quarta-feira, 28 de setembro de 2016

ANIVERSÁRIOS DE EL-REI DOM CARLOS E RAINHA DONA AMÉLIA


Dom Carlos I de Bragança, de seu nome completo Carlos Fernando Luís Maria Vítor Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis José Simão de Bragança Sabóia Bourbon Saxe-Coburgo-Gotha nasceu no Palácio da Ajuda, em Lisboa, a 28 de Setembro de 1863, faria hoje 154 anos. Barbaramente assassinado no Terreiro do Paço, em Lisboa, a 1 de Fevereiro de 1908 e foi o penúltimo Rei de Portugal.
Em 1864 com apenas cinco meses Dom Carlos foi reconhecido em Cortes como o futuro sucessor de Seu Pai o Rei Dom Luís I e, de certa forma, deu-se início à sua longa educação e preparação para a arte da governação que aconteceria 26 anos mas tarde.
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Dona Maria Amélia Luísa Helena de Orleães, madrinha de Baptismo de S.A.R., O Senhor Dom Duarte de Bragança, nasceu em Twickenham, Inglaterra, 28 de Setembro de 1865, faria hoje 152 anos, faleceu em Versalhes, França, a 25 de Outubro de 1951. Foi Princesa de França e última Rainha de Portugal.
Viúva de um Rei e Mãe de um Príncipe que viu serem varados pelas balas dos regicidas, foi o único membro da Família Real exilada pela república a visitar Portugal em vida. E o último a morrer. Em França, onde passou os últimos trinta anos de quatro décadas de exílio, a sua memória ainda vive.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

CRISTENING PRINS CARLOS DE BOURBON DE PARME


Prince Carlos Enrico Leonardo of Bourbon-Parma, son and heir of the Duke of Parma, has been baptised this Sunday in the Cathedral of Parma. The ceremony was held by the Bishop of Parma, Mgr. Enrico Solmi. The choir of the university of Parma sang among others ‘Verleih uns Frieden” of F. Mendelssohn Bartholdy.
The little prince was carried into the church by one of his godfathers, King Willem-Alexander of the Netherlands. The other godparents were made up by the Duke of Bragança, head of the Portuguese royal family, Lodewijk Gualtherie van Weezel, maternal uncle of the little prince, Princess Maria des Neiges of Bourbon-Parma, a great-aunt and Javier Lubelza Roca. During the ceremony all his godparents expressed a wish for the the life of prince Carlos.

Apart from the godparents, the ceremony was attended by several royals, among them Queen Máxima and her daughters, Princess Irene of The Netherlands, Prince Jaime and Princess Margarita of Bourbon-Parma and families. Princess Carolina attended the ceremony without husband or children. Also present were princesses Cecilia and Maria Theresa of Borbon-Parma and Prince Charles-Henri Lobcovicz.
The prince was baptised in the same gown as his sisters Luisa and Cecilia, his mother Duchess Annemarie and his maternal grandmother. The gown dates back to the 19th century. His great-great grandfather dr. J. Th. de Visser (1857), minister of Education and minister of State, was also baptised in it.




The Royal Forums - 25 de Setembro de 2016

domingo, 25 de setembro de 2016

FUNDAÇÃO D. MANUEL II NEGOCIA COOPERAÇÃO PARA DIFUSÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA EM TIMOR


Considerando a necessidade de bons programas pedagógicos em Língua Portuguesa para a Televisão de Timor a Fundação D. Manuel II negociou um acordo de cooperação entre a Fundação Padre Anchieta, do Governo do Estado de São Paulo, e a TV Timor. Esta Fundação é proprietária da TV Cultura, considerada uma das melhores televisões pedagógicas do mundo. No dia 12 de Setembro terá lugar a assinatura do protocolo ente o Governador do Estado de São Paulo, Dr. Geraldo Alckmin e o Embaixador de Timor-Leste, Gregório Sousa, na presença do Príncipe Dom Gabriel de Orleães e Bragança, em representação da Fundação D. Manuel II, e do Dr. Durval de Noronha Goyos, Director da Fundação Padre Anchieta. O Dr. Noronha Goyos foi, em colaboração com S.A.R., O Senhor Dom Duarte de Bragança, o principal responsável pela concretização deste programa destinado à difusão da língua portuguesa em Timor. Esperamos que em breve esta cooperação possa ser estendida às televisões de outros países da CPLP.

