o momento histórico em que, como povo, puderam tomar o destino nas suas próprias mãos.
Os dias em que, por decisão da República, festejamos momentos nacionais de exaltação e de memória são, para além do dia de Portugal, que também já foi de Camões, da Raça e agora é das Comunidades Portuguesas o 1º de Dezembro, durante a Monarquia o principal feriado cívico, que não tem sequer comemorações a nível nacional e se fica por cerimónias oficiais em Lisboa, duas datas que recordam a divisão dos portugueses em vencedores e vencidos: a implantação da República e o 25 de Abril. A fundação de Portugal não mereceu do poder político o menor entusiasmo patriótico.
Num momento histórico em que Portugal se debate com uma crise económica e social muito grave, em que muitos portugueses se vêem constrangidos a trocar o país por outros onde as suas justas expectativas de realização pessoal, ou tão só de sobrevivência com dignidade, sejam possíveis, onde a descrença, o abatimento, a revolta contra as instituições e os governos dominam o dia-a-dia, é fundamental comemorar o acto que nos uniu como povo e como Estado soberano, o momento em que Portugal nasceu, o acto que nos projectou no futuro como Nação independente.
Por isso os portugueses monárquicos vão recordar e enaltecer o dia em que pelo Tratado de Zamora, em 1143, o Rei de Castela reconheceu a nossa independência, homenageando o rei que obteve pelas armas esse reconhecimento, Dom Afonso Henriques. Em Coimbra, no panteão nacional da Igreja de Santa Cruz, no dia 5 de Outubro. Um dia que será diferente porque recorda e evidencia o que nos une e não os que nos divide.
João Mattos e Silva *
* Nota: o texto publicado é da exclusiva responsabilidade do autor.
Texto publicado no Diário Digital a 19-Set-2011
q u i n t a - f e i r a . c o m
A MONARQUIA EM PORTUGUÊS NA INTERNET

