domingo, 21 de abril de 2013

DUQUE DE BRAGANÇA NO JANTAR COM UM GRUPO DE MONÁRQUICOS PORTUGUESES NOS ESTADOS UNIDOS


Dom Duarte Pio, Duque de Bragança, presidiu quarta-feira à noite a um jantar organizado pelo grupo Monárquicos Portugueses nos Estados Unidos. O encontro, com cerca de meia centena de pessoas, decorreu no restaurante luso-brasileiro Ipanema, na 46ª Rua de Manhattan, do empresário de restauração e hotelaria português Alfredo Pedro.
Para além do Herdeiro da Coroa portuguesa, estiveram presentes o Bispo de São Tomé e Príncipe, D. Manuel António Mendes dos Santos, e ainda um primo direito luso-americano por via materna de Dom Duarte, Anthony Bragança Chanler.
O grupo Monárquicos Portugueses nos Estados Unidos é presidido por Olindo Iglésias, funcionário das Nações Unidas em Nova Iorque; antes de há 3 anos ter sido colocado na sede da ONU, Iglésias esteve afecto em Genebra ao Alto Comissariado dos Direitos Humanos.
Em declarações ao jornal LUSO-AMERICANO, o engenheiro de informática, que nasceu em Luanda, Angola, mas cresceu em Lisboa, revela ser monárquico “desde sempre.”
Da direcção do grupo fazem ainda parte o ex-jornalista da SIC Miguel Caldeira, igualmente ligado à ONU em Nova Iorque, que é vice-presidente, a tesoureira Susana Caldeira e a secretária Carolina Moscoso.
O grupo tem como lema “Divulgar Portugal e a sua Causa Real.”
No jantar com o Duque de Bragança esteve ainda Glória de Melo, presidente da Associação Real de New Jersey.
O chefe da Casa de Bragança aproveitou a ocasião para apresentar o livro ‘D. Duarte e a Democracia – Uma Biografia Portuguesa’, assinada por Mendo Castro Henriques, com o selo da Bertrand.

S.A.R., Dom Duarte de Bragança em Manhattan
A direcção do grupo Monárquicos Portugueses nos EUA: Carolina Moscoso, Olindo Iglésias, S.A.R., Dom Duarte Pio e Miguel Caldeira.
Carolina Moscoso, D. Manuel António Mendes dos Santos, Bispo de São Tomé e Príncipe, S.A.R., Duque de Bragança, Glória de Melo, Olindo Iglésias e Miguel Caldeira.
Olindo Iglésias, Glória de Melo, S.A.R., Duque de Bragança e Miguel Caldeira
Anthony Bragança Chanler, primo de S.A.R., Dom Duarte, Duque de Bragança e Olindo Iglésias
S.A.R., O Duque de Bragança escreve uma dedicatória num exemplar do seu livro D. Duarte e a Democracia para o empresário de hotelaria e restauração, proprietário do Ipanema, Alfredo Pedro
Fotos: Henrique Mano
Jornal LUSO-AMERICANO

sábado, 20 de abril de 2013

EXCERTO DE "LIBERDADE 232", DE JOÃO TÁVORA


"(...) Acredito profundamente na Monarquia, na instituição real como a solução mais civilizada para a chefia dum Estado europeu e quase milenar como o nosso. Num tempo de relativismo moral, de fragmentação cultural e de enfraquecimento das nacionalidades, mais do que nunca há urgência numa sólida referência no topo da hierarquia do Estado : o Rei, corporização dum legado simbólico identitário nacional, garante dos equilíbrios políticos e reserva moral dum povo e seus ideais. O Rei, primus inter pares, é verdadeiramente livre e, por inerência, assim será o povo.
 
Sou modesto : espalhar a doutrina e fazer mais monárquicos é o meu único objectivo. Que floresça nas mentalidades o sonho duma nação civilizada e de futuro, ciosa da sua identidade e descomplexada da sua História. De resto, o seu curso é sempre imprevisto e, quem sabe, um dia, num instante, tudo poderá mudar.
João Távora, in " Liberdade 232 ", Aldeiabook, Abril de 2013, p.104.
Luís Barata

sexta-feira, 19 de abril de 2013

FRANCISCA, HIJA DE LOS DUQUES DE BRAGANZA, COMPROMETIDA CON LA LABOR SOCIAL

Francisca de Braganza, hija de los duques Duarte e Isabel de Braganza está involucrada en numerosas actividades sociales. Sus padres afirman que están muy orgullosos de la generosidad que su hija a una edad en la que no suelen darse estas actitudes.

