segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

DOM DUARTE HONOURS ROWDY HISTORY OF ROYAL TOWN

Falcoaria1Dom Duarte, Duke of Bragança and head of the Portuguese Royal Family, visited the town of Salvaterra de Magos, near Santarém, north of Lisbon. The duke went to the village to open an exposition about the royal history of the village on saturday.
This history dates back to April 1383, when the marriage contract between Princess Beatrice of Porugal and King John I of Castile and Léon was signed in the town. This treaty ended the Fernandine wars. Beatrice was the only daughter of King Ferdinand I of Portugal and Leonor Teles de Menezes, one of the great villains of Portuguese history. Leonor’s nickname ‘the traitress’ indicates why she and her daughter were kicked out of Portugal in 1383: the Portuguese wanted to stay independent from Castille.
In 1542 the village was transferred to Prince Dom Luís of Portugal, Duke of Beja, second son of King Manuel I and Maria of Aragon. Although the prince never married, he did get an illegitemate son: António, prior of Crato. The prior was one of the claimants to the Portuguese throne after King Sebastian died at the battle of Alcácer Quibir. In 1580 he was crowned King in Santarém. He only reigned for 20 days, after which the armies of King Philip II of Spain – who claimed the Portuguese crown for himself- forced António to flee to the Açores Islands. Although he fled with all Portuguese crown jewels, he died in  poverty in France in 1595.
Dom Luís transformed the village to suit his royal tastes and built various royal buildings. In the 17th and 18th century the village was mainly used by the Portuguese king to indulge in falconry. King José I enlarged the royal palace in the village and also built an opera house. Sadly in 1824 a fire destroyed the royal palace, bull ring, gardens and opera house. Only the royal chapel and the falconry remained.
It was in this falcory school that Dom Duarte opened the exhibition about the royal history of the village. The event was attended by the local mayor and by monarchists form the province of Ribatejo.
Poster of the exposition
More photos here.
Fonte: ROYAL FORUMS

domingo, 28 de fevereiro de 2016

S.A.R.,DOM DUARTE DE BRAGANÇA VISITOU A FALCOARIA REAL DE SALVATERRA DE MAGOS.- FOTOS

S.A.R., Dom Duarte e o Sr. Presidente da Câmara de Salvaterra de Magos, Helder Esménio 
A exposição 'Salvaterra de Magos: Memórias de uma Vila Real', foi inaugurada na tarde deste sábado, 27 de fevereiro de 2016, pelas 15 horas, na Folcoaria Real de Salvaterra de Magos.
Este evento contou com a presença, como Convidado de Honra, de S.A.R., O Senhor Dom Duarte Pio de Bragança, e do Senhor José Carlos Ramalho, Presidente da Real Associação do Ribatejo, que foram recebidos pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, Helder Manuel Esménio.

 Violinista Natalia Juskiewicz 
Com a presença de S.A.R., o Senhor Dom Duarte, que demonstrou bem, como Chefe da Casa Real, que o gosto pela arte da falcoaria e pela Cultura Portuguesa são características da nossa Família Real.Aqui, alguns desses momentos, e onde S.A.R. manifestou-me o seu contentamento em estar presente neste evento, bem como a sua comitiva, com membros da Real Associação do Ribatejo.





sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

S.A.R.,, O SENHOR DUQUE DE BRAGANÇA É UM EXCELENTE MODELO DOS VALORES MONÁRQUICOS

"O Duque de Bragança é um excelente modelo dos valores monárquicos. Tem sido um grande representante de Portugal no exterior, mesmo a nível político", comenta Aline Gallasch Hall de Beuvink para MUNDIARIO.
Aline Gallasch Hall de Beuvink apresenta os valores da Monarquia encarnada por S.A.R., O Senhor Dom Duarte de Bragança.  "O Duque de Bragança é um excelente modelo dos valores monárquicos. Tem sido um grande representante de Portugal no exterior, mesmo a nível político", comenta para MUNDIARIO.
- Em relação ao movimento monárquico português, como caracteriza a relação dos portugueses em geral com os monárquicos portugueses?
- Os portugueses em geral têm uma educação de 100 anos de propaganda republicana e anti-monárquica. Ainda hoje os manuais escolares distorcem alguns factos. Quando foram as comemorações dos 100 anos da República (2010), muito se publicou e disse que denegrisse a Monarquia e que “branqueasse” alguns dos vis actos cometidos pela República. Por isso, os portugueses não-monárquicos, na maioria das vezes, têm preconceitos e imagens manipuladas da Monarquia, com falta de verdade histórica, o que lhes impede de ter um distanciamento e ver a História com realismo. Só para ter uma ideia, pensam muitas vezes que, se a Monarquia voltasse, viveríamos no Antigo Regime, olvidando por completo o que foram as conquistas liberais e democráticas do século XIX! Julgam que a Monarquia é sinónimo de Absolutismo, e que República é sinónimo de Democracia, como se as ditaduras não tivessem existido e não houvesse Monarquia Constitucional! Daí, muitas vezes, olharem para os monárquicos como se fossem “aves raras” que pararam no tempo. A comunicação social não ajuda: raramente publica o que os monárquicos fazem a nível político ou social, ou o seu contributo para o bem de Portugal, o que molda, obviamente, a opinião pública, fazendo-os esquecer, até, que estamos presentes e somos activos. Basta olharmos para os países mais desenvolvidos da Europa que são, na sua maioria, monarquias, para percebermos que a Monarquia é o Futuro, e não foi só o passado…
- Em que medida é paradigmática, ou exemplar, o caso da família monárquica portuguesa?
- A nossa família real é, de facto, exemplar. SS.AA.RR., Os Duques de Bragança, têm passado os valores familiares, de tradição e da História Portuguesa aos Príncipes, seus filhos. É uma nova geração que já consciencializou o seu papel na sociedade e como podem e devem, como herdeiros do trono português que são, contribuir para que o país progrida. As várias acções que os Senhores Duques de Bragança desenvolvem, tanto a nível social, de voluntariado, como cultural e até diplomático, são de excelência. Presidem a várias instituições, que destaco aqui apenas algumas: a Fundação D. Manuel II, o Prémio Infante D. Henrique, o Instituto de Democracia Portuguesa, nos Estados Unidos o Portuguese Heritage Foundation (não esquecendo os emigrantes portugueses, maioritariamente negligenciados pela República) ou o Banco do Bebé. O prestígio e a consideração que, no exterior, os Senhores Duques de Bragança detêm, só mostra bem o excelente papel que têm desempenhado na projecção positiva da imagem de Portugal e quão benéfico seria para o país se deixasse de ser uma República.
- Quais os valores da Monarquia encarnada por S.A.R., O Senhor Dom Duarte de Bragança?
- S.A.R., O Senhor D. Duarte, Duque de Bragança, é um excelente modelo dos valores monárquicos. Tem sido um grande representante de Portugal no exterior, mesmo a nível político. Veja-se o seu papel conciliador na independência de Timor-Leste ou no trabalho diplomático que tem desenvolvido com vários países africanos. Para além disso, o trabalho que tem feito a nível social, cultural e humanitário mostra bem o seu compromisso com esses valores. Não será demais referir o grande amor, respeito e empenho que tem por Portugal. As suas ideias sobre a agricultura, pescas, questões de economia e política demonstram uma estratégia pensada no futuro a longo prazo, e não no ganho imediato. Muitas das suas ideias, que tem vindo a defender já há 20 ou 30 anos, só agora estão a ser pensadas por alguns economistas e até políticos como alternativas para Portugal sair da crise. Como vê, pelo que disse anteriormente e pelo que digo agora, O Senhor Dom Duarte reúne, em si, as principais qualidades que se podem esperar de um bom, justo e consciente Rei.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

S.A.R., O SENHOR DOM DUARTE PARTICIPOU NO FESTIVAL DE CAMÉLIAS EM MONCHIQUE


O 2.º Festival de Camélias de Monchique realizou-se nos dias 19, 20 e 21 de Fevereiro, no Parque de São Sebastião.
Ao longo dos três dias, o evento contou com uma série de iniciativas que visaram mostrar o esplendor de uma flor que é considerada como um dos elementos diferenciadores do concelho.
À semelhança da edição anterior, o festival comtemplou um programa de atividades diversificado como o concurso «Camélias em flor – encanto e beleza natural», o mercado de camélias, a rota das camélias, o concurso de fotografia, a mostra de artesanato e doçaria, e vários workshops. Mas este ano a organização apostou em novos momentos culturais como apresentações de teatro circo, concertos de violino e harpa céltica, bem como nas atuações do grupo coral da Academia Sénior e do grupo de Ginástica Rítmica do Clube Desportivo e Cultural da Nave (CDCN).
O primeiro dia do certame ficou marcado pela ação de plantação de cem camélias em vários espaços públicos e escolas do concelho, assim como pelo concerto do «Trio DellAcqua», que se realizou na Igreja Matriz. De acordo com a Câmara Municipal de Monchique (CMM), entidade organizadora do evento, «o objetivo da plantação das cameleiras foi sensibilizar a comunidade escolar e população em geral para a importância desta flor no área do concelho, uma vez que no sul de Portugal, apenas em Monchique esta planta encontra as melhores condições para se desenvolver, contribuindo e muito para a beleza do Jardim do Algarve».
Um dos pontos altos do evento teve lugar no sábado, com as visitas de D. Duarte Pio de Bragança, um entusiasta desta flor, que participou na entrega dos prémios do concurso «Camélias em Flor», e do Ministro da Cultura.
Na sua intervenção, Rui André, presidente da CMM, mencionou que a origem das camélias em Monchique deve-se a Pêro da Silva, fundador do Convento de Nossa Senhora do Desterro e Vice-Rei da Índia, embora «não existam documentos que comprovem tal facto». O edil explicou que «a origem das camélias vem do oriente e alguém teve que as trazer para cá e foi partir daí que todas as famílias, principalmente as mais abastadas, começaram a ter nos seus quintais um exemplar dessas flores. Os maiores exemplares de camélias que temos em Monchique são esses pé-mãe, espécies que deram origem às que existem nas casas senhoriais, no convento e no hospital, por isso o que fizemos não foi mais que honrar este passado e este património, através deste evento, lançando o desafio a todos os monchiquenses de nos mostrarem os exemplares que guardam em suas casas».
O autarca agradeceu a participação de todas as famílias e expositores que participaram na mostra de camélias, que «não fica atrás de muitas outras que se fazem em Portugal» e aproveitou a oportunidade para apresentar novos planos relacionados com esta flor, nomeadamente, a recolha e referenciação de camélias para a realização de um estudo e a constituição de um «Jardim de Camélias», onde vão estar os «exemplares das melhores camélias que existem em Portugal e que podem ter uma grande atratividade nesta altura do ano».
Para o ministro da cultura, o Festival das Camélias é «uma iniciativa muito bonita e muito deslumbrante, que honra a cultura do nosso país e a cultura popular portuguesa». O ministro da cultura, que tem ligações familiares a Monchique há vários anos,  manifestou ainda a sua paixão pelo concelho, considerando-o «um dos mais bonitos do Algarve e do país».