Fonte: Casa Real Portuguesa

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

MOEDA D. CATARINA DE BRAGANÇA LANÇADA NA ACADEEMIA MILITAR(AM)



    Esta é a terceira moeda de colecção da série de moedas “Rainhas de Portugal” produzidas pela Imprensa Nacional – Casa da Moeda.

    Na passada quarta-feira, dia 14 de setembro, deu-se o lançamento da moeda D. Catarina de Bragança. A moeda, de liga de cuproníquel, tem o valor facial de 5€ e já se encontra em circulação desde o dia 13 de Setembro de 2016. A distribuição ao público será efetuada por intermédio das instituições de crédito e das tesourarias do Banco de Portugal. Existem também as versões em ouro e prata com valores a rondar os 900€ e os 50€, respectivamente. 
    O evento que ocorreu pelas 16 horas na sede da Academia Militar (AM), contou com a presença do Exmo. Comandante da Academia Militar, Major-General João Jorge Botelho Vieira Borges, com S.A.R. Dom Duarte Pio de Bragança, com o Presidente da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Dr. Rui Carpe, e do Professor Doutor Ferreira do Amaral que fez a apresentação da moeda.

    D. Catarina de Bragança, foi Rainha Consorte do Reino de Inglaterra aquando do casamento com o rei D. Carlos II em 1662. Em 1685 enviuvou, regressando mais tarde a Portugal, em 1693. Já em terras nacionais, a Rainha instalou-se no Palácio da Bemposta onde são hoje as instalações da sede da AM, daí ter sido este considerado o local ideal para o evento. 

     A colecção “Série de Rainhas” conta já com a moeda D. Leonor de Portugal, lançada em Setembro de 2014 e com a moeda D. Isabel de Portugal, lançada em junho de 2015. Está ainda previsto, para 2017, o lançamento de uma quarta e última moeda que terminará esta colecção.

    Academia Militar

    quarta-feira, 21 de setembro de 2016

    DOM DUARTE DE BRAGANÇA ENTREGA PRÉMIO INFANTE D. HENRIQUE EM TORRES VEDRAS


    Dezanove alunos da Escola Internacional de Torres Vedras (EITV) receberam das mãos de Sua Alteza Real D. Duarte Pio, do Dr. Carlos Bernardes, Presidente da Câmara de Torres Vedras e do Director da EITV, Engº Eduardo de Castro os Diplomas nas categorias Bronze e Prata do Prémio.
    “Numa era conturbada em que os valores da ética e da formação moral e cívica dos nossos jovens são postos à prova, onde as oportunidades para uma efectiva realização pessoal são muitas vezes escassas, procuramos, através deste programa de actividades voluntárias e não competitivas, incentivar e reconhecer o mérito, a dedicação, a autoconfiança e a perseverança dos jovens participantes”, disse D. Duarte Pio na sua intervenção.
    “Sendo a Educação um vetor estratégico da Câmara Municipal de Torres Vedras, foi com enorme prazer que acolhemos na nossa cidade a entrega dos prémios Infante D. Henrique”, disse Carlos Bernardes, Presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras. ”O reconhecimento do mérito e da excelência aos alunos e professores da Escola Internacional vem contribuir, de uma forma integrada, para aprofundar o conhecimento e o modelo de cidadania ativa, da comunidade”, concluiu.
    Por sua vez, o Diretor da EITV referiu que: “ao abraçar os desafios que lhe foram lançados pelo Prémio Infante D. Henrique procurou, poder proporcionar aos seus alunos, uma certificação de excelência, no domínio das Atitudes e Valores, competências estas que garantem um melhor desempenho pessoal e a construção de soluções de vida mais sustentadas; Incentivamos assim a imaginação na procura de soluções e a paixão pelo empreendedorismo; Combatemos o imobilismo e tentamos corresponder com empenhamento na construção de uma educação de qualidade. Na EITV, como no Prémio, acreditamos na Ética, na Inovação, na Tecnologia e nos Valores como fatores de diferenciação e desenvolvimento”, concluiu agradecendo a todos o empenhamento e dedicação que tanto prestigiam o Prémio e a Escola.
    Para os alunos agraciados, a apreciação global é a de terem vivido “uma experiência sem igual, por nos ter permitido o contacto com o meio ambiente na sua interação mais direta, com a plantação de árvores e assim contribuirmos com o reflorestamento para o equilíbrio do meio ambiente” Para Maria Fernandes, Paulo Renato, Diogo Pereira, Duarte Brás e Ismael Santos, “fica ainda a experiência de interação entre grupo, com partilha de saberes, vivências e sem faltar o auxílio nas várias etapas realizadas.
    Já Catarina Ferreira, Eduarda Santos, Mariana Francisco, Marta Dias e Sara Smith consideram “trazer desta aventura várias histórias inesquecíveis e também educativas pois é a partir dos nossos erros que aprendemos, e foi através desta realidade tão crua a que fomos expostos que nos apercebemos das nossas reais aptidões. Voltaríamos a fazer tudo de novo sem hesitar e agora só paramos quando tivermos a medalha de ouro na mão.”





















