sexta-feira, 29 de abril de 2016

BAILE VIENENSE LISBOA / WIENER BALL LISSABON 2016, COM A PARTICIPAÇÃO DE S.A.R., O PRÍNCIPE DA BEIRA


Baile Vienense Lisboa / Wiener Ball Lissabon 2016
Wiener Ball Lisboa 2016 - Os Lucky Duckies
Sempre foram, desde 1987, uma das bandas musicalmente mais respeitadas dentro da classe dos seus pares, os músicos. Têm um estilo muito peculiar retro ou vintage, que autodefinem como “Glamour & Nostalgia”, título também dos seus 3 discos e 2 DVD, com os quais têm tido algum sucesso comercial, fazendo parte das playlists das rádios nacionais.
O seu repertório é composto por temas internacionais de predominância americana com arranjos revivalistas em diversos estilos como o Swing, o Rock’n’Roll, o Bolero, o Country e os Blues. Praticamente todos muito dançáveis. A grande promoção televisiva em programas de qualidade tem catapultado esta marca cada vez mais para cima. O seu DVD que passou no programa “Palcos” da RTP2 valeu-lhes o Prémio Personalidade do Ano na Área da Cultura, prémio anteriormente atribuído a Ana Moura, José Cid, Cristina Branco etc. O mais recente DVD de 2016 das Edições RTP “The LUCKY DUCKIES Live At Sintra”

está neste momento no Top de Vendas da FNAC.



Ao longo da sua carreira, percorreram literalmente os Sete Mares e os Cinco Continentes. Actuaram para a Comitiva do Presidente Obama no Hotel Marriott em 2010, bem como para os actuais reis de Espanha na Galiza num Tennis Open; inauguraram o maior shopping da Europa em Istambul; entraram nas cerimónias de abertura do maior Casino Resort do
Mundo, o Venetian Macao; venceram o Festivale Di Nostalgia (Porto Cervo, Sardenha).
Wiener Ball Lisboa 2016 - o Johann Strauss Walzer Orquestra
uma formação mais alargada e diversificada da Belle Epoque Salon Orquestra - uma formação típica vienense, que Johann Strauss usava para as suas actuações, em concerto, nos mais famosos cafés de Viena ou nos bailes populares de fim-de-semana.
























































S.A.R., O Príncipe da Beira cumprimenta a artista Elisabete Matos, a maior e mais conhecida internacionalmente cantora portuguesa de ópera, nasceu em Caldas das Taipas, Portugal.

Estudou canto e violino no Conservatório de Música de Braga. Como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, mudou-se para Espanha a fim de completar a sua formação.

Depois da sua estreia na Ópera de, papel que voltou a cantar em Lisboa, Las Palmas e Santander, participou na inauguração do Teatro Real de Madrid, ao lado de Plácido Domingo. Imediatamente é convidada por Plácido Domingo para se estrear no papel de Dolly na Washington Opera,

numa nova produção de Sly, de Wolf-Ferrari, com José Carreras como protagonista. Elisabete Matos está “em casa” em todos palcos do mundo, mas especialmente em Milão, Roma, Nápoles, Nova Iorque, Boston, Tóquio, Pequim, Viena, Madrid e Lisboa.
Foi galardoada com um Grammy em 2000 pela gravação do papel titular de La Dolores, de Bretón, com Plácido Domingo, para a Decca.
Recebeu a condecoração de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, a Medalha de Mérito Artístico de Portugal, a Medalha de Ouro de Mérito Artístico da Cidade de Guimarães. É detentora de vários prémios em concursos nacionais e internacionais, tais como o Concurso de Canto Luísa Todi, o Belvedere de Viena, entre outros.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

ESCRITOS D'EL-REI DOM PEDRO V


Em Abril de 1886, 25 anos após o Seu falecimento, abriam-se os apartamentos d’El-Rei Dom Pedro V no Palácio das Necessidades.
 
O óbito de D. Pedro V consternara profundamente o Povo Português - a quem dera Esperança e alento, novamente, para se Cumprir Portugal -, e a Europa monárquica em geral.
 