La joven Francisca tiene tan solo 16 años y ya participa activamente en diferentes proyectos solidarios. En el que actualmente está más implicada es en "Ayudemos", una institución que trabaja en la rehabilitación y reinserción de adictos a distintas sustancias.
Este ha sido el segundo año en el que la hija de los duques de Braganza participa como voluntaria en la cena anual que esta organización ofrece en el Convento do Beato, en Lisboa, con el objetivo de recoger fondos.
Francisca acude a diversos actos de este tipo acompañada de un grupo de amigos de su edad, que al igual que ella, dedican parte de su tiempo de ocio a ayudar a los más desfavorecidos.
Isabel de Braganza no quiso perderse la cena, y aprovechó la ocasión para reafirmar ante los medios un completo apoyo a su hija, así como para confesar lo orgullosa que como madre está de ella.
"Hemos tratado de inculcar a nuestros hijos la importancia de trabajar para ayudar a otros. Es bueno ver que ponen en práctica los valores que nos enseñaron. Ya Alfonso (su primogénito) viajó a Fátima durante las vacaciones de Semana Santa para apoyar a las personas con discapacidad", afirmó la duquesa de Braganza.

UM PRÉMIO QUE PODE MUDAR A VIDA

Diário Económico de 15 de Abril de 2013
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quinta-feira, 18 de abril de 2013

MADRID: SS.AA.RR., DOM DUARTE E DONA ISABEL ANFITRIÕES DE UMA GALA DE SOLIDARIEDADE

Revista "Caras" de 20 de Abril de 2013
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REAL ASSOCIAÇÃO DE LISBOA ORGANIZA VISITA GUIADA À IGREJA DE SANTA CATARINA

No âmbito dos nossos " projectos de interesse cultural " ( art.2º dos Estatutos ), está programada uma VISITA GUIADA à Igreja de Santa Catarina, em Lisboa, uma jóia do Barroco português e monumento nacional ainda desconhecido de muitos portugueses e muitos lisboetas. 

É este SÁBADO, dia 20 de Abril, com início às 11 horas ( Calçada do Combro, 82 ). A visita é gratuita, mas sujeita a inscrição em secretariado@reallisboa.pt ou pelo telefone 21 342 81 15. 

( Metro : Baixa-Chiado. Existe um parque de estacionamento a 20 metros da Igreja. )

quarta-feira, 17 de abril de 2013

MONÁRQUICOS?

Muitos se perguntam porque continuam teimosamente alguns - mais do que pensam aliás, porque estranhamente ainda há quem não se assuma publicamente como tal - a ser monárquicos.

Começa quando nos olham. Estranham e não disfarçam o olhar de espanto quando não correspondemos aos estereótipos que ao longo dos anos foram insidiosamente desenhados pela sociedade republicana. Parece que temos forçosamente de ser uns ricaços, sempre em festa, possuidores de excêntricos bigodes, herdeiros de antigos títulos ou à espera deles. Alguém com tatuagens ou mal vestido não poderia nunca ser monárquico, foge à dita regra. O mesmo quando são intelectuais, professores ou então gente vulgar de Lineu. Assim, quando não reunimos qualquer das condições sine qua non para o tal padrão monárquico por eles criado, chega a fase da negação e passamos para a categoria extraterrestres.

Depois do choque inicial, tentam contrapor. A réplica mais ouvida é sem dúvida: Isso é coisa do passado! Como se não existissem monarquias no séc. XXI e até em vários formatos.

Outra muito comum costuma ser: Era o que mais faltava, voltar aos reis e rainhas! Ao menos o presidente escolhemos! Como se na realidade o presidente não fosse afinal escolhido pelos partidos.

Não, não somos seres de outro mundo. Existimos aqui e agora. Uns militam em partidos, outros não, exactamente da mesma forma que todos os outros. As visões que têm da sociedade, da política e do mundo são tão diversas quanto a variedade que se lhes apresenta. E são até bastante interventivos, porventura porque habituados há mais de cem anos a estar do lado desprezado da barricada.