    A categoria Bronze destina-se a jovens a partir dos 14 anos e a categoria Prata a jovens a partir dos 15 anos. Três monitores responsáveis pela formação destes jovens, Rita Santos, François Bartolomeu e Catarina Corredeira, receberão o Certificado de Reconhecimento pelo serviço prestado como Monitores Voluntários da Associação do Prémio Infante D. Henrique, no acompanhamento, orientação e instrução, de um grupo de jovens participantes da EITV.
    A cerimónia decorreu no Auditório do Edifício dos Paços do Conselho, em Torres Vedras, a 16 de Setembro passado, e representa o reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pela Escola Internacional de Torres Vedras através do funcionamento com o programa do Prémio, junto dos jovens promovendo competências essenciais para as suas vidas futuras tais como persistência, compromisso, iniciativa, responsabilidade e desenvolvimento pessoal e social no período em que desenvolveram o Programa.
    O Prémio assume crescente relevância ao atribuir valor ao curriculum vitae dos Jovens, como testemunho da sua preparação para os desafios profissionais e pessoais pela aquisição das necessárias competências.
    O Prémio Infante D. Henrique é a versão portuguesa do “The Duke of Edinburgh’s International Award”, fundado em 1956 pelo Duque de Edinburgo. Em 1988, no Porto, Dom Duarte, Duque de Bragança, fundou a versão portuguesa, que adotou o nome Prémio Infante D. Henrique.
    O Programa subjacente ao Prémio visa o desenvolvimento pessoal e social de atividades voluntárias e não competitivas, destinado a jovens entre os 14 e os 25 anos, encorajando-os a desenvolverem-se como cidadãos ativos, participativos, com uma contribuição positiva na sociedade e preparando-os com experiências de vida para marcar a diferença com eles próprios, as suas comunidades, e o mundo.
    É um programa nacional e internacional que reconhece os jovens por aquilo que fazem: participando num serviço à comunidade e aprendendo a prestar um serviço, os jovens são incentivados a apoiar o próximo; praticando um desporto, adquirem um desenvolvimento físico e hábitos desportivos; passando pela secção de talentos, descobrem novas facetas em si ou simplesmente adquirem experiência profissional tão necessária nos dias de hoje; e na secção aventura, considerado um teste à sobrevivência, realizada em grupo e onde se destacam as qualidades de liderança, responsabilidade e maturidade.
    Sendo um Prémio de candidatura livre, os alunos candidatos deverão, contudo, frequentar uma escola certificada para tal. Para que estas se possam candidatar, são desenvolvidas ações de formação, podendo as Escolas interessadas e os seus Professores, inscreverem-se na próxima formação, directamente para a Associação do Prémio Infante D. Henrique ou ainda através da página na internet.
    21 de Setembro de 2016

    EL-REI DOM MANUEL II, SEGUNDO MARGERY



    Dom Manuel II Segundo Margery (1997)

    Margery conta-nos como foram os dias de Dom Manuel II vividos em Fulwell Park, perto de Londres.

