sábado, 31 de maio de 2014

DIRECÇÃO DA REAL DO PORTO ALMOÇA COM S.A.R. O SENHOR DOM DUARTE

A Direcção da Real Associação do Porto teve a honra de receber S.A.R., O Senhor Dom Duarte Pio para um almoço no qual foram discutidos diversos assuntos e apontadas várias propostas para o nosso programa - foi, realmente, importante ouvir o Senhor Dom Duarte, entender quais os seus pontos de vista e constatar o enorme apreço que tem pela nossa cidade.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

FOTOS DE DOM DUARTE EM PENAFIEL


S.A.R., Dom Duarte de Bragança com o presidente da Câmara Municipal de Felgueiras, Dr. Inácio Ribeiro.
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quarta-feira, 28 de maio de 2014

DOM DUARTE DE BRAGANÇA EM PENAFIEL

O Jornal Verdadeiro Olhar, em colaboração com a Rota do Românico e a Câmara Municipal de Penafiel, vai apresentar no Museu Municipal de Penafiel, no próximo dia 29 de Maio, às 21h00, o livro “Estórias com História”. A apresentação contará com uma tertúlia com Dom Duarte de Bragança. Dom Duarte de Bragança, membro do Conselho Supremo dos Antigos Alunos do Colégio Militar e Presidente Honorário do Prémio Infante D. Henrique, programa vocacionado para jovens, vai estar em Penafiel numa tertúlia realizada no âmbito da apresentação do livro “Estórias com Histórias”. 
O livro “Estórias com Historia” é uma compilação de textos que relatam as mais diversas histórias relacionadas com as personalidades ligadas aos monumentos da Rota do Românico. 
A participação na iniciativa é livre e conta ainda com a oferta do livro “Estórias com História” para todos os presentes.

terça-feira, 27 de maio de 2014

EU QUERO UM REI!




“(…) O Rei ascendendo ao trono pelo nascimento, não provoca divisões nem lutas de opinião. Não é candidato. É aceite previamente, sem discussão, sem rivais, porque é único nas suas condições. Independente das divergências políticas, situa-se acima delas, igual para todos, a todos igualmente representando. Todos estão ao abrigo do poder da Coroa, imparcial, extra-partidário e agregador nacional. O Poder oriundo de uma eleição fica, ipso facto, vinculado à parte que vencer.
É o poder dos vencedores sobre os vencidos.
Uma representação nacional autêntica terá de abranger, para aquém e além do efémero presente, a herança do passado e a projecção futura, isto é, ajustar-se à personalidade histórica da nação.
E onde está o órgão ou a instituição, pergunta-se, que no Estado Republicano supra neste aspecto a falta da Dinastia?
O Rei, se pela sua função vitalícia já preenche uma geração, anda intrinsecamente ligado, pela ascendência e pela descendência, na extensão do tempo, ao longo evoluir nacional.
A sua história genealógica confunde-se com a história pátria.
Que outra representação da nação se poderá pôr em confronto com esta, verdadeiramente nacional, que nos oferece a Realeza?
Quem não vê que o mecanismo da chefia republicana é um factor periódico e persistente de desunião e de luta interna? (…)
E como há-de um Presidente, eleito por um sector da população, em guerra contra outros sectores da população, simbolizar e exprimir uma unidade nacional?
Em contraposição, o Rei é o chefe de Estado que não se apresenta como candidato entre demais, nem se vota, nem se discute, não suscita desuniões. Situado num plano superior ao debate político, a sua chefatura tem um carácter nacional e pacífica, coordena, congrega, unifica.
(…) Chefe de Estado em circunstâncias excepcionais de independência é o Rei. Para sê-lo, não dependeu de ninguém. Para reinar, de ninguém depende. A sua independência vem-lhe do facto do seu próprio nascimento. Não foi escolhido por ninguém. Não deve a ninguém os favores de ter sido distinguido para o seu posto, no qual ingressa por herança. Todos os seus súbditos desempenharam igual papel, que foi neutro, porque foi nulo, na causa da sua ascensão ao trono. Não tem portanto que distinguir pessoas ou partidos políticos, movido por qualquer sentimento de gratidão ou aguilhoado por qualquer despeito. Todos foram iguais perante a sua predestinada subida ao trono; para todos será igual no exercício pleno dos seus poderes. É este, de resto, o seu próprio interesse.
Verificado num breve confronto ser o Poder Real o mais independente e sendo a independência a primeira condição da Justiça, fica demonstrado por inevitável corolário, ser a forma monárquica a forma de governo que mais garantias de Justiça nos
oferece.”