terça-feira, 20 de setembro de 2011

S.A.R., DOM DUARTE PRESENTE NA ASSINATURA DO PROTOCOLO ENTRE O DUQUE DE SAXE-COBURGO E GOTHA E PARQUES DE SINTRA

(Clique na imagem para ampliar)
Revista VIP de 20-09-2011
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No dia 2 de Setembro, o Duque de Saxe-Coburgo e Gotha visitou o Palácio da Pena, em Sintra, e presidiu à assinatura de um Protocolo de Cooperação entre a Parques de Sintra – Monte da Lua e a Fundação da Casa Ducal de cujo ramo português o rei-consorte Dom Fernando II, construtor da Pena, foi fundador.
Programa da visita:
Programa da visita (2 de Setembro)
17h Chegada do Duque e visita guiada ao Palácio da Pena (sem convidados);
18h Assinatura do Protocolo;
18h20 Concerto pela Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, dirigida pelo Maestro de origem Búlgara, Nicolay Lalov;
19h Cocktail.
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Dom Fernando II foi um homem único no século XIX, que deixou a Portugal um legado extraordinário, cuja dimensão carece de estudo e investigação, o que a Parques de Sintra – Monte da Lua pretende fomentar.
O protocolo vai permitir partilhar informações sobre a história da Família Saxe-Coburgo e Gotha, existentes nos seus arquivos, e atingir uma melhor compreensão do seu papel na Europa oitocentista, dadas as suas relações com quase todas as casas reais europeias.
As áreas de investigação que o protocolo prevê estendem-se igualmente à arquitectura e arquitectura paisagista, às belas artes e artes aplicadas, com particular destaque para o coleccionismo e a música. Pretende-se estimular um conhecimento abrangente da actividade artística dos membros da família Saxe-Coburgo e Gotha, tanto como criadores, como mecenas, de que Dom Fernando II foi um proeminente exemplo.
Este protocolo permitirá, assim, à Parques de Sintra e aos investigadores interessados alargar o seu conhecimento sobre as origens de Dom Fernando II, e a sua vida antes de ter vindo para Portugal em 1836. Será partilhada, por exemplo, informação sobre a sua actividade de coleccionador, nomeadamente no que respeita à existência de paralelos com as colecções dos seus primos, em particular os Duques de Saxe-Coburgo e Gotha, mas também as do Príncipe Alberto, marido da Rainha Vitória de Inglaterra.
Por outro lado, as duas instituições, Parques de Sintra – Monte da Lua, S.A. e Fundação da Família Ducal de Saxe-Coburgo e Gotha, embora com constituições jurídicas diferentes têm, no entanto, tarefas muito próximas: gerir património, paisagens culturais, turismo e conhecimento (palácios e parques históricos, nos seus aspectos museológicos e turísticos), dado que a Fundação tem dois palácios e muitas propriedades florestais à sua guarda, e a Parques de Sintra salvaguarda e valoriza o património público existente na Paisagem Cultural de Sintra, Património Mundial.
Na assinatura deste Protocolo estará presente a Comitiva da Casa Ducal e o ramo búlgaro da família, incluindo o Duque Andreas de Saxe-Coburgo e Gotha (descendente do Príncipe Alberto, primo direito de D. Fernando II), a Princesa da Bulgária, Maria Luisa de Saxe-Coburgo e Gotha (sobrinha-bisneta do rei D. Fernando II), e o Marido, Senhor Bronislaw T. Chrobok, bem como Jorge Raposo de Magalhães e Alexandra Chrobok Raposo de Magalhães (filha da princesa Maria Luisa da Bulgária e de Bronislaw T. Chrobok), e o Doutor Oliver Behn (consultor jurídico e procurador geral da Fundação da Família Ducal de Saxe-Coburgo e Gotha).
Background histórico:
Dom Fernando II (1816-1885) era primo direito do Duque Ernesto II, o mesmo que a pedido de Dom Fernando agraciou Elise Hensler com o título de Condessa de Edla aquando do seu casamento com o rei em 1869.
O actual Duque de Saxe-Coburgo e Gotha é tetraneto do Duque Ernesto I (1784-1844), pai de Ernesto II (1818–1893), e do Príncipe Alberto de Inglaterra (1819-1861). Uma vez que Ernesto II morreu sem deixar descendência, a actual linha dos Duques de Saxe-Coburgo e Gotha descende do irmão mais novo de Ernesto II, Alberto – o que significa que o Duque Andreas de Saxe-Coburgo e Gotha é trineto de Alberto e Victoria (também ela filha de uma Princesa de Saxe-Coburgo e Gotha).
Os irmãos Ernesto II e Alberto eram primos direitos de Victoria e de Dom Fernando II e este, católico e a crescer em Viena, visitava os primos em Coburgo com alguma frequência. Daí resultou uma proximidade afectiva que permaneceu durante a vida destes príncipes e que se estendeu à segunda geração – o primogénito de Dom Fernando e de D. Maria II, D. Pedro V, correspondia-se com o Príncipe Alberto numa relação quase pai-filho.
Sobre a Parques de Sintra - Monte da Lua
A Parques de Sintra - Monte da Lua SA (PSML) é uma empresa de capitais exclusivamente públicos, criada em 2000, no seguimento da classificação pela UNESCO da Paisagem Cultural de Sintra como Património da Humanidade. A sua criação teve como objectivo reunir as instituições com responsabilidade na salvaguarda e valorização da Paisagem Cultural de Sintra, e o Estado Português entregou-lhe a gestão das suas principais propriedades na zona.
Em 2010, os valores naturais e culturais que a PSML salvaguarda e valoriza (Parque e Palácio da Pena, Castelo dos Mouros, Palácio e Jardins de Monserrate e Convento dos Capuchos) receberam 968 mil visitas, 86% das quais por parte de estrangeiros. São accionistas da PSML o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, o Instituto dos Museus e da Conservação, o Turismo de Portugal e a Câmara Municipal de Sintra.
Cultura.pt 