    Dom Manuel II foi o último soberano a reinar em Portugal.

    segunda-feira, 19 de setembro de 2016

    DOM MANUEL II - DEBATE "5 DE OUTUBRO E DOM MANUEL II: HISTÓRIAS E FICÇÕES"



    A Real Associação de Lisboa promove no próximo dia 1 de Outubro pelas 15:30 (Sábado) na Academia da Estrela sita na Rua do Quelhas, 32 – Lisboa, o debate “Cinco de Outubro e D. Manuel II – Histórias e ficções” que colocará em confronto duas sensibilidades distintas de dois conhecidos jornalistas da nossa praça sobre a revolução republicana: pelo lado azul e branco a de Nuno Galopim, autor do “Manuel II – Os últimos dias do Rei” um romance histórico recentemente lançado; e pelo lado verde-rubro, a de Fernando Madail, autor do romance “A Costureira sem cabeça”, uma recriação da implantação da República contada por imaginários “dizeres do povo”.
    Nuno Galopim começou por traçar um futuro nas ciências, mas o jornalismo, a rádio e, sobretudo, a música e o cinema acabaram por falar mais alto. Com 27 anos de carreira nos media escreve hoje no Expresso, Blitz, Metropolis e é autor dos blogues Sound + Vision e Máquina de Escrever. É o autor dos livros Retrovisor: Uma Biografia Musical de Sérgio Godinho (2005), Os Marcianos Somos Nós (2015) e The Gift – 20 (2015) e colaborou na Enciclopédia da Música Ligeira Portuguesa. Os Últimos Dias do Rei é a sua primeira obra de ficção.
    Fernando Madaíl nasceu em 1962. Estudou Direito na Universidade de Coimbra, área que trocou pelo jornalismo. Jornalista desde 1980, colaborou em vários órgãos de comunicação, de que se destacam O Tempo, Diário de Coimbra, O Jornal de Coimbra ou O Jogo e o Diário de Notícias. É autor da biografia Fernando Valle – Um Aristocrata de Esquerda, publicada em 2003. A Costureira sem Cabeça é o seu primeiro romance.
    Para mais esclarecimentos e inscrições contacte-nos através do endereço secretariado@reallisboa.pt, pelo telefone 21 342 81 15 ou presencialmente na nossa Sede nos horários habituais.
    Real Associação de Lisboa

    sábado, 17 de setembro de 2016

    DOM CARLOS DE BRAGANÇA, REI E LAVRADOR

    Dom Carlos de Bragança – Rei e Lavrador
    Dom Carlos de Bragança, como filho primogénito do Rei Dom Luís I e na qualidade de príncipe herdeiro da Coroa de Portugal, recebeu desde cedo os títulos oficiais de Príncipe Real de Portugal e Duque de Bragança, recebendo aos 21 anos as propriedades do Morgadio da Casa de Bragança, ou melhor o usufruto dos rendimentos do ducado dessa grande e Sereníssima Casa, último morgadio que no seu tempo era ainda, legalmente, permitido em Portugal.
    Dom Carlos recebeu as propriedades hipotecadas, mas apesar de não possuir formação na área – impedido pela sua condição real, tornou-as lucrativas, prósperas e livres de qualquer penhor.
    Era quando cruzava a Porta dos Nós do Paço Ducal de Vila Viçosa que El-Rei irradiava felicidade, pois o dever tornava-O num cidadão urbano à força, sempre nostálgico do bucolismo e com as raízes a chamarem-No à terra dos antepassados.
    Assim juntando à especial capacidade para Reinar, aos dotes preclaros de uma inteligência cultíssima que se manifestava das mais diversas formas e talentos, El-Rei era, também um competentíssimo proprietário rural, conseguindo gerir de uma forma profissional as propriedades que recebeu em herança.
    Era nas Suas propriedades alentejanas que Sua Majestade Fidelíssima estava nas suas sete quintas, despindo o uniforme de Marechal-General – privatístico do Rei – e trajando como simples lavrador. Criou touros na herdade do Vidigal, em Vila Viçosa produziu vinho, cortiça, azeite, produtos reconhecidos cá dentro e além fronteiras como dos melhores que se produziam em Portugal, chegando a ser premiados, diversas vezes, internacionalmente.
    Quando o Rei de 44 anos morreu, juntamente com o Príncipe Real de 20, tombados em serviço da Pátria e do Reino, às balas do terrorismo, em 1 de Fevereiro de 1908, no trágico episódio que ficaria conhecido na História de Portugal como o Regicídio – a Família Real Portuguesa regressava no Comboio Real precisamente das férias de Natal em Vila Viçosa -, Dom Carlos I de Portugal deixa em herança a Dom Manuel II um vastíssimo património livre de dívidas e um enorme conjunto de propriedades produtivas e lucrativas.
    Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica

    quinta-feira, 15 de setembro de 2016

    O REI - O HOMEM DO LEME





















    O Rei – O Homem do Leme

    O Rei será um marinheiro experiente que exerce como tal quando a ocasião requer: o autêntico 'Homem do Leme'!

    * Fotografia: El-Rei Dom Carlos I de Portugal num bote a vapor na Baía de Cascais


    segunda-feira, 12 de setembro de 2016

    AMIGOS E FAMÍLIA REUNEM-SE NA FRAGATA DOM FERNANDOII E GLÓRIA PARA RECORDAR A VIDA DA NETA DO REI DOM MIGUEL






    Amigos e família reúnem-se na Fragata “D. Fernando II e Glória” para recordar a vida e obra da neta do Rei Dom Miguel.


































































    Raquel Ochoa, autora do livro “A Infanta Rebelde”, uma biografia da Senhora Infanta.
    A homenagem a S.A., A Senhora Infanta Dona Maria Adelaide de Bragança van Uden, que decorreu no passado sábado na Fragata “D. Fernando II e Glória” em Cacilhas, Almada, contou com a presença de S.A.R., O Duque de Bragança, bem como de vários familiares e amigos.
     A cerimónia organizada pela Real Associação de Lisboa, através do seu Núcleo Sul do Tejo juntou mais de cem pessoas num dia de sol e algum calor, para evocar a vida e obra de uma mulher excepcional com uma fé inabalável que dedicou a sua vida aos outros. Dona Maria Adelaide de Bragança van Uden ficou conhecida não só pela forma como sempre ajudou os mais desfavorecidos, atitude que na Segunda Guerra Mundial lhe custou por duas vezes a prisão, uma pela GESTAPO e outra pelos Soviéticos.
    Durante a tarde os convidados tiveram oportunidade de ouvir cinco testemunhos que mostram a importância da Infanta na vida de cada um, mas também na sociedade portuguesa. O Presidente da Real Associação de Lisboa João Lancastre e Távora e Comandante José Rocha e Abreu, dirigente do Núcleo Sul do Tejo, destacaram a humanidade e a simplicidade da homenageada. Por seu lado, o Chefe da Casa Real Portuguesa, S.A.R., Dom Duarte Pio seu sobrinho e a Senhora D. Maria de Lurdes Seixas falaram sobre o relacionamento que mantiveram com a Infanta esta última no âmbito da sua extraordinária obra Social. A escritora Raquel Ochoa, autora do “A Infanta Rebelde”, uma biografia da Senhora Infanta, destacou alguns dos episódios mais singulares que ilustram a sua obra.
    Com o apoio inestimável da Marinha Portuguesa e a presença do Senhor vereador da Cultura Eng.º António Matos em representação do Sr. Presidente da Câmara da Camara Municipal de Almada, no final, precedendo um “Moscatel de Honra”, ainda houve tempo para um momento musical protagonizado por quatro elementos da banda da Armada e confraternização entre os presentes.