Então porque somos monárquicos? Cada um terá com certeza as suas razões, mas algumas serão comuns.

Não há em República um órgão ou uma pessoa no poder verdadeiramente independente. Além disso, todos têm um horizonte limitado. Governa-se e tomam-se decisões essencialmente com os olhos postos nas eleições seguintes. O longo prazo simplesmente desapareceu. Existe o curto (muitas vezes curtíssimo) e raras vezes o médio.

Assim, para os monárquicos, só um rei preenche a necessidade absoluta de existir alguém que, quer tenha poderes ou não tenha quase nenhuns, seja independente de partidos e de grupos económicos podendo assim ter o bem do país como único objectivo. O horizonte de um rei nunca está limitado por eleições, corresponde ao horizonte infinito do país.

Já agora, alguém sabe quem é o primeiro-ministro holandês? Com raras excepções, não. Mas a rainha Beatriz quase todos conhecem. E sabem quem é a rainha Margarida da Dinamarca, pese embora a actual primeira-ministra que dá nas vistas mas não a sabemos nomear.

Está na moda a palavra global. E o global fascina mas tem a iniquidade de afogar o particular. Uma monarquia confere e reforça a identidade de um país. Dá-lhe tudo o que precisa para se salvar do afogamento: continuidade, presença, visibilidade, independência, horizonte, ligação entre passado e futuro.

E ainda nos perguntam porquê?

Cuidado connosco, os extraterrestres. Vemos muito bem ao longe…

Leonor Martins de Carvalho

* Nota: o texto publicado é da exclusiva responsabilidade do autor.
Texto publicado no Diário Digital a 15-Abr-2013

q u i n t a - f e i r a . c o m
A MONARQUIA EM PORTUGUÊS NA INTERNET

segunda-feira, 15 de abril de 2013

EL PERCANCE DEL DUQUE DE BRAGANZA EN ESPAÑA: LE PERDEN LAS MALETAS.

El duque de Braganza, en el Liceo de Barcelona. IC
Sin embargo, la organización les tuvo que esperar durante más de 45 minutos ya que al noble le habían perdido las maletas en el aeropuerto de El Prat, donde llegó procedente de Lisboa, lo que ocasionó su retraso a tan distinguido almuerzo.

 A pesar de este pequeño incidente, el duque de Braganza se mostró muy simpático, amable y cercano. Tanto él como su esposa, Isabel Inês de Castro, son una de las parejas más queridas del país. Son padres de tres hermosos niños, Alfonso, príncipe de Beira y duque de Barcelos; María Francisca Isabel, infanta de Portugal y Dionisio, infante de Portugal y duque de Porto.

Durante el almuerzo, don Duarte confesó que sus hijos “están aprendiendo catalán y castellano porque van a esquiar mucho a Andorra”. Él, por su parte, suele aprovechar esos días para irse a África: “¿Por placer? ¿A cazar?”, le preguntaron en clara alusión a la afición de don Juan Carlos. “No, no, voy por asuntos políticos y para impartir conferencias”.

Además, el duque de Braganza quiso mostrar a los presentes su recién otorgado pasaporte de Timor, una de las islas del archipiélago malayo. “Indonesia invadió el país durante casi 25 años y hace diez años consiguió su independencia. Viajo muchísimo a la zona, me quieren, les doy a conocer mis costumbres, les ayudo en lo que puedo y, en señal de agradecimiento, me han dado el pasaporte”, relató a los presentes. También es íntimo amigo del rey de los zulúes.


Heredero al trono portugués


Oficiosamente, que no oficialmente, el estado portugués le reconoce ciertos privilegios, por ser el heredero al trono portugués. De ahí que haya asistido a las últimas cenas oficiales durante la visita del príncipe de Gales y Camila o los Grandes Duques de Luxemburgo.

Curiosamente, no se le vio con los príncipes de Asturias en su última visita al país luso y eso que mantiene una gran amistad con el rey Juan Carlos. De hecho, el primer acto de adulto al que asistió –tenía 17 años- fue a la boda real de don Juan Carlos con doña Sofía en Atenas: “Como no podía ir en representación de Portugal tuve que ponerme el uniforme del colegio en el que estudiaba. Me sentí algo incómodo porque todo el mundo iba muy puesto”, cuenta.

