quarta-feira, 19 de maio de 2010

HOTEL DO SÉC. XIX RENOVADO
O histórico Hotel Lisbonense, das Caldas da Rainha, é um marco do termalismo em Portugal desde os finais do século XIX. Mas, depois de décadas ao abandono, foi reabilitado e vai abrir portas já daqui a dois meses. A recuperação do hotel implicou um investimento de 7 milhões de euros e vai permitir a criação de 80 postos de trabalho.
«O hotel está concluído em termos de construção civil e falta apenas a parte de decoração e obtenção de licenças para poder abrir ao público no máximo dentro de dois meses», disse à agência Lusa o administrador do Grupo FDO e proprietário do hotel, Paulo Vaz Ferreira.
Construído em 1870, este era o hotel onde o Rei D. Carlos I e a Família Real se hospedavam quando iam a banhos às Termas das Caldas da Rainha. Mas, a partir dos anos 70 do século passado, o espaço entrou em declínio. Chegou a receber cidadãos das ex-colónias, mas foi depois deixado ao abandono.
Agora, e depois de algumas tentativas falhadas de recuperação, o hotel está como novo. O grupo FDO tinha apresentado um projecto para a construção de um centro comercial. Mas a autarquia impôs uma condição: teriam de reabilitar primeiro o antigo hotel, mantendo a fachada original. O investimento de 7 milhões de euros resultou na construção de uma unidade com 88 quartos, entre os quais oito são suites. Hotel quer manter história com SPA termal
Galardoado com quatro estrelas, o Lisbonense tem vista para o parque D. Carlos I, um jardim que se encontra junto ao hospital termal. Integra ainda um restaurante, esplanadas abertas à população e um SPA termal.
«Esperamos que a entidade que tutela as águas nos possa conceder água termal, porque o hotel está completamente preparado o SPA e para ter todos os equipamentos termais», afirmou Paulo Ferreira.
Embora esta concessão de águas termais não seja «determinante», será um «factor diferenciador brutal», porque a «taxa de ocupação será completamente diferente». O hotel está a aguardar a decisão da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. (...)
Fonte: Agência Financeira

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