In “Razões Reais”, Mário Saraiva

segunda-feira, 26 de maio de 2014

CONVITE CONFERÊNCIA: "MONARQUIA E MUNICIPALISMO"


O municipalismo na Monarquia é um dos temas desenvolvidos pela Causa Real no âmbito dos seu "Projecto Educar".

A Causa Real junta-se à Câmara Municipal de Santarém e à Viver Santarém na organização de uma conferência sobre o tema proferida pela Dra. Maria João Matos, dia 27 de Maio na Casa do Brasil em Santarém.

domingo, 25 de maio de 2014

DUQUES DE BRAGANÇA EM FÁTIMA

Os duques de Bragança assinalaram os 19 anos de casados no Santuário de Fátima

Esta é uma tradição que fazem questão de cumprir: a 13 de maio, os duques de Bragança marcam presença nas cerimónias de Fátima. E este ano, neste mesmo dia, D. Duarte Pio e D. Isabel celebraram 19 anos de casados.

“Foi um dia especial. Gostamos muito de passar este dia no santuário. A celebração foi muito emocionante”, revelou à VIP o duque de Bragança.

Pelo facto de a cerimónia religiosa ser presidida por D. Fouad Twal, patriarca latino de Jerusalém, os duques levaram os trajes da Ordem do Santo Sepulcro de Jerusalém.

“Esta ordem faz um trabalho notável. Existe para ajudar os cristãos da Terra Santa, mas também ajuda pessoas de outras religiões. Neste momento, estamos a prestar auxílio a um milhão de refugiados sírios na Jordânia”, contou o duque, que afirmou ainda que “estes 19 anos de casamento passaram depressa, sobretudo porque temos três filhos que crescem todos os dias”.

No dia 15 de Maio, o duque fez 69 anos e, segundo afirmou, a festa foi em família.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

O DANÚBIO AZUL


No último casamento da Monarquia, a 22 de Maio de 1886, os noivos dançaram ao som de Danúbio Azul de Strauss. Anos mais tarde, estava Dona Amélia, já viúva e no exílio para onde os portugueses a atiraram, e ao ver um concerto o maestro pergunta-lhe o que gostaria que a orquestra tocasse ao que a Rainha respondeu: «Isto não irá agradar aos snobs que querem Wagner, mas tanto pior para eles, toque-me o Danúbio Azul»". Aqui fica como celebração à nossa última, dedicada e tão injustiçada, Rainha. 
Sara Jofre

terça-feira, 20 de maio de 2014

DIA DA MARINHA

O Dia da Marinha celebra-se a 20 de maio desde 1998, em homenagem ao grande feito de Vasco da Gama (c.1469-1524). Trata-se do dia em que a sua pioneira armada, que pela primeira vez na história ligou, por via marítima, a Europa ao Oriente, chegou a Calecute, na Índia, em 1498.

Até 1998 o Dia da Marinha era celebrado a 8 de Julho, data da partida da armada de Vasco da Gama de Lisboa, em 1497. Com esta alteração, pretendeu-se dar enfâse ao cumprimento do objectivo perseguido durante décadas, o descobrimento do caminho marítimo para a Índia.

O Dia da Marinha celebra-se em cada ano numa localidade costeira portuguesa, tendo como objectivo estreitar os laços entre a população portuguesa e a sua Marinha, através de uma agenda que integra diversos eventos.