Acompanhado dos áulicos, El-Rei Dom Luís I - a quem cumprira reinar depois da morte do amantíssimo irmão – rodou a chave do quarto de Dom Pedro e foi invadido pelo cheiro a mofo saído de outra época. Sobre um cabide repousava o manto real do Rei de cujus afastando qualquer dúvida de quem tinha sido o real ocupante daqueles aposentos.
 
Então, Dom Luís dirige-se à secretária do irmão, começa a abrir as gavetas e resgata do oblívio a sabedoria em forma de ‘Escritos’ d’El-Rei Dom Pedro V.
 
‘Enquanto qualquer reforma útil tenha de depender forçosamente de considerações pessoais, as mais das vezes prejudicialíssimas para o bem público, nunca faremos coisa capaz, e nunca resolveremos satisfatoriamente as grandes questões económicas de que depende o nosso bem-estar’; ‘O espírito utilitário do nosso século abaixa o nível das ideias do homem, e produz a enfeudação do espírito à matéria.’, escreveu, entre milhares de páginas, El-Rei Dom Pedro V de Portugal.
 
Numa escrita quase mecanográfica, pérolas de sabedoria saíam dos imensos cadernos de Dom Pedro V, pois nunca um Rei fora tão preparado para reinar, instruído numa noção voluntarista de governação e em prol do bem da coisa comum. Monarca infatigável e meticuloso dedicava-se afincadamente no governo do País, estudando com minúcia as deliberações governamentais propostas e o impacto delas.
 
Miguel Villas-Boas - Plataforma de Cidadania Monárquica
 

terça-feira, 26 de abril de 2016

DEVERIA PORTUGAL REGRESSAR À MONARQUIA?


Ao fim de 13 anos de crise económica pontuada por periodos de recessão, estagnação e intervenção externa podemos especular que a última decada a vida em S. Bento tem-se assemelhado mais a um cortejo funebre do que a uma serena fanfarra e movimento frenético que à primeira vista denuncia uma Lisboa em crescimento com os turistas que enchem as esplanadas depressa evidenciam que o País também sofre um problema demográfico .A Crise já passou as fases económica ,financeira e começa a aparentar sinais de crise de regime, um enigma cuja resolução está além das capacidades do Parlamento nacional.
Tal como França ,cujo artigo 89 da Constituição de 1958 impede a modificação da forma de Governo, também o artigo 288, b da Constituição Portuguesa de 1975 impede a maesma revisão o que deixa a solução do regime fora dos muros de S. Bento e uma grande parte desta solução na credibilidade, imagem e confiança que actual herdeiro da Coroa Portuguesa , Dom Duarte de Bragança, possa inspirar na população.
Neste campo as notícias não podiam ser melhores para os apoiantes da restauração da Monarquia caida em 1910. A imagem da Casa Real é bastante elevada não só entre a população portuguesa como nas ex-colónias do antigo império marítimo , Dom Duarte de Bragança é a única figura pública portuguesa que transitou entre os dois regimes sem alterar o discurso político e a sua presença ainda ressoa a época dos descobrimentos portugueses. As últimas eleições presidenciais assinalaram uma abstenção sem precedentes onde actual Presidente conseguiu eleito com o menor numero de votos desde 1974 (de facto foi eleito por menos pessoas do que aquelas que apoiam a Instituição Monárquica) o que lhe dá uma margem residual de legitimidade num País onde a última sondagem indicava um apoio de 70% à forma republicana de regime.
Nem tudo está perdido para os apoiantes da República ( cuja maioria simpatiza com o herdeiro da Coroa)  mas a margem de manobra é pequena quando o regime afunda em casos de corrupção ,a credibilidade dos políticos e seus partidos se encontra abaixo do mínimo exigível, a taxa de participação em eleições é persistentemente baixa e 30% da população prefere a Monarquia ou não tem opinião.A revolução de 1910 só precisou de 7% de apoio e todas as restantes revoluções nasceram no seio do exército.