El duque de Braganza ha heredado la gran religiosidad de sus padres, de ahí que en cuanto puede acude a misa. Tras el almuerzo, y poco antes de asistir a una cena que realizó en su honor la heredera de una antigua familia histórica catalana del interior de Girona en su casa pairal catalana, asistió a una misa al Monasterio Cisterciense de Santa maría de Solius (Girona). Su tía, la princesa Teresa de Brasil solía decir que su hermana “tenía vocación de santa”.

Actualmente, don Duarte está preparando un libro didáctico lleno de anécdotas y datos históricos para dar a conocer su país al mundo, que verá la luz próximamente.

El duque de Braganza  y Ricardo Mateos Sáinz de Medrano,  autor del libro  ‘Estoril, los años dorados'

sexta-feira, 12 de abril de 2013

DONA ISABEL DE BRAGANÇA DIZ SER UMA MÃE "MUITO ORGULHOSA"

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Revista "Caras" de 13 de Abril de 2013
O jantar do "Let´s Help Vele do Açór, este ano, foi no Convento do Beato no dia 6 de Abril de 2013 - Vale do Açór - Projecto Homem
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Voluntária no jantar solidário da Associação Vale de Açór, Infanta Dona Francisca deixa os pais orgulhosos

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Revista "Lux" de 15-04-2013
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quinta-feira, 11 de abril de 2013

COMUNICADO DA CAUSA REAL


Mesmo que não haja roque, pede-se o favor de reporem o Rei!  

Num momento em que se agudiza a profunda crise que Portugal atravessa, os portugueses esperam que os seus representantes ponham de lado interesses próprios para assegurar os consensos necessários para garantir o regular funcionamento das nossas instituições. Demonstrariam assim respeitar o sacrifício excepcional que agora pedem aos portugueses, fruto da gestão desastrosa do nosso País ao longo desta 3ª República.

Mas, uma vez mais, vimos a fragilidade do nosso sistema político e do regime republicano. A falta de capacidade para unir todos os intervenientes para a gestão eficiente e consequente aprovação do Orçamento de Estado, remete-nos para o que de mais fundamental distingue o nosso regime Republicano do regime de muitos dos nossos pares europeus: a imparcialidade e a força unificadora da figura do Chefe de Estado. A figura apartidária e isenta do Rei como Chefe de Estado apresenta-se, num regime democrático, como a única suficientemente independente para unir todas as partes sob um desígnio mais alto, a única capacitada para promover o verdadeiro interesse nacional – o único que realmente importa para a promoção do futuro de Portugal.

A Causa Real foi criada em 18 de Novembro de 1993 e é hoje uma associação internacional agregando as Reais Associações existentesem todos os distritos do Continente Português, nas duas Regiões Autónomas e outros locais do Mundo. Instituída sob a égide de S.A.R., O Senhor Dom Duarte,Duque de Bragança, a Causa Real pretende reunir todos os simpatizantes da Instituição Real das várias sensibilidades e quadrantes político-partidários. Apostada na criação de um Portugal moderno, consciente da sua história e apostado no Futuro, a Causa Real está aberta ao contacto de todos os que sintamos valores da Portugalidade e a relevância do Futuro de Portugal no Mundo.
  
A Direcção, 9 de Abril 2013

quarta-feira, 10 de abril de 2013

IMPRENSA: DOM DUARTE PRESIDE A FESTA DE SOLIDARIEDADE EM MADRID

 Diário de Notícias de Abril de 2013
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Jornal de Notícias de Abril de 2013

S.A.R., DOM DUARTE ESTEVE PRESENTE NA ENTREGA DOS TOFÉUS DO "LISBOA À PROVA"


Seis restaurantes no topo do “Lisboa à Prova”
No dia 8 de Abril de 2013, o Salão Nobre dos Paços do Concelho recebeu a Sessão Solene de Entrega dos Troféus do “Lisboa à Prova”, concurso gastronómico que já conta com seis edições. 
Desta feita, foram 76 os restaurantes premiados pela sua qualidade e pelo serviço prestado à cidade de Lisboa. 

A cerimónia contou com a presença de António Costa, presidente da Câmara de Lisboa, Dom Duarte de Bragança e Nuno Pinto Magalhães, director de Comunicação e Relações Institucionais da Sociedade Central de Cervejas, entre outros. 