PRINCESA DONA ISABEL É HOMENAGEADA PELO LEGISLATIVO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro, por iniciativa do Vereador César Maia, no dia 20 de maio, às 19h00 fará uma solenidade que homenageará a Princesa Dona Isabel, pelo transcurso do 13 de Maio, que marca a assinatura da Lei Áurea. 

O evento é apoiado pelo Círculo Monárquico do Rio de Janeiro e contará com a presença de membros da Família Imperial do Brasil.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

25º ANIVERSÁRIO DA REAL ASSOCIAÇÃO DE LISBOA


A Real Associação de Lisboa inicia as comemorações do seu XXV Aniversário no próximo dia 31 de Maio, com um passeio que promoverá o convívio entre os associados dando a conhecer simultaneamente o património menos conhecido da nossa Pátria. Escolhemos este ano um programa que recorda a nossa tradição marítima e a sua estreita ligação à Casa Real.

Escolhemos este ano um programa a decorrer na Margem Sul do Rio Tejo, área geográfica que não visitamos há cerca de uma década.

Iremos conhecer o antigo Palácio Real do Alfeite (actualmente integrado no complexo do Arsenal do Alfeite/Base Naval de Lisboa) e visitar a Fragata D.Fernando II e Glória, última nau da Carreira das Índias, bem como o Museu do Fuzileiro em Vale do Zebro.

As visitas serão orientadas pelo Sr. CMG FZ José de Rocha e Abreu.

Programa:
 
09:30 – Partida de Lisboa, em autocarro, da Praça de Espanha, junto ao parque de estacionamento na esquina com Avenida de Berna (parqueamento gratuito).
10:00 – Chegada a Cacilhas, seguindo-se visita à Fragata D. Fernando II e Glória.
11:30 – Visita ao Palácio Real do Alfeite (actualmente integrado no complexo do Arsenal da Marinha / Base Naval de Lisboa).
13:00 – Almoço na Escola de Fuzileiros Navais de Vale do Zebro.
14:30 – Visita ao Museu do Fuzileiro.
16:00 – Regresso a Lisboa / Praça de Espanha.

Donativo por pessoa (transporte, entradas nos monumentos e almoço) – 25€
Donativo por pessoa para jovens até aos 25 anos – 20€

(Recomendamos calçado prático)

Inscrições até dia 27 de Maio:

– Directamente na nossa sede
– Pelo endereço electrónico: secretariado@reallisboa.pt
– Pelo telefone: 213428115

Com os nossos melhores cumprimentos,

A Direcção da Real Associação de Lisboa
Praça Luís de Camões, 46 2° Dto
1200-243 Lisboa
http://ww.reallisboa.pt
https://www.facebook.com/RealAssociacaoLisboa
https://twitter.com/#!/Real_Lisboa
http://pt.linkedin.com/in/reallisboa
Tlf.: (+351) 21 342 81 15
Horário de atendimento: segunda a quinta-feira das 15:00 às 17:30, sexta-feira das 10:00 às 12:45



domingo, 18 de maio de 2014

sexta-feira, 16 de maio de 2014

VÍDEO: LANÇAMENTO DO LIVRO "SANTA ISABEL-RAINHA DE PORTUGAL"

Cobertura da monarquia.tv - TV Monarquia Portuguesa em Coimbra, no dia 7 de Maio ultimo, do lançamento do livro "Santa Isabel - Rainha de Portugal", com a apresentação de S,A,R., A Senhora Dona Isabel de Bragança.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

PARABÉNS ALTEZA REAL!