LIVRO: OS CONJURADOS DE 1640
















Depois de «Reis no Exílio», o príncipe Charles-Philippe d’Orléans volta a editar com a Esfera dos Livros. Desta vez, o descendente dos Reis de França e de Portugal, aventura-se na ficção com uma história de paixão, intriga e coragem na luta pela independência de Portugal, concretamente com «Os Conjurados de 1640».

«Durante a última década do poder filipino em Portugal, Manuel Bocarro, um médico cristão-novo, é chamado à corte de Madrid para tentar salvar a vida de D. Baltasar de Zuñiga, conselheiro de Filipe IV e figura grada da nobreza de Castela. Segue consigo o neto que ele muito ama, o jovem João, a quem o avô pretende assim oferecer alguma experiência do mundo. Em Madrid, porém, João não só encontra Miguel de Vasconcelos, que em rapaz retirara das águas do Tejo, como também trava conhecimento com D. Antão Vaz de Almada, que o alicia para a conjura da Restauração portuguesa. João regressa, pois, a Portugal e envolve-se numa série de intrigas que farão dele um dos heróis desconhecidos da revolução de 1 de Dezembro de 1640.»

SÃO NUNO DE SANTA MARIA - RECORDÊMO-LO NO SÉTIMO ANIVERSÁRIO DA SUA CANONIZAÇÃO

Nuno de Santa Maria é o oitavo santo do catolicismo português. Às virtudes da sua vida, assumidas segundo a experiência católica de olhar os outros e as coisas, acrescenta-se o facto do seu percurso biográfico estar intimamente relacionado com a História de Portugal, a sua independência e consolidação da nacionalidade.

Nascido a 24 de Junho de 1360, em Cernache do Bonjardim (actual distrito de Castelo Branco), o novo santo português foi um dos portugueses que mais profundamente marcaram a história do nosso país. Filho de D. Álvaro Gonçalves Pereira, Prior dos Hospitalários de Portugal, e de D. Iria Gonçalves de Carvalhal, dama da Infanta Dona Beatriz (filha de D. Fernando), Nuno Álvares Pereira foi 3º conde Ourém, 7º de Barcelos e 2º de Arraiolos. Falecido em 1431, no Carmo de Lisboa, sabe-se que D. Duarte pediu para que se organizasse o seu processo de canonização em 1437, ou seja, apenas seis anos após a sua morte.
Primórdios

Adquiriu o título de «Condestável do Reino» devido aos méritos na guerra de 1385 entre Portugal e Castela. No Arquivo da Casa de Bragança existia, até ao terramoto de 1755, o diploma original no qual o Mestre de Avis, D. João I, lhe concedia o título de «Condestabre» do reino e, para lhe agradecer, o rei faz-lhe a doação do Condado de Ourém e de outras terras nomeadas. (Cf. Tarouca, Carlos da Silva – O «Santo Condestável» pode ser canonizado?. Brotéria. Lisboa. XLIX (1949) 129-140.) Na Torre do Tombo (Lisboa) existe também um documento – a cópia coeva, em pública forma, da carta do mesmo rei, com a qual, no Porto, a 8 de Novembro faz a doação ao mesmo D. Nuno Álvares Pereira, Condestável e Conde de Ourém, do Condado de Barcelos (Cf. Tarouca, Carlos da Silva).

Com esta documentação fica excluída qualquer dúvida a respeito da sua identidade e dos mais importantes feitos da sua vida. Para provar que D. Nuno e o Condestável eram a mesma pessoa basta recorrer a uma carta do Papa Urbano VI para o bispo de Viseu, a 8 de Dezembro de 1386, cujo original existia até ao referido terramoto no Carmo de Lisboa. Nela, o Papa chama Nuno, Conde de Barcelos, ao fundador do convento. Esta não é a única carta de Urbano VI ao Condestável. Segundo o cronista do Carmo, Pereira de Sant´Anna, o Papa envia-lhe dois documentos – assinados a 26 de Novembro de 1387 – onde realça: “Revalidava o que antes obtivera, para contrair matrimónio com a senhora D. Leonor de Alvim, sem embargo de parentesco” e a outra concede-lhe privilégios de missas para o conde, esposa e família.

