terça-feira, 31 de janeiro de 2017

AS VÍTIMAS DA REPÚBLICA


Carta de SM o Rei D. Carlos I para José Lobo de Vasconcelos, seu ajudante-de-campo.
"Tu julgas que eu ignoro o perigo em que ando? No estado de excitação em que se acham os ânimos, qualquer dia matam-me à esquina de uma rua. Mas, que queres tu que eu faça?
Se me metesse em casa, se não saísse, provocaria um grande descalabro. Seria a bancarrota. E que ideia fariam de mim os estrangeiros, se vissem o rei impedido de sair? Seria o descrédito. Eu, fazendo o que faço, mostro que há sossego no País e que têm respeito pela minha pessoa. Cumpro o meu dever. Os outros que cumpram o seu."

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

MISSA DE SUFRÁGIO PELAS ALMAS DE SUA MJESTADE EL.REI DOM CARLOS I E DE SUA ALTEZA REAL, O PRÍNCIPE REAL DOM LUIZ FILIPE



A Real Associação de Lisboa informa V.Exa de que manda celebrar, como habitualmente, Missa de Sufrágio pelas almas de Sua Majestade El-Rei Dom Carlos I e de Sua Alteza Real O Príncipe Real Dom Luiz Filipe, no próximo dia 1 de Fevereiro de 2017, pelas 19:00, na Igreja de São Vicente de Fora, com a celebração eucarística a cargo do Reverendo Padre Gonçalo Portocarrero de Almada.



Depois da celebração eucarística terá lugar a romagem ao Panteão Real, onde Suas Altezas Reais Os Senhores Duques de Bragança deporão uma coroa de flores junto aos túmulos reais.

Para mais esclarecimentos contacte-nos através do endereço secretariado@reallisboa.pt, pelo telefone 21 342 81 15 ou presencialmente na nossa Sede nos horários habituais.

Contamos consigo!

A Direcção
Real Associação de Lisboa
Praça Luís de Camões, 46 2° Dto
1200-243 Lisboa
Horário de atendimento: segunda a quinta-feira das 15:00 às 17:30, sexta-feira das 10:00 às 12:45

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

ANTEESTREIA DO FILME "SILÊNCIO" DE MARTIN SCORESS NO CCB



SS.AA.RR., Dom Duarte e Dom  Afonso  no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, à antestreia do filme “Silêncio” de Martin Scorsese.
O novo filme do norte-americano Martin Scorsese “Silêncio”, que o realizador esperou quase 20 anos para concretizar, acompanha os padres jesuítas portugueses perseguidos durante a missão no Japão, no século XVII.
Baseado no romance homónimo do japonês Shusaku Endo, publicado em 1966, o filme estreia a 19 de Janeiro em Portugal.



sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

LANÇAMENTO DE EDIÇÃO EVOCATIVA"RAZÕES REAIS"


A Real Associação de Lisboa promove no próximo dia 21 de Janeiro, Sábado pelas 15:30, o lançamento de uma edição evocativa do livro “Razões Reais” de Mário Saraiva, que será apresentado pelo antigo Presidente da Direcção e actual presidente da Mesa da Assembleia Geral Dr. Nuno Pombo, no Auditório da Livraria Ferin na Rua Nova do Almada, 72 - Metro: Baixa-Chiado / Rossio.

A sessão contará com a presença de S. A. R. O Senhor Dom Afonso, Príncipe da Beira.

Com esta publicação que inclui um prefácio de S. A. R. O Duque de Bragança, queremos homenagear um dos doutrinadores mais persistentes da Causa Monárquica, que desdeClaro Dilema: Monarquia ou República?, publicado em 1941 pelas Edições Gama de saudosa memória, até Ideário, saído postumamente em 2000, dedicou atenção continuada à defesa do Rei como magistério supremo da Nação Portuguesa.

Para mais esclarecimentos e inscrições contacte-nos através do endereço secretariado@reallisboa.pt, pelo telefone 21 342 81 15 ou presencialmente na nossa Sede nos horários habituais.

Contamos consigo!


CERIMÓNIAS DE NATAL

o passado dia 17 de Dezembro ocorreram as cerimónias de Natal da Assembleia Portuguesa da Ordem


No passado dia 17 de Dezembro ocorreram as cerimónias de Natal da Assembleia Portuguesa da Ordem Soberana Militar de Malta. Foi celebrada a Santa Missa de Natal na Igreja de Santa Luzia e São Brás, em Lisboa, presidida por S.E.R. o Bispo de Portalegre-Castelo Branco, Dom  Antonino Dias, Capelão Grã Cruz Conventual "Ad Honorem", e concelebrada por S.E.R. o Núncio Apostólico, Dom Rino Passigato, e outros Capelães Magistrais da Assembleia, estiveram também presentes Suas Altezas Reais os Duques de Bragança, S.A. o Duque de Viseu e S.E. o Embaixador da Ordem de Malta em Portugal.