Celebra-se hoje o 69º aniversário de Sua Alteza Real, O Senhor Dom Duarte Pio, Duque de Bragança.
Dom Duarte Pio de Bragança nasceu em Berna, na Embaixada de Portugal aos 15 de Maio de 1945, Foi o primeiro filho de Dom Duarte Nuno de Bragança e de Dona Maria Francisca de Orleans e Bragança .Os seus padrinhos de Baptismo foram, por representação, o papa Pio XII a Rainha Dona Amélia de Orleans e a Princesa Aldegundes de Liechtenstein.
No dia 13 de Maio de 1995 casou-se com Dona Isabel Inês de Castro Curvelo de Herédia. Desta união nasceram Dom Afonso de Santa Maria, Príncipe da Beira, Dona Maria Francisca, Infanta de Portugal e Dom Dinis de Santa Maria, futuro Duque do Porto.

De quem sempre O considerou como o nosso Rei, o verdadeiro representante da Monarquia Portuguesa, os meus parabéns por este dia especial, com sinceros votos de felicidades, uma vida longa, com paz, saúde e muita alegria junto daqueles que mais ama.
Obrigada por toda a dedicação que tem dado ao país e que todos os portugueses vejam em Vossa Alteza o nosso futuro "Salvador" da Pátria! Que Deus O guarde!
VIVA O REI!

quarta-feira, 14 de maio de 2014

19º ANIVERSÁRIO DE MATRIMÓNIO DE SS.AA.RR., OS DUQUES DE BRAGANÇA


Os Duques de Bragança celebraram ontem 19 anos de casamento. Dom Duarte Pio e Dona Isabel de Herédia de Bragança trocaram alianças a 13 de Maio de 1995 numa cerimónia religiosa celebrada no Mosteiro dos Jerónimos.
Do casamento resultaram três filhos: Dom Afonso, Dona Francisca e Dom Dinis.

Revista VIP

terça-feira, 13 de maio de 2014

ENTREVISTA DE S.A.R., DOM DUARTE AO DIÁRIO DE PERNAMBUCO

Dom Duarte comentou que o Recife é a cidade preferida dele por conta da riqueza cultural. Foto: Divulgação Arquivo Pessoal
Nas comemoração dos 126 da Lei Áurea, assinada por sua bisavó materna, a princesa Isabel (1946-1921), concedeu esta entrevista ao Diario.
Os bigodes logo "denunciam". Sim, ele é português, mas, digamos, de alma brasileira. O Príncipe Dom Duarte Bragança de Orléans e Bragança, de 69 anos, é o herdeiro de um hipotético trono da República de Portugal e lá ele tem o tratamento de Duque de Bragança. Nas comemoração dos 126 da Lei Áurea, assinada por sua bisavó materna, a princesa Isabel (1946-1921), ele concedeu uma entrevista ao Diario e relembrou de momentos curiosos de passagens suas pelo Brasil, como numa viagem à Chapada Diamantina, em Minas Gerais, quando deixou de pagar uma multa porque o guarda reconheceu seu parentesco. "Ele disse: 'nunca fiz nada para agradecer à Princesa Isabel pelo que ela fez por mim! Não passo a multa, mas o senhor vem comigo ao posto da polícia para eu o apresentar ao pessoal", contou, por e-mail. A sua ligação com o 13 de Maio não termina por aí. Foi nesta data, em 1995, que ele celebrou seu casamento com Isabel de Castro Curvelo de Herédia, com quem tem três filhos. Na entrevista, Dom Duarte também fala de seu trabalho social, através da Fundação d. Manuel II, em países como o Timor Leste e as ex-colónias portuguesas na África do Sul. De Pernambuco, ele se diz fã e amigos dos escritores Ariano Suassuna e Gilberto Freyre, este último um dos maiores intelectuais em teses de valorização das relações entre o Brasil e Portugal. Em termos dinásticos, Dom Duarte não é príncipe do Brasil. Sua mãe, a princesa Francisca (1991-1968), se casou com um primo e Príncipe português, Dom Duarte Nuno (1907-1976). Ele é primo de primeiro grau do que os monarquistas convém chamar de chefe da família imperial, ou seja, o virtual imperador do Brasil caso a Monarquia ainda fosse o sistema de governo. O actual é Dom Pedro Carlos de Orléans e Bragança, de 68 anos, que vive em Petrópolis.