Recorrendo ao artigo de Carlos da Silva Tarouca, encontram-se provas que D. Duarte pediu a canonização de D. Nuno Álvares Pereira. No Códice Ashburnham 1792 da Biblioteca Laurenziana de Florença existem dois volumes de originais, pertencentes à correspondência original que ao abade beneditino D. João Gomes chegava de Portugal. Neste códice encontra-se a carta original (publicada pelo Pe. Domingos Maurício: Brotéria VII-1928) de D. Duarte ao abade de Florença e seu conselho. Assinado a 21 de Julho de 1437, neste documento o rei português queixava-se de ainda não ter recebido “O desembargo que saiu do canonizamento do Santo Condestabre per que se tire a inquirição que sobre isto se costuma fazer”. Conclui-se que o Papa mandou começar o processo de canonização de D. Nuno Álvares Pereira.

O documento contém também mais informações que ajudam a compreender o início deste processo. Nele, D. Duarte envia a D. João Gomes (abade beneditino) a oração litúrgica – feita pelo infante D. Pedro (faleceu em 1449) – e o esboço do panegírico que devia ser pronunciado por ocasião da canonização. Tanto D. Duarte como os irmãos tomavam a sério o processo de canonização do condestável. Para prová-lo, existe uma cópia, tirada pelo cronista-mor do reino, Gomes Eanes Azurara, onde são elencados os milagres atribuídos à sua intercessão.

A «oração litúrgica» do Infante D. Pedro é um documento de importância capital, sendo a única fonte coeva, que fala claramente da santidade de vida. Este Códice da Cartuxa de Évora – actualmente está na Torre do Tombo – é a única fonte que conservou a data da morte do Beato Nuno: Dia de Páscoa de 1431, isto é, 1 de Abril.

Nascimento do culto

Em relação ao início do culto que se prestava ao Santo Condestável, Jorge Cardoso no «Hagiológia Lusitano» (Cardoso, George – Agiologio Lusitano III. Lisboa, 1666) e, sobretudo, José Pereira de Sant´Ana na sua «Crónica dos Carmelitas» (Sant´Anna, Joseph Pereira – Chronica dos Carmelitas da Antiga e Regular Observância I. Lisboa, 1745) relatam, longamente, além da sua vida virtuosa, os altares e imagens que lhe eram dedicados, as missas que se celebravam em sua honra, as trasladações das suas relíquias, as peregrinações ao seu túmulo, e as muitas graças e milagres que eram atribuídas à sua intercessão.

Perante tais relatos pensou-se logo em obter do Papa a confirmação deste culto pela beatificação e canonização. Sabe-se que D. Duarte estimava muito o condestável. Quando era infante visitava-o com frequência no Convento do Carmo e tomou a iniciativa de pedir a sua canonização (Cf. Maurício, Domingos – Para a história do culto do B. Nun´Alvres. Brotéria. Lisboa. VII. 1928).

Como o desejo não foi realizado, nos reinados de D. João IV e D. Pedro II, os prelados da corte enviaram uma súplica ao Papa a pedirem a canonização de D. Nuno Álvares Pereira, súplica que foi corroborada pelos monarcas.

«Ventilou-se esta questão nas Cortes de 1674, as últimas que se reuniram antes da revolução de 1820. Privado el-rei D. Afonso VI do governo em 1667, o regente seu irmão convocou Cortes que se reuniram em 20 de Janeiro de 1674, na sala dos Tudescos do Paço da Ribeira. O braço da nobreza reuniu separadamente, no dia 22, no Mosteiro de Santo Elói, para eleger os trinta na forma costumada; e eleitos os trinta, passaram a ter as suas sessões ás segundas, quartas e sextas-feiras em S. Roque, na Capela de Nossa Senhora do Pópulo. Foi na 12ª Sessão, segunda-feira, 22 de Março, que se discutiu a questão da canonização de Nuno Álvares Pereira.» (Martins, Oliveira – A vida de Nun`Alvares. Lisboa: Guimarães Editores, 1955)