Fotos: Ana Mateus/Jornal de Monchique

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

FAMÍLIA REAL PARTICIPOU NA PROCISSÃO DO SENHOR DOS PASSOS DA GRAÇA

Sua Alteza Real, o Príncipe Dom Afonso, levando o pálio ao lado, D. Manuel e o Santo Lenho.


 Mais um ano e o Senhor dos Passos da Graça voltou a fazer o percurso original desde São Roque até à Graça. Às 14h30, já a igreja da antiga Casa Professa de São Roque e o Largo da mesma, se encontravam repletos de povo. Lá fora as bandas afinavam os instrumentos, dentro rezava-se o Terço. Finda a recitação, às três horas da tarde começa o cortejo: banda militar, pendão do Senatus, Cruz Processional, Irmãs dos Passos, Irmandades, Ordens Militares, Anjos dos Martírios, Divino Sr dos Passos. Logo atrás a aia do Senhor e a Senhora Duquesa de Bragança, seguidas pela clerezia que antecedia o pálio debaixo do qual ia o Santo Lenho nas mãos do Patriarca D. Manuel III. S A R o Principe D.Afonso levava a vara do lado direito. Finalizava o cortejo uma outra banda e atrás, o muito povo de Lisboa.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

SALVATERRA DE MAGOS: MEMÓRIAS DUMA VILA REAL


No próximo dia 27 de Fevereiro, pelas 15 horas terá lugar na Falcoaria Real de Salvaterra de Magos, a inauguração da Exposição "Salvaterra de Magos”: memórias de uma Vila Real.
Actividade inserida na 20ª edição do Mês da Enguia, para a qual tivemos a confirmação da presença do Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

DOM DUARTE VISITOU ESTE SÁBADO O FESTIVAL DAS CAMÉLIAS DE MONCHIQUE


A chuva e o vento não estão, este ano, de feição para as camélias, apesar de estas até florirem no Inverno, mas nem por isso o Festival dedicado a esta flor, em Monchique, vai ter menos brilho. Para mais porque, além dos expositores do concelho, o Festival das Camélias vai contar este ano com a participação especial da Casa Real Portuguesa e dos Parques de Sintra.
Dom Duarte de Bragança e o ministro da Cultura visitam este sábado à tarde o Festival das Camélias de Monchique.
Dom Duarte, ele próprio um entusiasta desta flor, vai estar presente, às 16h00, na entrega dos prémios do concurso “Camélias em Flor – encanto e beleza natural”, enquanto o ministro deverá chegar ao certame pelas 18h00.

Esta manhã, na abertura do 2º Festival das Camélias, a Câmara Municipal de Monchique, em parceria com as Escolas EB 1 de Monchique (S.Roque e S.Pedro) e a Academia Sénior de Monchique, plantaram cem camélias, de variedades diversas, em espaços públicos e escolas da vila.

O objetivo da plantação das cameleiras é «sensibilizar a comunidade escolar e população em geral para a importância desta flor no área do concelho, uma vez que no Sul de Portugal, apenas em Monchique esta planta encontra as melhores condições para se desenvolver, contribuindo e muito para a beleza do Jardim do Algarve».

Entretanto, hoje à noite, às 21h30, a programação continua com um concerto na Igreja Matriz de Monchique, pelo “Trio Dell’Acqua”.
O Festival, que começa no dia 19, e se prolonga até domingo, 21 de Fevereiro, integra a exposição e concurso, bem como um mercado de camélias, uma plantação dessas plantas, mostra e venda de artesanato e doçaria, teatro-circo, concertos musicais, declamação de poesia, a apresentação de um livro, workshops para aprender a fazer camélias em pasta de açúcar ou em doce branco, outra oficina sobre «Chá de Camélia Sinensis», seguida de degustação de chá, uma exposição de chapéus com camélias criados pelos alunos do 4º ano da Escola EB1 de São Pedro, o concurso de fotografia e ainda uma rota à descoberta das camélias existentes nos jardins monchiquenses.