No seu breve discurso, António Costa destacou a “anualidade do concurso” bem como “o esforço de todos os restaurantes”.
Para além disso, afirmou ainda que que estes são “o rosto da cidade e um cartão-de-visita ao turismo”, essencial para contrariar os tempos difíceis pelos quais passamos. 
De seguida deu-se inicio à entrega dos prémios e dos diplomas de participação a todos os restaurantes participantes. 
Cinquenta e dois foram premiados com Um Garfo e dezoito com dois. Os restaurantes Belcanto, Eleven, Feitoria, Panorama, Salsa & Coentros e Varanda – Hotel Ritz, foram os grandes vencedores, ao “arrecadarem” o mais prestigiado prémio do concurso, os Três Garfos.


Fotos de Carina Daniel

terça-feira, 9 de abril de 2013

DUQUES DE BRAGANÇA ORGANIZAM FESTA DE SOLIDARIEDADE EM ESPANHA

No próximo dia 13 de Abril, Dom Duarte, Duque de Bragança e Mulher, Dona Isabel vão ser os anfitriões de uma festa beneficente que vai receber a elite na capital espanhola.
O evento terá lugar no Castelo de Viñuelas, em Madrid, e promete ser inesquecível. O dress code mantem-se clássico: fato para os homens e vestido longo para as senhoras.
Cada convidado terá que pagar 170 euros, sendo que o dinheiro angariado irá reverter a favor de instituições que ajudam a alimentar os cidadãos mais carentes.
Diário de Notícias, 9 de Abril de 2013
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No próximo sábado, 13 de abril, os Duques de Bragança serão os anfitriões de uma festa beneficente em Madrid onde estará presente a elite espanhola, confirmou fonte da Casa Real Portuguesa à Lux.
A imprensa espanhola dá destaque a este evento referindo que «os Reis de Portugal» organizam uma grande festa para jetsetters em Espanha, no Castelo de Vinhuelas.

Os Duques de Bragança foram convidados para presidir à festa, que é organizada pela Embaixada da Ordem de Malta em Espanha, diz o comunicado da Casa Real Portuguesa evidenciando tratar-se de uma «festa de beneficência» que «terá os fundos daí resultantes para usar em obras da Ordem em Espanha».

Entre os convidados estarão Tamara Falcó, filha de Isabel Preysler, o marquês de Griñón, o rei Simeón da Bulgária e a mulher, Margarita Gómez Acebo, Frey Matthew Festing e Jean-Pierre Mazery, segundo avança a Vanitatis.es 

Ainda segundo a publicação, o dress code passa por smoking, para os homens, e vestido de gala, para as mulheres. O preço de entrada na festa é de 170 euros por pessoa.
Lux
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Duques de Bragança anfitriões de festa em Espanha
SS.AA.RR., Dom Duarte e Dona Isabel de Bragança presidem este sábado, 13 de abril, a uma festa para a elite em Espanha. O evento solidário, tutelado pela Ordem de Malta, terá lugar no Castelo de Viñuelas, em Madrid, e deverá reunir personalidades da alta sociedade do país vizinho.
Com o objetivo de angariar fundos que posteriormente serão distribuídos por instituições que ajudam os mais carenciados, cada convidado pagará 170 euros.
Esta promete será uma noite de gala marcada pelo glamour e elegância, uma vez que o dress code impõe fato para os homens e vestido comprido para as mulheres.

MARIA PIA DE SABÓIA, O REGRESSO QUE SE IMPÕE


Existe na generalidade dos povos, um recôndito desejo reverencial pela espectacularidade do poder e em Portugal, a Rainha Dona Maria Pia foi quem talvez melhor compreendeu a essência das funções que lhe estavam destinadas como consorte do soberano.

Sendo Portugal um país de escassos recursos materiais que proporcionassem a existência de um meio cortesão que pudesse equiparar-se ao das dinastias reinantes nos grandes países europeus, beneficiava contudo de um estatuto garantido pela íntima relação familiar  que colocava os Bragança no restrito grupo formado pelos Bourbons, Habsburgo e Sabóia. Profundamente interligadas por séculos de alianças matrimoniais, as casas reinantes
da Europa podiam mesmo ser consideradas como entidades onde o nome de cada uma as identificava num contexto geográfico e político, embora os laços de parentesco fossem iinvariavelmente de uma proximidade tal, que as tornavam numa única e grande família supranacional. 