O processo não teve o andamento desejado. Somente nos fins do século XIX, as diligências ganharam novo fôlego com as instâncias do Postulador Geral da Ordem dos Carmelitas. Em 1894, o então Cardeal Patriarca, D. José Sebastião Neto, nomeou juiz da causa o arcebispo de Mitilene, D. Manuel Baptista da Cunha, futuro arcebispo de Braga. Dadas as vicissitudes “dos últimos tempos da Monarquia e princípios da República, o processo só terminou no tempo do Patriarca D. António Mendes Belo” (Leite, António – A caminho da canonização do beato Nun´Álvares. Brotéria. Lisboa. LXX (1960). 617-627).

Enviado o processo para Roma, e feitas as diligências na Sagrada Congregação dos Ritos (actual Congregação para as Causas dos Santos), Bento XV, pelo decreto «Clementissimus Deus» da mesma congregação, com data de 23 de Janeiro de 1918, confirmava o culto prestado a Nun´Álvares, increvendo-o no número dos beatos (O texto do decreto encontra-se na «Acta Apostolicae Sedis», 10 (1918) 102 - 196).

Como é natural, a beatificação do santo condestável trouxe um grande incremento no seu culto. Em todas as dioceses começou a celebrar-se a sua festa litúrgica, 6 de Novembro.

Nas comemorações do VIII centenário da fundação da nacionalidade, em 1940, o governo português e os bispos das dioceses pediram ao Papa para que fosse reassumida a causa da canonização do Beato Nuno. Pio XII satisfez o pedido através de um decreto da Sagrada Congregação dos Ritos, com data de 28 de Maio de 1941 (O texto do decreto encontra-se na «Acta Apostolicae Sedis», 33 (1941) 399 - 400).

O número de testemunhos episcopais acerca da santidade de Nuno Álvares é considerável, sendo vários os tornados públicos a seguir à beatificação, nos centenários do nascimento e da morte, e na peregrinação das Relíquias pelo País, em 1960, atura em que foi publicada uma Pastoral Colectiva do Episcopado.

O processo de canonização do Beato Nuno foi reaberto a 13 de Julho de 2003, nas ruínas do Convento do Carmo, com sessão presidida por D. José Policarpo. O cardeal Patriarca definiu nessa celebração o Beato Nuno de Santa Maria como um modelo a seguir por todos os que exercem funções de responsabilidade. “Ele é um exemplo de um cristão que exerceu as suas missões civis com a coerência de um cristão” – sublinhou.

A 1 de Maio de 2004, nas comemorações dos 150 anos do Dogma da Imaculada Conceição, o Santuário de Vila Viçosa recebeu as relíquias do beato. Na homilia da celebração, D. Maurílio de Gouveia, então arcebispo de Évora, disse aos peregrinos que, nas constantes deslocações e correrias por caminhos de Portugal, D. Nuno dava “um testemunho inquebrantável da fé cristã; norteavam-no os critérios do Evangelho; alimentava-o a oração e, sobretudo, a Eucaristia”. E acrescentou: “Trabalhou, como poucos, talvez como ninguém, pela defesa e pelo progresso do seu torrão natal”.

A notícia esperada surgiu a 21 de Fevereiro de 2009, quando Bento XVI anunciou a canonização do «Condestabre». Um caminho longo – cerca de 578 anos - que culmina, a 26 deste mês, com a inscrição de Nuno Álvares Pereira no álbum dos santos.