Estes três dias intensos, dedicados à delicada flor que veio da China e tão bem se adaptou à fresca Serra de Monchique, abrem, na sexta-feira, às 10h00, com uma ação de plantação de Cameleiras no concelho, que contará com a participação dos alunos do Agrupamento de Escolas de Monchique, Academia Sénior e população em geral.
Rui André, presidente da Câmara local e ele próprio entusiasta colecionador de camélias, revelou ao Sul Informação que será plantada cerca de uma centena de cameleiras «de bom porte, já com uns dois metros de meio, nos jardins da vila». «Queremos dar o exemplo, plantando estas árvores que dão uma flor tão bela, em pleno Inverno. Tudo para mostrar que, em Monchique, há flores mesmo no Inverno».
Mas regressemos ao programa destes três dias intensos. Na sexta-feira à noite, às 21h30, a Igreja Matriz recebe o concerto «Natureza Cantada», pelo Trio Dell´Acqua.
No sábado, enquanto os expositores, este ano em maior número, montam as suas bancas entre as 9h00 e as 11h00, começa o 2º Concurso de Fotografia “Camélias de Monchique”, que tem como ponto de encontro, às 09h30, o Parque de S. Sebastião. As inscrições estão abertas até amanhã, dia 16 de fevereiro, com o regulamento disponível emwww.cm-monchique.pt. Ao que o Sul Informação apurou, este ano já há mais fotógrafos inscritos no concurso.
Às 11h00, abre a exposição e concurso “Camélias em flor – encanto e beleza natural”, bem como a exposição dos chapéus com camélias, as mostras de artesanato, doçaria e das fotografias do 1º concurso de fotografia.


