A modernidade não tem porque comportar a ideia radical da contenda com o passado. Aliás, a maior parte das nossas instituições, de assistência social, democráticas, de ensino e ciências, de saúde, de cultura, ou foram fundadas durante a Monarquia ou assentam naquelas fundações. Assim as Misericórdias, o Parlamento, a Constituição, as Escolas públicas, básicas, secundárias ou superiores, a Universidade, os Tribunais, os Hospitais, os Teatros, mas também as estradas, os comboios, a luz eléctrica, a livre expressão e a circulação de ideias, são promoções com uma Monarquia actuante no sentido do desenvolvimento social, em consonância com as inquietações de época e com as dinâmicas europeias.
Pedro Correia, 6 de Setembro de 2011
Fonte: caderno de coisas
Pedro Correia, 6 de Setembro de 2011
Fonte: caderno de coisas
1 comentário:
Bom texto!
Acrescentava: O resto foram meros desenvolvimentos e poucas as inovações estruturais!
Bjnhs. e força Maria!
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