    domingo, 11 de setembro de 2016

    VISITA DA RAINHA DONA AMÉLIA AO DISPENSÁRIO/CRECHE DE ALCANTARA






























    Foto e texto de Mário Guinapo - Facebook
    A convite de Salazar, Dona Amélia volta a Portugal em 1945, de 17 de Maio a 30 de Junho, trinta e cinco anos após a sua partida para o exílio.. A comitiva instala-se no Hotel Aviz, seguindo-se uma série de visitas pelo país. Permaneceu seis semanas em Portugal, onde teve oportunidade de recordar o seu passado. Visita sozinha o Palácio da Pena, em Sintra, desloca-se a Cascais, Alcobaça, Batalha, Foz do Arelho, Buçaco e vai em peregrinação a Fátima, oferecendo ao santuário um dos seus mantos reais. A rainha visita, igualmente, obras de assistência que fundara, tais como a Assistência Nacional aos Tuberculosos.Nesta foto a idosa Rainha vista a cantina do Dispensário /Creche de Alcantara,fundado por si havia muitos anos.
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    "Dispensário Popular de Alcântara foi inaugurado em 1893 com o nome de Dispensário da Rainha por ter sido criado pela rainha D. Amélia. É um edifício de solidariedade social inativado, fundado pela Rainha D. Amélia nos finais do século XIX. Encontra-se na freguesia dos Prazeres em Lisboa.
    Está em processo de classificação como edifício de interesse municipal e está incluído na Zona Especial de Proteção do Palácio das Necessidades.
    Em 1914 foi anexado aos Hospitais Civis, mas continuou a desempenhar as mesmas funções dirigidas às crianças: consultas externas, aulas de puericultura, fornecimento de leite em pó a recém-nascidos, consultas de enfermagem, tratamento de doenças crónicas como a tuberculose e a sífilis. Até 1910 dava a seguir às consultas uma refeição ligeira às crianças (leite aos mais pequenos e sopa e pão aos mais crescidos). De 1910 até 1930 o referitório esteve fechado, passando a dar após 1930 um copo de leite depois da consulta.
    Em 1918 o diretor passou a ser o Dr. Fernando de Lancastre."[1] - WIKIPEDIA 

    quarta-feira, 7 de setembro de 2016

    NEVADA DE BRAGANÇA, DUQUESA DO PORTO

    Nevada de Bragança – uma Alteza à “margem” Real
    Também na História Portuguesa os casamentos morganáticos, aqueles em que alguém detentor de um título real, imperial ou outro de grande nobreza, contrai casamento com indivíduo de categoria social inferior, marcaram a linhagem da Casa de Bragança.
    Os casamentos morganáticos, frequentes a partir de meados do século XIX e a que não são alheios motivos económicos ou de alguma frivolidade tiveram o seu grande expoente com o casamento de Eduardo VII de Inglaterra com a americana Gladys Simpson (1937), de Carol II da Roménia com Elena Lupescu e, em Portugal de Fernando II de Portugal, príncipe de Saxe-Coburgo-Gotha e viúvo de D. Maria II, com a helvética Elise Hensler (1869), criada Duquesa de Edla. Nas monarquias atuais o casamento morganático não assume a relevância da época pois permite a extensão de títulos aos consortes e à descendência. Vejam-se os exemplos das Casas Reais de Espanha, Dinamarca, Inglaterra, Holanda, Noruega e Suécia, entre tantos outros.


    Um caso certamente menos conhecido da História Portuguesa prende-se com a figura de NEVADA DE BRAGANÇA, mulher do Infante D. Afonso de Bragança, 3ºDuque do Porto e irmão de Dom Carlos, Rei de Portugal.


    Nevada Stoody Hayes, de solteira, nasceu em Sandyville, Ohio em 21 de outubro de 1885 e veio a falecer em Lake Land, Polk County na Florida em 11 de Janeiro de 1941 sendo sepultada no Maple Grove Cemetry em Ovid, Condado de Clinton no Michigan.
    Filha de Jacob Walter Stoody (1846-1922) e de sua mulher Nancy Miranda McNeel (1848-1922), foi uma entre tantas mulheres da sociedade americana do primeiro quartel do século XX que buscaram casamentos entre milionários ou membros da realeza europeia ansiosos por melhores confortos financeiros. Esta situação é-nos hoje patenteada brilhantemente pela série Downton Abbey onde a protagonista (Elizabeth McGovern), americana de nascimento, é casada com um aristocrata britânico ascendendo assim à titularidade.