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Fonte: SUL informação

DOM MANUEL II, O BIBLIÓGRAFO


Quisemos mostrar, ou antes tornar conhecidos, os nossos livros. 0 nosso intuito é simples; tentando dar vida a esses livros, procuramos deixar ver a obra Portuguesa, especialmente nos séculos XV e XVI, através dos «livros de forma» que foram impressos em Portugal, acompanhando-os de alguns «de penna», e de outros escritos em linguagem, mas publicados fora do país. Os livros são amigos silenciosos e fiéis junto dos quais se aprende a lição da vida. São o ensinamento, e em muitos casos a prova, da época que se deseja descrever; aqueles que são coevos desses tempos, podemos, certamente, considerá-los como a melhor documentação — exceptuando os manuscritos originais — para essas pesquisas. A meta do nosso esforço é erguer bem alto o nome do nosso país, demonstrar os feitos dos Portugueses e, servindo a nossa Pátria, «levantar a bandeira dos triunfos dela». É um trabalho sem pretensões, que nada vem dizer de novo, e que nada julga ensinar, mas que, esperamos, provará o nosso amor pela Pátria querida. E se alcançarmos esse fim ambicionado, teremos a consolação suprema de um dever cumprido.’, El-Rei Dom Manuel II de Portugal, in ‘Introdução do Volume I da obra de D. Manuel II, «Livros Antigos Portugueses 1489-1600».
O gosto pelos livros sempre fora um deleite para D. Manuel II, mas os afazeres primeiro de príncipe ‘suplente’ e, em consequência do terrível regicídio, de Rei, impossibilitavam-no de se dedicar como desejaria a esta paixão. Ora, com o golpe republicano que, contra a vontade geral, derrubou a Monarquia, nos seus anos de exílio, Dom Manuel II dedicou-se aos livros e aplicou-se nos estudos literários.
Primorosamente educado, nunca fazia sentir aos que d’Ele se acercavam que era o Rei. Prudente, grave, reflexivo. Era dominadora a sua paixão pelos livros. O estudo e as investigações históricas, por vezes o levavam ao esgotamento, com grave prejuízo da sua precária saúde. Comedido, moderado, adorando a paz, a tranquilidade, a aplicação. Trabalhava sempre, sem descanso, quase freneticamente’, retratou, a el-Rei Dom Manuel II, Costa Cabral in ‘Memórias II’.
De facto, SM El-Rei Dom Manuel II de Portugal era Senhor de um temperamento calmo e conciliador, sem deixar de evidenciar espírito crítico, pelo que foi um modelo de monarca constitucional, respeitador zeloso da separação de poderes e das liberdades políticas e públicas que proporcionou um período de Acalmação política. Acarinhado pelo Povo, era amiúde alvo de demonstrações que o confirmavam, mas o Seu Reinado não resistiu à sedição dos batalhões infiltrados pela carbonária, às bombas dos anarquistas, aos interesses dos pedreiros-livres da Maçonaria e do seu braço armado, juntamente com a inépcia dos políticos e das chefias militares e com a complacência do “olhar convenientemente para o lado” de alguns áulicos e políticos monárquicos, que por acção ou omissão ‘ajudaram’ o coup de 5 de Outubro a implantar o novo regime republicano.
No exílio, em Inglaterra, foi então tempo de, sem deixar de se interessar pela política, aprimorar os seus dotes culturais. Elevou a sua perícia como organista à perfeição e, mais importante, tornou-se um erudito de mérito reconhecido.
Dom Manuel II escreveu então um tratado sobre literatura medieval e do Renascimento em Portugal ao mesmo tempo que, mesmo no exílio, não se eximiu das funções para as quais tinha sido preparado. Assim, com o dealbar da 1.ª Grande Guerra, o Monarca exilado, em Inglaterra, colocou-se à disposição dos aliados para servir como melhor pudesse. Inicialmente, tomou-o o desapontamento quando o colocaram como oficial da Cruz Vermelha Britânica, mas o empenho que mostrou no decorrer da guerra, cooperando em conferências e na recolha de fundos, visitando hospitais e mesmo os feridos na frente, acabou por ser-Lhe muito gratificante. Porém, o seu zelo nem sempre foi penhorado, e certa vez lamentou-se disso: “A sala de operações do Hospital Português, em Paris, durante a guerra, foi montada por mim. Sabe o que puseram na placa da fundação? ‘De um português de Londres’.” El-Rei criou, ainda, o departamento ortopédico do hospital de Sheperds Bush, que por perseverança do Monarca continuou a funcionar até 1925, dando assistência aos mutilados de guerra. Uma prova de reconhecimento dos ingleses para D. Manuel II de Portugal foi quando o Rei britânico Jorge V – primo do Monarca português pelos laços da Casa de Saxe-Coburgo e Gotha – tê-Lo convidado e à Rainha Augusta Vitória a ficar a seu lado na tribuna de honra durante o Desfile da Vitória, em 1919.
Nos tempos que se seguiram, à I.ª Grande Guerra, e com mais tempo livre, embora sem negligenciar a proximidade com as estruturas monárquicas, El-Rei passou a dedicar-se mais aos estudos, seguindo assim a tradição que já vinha de seu pai, de seu avô e de seu bisavô.
Primitivamente projectou elaborar uma biografia sobre D. Manuel I, que pensava ter sido injustamente examinado pelos historiógrafos da época. Foi aí que começou a Sua senda: primeiro, em 1919, agenciou os labores do bibliófilo Maurice Ettinghausen, que se encarregou de lhe encontrar os livros antigos de que precisava, tarefa facilitada pelo desmembramento de incontáveis bibliotecas privadas que ocorrera em Portugal depois do estabelecimento da república. Mas antes de começar a biografia do Primeiro dos Reis com nome homónimo, Ettinghausen aconselha Sua Majestade a anteceder a obra com a catalogação de todos os livros antigos que possuía na sua biblioteca. O último Rei de Portugal faz a elaboração da lista, mas também um prévio estudo das mesmas e acometesse-lhe também o ensejo de ampliar essa biblioteca. Começa então a compra arrebatada de grandes e raras obras da literatura portuguesa.
Em 1926, já o real objectivo havia sido redireccionado. O real pesquisador tornou-se um investigador, renunciando à ideia da biografia para se concentrar na enumeração, definição e explicação dos clássicos e livros raros e antigos da sua biblioteca. Não era já um rol elementar dos livros de um coleccionador, mas uma obra erudita, pois o autor tratou de escrever e descrever as pretéritas glórias do Portugal dos antigos Reis, narrando cada volume não só bibliograficamente, mas documentando-o com um ensaio sobre cada autor e cada tema do livro, inscrevendo-o no seu âmbito histórico. A explicação e interpretação de cada obra pelo Rei era estribada com fontes, provas e documentos conferindo-lhe rigor e carácter científico.
Sua Majestade Fidelíssima El-Rei Dom Manuel II de Portugal, o derradeiro dos Reis da Nação valente e imortal, torna-se então um ilustre Erudito, pois produz a mais admirável e brilhante obra de bibliografia portuguesa de sempre.
Em três densos volumes (o terceiro inacabado) Livros Antigos Portugueses, ao resultado final, só pode ser apontado, não a crítica, mas o elogio de ser ferido pela dilecção e amor pátrios, bem notórios no encómio da História de 771 anos da Monarquia Portuguesa e do Reino de Portugal.
El-Rei publica os dois primeiros volumes, que, naturalmente, sendo uma obra de objecto específico, tinha uma edição e tiragem limitada e era adquirida por subscrição. Cada volume encontrava-se ricamente ilustrado por fac-similis das obras analisadas e dissertadas e eram edição bilingue pois a obra era redigida em português e em inglês (recorde-se que Dom Manuel II foi instruído desde muito cedo nas línguas clássicas e modernas, falando e escrevendo fluentemente também em inglês, francês, alemão, latim e grego antigo).
O primeiro volume da obra “Livros Antigos Portuguezes 1489-1600, da Bibliotheca de Sua Magestade Fidelíssima Descriptos por S. M. El-Rey D. Manuel em Três volumes” foi publicado em 1929. Como havia sido o primeiro subscritor da obra, o primeiro exemplar foi entregue em mão ao primo, o Rei britânico George V, tendo-se D. Manuel II deslocado ao Castelo de Windsor para esse efeito. O Volume aborda dois manuscritos, cinco incunábulos e trinta e três livros impressos em Portugal até 1539.
A obra colheu óptimas críticas dos especialistas o que estimulou El-Rei a empenhar-se prontamente na elaboração do segundo Volume, que abrangeu o período de 1540 a 1569.
Foi uma tarefa estafante: o trabalho de redigir o Volume II tornou-se o mote de vida do incansável Rei, com as necessárias e correspondentes consequências para a Sua saúde. Todavia, excepcionando as sobrecapas, o segundo Volume estava pronto em 1932.
El-Rei despede-se de Sua Augusta Mãe a Rainha Dona Amélia – que regressa a França -, sorridente, mas cansado. Assiste ao Torneio de ténis de Wimbledon, desporto que pratica com mestria e que segue atentamente. Consulta um médico que lhe diagnostica nada de grave. Recolhe-se para Fulwell Park, a casa em Twickenham, nos arredores de Londres, que serve de residência durante cerca de 20 anos ao Rei no exílio. Escusa-se a assistir ao casamento da filha do seu imediato António Pereira que decorre nos jardins do monarca. O Rei sente-se muito mal e falece, sozinho no seu quarto, inesperadamente, asfixiado por um edema da glote. Pouco depois, é descoberto por Dona Augusta Victoria que chama o médico, mas nada havia a fazer, pois El-Rei já partira para a Casa do Senhor.
O terceiro Volume que Dom Manuel II deixara incompleto foi acabado pela sua assistente bibliotecária, Margery Withers e foi publicado postumamente, sob sua supervisão. Já não se trata de uma obra erudita, pois o derradeiro volume é apenas uma listagem de obras, sem os ensaios e espírito crítico que engrandeceram os precedentes, e que outorgaram a El-Rei Dom Manuel II, a justa fama de historiador e para muitos – como o Professor José Hermano Saraiva num episódio ‘A Alma e a Gente’ – um dos mais eruditos dos Reis portugueses, e sem dúvida o mais ilustrado dos monarcas da época.
Foi um Rei Patriota que dedicou a Sua vida à exaltação de Portugal, primeiro como príncipe, depois como Rei e, finalmente, após a golpada republicana, como Rei no exílio dedicando-Se à codificação e estudo da literatura portuguesa, que lhe granjeou a maior das Famas, um Rei que já não cingia a Coroa de Portugal, mas que foi, com a Sua obra, coroado com o Laurel enramado de folhas de carvalho – próprio dos Príncipes das Artes.
Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