Luis Filipe Santos

(Fonte: site Agência Ecclesia)

segunda-feira, 25 de abril de 2016

AS MONARQUIAS SÃO DEMOCRATICAMENTE MAIS LEGÍTIMAS

Porque são as Monarquias melhores do que as Repúblicas








Sua Alteza Real Dom Duarte de Bragança
As Monarquias são anacronismos que não pertencem ao modermo sistema democrático, é esta a ideia que os maiores criticos intrepõem perante o interlocutor menos atento, mas será verdade?
De um modo geral, num sistema parlamentar, é preferivel um chefe de Estado que não seja o primeiro-ministro para servir como um árbitro desinteressado e quando há disputas sobre como formar um governo – por exemplo, se o maior partido devem ser autorizado a formar um governo minoritário ou se os partidos menores devem ser autorizados a formar uma coligação, para citar um exemplo recente . O chefe de Estado é normalmente um Presidente eleito pelo Parlamento (Alemanha, Itália) ou pelas pessoas (Portugal,Irlanda, Finlândia), ou um Monarca. E os monarcas são melhores nesse papel.
Reis são mais eficazes que os Presidentes precisamente porque eles não têm qualquer aparência de legitimidade o que acaba por ser uma contradição com o postulado da Democracia. Seria ofensivo para a Rainha Isabel ou seus representantes no Canadá, Nova Zelândia, etc. intrometerem-se na política interna tal como seria catastrófico o Rei de Espanha tentar ter esse papel. Na verdade, quando o governador geral da Austrália fez isso em 1975 desencadeou uma crise constitucional que deixou claro que tal comportamento não seria tolerado.
Os Reis podem estar verdadeiramente acima da política. Eles geralmente não têm ligações partidárias e não estiveram envolvidos na política partidária antes de assumir o cargo de chefe de Estado. Mas um Presidente tem sempre algum grau de legitimidade democrática e normalmente são ex-políticos, isto permite uma maior taxa de peripécias e desatres – como quando o presidente italiano, Giorgio Napolitano planeou, com sucesso,  remover Silvio Berlusconi como primeiro-ministro devido, pelo menos em parte, às súplicas da chanceler alemã Angela Merkel para fazê-lo.
Napolitano é a regra, não a excepção: cientistas de Oxford , Petra Schleiter e Edward Morgan-Jones descobriram que os presidentes, seja eleitos indiretamente pelo Parlamento ou directamente pelo povo, são mais propensos a permitir alterações nos governos sem novas eleições , algo que é estranho nas Monarquias. Noutras palavras, Chefes de estado republicanos estão mais propensos a mudar o governo de acordo com a sua conveniência política sem qualquer participação democrática do povo em todo o processo:
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Pior ainda,Margit Tavits, no seu livro “presidentes com primeiros-ministros”, descrevem que os presidentes eleitos directamente tornam a opinião popular menos relevante, resultados deprimentes nas eleições parlamentares em cerca de 7 por cento. Mesmo eleições indiretas podem ser extremamente polarizadoras e tendem a produzir presidentes que governam de forma a subtilmente beneficiarem os seus partidos.

Se a solução for um sistema parlamentar de governo – que é efectivamente a solução ideal – um Monarca é uma solução muito mais eficaz do que um presidente.
O custo da monarquia é baixo
Os opositores da Monarquia apontam frequentemente para a despesa das Famílias Reais  como uma razão para aboli-la. O grupo anti-monarquia “Republic” estima que a família real custa 400 milhões de euros por ano. Por outro lado, o presidente da Alemanha, apenas custa 36 milhões de euros por ano.
Mas as monarquias não têm que ser caras. A monarquia de Espanha custa apenas  10 950 000 euros por ano, consideravelmente menos do que os presidentes de Portugal, Finlândia e Alemanha. Na verdade, as monarquias no Luxemburgo, na Bélgica, Dinamarca e Suécia custam menos do que a presidência alemã também.
S.A.R., Dom Afonso de Santa Maria
Dito isto, não é claro se mais barato será melhor no contexto de imagem de marca, a monarquia do Reino Unido -por exemplo- tem um peso excepcionalmente relevante na economia britânica. Algumas estimativas recentes colocam o valor anual da “marca” real em cerca de 2 581 000 000 euros,o que facilmente supera os custos. Mesmo as estimativas ainda mais conservadoras, como o valor turistico da monarquia colocam o seu valor em 683.000.000 euros por ano, sugerem que a monarquia se paga a sí própria.
Isto é uma pequena relevância económica ,mas coloca um preço nas criticas aos custos da Monarquia por parte dos seus opositores e criticos.
A monarquia não é um anacronismo nem um desperdício de dinheiro. É uma parte vital da identidade dos paises onde nasceram,o que faz com que a democracia britânica, sueca,norueguesa, dinamarquesa ou espanhola sejam mais sensíveis às preocupações dos cidadãos com custo negativo ou quase nulo para os contribuintes.