O estatuto da dinastia portuguesa não advinha apenas da antiguidade da Casa de Bragança, mas também do próprio percurso histórico trilhado por um país já antigo, detentor de um desconcertante passado de glórias ainda ao tempo  testemunhadas pela posse - mesmo que teórica - de um importante património imperial no além-mar.

Se as atitudes ou a forma de reagir a contingências derivadas da sempre imprevisível situação política em galopante evolução no mundo de oitocentos, podia ser ditada pelo chamado "espírito do século", era contudo impossível impedir a manifestação do carácter das principais personalidades que eram o símbolo visível de um poder também ele em mutação.  

A Rainha Maria Pia gostava daquela especial forma de exercício do poder que sempre foi, ainda é e para sempre será reconhecido, através de uma convenção tacitamente por todos aceite e que impõe a cerimónia da distância inatingível, mas que simultaneamente se aproxima das massas curiosas e sensíveis à identificação com símbolos que a todos irmana nessa cumplicidade que identifica as nações.

Esta rainha foi como uma bandeira, um hino ou uma prolixa declaração de grandes princípios e durante décadas, confundiu-se com o próprio Estado interiorizado então de uma forma por nós hoje dificilmente compreensível: era a Coroa, algo que nos nossos dias apenas poderá ser  identificável numa muito legalista e cerimoniosa Inglaterra.

Era teatral, gostava do fausto pelo que este significava de prestígio oferecido a alguém que encarnava a grandeza de uma nação. A rainha compreendeu que as massas não se impressionavam com a banalidade dos homens públicos que por entre os negócios do Estado cerziam as suspeitas cumplicidades propiciadoras de súbitos enriquecimentos que faziam erguer palacetes, angariavam numerosa criadagem e ofereciam uma bastante discutível imagem daquilo que era o gosto da época. Maria Pia de Sabóia  encarava a realeza como um palco onde os actos  se sucediam ininterruptamente, sendo todos eles merecedores de uma particular relevância imposta por um público atento e implacável crítico.

Gastava e podia ser generosa à medida do orçamento imposto pela escassez da dotação real que não era actualizada há quase meio século, recorrendo-se quando possível, aos rendimentos particulares da Casa de Bragança. Foi assim que os portugueses conheceram Maria Pia, ombreando com orgulhosas beldades coroadas do seu tempo e muitas vezes ofuscando-as com o seu porte soberano e o bom gosto que todos lhe reconheciam. Estivesse nas Tulherias ao lado de uma Eugénia de Montijo, ou na Hofburg com a prima Isabel, imperatriz da Áustria, a rainha portuguesa sabia sobressair num meio infinitamente mais opulento àquele que Lisboa conhecia.  Mesmo nos actos reservados às senhoras que num certo meio social eram obrigações naturais, a rainha fazia-se notar, estudando os locais onde se realizariam as cerimónias das quais seria o alvo de todos os olhares. Um ponto de luz, a cor ideal para o vestido com que se apresentaria, o séquito, tudo era meticulosamente preparado com a única finalidade do pleno cumprimento da obrigação imposta pelas suas funções. Filha de um agnóstico e suspeita de anticlericalismo, Maria Pia alardeava uma devoção que provavelmente se limitava aos aspectos exteriores do culto, à cerimónia imposta por mais um serviço protocolar, este sagrado e numa época em que a própria família italiana se encontrava em aberto conflito com um Vaticano que perdera o poder temporal. Ao contrário da sua nora - a futura Rainha Dona Amélia -, não se prendia a pensamentos profundos e a aspectos literários ou filosóficos que justificavam uma Fé em pleno século de todas as contestações e dúvidas. Se Amélia de Orleães era de uma religiosidade que hoje poderemos considerar eivada de um certo regalismo que advinha do percurso atravessado pela França natal ao longo de dois séculos, Maria Pia interessava-se pela posição que lhe competia impor no seu papel soberano, como a primeira entre as devotas e sem mais intermediários entre um distante deus e ela própria. Era a Rainha e fazendo com que todos o notassem, isso bastava-lhe.