Entre os membros da Família Imperial Brasileira, a princesa Isabel ficou conhecida por entrar na história com a assinatura da Lei Áurea. Existe algum tipo de história familiar sobre a princesa que circula entre gerações?

A minha mãe contava histórias que tinha ouvido do seu pai (o príncipe Dom Pedro e Alcântara, filho mais velho da princesa Isabel), mas não me lembro de nenhuma em particular. Lembro-me melhor do que a minha mãe me contou sobre as viagens que fez no interior do Brasil com o meu avô, nas quais conheceu a realidade profunda desse extraordinário país. Tenho algumas experiências interessantes, como a de um dia, quando um polícia de  ascendência africana me estava passando uma multa por uma infração ao código da estrada (código de trânsito). Quando viu o meu nome no passaporte perguntou se eu era da família da Princesa Isabel. Perante a minha resposta positiva ele disse: 'Nunca fiz nada para agradecer à princesa Isabel o que ela fez por mim! Não passo a multa, mas o senhor vem comigo ao posto da polícia para eu o apresentar ao pessoal.' Tivemos um convívio muito animado com  a polícia de Diamantina, em Minas Gerais... é muito frequente brasileiros  serem particularmente alorosos comigo quando descobrem que eu descendo da princesa Isabel, que consideram uma verdadeira santa.

Existe algum ensinamento da princesa que é transmitido pela família?
Tento transmitir o seu sentido de responsabilidade perante o povo a que pertence, particularmente perante as comunidades mais desfavorecidas e as pessoas injustamente marginalizadas. Também uma das qualidades que a princesa tinha era saber ser simpática e carinhosa com toda a gente. 

Numa decisão inédita no mundo, um estado republicado o reconheceu como "herdeiro da coroa" em Portugal, em 2006, como Duque de Bragança. O cargo exige responsabilidades?
Em várias ocasiões tenho podido colaborar com o nosso governo. O caso que teve mais notoriedade foi a minha ação diplomática junto do governo e dos militares indonésios que levou a que após mais de 20 anos de ocupação de Timor português, eles aceitassem devolver a liberdade ao  povo timorense. Por esse motivo o Parlamento timorense decidiu dar-me a sua nacionalidade. Na votação, feita no Parlamento, esta iniciativa foi aprovada por unanimidade. Também consegui organizar um acordo de paz entre o governo de Angola e o Movimento que há 30 anos lutava para a independência do enclave de Cabinda e ainda liderei transações diplomáticas junto de monarquias árabes e na Síria.

No caso do Timor Leste, a Fundação D. Manuel II construiu casas...
Durante a ocupação indonésia visitei demoradamente Timor e tive vários encontros com os governantes e comandos militares indonésios e mantenho estas ligações ainda hoje. Eu colaboro com Timor através de iniciativas da Fundação Dom Manuel II que vão desde uma indústria tipográfica oferecida à Diocese de Baucau e que é a única do seu género em Timor até um projeto de desenvolvimento comunitário rural que está a ser desenvolvido agora. É para mim sempre uma alegria quando posso visitar este tão belo e simpático país. Recomendo a todos os brasileiros que possam, nomeadamente os que vão a Austrália ou a Bali, que aproveitem a oportunidade para também visitar Timor. Aliás, os timorenses ficaram muito gratos ao diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Melo pelo trabalho que desempenhou na difícil transição para a independência. Quanto às casas que se refere foram construidas em Portugal para alojar as famílias aqui refugiadas que fugiram quando da invação da Indonésia em Timor, em 1975.