O QUE ACONTECEU A 25 DE ABRIL DE 1112 QUE NÃO ACONTECEU NO 25 DE ABRIL DE 1974?

O 25 de Abril mais próximo- o de 1974- requer um enquadramento histórico que ultrapassa largamente a estranheza ,de passados 42 anos, ainda estarmos a tentar “cumprir Abril” ou a tentar solidificar a Democracia e com ela a República
Henrique de Borgonha, conhecido como Conde D. Henrique morreu a 24 de Abril de 1112, tendo sido sepultado na Sé de Braga. Seu filho D. Afonso Henriques sucedeu ao pai e tornou-se o segundo conde de Portucale a 25 de Abril de 1112. Por ser menor (3 anos de idade) Teresa de Leão governou o condado durante a menoridade do futuro Afonso I de Portugal.
Nos 42 anos que se seguiram Portugal afirmar-se-ia como Reino independente fixando fronteiras além Tejo
Henrique de Borgonha (conde D. Henrique) levou 10 anos a implementar a liturgia romana ; a escrita carolíngia em Portugal; a restituição da arquidiocese a Braga (que viria a ser fundamental para a formação de Portugal como Reino independente) e a afirmação do Condado como potência independente .
Passados 42 anos é exigível que se faça um balanço sobre o parco resultado que é hoje visivél. O País em 74 não saiu de uma guerra desvastadora semelhante ao que o rsto da Europa viveu, todas as instituições e estruturas permaneceram activas, os governos receberam milhares de milhões de Euros para estruturar o território, a população cumpriu todos os objectivos propostos, passaram-se mais de 40 anos
Impõe-se uma pergunta perante o desemprego, a falência do Estado , a ausência de um futuro para as novas gerações ou sequer a existência de Portugal num futuro mais longo:
O que aconteceu a 25 de Abril de 1112 que não aconteceu no 25 de Abril de 1974?
Fonte: omantodorei

sábado, 23 de abril de 2016

HOJE É DIA DE SÃO JORGE, O PATRONO DESTE BLOG.

Hoje é o dia que os cristãos consagram a S. Jorge. De acordo com a tradição, terá sido um soldado romano do exército do Imperador Diocleciano, altura de grandes perseguições aos cristãos, mandado degolar por não ter renunciado à sua fé e, consequentemente, venerado como mártir cristão.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

REPORTAGEM DO PRÉMIO PRÍNCIPE DA BEIRA EM CIÊNCIAS BIOMÉDICAS




















VEJA TODOS OS VÍDEOS DO EVENTO
FUNDAÇÃO DOM MANUEL II ENTREGOU PRÉMIO PRÍNCIPE DA BEIRA EM CIÊNCIAS BIOMÉDICAS 2015

















Decorreu na passada quarta-feira no salão nobre da Câmara Municipal de Guimarães, a cerimónia de entrega do «Prémio Príncipe da Beira em Ciências Biomédicas 2015».

Trata-se de um prémio instituído pela Fundação D. Manuel II, com o apoio da Universidade do Minho e pelo Município de Guimarães.

A concurso apresentaram-se 34 candidaturas, tem sido declarada vencedora a proposta apresentada por Mariana Pintalhão, da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, que recebeu um prémio de 15 mil euros pelo trabalho «Papel da Relaxina na Insuficiência Cardíaca com Fracção de Ejecção Preservada: Do Laboratório à Prática Clínica».

Na sessão de entrega do prémio, D. Duarte salientou a importância da iniciativa num país onde os custos da ignorância são o problema de Portugal.

Na sua intervenção o Presidente da Câmara sublinhou que numa cidade como Guimarães onde nasceu Portugal, o conhecimento é a aposta para vencer os desafios da competitividade num mundo globalizado.