EXPOSIÇÃO "VITRAIS E VIDROS": UM GOSTO DE DOM FERNANDO II", NO PALÁCIO NACIONAL DA PENA

A partir do próximo dia 21 de Setembro, a Parques de Sintra – Monte da Lua apresentará, no Palácio Nacional da Pena (Sala dos Veados), Sintra, a exposição “Vitrais e Vidros: um gosto de Dom Fernando II”, mostrando pela primeira vez ao público as colecções de vidros e vitrais do Palácio, após uma campanha de cerca de dez meses de trabalhos de conservação, restauro e reconstituição.
As obras em exposição constituem um notável conjunto de vitrais dos séculos XIV a XIX, no qual se inclui o mais antigo vitral conhecido em Portugal. A excepcionalidade da ocasião motivou ainda a reorganização da colecção de vidros do palácio que, por se tratar de uma das mais representativas colecções da história do vidro europeu existente no nosso país, estará exposta na Sala dos Veados juntamente com os vitrais.
Esta mostra dará a conhecer ao grande público a diversidade e excelência de duas importantes colecções e, simultaneamente, permitirá à comunidade científica beneficiar de futuros trabalhos de investigação. Neste sentido, a inauguração foi agendada de forma a coincidir com a presença, em Lisboa, dos maiores especialistas internacionais nas áreas da conservação e restauro do vitral: o Comité para a Conservação do ICOM, e comité português do Corpus Vitrearum.
Com o objectivo de restaurar, expor e estudar este importante conjunto de vitrais, a Parques de Sintra – Monte da Lua assinou, em 2010, um protocolo com o Departamento de Conservação e Restauro (DCR) da Fac. Ciências e Tecnologia da Univ. Nova de Lisboa, que detém vasta experiência nos campos do vidro e do vitral, envolvendo os seus alunos e professores. Esta parceria teve como primeiro objectivo o restauro integral do conjunto, mas envolve também um profundo trabalho de análise laboratorial com vista à identificação dos materiais utilizados, datação e caracterização dos painéis, bem como ao estudo das patologias encontradas. Adicionalmente tem sido possível estabelecer importantes contactos internacionais para que esta colecção portuguesa possa ser estudada no âmbito da História da produção vítrea europeia.
Produzidos no centro da Europa (Alemanha, Suíça e Países Baixos), os vitrais, provenientes de igrejas, mosteiros, casas senhoriais e oficinas de artífices, chegaram ao nosso país através do rei Dom Fernando II, que os mandou colocar na Sala de Jantar do Palácio das Necessidades, em Lisboa. Após a implantação da República, o Palácio foi entregue ao Ministério dos Negócios Estrangeiros e quase todo o seu recheio foi disperso. Os vitrais da Sala de Jantar foram apeados e transferidos para as reservas do Palácio da Ajuda, onde ficaram até 1949. Nesta data, e depois de um pedido do Conservador do Palácio Nacional da Pena, os “8 caixilhos de madeira com vitrais” chegaram à Pena para ser aplicados nas janelas deste edifício.
Nesta exposição integram-se também os vitrais do Salão Nobre e da Capela do Palácio da Pena. Tal como nas Necessidades, foram aplicados vitrais de épocas diferentes nas janelas do Salão Nobre do Palácio da Pena, sendo este o único patchwork de vitral encomendado por Dom Fernando que ainda se encontra no mesmo local desde o século XIX. Já os vitrais da capela foram produzidos em Nuremberga em 1840-1841 propositadamente para este espaço. Tendo, recentemente, beneficiado de um profundo trabalho de restauro, estes vitrais podem, agora, ser vistos de perto e ao pormenor.
Vitrais e Vidros: um gosto de Dom Fernando II
Inauguração: 21 de Setembro, 18h
Entrada: gratuita mediante ingresso para visita ao Palácio da Pena
Horário (Verão): 09h30 às 19h00
Horário (Inverno): 10h às 18h