    Nevada foi casada por quatro vezes. O primeiro marido foi Lee Agnew (1867-1924), representante em Nova York do velho Record-Herald e de quem deixou um filho, David Agnew. O segundo marido, com quem casou um dia depois do seu divórcio, casou com o septuagenário William Henry Chapman (1834-1907) que à morte, um ano depois do casamento, lhe legou a quantia milionária de 8 milhões de dólares, facto que os jornais utilizaram para apelidar Nevada como "the $10 million widow”. Viúva, viajou pela Europa onde se contam vários potenciais pretendentes de famílias da velha aristocracia europeia. Viria a casar terceira vez em 1909 com Philip Van Valkenburgh (1853-1950), membro de uma velha família nova-iorquina e de quem se divorciou pouco tempo depois, logo após uma grande batalha judicial.

    O seu quarto casamento, realizado em Roma em 26 de setembro de 1917 e em 23 de novembro em Madrid com o Duque do Porto elevou-a à titularidade nunca tendo sido reconhecida como tal pela Família Real Portuguesa no exílio.

    Após a morte de D. Manuel II, sobrinho de seu marido, Nevada peticionou, sem sucesso, ao governo republicano de Portugal para que lhe fossem garantidos todos os fundos da família real uma vez que se considerava o membro mais velho da mesma.

    Viajando de novo para os Estados Unidos em 1921, mandou fazer uma urna de bronze assente numa base de bronze pesando cerca de meia tonelada para trasladar o corpo de D. Afonso, de Nápoles para Lisboa. Em 1935 viajou no Ile de France para Nova York depois de passer dois meses na Alemanha tendo inclusivamente referido que tinha ficado “grandemente impressionada com Adolf Hitler”.
    Não deixou geração dos três últimos casamentos.
    Herdeira universal do marido esteve uma única vez em Portugal, por ocasião da trasladação do corpo do marido para o Panteão Real em São Vicente de Fora. Da sua herança conta-se a tela Batalha do Cabo de São Vicente, da autoria de Antoine Léon Morel-Fatioadquirida pelo Estado Português e que hoje figura no Museu da Marinha em Lisboa.
    AQUI - para ampliar
    O Duque do Porto, Infante D. Afonso de Bragança (Afonso Henrique Maria Luís Pedro de Alcântara Carlos Humberto Amadeu Fernando António Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis João Augusto Júlio Valfando Inácio de Saxe-Coburgo-Gotha e Bragança), nasceu em Lisboa em 31 de julho de 1865 e veio a felecer em Nápoles em 21 de Fevereiro de 1920. Foi o 3ºDuque do Porto, 24ºCondestável de Portugal, 109º Governador e 51º e último Vice-Rei da Índia. Segundo filho do rei Dom Luís e da Rainha Maria Pia de Saboia, Princesa da Sardenha, foi jurado herdeiro presuntivo da Coroa Portuguesa durante o curto reinado de seu sobrinho Dom Manuel II, após a Implantação da
    República em 1910.

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    terça-feira, 6 de setembro de 2016

    BANCO DE PORTUGAL CELEBRA DONA CATARINA COM MOEDA DE COLECÇÃO

    Infanta portuguesa que se tornou Rainha de Inglaterra será imortalizada numa moeda de cinco euros a distribuir em Portugal através da rede de tesourarias do BdP e das instituições de crédito.
    Para comemorar a vida da monarca, o Banco de Portugal anunciou hoje através do seu site oficial que "colocará em circulação, no dia de 13 de setembro de 2016, uma moeda de coleção, em liga de cuproníquel, com o valor facial de 5 euros, designada 'Dona Catarina de Bragança', integrada na série 'Rainhas da Europa'". 
    Na face, a moeda tem o valor facial, o escudo português e a representação de uma chávea de chá, símbolo da "introdução desta bebida na corte inglesa através da Rainha Dona Catarina de Bragança". 
    No reverso, a moeda tem o busto da rainha, juntamente com o nome e a data de nascimento e morte. 
    Como habitual, a distribuição será feita nas tesourarias do Banco de Portugal e através das instituições nacionais de crédito.