Numa Europa que iniciava o caminho da assistência social propiciada por um Estado até então afastado de preocupações tradicionalmente atribuídas à Igreja e concomitantes obras beneméritas, a função da caridade - assim se chamava a solidariedade no tempo dos nossos bisavós - era  o suprir ou aliviar das grandes desigualdades presentes numa sociedade geralmente indiferente à sorte do outro. O crescimento das cidades e o enorme afluxo de populações que abandonavam os campos, criou uma nova realidade que impôs a evolução desta caridade para algo mais permanente e que implicava a organização de estruturas e um programa de acção. Maria Pia pode ser situada num período de transição na época liberal e que entre nós conheceria na sua nora, a primeira grande impulsionadora daquilo que seria a assistência social no século XX.


Foi sem qualquer tipo de contestação, o elemento mais popular da família real portuguesa nas últimas décadas de vigência do sistema monárquico-constitucional. Era uma imagem perante a qual todos reverenciavam uma certa ideia  feita acerca de um esplendor que há muito se perdera, mas que nela era natural e perene.

Morreu longe de Portugal e ainda hoje se encontra injustamente exilada de uma terra, onde nem a brutalidade e maledicência republicana ousou afrontá-la. O país do qual sempre se considerou parte e os descendentes daquela gente que tanto lhe quis, merecem bem essa reparação que antes de tudo é moral.

Aproximando-se o centenário em 2011, tenham as autoridades o sentido de Estado que tantas vezes lhes falta, repatriando a Rainha Maria Pia para junto dos seus.  
Nuno Castelo Branco

segunda-feira, 8 de abril de 2013

A CONDIÇÃO DE SER REI


Se o Rei não nascesse Rei, seria mais um igual aos outros. É o que pensam alguns. Para esses, eis a prova que um Rei não nasce por "direito divino".

Ora, este axioma não podia estar mais correcto. Estou absolutamente de acordo com ele.

De facto o axioma assenta sobre um substrato estritamente lógico. O Rei (ou Herdeiro) não nasce se não for para ser Rei. É pela condição de um dia vir a ser Rei que se torna, não por via divina, um entre muitos. Não porque seja melhor ou superior, mas pela simples razão que é ele que se vai entregar a uma missão única. Ele é o eleito pela História de um povo para ser forjado e formado para servir os outros.

Precisamente porque nasce para ser Rei é que pelo conhecimento, preparação e absoluta entrega ao País que se torna, após justamente coroado e aceite pelo Parlamento, o supremo magistrado da Nação.

domingo, 7 de abril de 2013

AOS POUCOS...


...os postulados dos defensores da Monarquia vão sendo adoptados até pelos mais insuspeitos. Bastará consultarmos aquilo que o Duque de Bragança tem dito ao longo de mais de trinta anos e chegaremos a esta conclusão. Os tratados com a então CEE, o desastre do Euro, o caso de Timor, a situação de Portugal no mundo e a CPLP, o ordenamento territorial e o incontornável redesenhar municipal, o ambiente e o aproveitamento dos recursos da terra e do mar, etc. Eis as retrógradas posições que os monárquicos há muito indicam como um urgente repensar de Portugal. Este país anda mesmo muito distraído.
Nuno Castelo Branco

sexta-feira, 5 de abril de 2013

LANÇAMENTO DO LIVRO "LIBERDADE 232" DE JOÃO TÁVORA

João Távora convida os seus amigos para lançamento do livro Liberdade 232 (uma selecção de comentários, crónicas e memórias), que terá lugar no próximo dia 9 de Abril pelas 18,30 hs. no Instituto Amaro da Costa  - Rua do Patrocínio, 128 A - Lisboa (Campo d'Ourique) -, e contará com a apresentação do escritor Francisco José Viegas e do Rev. Padre Pedro Quintela.
O livro estará à venda no local ao preço promocional de 10,00. 

Venda online a partir de dois de Abril em Liberdade 232

Povo
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O LIVRO
Liberdade 232 é uma selecção de comentários, crónicas e memórias, publicadas nos últimos seis anos por João Távora em diversos blogs e agora convertidos num livro com 192 páginas ilustrado com fotografias de Osias Filho e do arquivo do autor.
Assumindo um discurso virado para o imenso “pátio dos gentios” (existencial e político), dividido em cinco capítulos temáticos onde as fronteiras muitas das vezes revelam-se difusas, o livro tem o nome de uma Avenida de Lisboa e número de uma porta que o autor reclama de particular significado na sua iniciação ao Mundo.
Encomende aqui seu exemplar.