Nesta ocasião fizeram a Promessa de Cavaleiros em Obediência os Confrades Exmo. Sr. Eduardo Augusto Rosa de Queiroz e o Confrade Exmo. Sr. Eng. José Manuel Soeiro do Nascimento Correia Alves.
À Cerimónia Religiosa seguiu-se um Cocktail de Natal no Turf Club em Lisboa.Militar de Malta. Foi celebrada a Santa Missa de Natal na Igreja d





e Santa Luzia e São Brás, em Lisboa, presidida por S

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

PORTUGAL TEVE UMA RAINHA FOTÓGRAFA E NINGUÉM SABIA












Exposição “Um Olhar Real” revela a faceta artística de D. Maria Pia, incluindo 30 fotografias cuja existência era desconhecida até agora. A mostra abriu ao público no Palácio Nacional da Ajuda.


A mulher que se casou com o rei D. Luís I teve a típica educação das princesas da época. Nascida em Turim em 1847, aprendeu gramática, geografia, história, desenho e música, ainda que não fosse uma aluna aplicada. “Tinha jeito para o desenho e para a música, mas dificuldade na aprendizagem de línguas estrangeiras”, lê-se numa nota biográfica divulgada pelo Palácio Nacional da Ajuda.


São conhecidas as suas aptidões artísticas, mas até agora desconhecia-se que D. Maria Pia de Sabóia também tivesse sido fotógrafa. Essa faceta é revelada na exposição “Um Olhar Real – Obra Artística da Rainha D. Maria Pia”, inaugurada  na Galeria de Pintura do Palácio da Ajuda.

A mostra reparte-se por dez núcleos, num total de 400 metros quadrados. São 30 as fotografias tiradas pela rainha, além de 234 obras originais de aguarela e desenho.

“Organizar a exposição revelou-se uma novidade para muitos técnicos desta casa, que conheciam algumas peças, mas não tinham a noção da dimensão e abrangência da obra”, revelou ao Observador José Alberto Ribeiro, director do palácio.

O que se apresenta agora é completamente inédito, quem vê fica com uma visão completamente diferente desta rainha. O gosto pela prática do desenho e aguarela, e especialmente da fotografia, é uma grande novidade”, reforçou o mesmo responsável.

“Um Olhar Real” teve cerca de um ano de preparação e poderá ser vista até 21 de Abril, com entrada a 3,50 euros. Em Outubro do ano passado, o Palácio da Ajuda mostrou o trabalho fotográfico de uma outra rainha, D. Amélia (1865-1951).

O espaço expositivo é da autoria do arquitecto João Herdade e da designer Sónia Teixeira Pinto. Em fundo, soam as mesmas músicas que D. Maria Pia escolheu para um jantar em 1902 na Ajuda.

As fotos estavam guardadas no núcleo de fotografia do palácio. Todos estes materiais, incluindo as máquinas e utensílios da rainha, estavam em reserva e foram trazidos e estudados. Conseguimos produzir o primeiro estudo detalhado sobre a rainha enquanto fotógrafa e percebemos que ela não fez fotografia só por ser novidade ou moda na época. Estão expostas máquinas que lhe pertenciam e reproduções de facturas da Kodak e dos livros que encomendava ao estúdio Nadar, em Paris, sobre técnica e revelação”, explicou José Alberto Ribeiro. “Outro aspecto novo é saber-se que a rainha também experimentou a escultura. Mostramos uma única, um busto que é supostamente um auto-retrato.”

As 30 fotografias exibidas são reproduções e não originais, por motivos de conservação, de acordo com o diretor. Algumas são de pequeno formato.

“Para apresentar as originais teríamos de reduzir iluminação do espaço, para não prejudicar a conservação. Por isso, optámos por reproduzir as fotos, em sépia, como os originais, algumas em versão ampliada. Além disso, as imagens são também exibidas num grande ecrã, com as respetivas legendas”, pormenorizou o responsável.

As imagens revelam os locais por onde a rainha passava, muitas registam paisagens, outras retratam pessoas que posam de propósito para a câmara. Em alguns casos, a rainha fotografou temas que também desenhou ou pintou.

Quanto aos desenhos e aguarelas, são sobretudo registos de Cascais, local de veraneio da nobreza e da alta burguesia, do Bosque da Guia, do Paço da vila de Sintra, das praias da Ursa, Adraga e Maçãs.

Não são claras as razões por que se desconheciam até hoje os trabalhos fotográficos de D. Maria Pia. Questionado sobre o assunto, o director do Palácio da Ajuda sugeriu que se tratou de falta de investigação por parte de quem o antecedeu. Não haveria sequer uma catalogação completa.

“Enquanto técnicos, profissionais e dirigentes de museus devemos estudar, aprofundar e divulgar o conhecimento das colecções de forma mais sistemática junto do grande público, temos essa obrigação”, respondeu José Alberto Ribeiro, no cargo desde 2013, depois de sete anos à frente da Casa-Museu Anastácio Gonçalves, também em Lisboa.

