quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

GOVERNO ASSINA SENTENÇA DE MORTE

A aparente decisão do Governo de manter o feriado do 5 de Outubro foi, entre outras coisas, uma provocação, um insulto a milhões de Portugueses, uma ofensa da maior gravidade à história Pátria. É uma atitude sem perdão. É um comportamento ademais revelador de uma falta de inteligência governamental a toda a prova. Dela se podem retirar concusões importantes: a primeira relativamente à existência de uma "agenda" exterior à qual o Governo PSD-CDS está totalmente condicionado como nunca antes acontecera em Portugal, quer na 1ª República, quer nos trinta e oito anos pós 25 de Abril, nem mesmo nos diversos Governos do Partido Socialista. A outra, muito triste e mesmo penosa, porque demonstradora da total incapacidade de alguns ministros (sim, digo bem, alguns ministros em que os monárquicos, e os Portugueses em geral, em tempos depositaram confiança, até porque estes se diziam defensores dos mesmos princípios) em se oporem a esta iniciativa. Como haviam aliás de fazê-lo, se é que o fizeram, muito menos com sucesso, se têm os gabinetes "contaminados" ao mais alto nível e são políticamente incapazes de iniciativa autónoma? Se prometem coisas por sua própria iniciativa e, uma semana depois, os acontecimentos os desmentem de forma cruel? Também aqui tudo ficou esclarecido, se dúvidas houvesse, a bem da clarificação política dos próximos anos.
Que fiquem bem cientes: ou se ama a Pátria ou se faz pouco dela. O Governo fez a sua opção e deixou-a bem clara aos olhos dos Portugueses. Que se prepare para a resposta. Com juros. E estes doerão muito mais do que os da Troika
Pedro Quartin Graça
Estado Sentido

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