    segunda-feira, 5 de setembro de 2016

    4 DE SETEMBRO DE 1913 - CASAMENTO DE DOM MANUEL II


    A  4 de Setembro de 1913, após um curto noivado de 4 meses, Sua Majestade Fidelíssima El-Rei D. Manuel II de Portugal casava-se com a Princesa Augusta Victória von Hohenzollern-Sigmaringen, na capela do Castelo de Sigmaringen. A Princesa germânica era filha do Príncipe Guilherme de Hohenzollern-Sigmaringen (ramo católico dos Hohenzollern) e da Princesa Maria Teresa de Bourbon-Duas Sicílias. El-Rei havia ficado muito impressionado com a Princesa alemã havia um ano, num encontro orquestrado pela Infanta Dona Maria Antónia de Portugal, tia-avó do Rei e avó da Princesa. Assim, após uma pequena conversa a dois, em Abril de 1913, El-Rei pede a mão à Princesa, que aceita prontamente. Segue-se uma pequena comemoração entre noivos e Augustos Pais e, consequência do exílio, um rápido e singelo comunicado oficial: ‘É com a maior alegria que anúncio o ajuste do meu casamento com a Princesa D. Augusta Victória de Hohenzollern-Sigmaringen. Manuel Rei’.

    Assim, com este matrimónio era cimentado meio século de aliança entre a Sereníssima Casa de Bragança e a Casa de Hohenzollern, que teve início com o casamento da Infanta Dona Maria Antónia de Bragança (irmã dos Reis D. Pedro V e D. Luís I) com o Príncipe Leopoldo de Hohenzollern-Sigmaringen.

    À cerimónia religiosa assistiram cerca de 200 convidados, entre os quais a convalescente Rainha Dona Amélia, David, Príncipe de Gales e futuro Eduard VIII (Duque de Windsor após abdicação), a Duquesa de Aosta, os Príncipes Franz Joseph e Frederik Victor, irmãos da noiva, o Marquês de Soveral e várias senhoras da aristocracia e damas portuguesas e oficiais ingleses que faziam a guarda a El-Rei – por especial deferência do primo e Rei britânico, George V.

    El-Rei Dom Manuel II fez questão de casar permanecendo de pé sobre um caixote carregado de terra portuguesa, e trajou casaca, complementada com o calção da Ordem da Jarreteira de que era simultaneamente o mais jovem cavaleiro de sempre e o último português a ser agraciado com a mais distinta das Ordens Honoríficas britânica e mundiais. No calção distinguia-se a liga azul-escuro com rebordo e letras a dourado colocada no joelho esquerdo com a divisa da Ordem, Honni soit qui mal y pense’. Da mesma Ordem usava a Estrela, presa ao peito esquerdo, com uma representação colorida esmaltada do escudo heráldico da Cruz de São Jorge, rodeado da Ordem da Jarreteira, cercada por um emblema de prata de oito pontos. Ao pescoço, El-Rei usava a Ordem do Tosão de Ouro, e para além de mais Ordens usava a Banda com a Placa das Três Ordens Militares Portuguesas, colocada debaixo da casaca, para o lado da anca esquerda. Já Dona Augusta Victória usou um vestido de noiva matizado a azul e branco, prestigiando as cores da Bandeira do Reino de Portugal e da Monarquia Portuguesa. Na cabeça segurando o véu que fora usado pela sua avó a Infanta Dona Antónia de Bragança quando casara com o Príncipe Leopoldo de Hohenzollern-Sigmaringen, um diadema com motivos de flor-de-lis.


    Dona Augusta Vitória tornava-se Rainha consorte, mas não Rainha de Portugal, pois o Rei já se encontrava exilado. O casamento feliz durou até à trágica morte de Sua Majestade o Rei, em 1932.