CICLO DE CONFERÊNCIAS CONCERTO DEDICADA AO REI DOM LUÍS I


Auditório Maria de Jesus Barroso - Casa das Histórias Paula RegoAvenida da República, 300 
2750-475 Cascais


Mais uma conferência do ciclo de conferências/concerto,  dedicadas ao  Rei D. Luís I, o seu tempo e as várias perspetivas.
Estas conferências pretendem ser um contributo para ampliar o conhecimento da personalidade rica e intrigante de um dos monarcas portugueses de quem menos se fala. Esta sessão contará no dia 20 de fevereiro com a participação de  José Alberto Ribeiro, Mário Avelar e Maria João da Rocha Afonso. No dia 21 de fevereiro as conferencistas serão Maria do Carmo Rebello de Andrade e Luisa Cymbron.
Programa:
Painel I
"As artes em Portugal na Segunda metade do Século XIX"
José Alberto Ribeiro
(Diretor do Palácio Nacional da Ajuda)
Painel II
"D. Luís, o primeiro tradutor de Shakespeare"
Maria João da Rocha Afonso
(Investigadora do CETAPS/ FCSH-UNL) 
"Desvendando os sinais dos tempos: o exemplo das Humanidades no espaço cívico"
Mário Avelar
(Catedrático da Universidade Aberta e Professor Associado no Centro de Estudos Anglísticos da Universidade de Lisboa)
Concerto
O Violoncelo Stradivarius do Rei D. Luís
Levon Mouradian (violoncelo)
Jenny Silvestre (cravo)
Pietro Locatelli, sonata em Ré Maior
Giuseppe Valentini, Sonata em Mi Maior
21 de Fevereiro
Painel III 
"A Casa Real como lar de uma família: o papel da D. Maria Pia nas reformas do Palácio da Ajuda"
Maria do Carmo Rebello de Andrade
(Autora da mais recente biografia da Rainha D. Maria Pia)
Painel IV
"Música: uma paixão muito particular"
Luísa Cymbron
(Professora Associada do Departamento de Ciências Musicais da Universidade Nova de Lisboa)
 
Concerto
Uma Belle Époque
Melleo Harmonia
Maestro Joaquim Ribeiro
Charles Gounod, Petite Symphonie
Antonin Dvorak - Sérenada
Mais informações AQUI
Gratuito
Informações: 214 815 665 | www.fundacaodomluis.pt
Organização: Câmara Municipal de Cascais | Fundação Dom Luís I | Bairro dos Museus
Apoios: Turismo de Portugal | Estoril Sol | Toyota Caetano Portugal, S.A.