Em 1972, logo após o fim de sua carreira militar, o Sr. prganizou uma lista independente de candidatos ao governo angolano. O Sr. era a favor da  independência da antiga colônia portuguesa? Foi esta a causa de sua expulsão do país?
Em 1972, muita gente tinha percebido que a política ultramarina portuguesa levava-nos para uma situação insustentável por ser injusta para com as aspirações políticas do número cada vez maior de africanos. No entanto, a grande maioria dos africanos percebiam que os seus países não estavam preparados para a independência e que os autodenominados "movimentos de libertação" eram em grande parte instrumentos de potências estrangeiras, principalmente da União Soviética e dos Estados Unidos da América. Por isso, um grupo de angolanos de todas as origens étnicas preparou uma lista de candidatos para as eleições ao Parlamento Português, no qual Angola tinha um certo número de deputados. Este movimento tinha como objetivo mais justiça social, maior participação política das populações locais, a todos os níveis, e uma maior integração e igualdade política e econômica entre todas as províncias ultramarinas portuguesas. Considerava, portanto, que a separação dos territórios, ou seja, a independência, seria nessa época a pior solução possível. O Primeiro Ministro português, Marcelo Caetano, queria meter Portugal na Comunidade Económica Europeia, por isso, e por pressões Norte Americanas, tinha planeado um golpe político no sentido de, como ele próprio 
disse, "criar novos Brasis". Foi por o nosso grupo está a interferir com esta manobra que ele me expulsou de Angola e São Tomé e Principe e intimidou os elementos que viviam em Angola e em São Tomé. Hoje é, infelizmente, muito claro que quem tinha razão éramos nós e muitos dos responsáveis de vários governos africanos estão de acordo comigo. Só depois de mais de 30 anos de terríveis guerras cívis, com centenas de milhares de mortos, ou mesmo milhões, é que voltou a paz e a normalidade política. Foram 30 anos perdidos para esses povos.

O título duque de Bragança não seria herdado pelos descendentes de D. Pedro I no Brasil?
A cidade de Bragança, que deu origem ao título, é uma cidade de Trás-os-Montes e, por isso, após a divisão do reino unido Portugal e Brasil, o título passou a ser usado pelos Príncipes herdeiros em Portugal. 

O Senhor acredita na volta da Monarquia? Tanto em Portugal como no Brasil?
Nas Monarquias europeias os estados têm políticas sociais muito mais avançadas do que na maioria das repúblicas. O mesmo se pode dizer, por exemplo, entre o reino do Canadá e as duas repúblicas do continente norte-americano, ou entre os reinos da Áustrália e da Nova Zelândia e as repúblicas da área do Pacífico, entre o império Japão e as repúblicas vizinhas, etc... Como isto não pode ser pura coincidência, conclui-se que é influência da instituição Real que permitiu estes resultados melhores. O mesmo se pode dizer de reinos noutra áreas do mundo, como a Tailândia, etc... Os interesses dos poderosos grupos econômicos é que preferem os regimes republicanos que eles compram e controlam mais facilmente e, por isso, os livros de história e a imprensa, controlada pelos interesses econômicos, são geralmente republicanas. Para uma análise inteligente, não se pode comparar situações atuais com as de há 100 anos atrás, como por exemplo comparar a monarquia brasileira com a atual república. As vantagens de um Rei como chefe de Estado em democracia são a sua independência política, uma influência que dá estabilidade à vida dos países, 
a existência de um árbitro ou juiz verdadeiramente livre de pressões. Quem aceitaria que no futebol o juíz do jogo pertencesse a um dos clubes? 
Porém nas repúblicas os presidentes quase sempre pertencem a um dos partidos e, para serem eleitos, precisam de muito dinheiro. De algum modo também se pode dizer que o Rei tem uma "formação profissional" para o cargo que vai assumir, que raramente um candidato a presidente terá. Não posso terminar sem salientar que o Recife é a minha cidade brasileira preferida pelo interesse cultural de tanta gente, desde o nível dos poetas e repentistas populares até algumas das figuras mais brilhantes da cultura lusófona, como Gilberto Freire e o meu grande amigo Ariano Suassuna.
Diário de Pernambuco, 11 de Maio de 2014

segunda-feira, 12 de maio de 2014

APRESENTAÇÃO DO LIVRO COMER BEM SEM SACRIFÍCIOS

Para todos os que marcaram presença nestes dias de apresentação do livro " comer bem sem sacrificios" o meu bem hajam , pois para quem trabalha, como eu, nestes projectos significa muito a presença de quem nos quer bem! partilhar as alegrias e as tristezas são a missão dos amigos ! Aos que a camara não registou mas que lá estiveram também o meu bem hajam — com Rui Teixeira e D. Duarte Pio de Bragança.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