Em representação da Universidade do Minho, o vice Reitor, Rui Reis, salientou o trabalho que está a ser desenvolvido pela Academia no âmbito da investigação biomédica, destacando a importância do projecto do Centro de Investigação que vai ser implementado no Instituto Cidade de Guimarães Materiais Biomédicos Avançados que reúne cinco universidades portuguesas e poderá ter um orçamento que ronda os 75 milhões de euros.
Guimarães Digital










terça-feira, 19 de abril de 2016

ROMARIA DE S. NUNO DE STA. MARIA EM CERNACHE DO BONJARDIM


São Nuno de Santa Maria estará em destaque na quarta edição da romaria que se realiza em sua honra de 22 a 24 de Abril em Cernache do Bonjardim. Religião, “Produtos da Terra”, tasquinhas, concerto com José Cid e a conferência alusiva aos 30 anos da Rádio Condestável serão os pontos altos da romaria. Promovida conjuntamente pela Câmara Municipal da Sertã e pela União de Freguesias de Cernache do Bonjardim, Nesperal e Palhais, esta romaria pretende perpetuar a memória e o legado de Nuno Álvares Pereira, natural de Cernache do Bonjardim e exemplo ímpar de dedicação à Igreja e aos mais necessitados, nos seus últimos anos de vida, não esquecendo as suas qualidades de estratega, guerreiro e defensor de Portugal.

Figura indelével da História de Portugal, Nuno Álvares Pereira nasceu em 1360, nos Paços do Bonjardim, em Cernache do Bonjardim, Concelho da Sertã. Filho de D. Álvaro Gonçalves Pereira e Iria Gonçalves, Nuno Álvares Pereira foi nobre, guerreiro e carmelita e apoiou as pretensões de D. João Mestre de Avis (D. João I) à coroa, tendo desempenhado um papel decisivo durante a crise de 1383-1385: as vitórias nas batalhas de Atoleiros, Aljubarrota e Valverde garantiram a consolidação da independência portuguesa face ao reino de Castela.
Após o falecimento de sua esposa, Nuno Álvares Pereira ingressou na Ordem dos Carmelitas em 1423, no Convento do Carmo que mandara construir em Lisboa, para cumprir um voto. Tomou o nome de Irmão Nuno de Santa Maria. Faleceu a 1 de Novembro de 1431. Foi beatificado em 1918 pelo Papa Bento XV e canonizado a 26 de Abril de 2009 como São Nuno de Santa Maria pelo Papa Bento XVI, em Roma.
Fonte: Rádio Hertz

XXVII ANIVERSÁRIO DA REAL ASSOCIAÇÃO DE LISBOA


A Real Associação de Lisboa vai celebrar o seu XXVII Aniversário no próximo dia 14 de Maio de 2016, com uma visita à Falcoaria Real que promoverá o convívio entre os associados dando a conhecer simultaneamente o património menos conhecido da nossa Pátria. Escolhemos este ano um programa a decorrer em Salvaterra de Magos, área geográfica que nunca foi visitada pela Real Associação de Lisboa e com profundas ligações à História de Portugal e à Casa Real.
O programa será o seguinte: 
10:00 – Partida de Lisboa, em autocarro, da Praça de Espanha, junto ao parque de estacionamento na esquina com Avenida de Berna (parqueamento gratuito);

11:00 – Chegada a Salvaterra de Magos, seguindo-se visita guiada à Falcoaria Real;
13:00 – Almoço;
15:00 – Visita à Capela Real de Salvaterra de Magos;
17:00 – Regresso a Lisboa (Praça de Espanha).

Preço por pessoa (transporte e almoço) – 25,00€ / Preço para jovens até 25 anos – € 20,00
Aconselhamos o uso de calçado prático.

As inscrições decorrem até dia 10 de Maio, através do endereço secretariado @ reallisboa . pt, pelo telefone 21 342 8115 ou presencialmente na nossa Sede.
Esperamos e contamos com a sua presença!
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