oooo0oooo

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

DOM DUARTE NUNO DE BRAGANÇA PARA O PATEÃO DOS BRAGANÇAS EM SÃO VICENTE DE FORA

S.A.R., Dom Duarte Nuno de Bragança, Rei aclamado pelas Instituições Monárquicas em 1933 (ano em que a Constituição do Estado Novo de Salazar foi imposta) deveria repousar no Panteão dos Braganças em Lisboa no Mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa. É mais que justo que assim seja porque serviu Portugal assim como toda a sua família, nunca deixaram de amar a Pátria da qual o seu avô teve que se exilar, é mais que justo porque defendia uma Monarquia Constitucional Democrática porque conhecia a realidade da Aústria Nazi de Hitler, é mais que justo porque Salazar decretou luto nacional de três dias na morte de Hitler e Dom Duarte Nuno protestou contra tal facto. É mais que justo que um homem com o nome Bragança como o outro ramo Bragança (o Saxe-Coburgo-Gotha) esteja ao lado dos seus famíliares que lutaram pela Independência de Portugal, pela Pátria e por todos os portugueses em terra e além mar. O Estado Português devia fazer-lhe Honras de Estado porque serviu Portugal quando a raposa Salazarenta nem sequer a África ia, o Estado Português devia também dar um pedido de desculpas à Família da Casa de Bragança da qual S.A.R., Dom Duarte Pio de Bragançaseu filho, é o Chefe actual.
 Fonte:O Ouriço

ASSEMBLEIA GERAL DA REAL ASSOCIAÇÃO DE LISBOA

No próximo Sábado dia 5 de Março, às 14:30 terá lugar na Casa da Comarca da Sertã, Rua da Madalena 171 3º, a Assembleia Geral da Real Associação de Lisboa.
Após a Assembleia, e aberto a todos os interessados terá lugar uma Conferência com o Prof. Doutor Manuel Braga da Cruz subordinada ao tema ”O Rei e a Constituição”.
Fonte: Real Associação de Lisboa

sábado, 13 de fevereiro de 2016

PRÉMIO MIL PERSONALIDADE LUSÓFONA 2015: DOM DUARTE DE BRAGANÇA

“Tal como ocorreu nos três primeiros Congressos, também neste se entregará o Prémio Personalidade Lusófona, promovido pelo MIL: Movimento Internacional Lusófono, com o patrocínio do Instituto Internacional de Macau. Depois de já termos premiado Lauro Moreira, Ximenes Belo, Adriano Moreira, Domingos Simões Pereira, Ângelo Cristóvão e Gilvan Müller de Oliveira, o premiado deste ano será Dom Duarte de Bragança, em reconhecimento de todo o seu incansável trabalho em prol da difusão do ideal da Lusofonia, algo que, como podemos testemunhar, transcende por inteiro as posições pró-monárquicas ou pró-republicanas.”
Renato Epifânio
Presidente do MIL: Movimento Internacional Lusófono

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

PRÉMIO INFANTE D.HENRIQUE COM ACÇÃO DE FORMAÇÃO NO FUNCHAL



Numa iniciativa conjunta entre a Associação do Prémio Infante D. Henrique e o respectivo núcleo do prémio na autarquia do Funchal irá realizar-se amanhã e sábado, dias 12 e 13 de Fevereiro, a segunda acção de formação para monitores.
A sessão terá lugar nos Paços do Concelho e conta com a adesão de 22 formandos de sete escolas e da própria Câmara Municipal do Funchal.
Uma das novidades é a Escola Superior de Enfermagem do Funchal, que assim se torna no primeiro estabelecimento de ensino superior madeirense a aderir ao Programa do Prémio Infante D. Henrique. Para além da ESEF, participarão docentes da Escola 2º/3º Ciclo Dr. Horácio Bento de Gouveia, Colégio Infante D. Henrique, APEL, CRIAMAR, Escola 2º/3º Ciclo Cónego João J. Gonçalves Andrade, Escola B+S Dr. Luís Maurílio Silva Dantas e duas técnicas da CMF.
O Prémio Infante D. Henrique é a versão portuguesa do “The Duke of Edinburgh’s International Award”, fundado em 1956 pelo Duque de Edinburgo. Em 1988, no Porto, Dom Duarte, Duque de Bragança, fundou a versão portuguesa, que adoptou o nome Prémio Infante D. Henrique. O programa subjacente ao prémio visa o desenvolvimento pessoal e social de actividades voluntárias e não competitivas, e destina-se a jovens entre os 14 e os 25 anos. É um prémio de candidatura livre, mas os alunos candidatos deverão, contudo, frequentar uma escola certificada para tal, servindo estas acções de formação para isso mesmo.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