LANÇAMENTO DO LIVRO "SANTA ISABEL - RAINHA DE PORTUGAL"

A TV Monarquia Portuguesa esteve presente e fez reportagem ontem, em Coimbra, onde S.A.R., A Senhora Dona Isabel, Duquesa de Bragança, co-apresentou, nos claustros do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, a obra "Santa Isabel - Rainha de Portugal", da autoria do Padre Professor Doutor José Miguel Pero-Sanz. Brevemente exibiremos a vídeo-reportagem do evento.

Mais fotos AQUI

terça-feira, 6 de maio de 2014

"MUITOS DOS NOSSOS GOVERNOS VENDERAM A AGRICULTURA EM TROCA DE COISAS POUCO ÚTEIS"

A Feira Internacional Agropecuária de Estremoz (Fiape), recebeu na edição de 2014 a visita de Dom Duarte, Duque de Bragança, no último dia da feira.
O herdeiro da coroa portuguesa foi recebido no stand da Câmara Municipal de Estremoz, pelo autarca local, Luís Filipe Mourinha, que o acompanhou na visita ao stand da Real Associação do Centro e Alto Alentejo, seguindo-se depois um almoço com simpatizantes e apoiantes.
Em entrevista exclusiva à Rádio Campanário Dom Duarte Pio começou por dizer que o Alentejo “é uma província onde mais se tem mantido a cultura portuguesa, o patriotismo, com uma agricultura eficaz e próspera”, referindo, que o Alentejo dá um grande exemplo a todo o país, a preservação da arquitectura rural das vilas e das cidades históricas, em quase todo o Portugal a arquitectura tem sido vandalizada, destruída”.
Dom Duarte vai mais longe para dizer que vale a pena visitar a Fiape, “é muito interessante a pecuária, o artesanato e a cultura local” acrescentando que “a filosofia de muitos dos nossos Governos que venderam a agricultura as pescas e muita da nossa actividade em troca de subsídios para fazerem autoestradas, expos e uma série de coisas pouco úteis, para não dizer francamente inúteis”.
Na parte da tarde o herdeiro da coroa portuguesa, Dom Duarte Pio, visitou o Museu Municipal Professor Joaquim Vermelho, onde Dom Duarte foi convidado a integrar a Comissão de Honra de apoio à candidatura dos Bonecos de Estremoz a Património Cultural Imaterial da Humanidade, pela UNESCO, a arte que se mantém inalterada desde o Século XVII.

DOM DUARTE DE BRAGANÇA - IRMÃO HONORÁRIO

Sua Alteza Real D. Duarte de Bragança aceitou o convite para ser Irmão Honorário da Confraria das Almas do Corpo Santo de Massarelos. Atendendo a que ao longo da nossa história vários Monarcas integraram esta Confraria, logo a começar pelo Infante D. Henrique, que foi o seu Primeiro Juiz-Provedor Honorário, esta entronização enche-nos de orgulho. A Cerimónia decorrerá na Eucaristia Solene das Festas de S. Telmo 2014, que se realizará no próximo dia 26 de Abril, e cujo programa completo será brevemente divulgado.
Confraria das Almas Corpo Santo

sábado, 3 de maio de 2014

SONDAGEM ESCONDIDA DA COMISSÃO PARA O CENTENÁRIO DA REPÚBLICA

Publicado em 14/01/2014 Em 2010 a comissão para as comemorações do centenário da republica realizou uma sondagem em que 40% dos inquiridos afirma-se como não sendo republicanos. Esta sondagem foi escondida. Esta sondagem tem de ser tornada publica.