“Quando começou a ideia de fazer esta exposição, pedi uma contagem das aguarelas da rainha no acervo do palácio. Aquilo que parecia ser uma obra com dezenas de exemplares chegou, afinal, às centenas. No início não sabíamos sequer que estaríamos a mostrar máquinas fotográficas ou material de revelação. Foi uma descoberta.”

Em termos estéticos, os trabalhos da rainha não assumem relevância de génio. “Há trabalhos desiguais”, resumiu José Alberto Ribeiro. “Mas temos desenhos da década de 1880 muito bons, com mão firme, se comparados com os primeiros desenhos da rainha, que eram meros exercícios. O que temos quase sempre é um olhar de enquadramento, mesmo na fotografia. Ela procura uma perspetiva que seja equilibrada em termos da composição da imagem. A sensibilidade é romântica, mas há já um pré-naturalismo. Se a alinharmos com a cronologia francesa, é uma naturalista. Em relação a Portugal, será um pré-naturalismo.”

O Palácio da Ajuda foi residência oficial da corte portuguesa a partir de 1861, até à queda da monarquia, em 1910. D. Maria Pia casou-se com D. Luís I aos 15 anos e entrou no palácio em 1862. Ali nasceram os príncipes D. Afonso e D. Carlos, este último assassinado em 1908 no Terreiro do Paço. D. Maria Pia viria a morrer em 1911.

Fonte: Observador

domingo, 8 de janeiro de 2017

MARCELO VISTO POR DOM DUARTE: O PRESIDENTE COMPORTA-SE COMO REI E O "POVO APRECIA"

D. Duarte. Marcelo actua como um Rei

06 Jan, 2017 - 13:34

Entrevistado no programa Carla Rocha – Manhã da Renascença neste Dia de Reis, o Duque de Bragança equiparou o comportamento de Marcelo ao de um Rei e defendeu a tese de que esse é o segredo da sua popularidade.
"Quando o chefe de Estado actua como actuaria um Rei, o povo português gosta e quer”, argumentou.
D. Duarte apontou ainda a actuação do general Ramalho Eanes como aquela com mais se identifica, entre os antigos presidentes. “Conseguiu ser um chefe de Estado de forma isenta e independente. Felizmente, o professor Marcelo Rebelo de Sousa está a fazer o mesmo."

Para além “da simpatia e do carisma pessoal”, D. Duarte pensa, por isso, que a actuação do actual Presidente da República assemelha-se à de um monarca e “é isso que o povo aprecia e respeita” em Marcelo.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

FELIZ DIA DE REIS

Dia de Reis, segundo a tradição cristã, seria aquele em que Jesus Cristo recém-nascido recebera a visita de "alguns magos do oriente" (Mateus 2:1) que, segundo o hagiológio, foram três Reis Magos, e que ocorrera no dia 6 de janeiro. A noite do dia 5 de janeiro e madrugada do dia 6 é conhecida como "Noite de Reis". A data marca, para os católicos, o dia para a veneração aos Reis Magos, que a tradição surgida no século VIII converteu nos santosBelchiorGaspar e Baltazar. Nesta data, ainda, encerram-se para os católicos os festejos natalícios - sendo o dia em que são desarmados os presépios e por conseguinte são retirados todos os enfeites natalícios.
Uma das tradições do dia de Reis, é o Bolo Rei.



O REI, O DIA DE REIS E O BOLO REI







segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

CONVENTO E IGREJA DA MADRE DE DEUS



Os nossos Roteiros Reais estão de volta em 2017 no próximo dia 7 de Janeiro, às 10:00 com uma visita ao Convento e Igreja da Madre de Deus (Rua Madre de Deus n 4, Lisboa, Xabregas). Esta visita visa proporcionar aos nossos associados acesso a lugares e monumentos de interesse histórico, arquitectónico e artístico pouco acessíveis ao público em geral.

Fundado pela Rainha D. Leonor, mulher de D. João II há mais de 500 anos, foi alvo de sucessivas campanhas de obras até o séc. XIX. A igreja resistiu ao Terramoto de 1755 o que a faz ser uma das mais belas construções barrocas de Lisboa e Portugal. Entre as obras em destaque, entre azulejos, pintura, talha dourada, está um monumental presépio de António Ferreira. Venha descobrir a fantástica história deste convento, da sua incrível fundadora e os tesouros artísticos nele escondidos.

Esta visita, que será guiada pelo nosso associado Joel Moedas Miguel, tem lugares limitados e um custo de € 10,00 por pessoa.

Para mais esclarecimentos e inscrições contacte-nos através do endereço secretariado@reallisboa.pt, pelo telefone 21 342 81 15 ou presencialmente na nossa Sede nos horários habituais.

domingo, 1 de janeiro de 2017

FELIZ ANO NOVO

Que a paz, a saúde e o amor estejam presentes em todos os dias deste novo ano que se inicia. Feliz Ano Novo!