DOM DUARTE APOIA CANDIDATURA DO BOM JESUS DE BRAGA A PATRIMÓNIO MUNDIAL

“Este é um lugar com uma mística, romance, beleza paisagística ímpares, além do património arquitectónico que possui. Mas tão importante como o departamento da arquitectura é a preservação da sua paisagem”, sublinhou Dom Duarte, Duque de Bragança, durante a VII Gala - Jantar de Reis, evento realizado ontem na Colunata de Eventos do Bom Jesus, onde deixou o seu apoio, bem como as várias casas reais internacionais que estiveram presentes, à candidatura do Bom Jesus a Património da Humanidade.
 “Tanto o património arquitectónico como o paisagístico do Bom Jesus de Braga foram preservados e é exactamente para que todo este espaço continue assim mesmo, um lugar preservado e valioso, que seria extremamente importante obter essa classificação”, frisou o Chefe da Casa Real Portuguesa, mostrando-se feliz por estar mais uma vez em Braga. 


Dom Duarte garante “conhecer Braga muito bem”, apontando, no entanto, para “algumas barbaridades” terem sido feitas ao nível do seu património. 
“Locais como este Bom Jesus têm que ser defendidos. A paisagem faz parte da nossa identidade cultural e temos que fazer os possíveis para não destruirmos esse importante património que temos”, referiu Dom Duarte Pio.


CASA REAL DA GEÓRGIA PUBLICOU SOBRE O JANTAR DE REIS 2016


 


 


 


 


 


ბრაგა, პორტუგალია
31 იანვარი 2016 წ.
მისი სამეფო უმაღლესობა, საქართველოს სამეფო სახლის მეთაური და საქართველოს სამეფო ტახტის მემკვიდრე ბატონიშვილი დავითი, მიღებული იქნა უმშვენიერეს “Jantar dos Reis’-ში მისი სამეფო უმაღლესობა დომ დუარტე პიოს, ბრგანზას მთავრის, პორტუგალიის სამეფო სახლის მეთაურის ,პორტუგალიის სამეფო ტახტის მემკვიდრის მიერ პორტუგალიაში მისი სამეფო ვიზიტის დროს. ბანკეტს ესწრებოდა 500-ზე მეტი სტუმარი იესო მაცხოვრის ბრწყინვალე თაღოვან სამლოცველოში.
ორი სამეფო სახლის მეთაურს თან ახლდა დელეგაცია სამეფო სახლების კანცლერთა მეთაურობით. პორტუგალიაში დაუვიწყარი ვიზიტისას, ბატონშვილი დავითი აღფრთოვანებულ იქნა მისი პორტუგალიელი მასპინძლების სტუმართმოყვარეობით და ნანახი ადგილების მშვენიერებით რომლებიც მოინახულა დელეგციის წევრებთან ერთად.
ამ ისტორიულად მნიშვნელოვანი ვიზიტის აღსანიშნავად, მადლიერებისა და სითბოს გამოსახატად ბატონიშვილმა დავითმა დააჯილდოვა მისი მასპინძელი, დომ დუარტე პიო საქართველოს სამეფო სახლის უმაღლესი ჯილდოთი, საქართველოს არწივისა და უფლის ჩვენის იესო ქრისტეს ხელთუქმნელი კვართის ორდენის დიდი ყელსაბამით, საპასუხოდ ბრაგანზას მთავარმა დააჯილდოვა ბატონიშვილი დავითი პორტუგალიის სამეფო სახლის შესაბამისი ჯილდოთი, ბატონიშვილმა დავითმა პირადი მადლიერების გამოსახატად ბრაგანზას მთავარს გადასცა მე-19 საუკუნის ხატი პირადი კოლექციიდან.
ორ სამეფო სახლს შორის ჯილდოების გაცვლა ადუღაბებს ორმხრივ გულთბილ ურთიერთობებს რომლებიც დასაბამს იღებენ დიდი ხნის წინათ.

(Essencial da tradução)

Braga, Portugal31 de Janeiro de 2016.Sua Alteza Real, o chefe da Casa Real príncipe David: foi maravilhoso "Jantar dos Reis'- Dom Duarte Pio, Sua Alteza Real, o Príncipe de Bragança, chefe da casa real Portuguesa da cabeça do herdeiro real Português ao trono por sua visita real a Portugal tempo. Banquete com a presença de mais de 500 convidados no Santuário do Bom Jesus, magnífico arco capela.Os Dois chefes reais foram acompanhados por uma delegação. Portugal, visita inesquecível, o Príncipe David ficou encantado pelos seus anfitriões portugueses, pela sua hospitalidade e a beleza de lugares que com os membros da delegação visitou.Nesta visita historicamente importante, quis expressar gratidão e calor o  Príncipe David recompensando seu anfitrião, Dom Duarte Pio, com o maior prémio da Casa Real, manto da Ordem da Águia e um colar de Nosso Senhor Jesus Cristo, em resposta à casa real Portuguesa de D. Duarte de Bragança príncipe chefe galardoado com o prémio, Príncipe Duarte Bragança expressar gratidão pessoal ao príncipe com colecção pessoal do ícone do século 19.

The Royal House of Georgia