segunda-feira, 30 de abril de 2012

"A INFANTA REBELDE" - D. FRANCISCO DE BRAGANÇA VAN UDEN FALA SOBRE O LIVRO QUE FALA DA VIDA DA MÃE NO PROGRAMA "QUERIDA JÚLIA"


Data do programa: 24 de Abril de 2012, às 12:47:53 - SIC

MEDO (II)


Antes de prosseguir sugere-se a leitura da primeira parte deste artigo Parte I
O certo é que os republicanos parecem ser incapazes de enfrentar o (seu) passado com a cabeça erguida. Não contam a verdade sobre a 1ª República porque temem que a população perceba o fiasco, a fraude e a mentira que foi. Repudiam a 2ª República porque não querem admitir que a única ditadura de facto que Portugal viveu foi em República. Estranhamente até parecem temer os mortos.
Afirmam que a Democracia veio com a 3ª República mas convenientemente esquecem-se de dizer que a tradição democrática em Portugal já vem dos tempos da Fundação onde a população era ouvida pelo Rei em assuntos de interesse nacional. Mais! Esquecem-se de dizer que em Monarquia a população participava na Aclamação dos novos Reis! Esquecem-se de dizer que nas últimas décadas de Monarquia já havia eleições livres! Esquecem-se de dizer que foi a (1ª) República que convenientemente limitou o número de pessoas que podiam votar e, como tal, a própria Democracia.
Esquecem-se! A República parece estar com uma grave falta de memória! Talvez seja da idade.
A República tenta apagar as memórias associadas à Monarquia porque tem medo que a população exerça o seu direito ao livre pensamento, comece a olhar para os vários Reinos existentes e passe a ver a Monarquia como um caminho viável para o sucesso de Portugal!
Os Republicanos afastam-se frequentemente dos debates sobre a questão do regime porque sabem o vazio ideológico em que a República se tornou e temem que as pessoas percebem isso. Em suma, têm um profundo medo que a República acabe porque sabem que com o advento da Monarquia não haverá lugar para eles, para a sua falta de sentido patriótico.

sábado, 28 de abril de 2012

VOTO DE PESAR PELA MORTE DE S.A.S., A SENHORA INFANTA DONA MARIA ADELAIDE DE BRAGANÇA VAN UDEN - 26 DE ABRIL DE 2012

Foi ontem aprovado em sessão ordinária da Assembleia de Freguesia da Trafaria um Voto de Pesar pelo falecimento de Sua Alteza, a Senhora Infanta Dona Maria Adelaide de Bragança, seguida de um minuto de silêncio.

A Senhora Presidente da Junta de Freguesia realçou: “(…) Grande Nobreza e bondade com que Sua Alteza esteve junto dos mais pobres e o orgulho que tinha em ter como freguesa tão nobre figura”.

Maria Adelaide Manuela Amélia Micaela Rafaela de Bragança, filha de S. A. R. o Senhor D. Miguel de Bragança e da Senhora D. Maria Teresa de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg, nasceu em Saint-Jean-de-Luz a 31 de Janeiro de 1912.

Casou com Dr. Nicolaas van Uden, no dia 13 de Outubro de 1945, em Viena, Áustria onde viveu e trabalhou como enfermeira e assistente social. Durante a Segunda Guerra Mundial, quando havia bombardeamentos, deslocava-se durante a noite para os locais atingidos, para prestar ajuda às vítimas. Integrou um movimento de resistência à Gestapo, através do qual salvou as vidas de inúmeros resistentes anti-nazis de variadas filiações políticas, tendo sido condenada à morte.

O então Presidente do Conselho de Ministros, Dr. António de Oliveira Salazar, interveio junto dos alemães, afirmando que D. Maria Adelaide era Património Nacional. Esta intervenção da diplomacia portuguesa resultou na sua libertação e deportação imediata, tendo-se estabelecido na Suíça, onde vivia o seu irmão D. Duarte Nuno de Bragança, Chefe da Casa Real Portuguesa. Após a guerra, a família voltou para a Áustria.

Em 1949, D. Maria Adelaide vem para Portugal. O marido acompanha-a na vinda para Portugal indo então trabalhar num pequeno laboratório de pesquisa na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, até que chega a oportunidade para trabalhar em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian. Assim nasceu o Instituto Gulbenkian de Ciência, que promove a investigação científica em diversas áreas desde os anos 50.

A Senhora Infanta D. Maria Adelaide instalou-se na Quinta do Carmo, pertença da família Quintela na Trafaria onde começou a trabalhar como assistente social em algumas iniciativas locais, membro da conferência de S. Vicente de Paulo na Trafaria onde acompanha e ajuda os mais desfavorecidos. Mais tarde criou na localidade de Porto Brandão a Fundação Nun’Álvares Pereira para apoio aos carenciados.

Viveu até aos últimos dias da sua vida nesta freguesia que sempre a admirou e respeitou.

A 31 de Janeiro de 2012, data do centenário do seu nascimento, foi agraciada pelo Presidente da República, com a medalha da Ordem de Mérito pelo extraordinário testemunho de Humanidade e Coragem.

Dama Grã Cruz da Ordem de Cavalaria do Santo Sepulcro de Jerusalém e Grã-Cruz da Real Ordem de Santa Isabel.

Faleceu a 24 de Fevereiro de 2012 na Vila da Trafaria.

O eleito na Assembleia de Freguesia da Trafaria pelo PSD propõe que os eleitos da Assembleia de Freguesia da Trafaria reunida em sessão ordinária no dia 26 de Abril de 2012 apresentem as suas sentidas condolências à família.

O eleito da Assembleia de Freguesia da Trafaria pelo PSD
Duarte Seabra Calado
Trafaria, 26 de Abril de 2012

sexta-feira, 27 de abril de 2012

S.A.R., DOM DUARTE NO PRÉ-LANÇAMENTO DO LIVRO "1 DE DEZEMBRO, DIA DE PORTUGAL" - 17 DE ABRIL DE 2012

S.A.R., Dom Duarte esteve presente na apresentação do livro "1 de Dezembro, Dia de Portugal" . Na apresentação do livro, "Dom Duarte de Bragança considerou que a ideia de um referendo sairia cara e não poderia limitar-se ao escrutínio de um único feriado."
«A ideia em si teoricamente é muito interessante, mas provavelmente teríamos que por todos os feriados e ouvir do povo português quais são os dois ou quatro feriados que deveriam ser cortados. Claro que isso é capaz de ficar caro [porque] ia gastar muito em propagandas», lembrou.
Questionado pela TSF sobre se gostava de ver C.S. mais activo nesta causa, Dom Duarte de Bragança disse que «o senhor P.R. toma cuidado para não entrar em contradição com o Parlamento, mas (...) gostava muito de ouvir a opinião dele».
Para ouvir e ler a notícia completa: AQUI

DISCURSO DE S.A.R., A SENHORA DUQUESA DE BRAGANÇA NA APRESENTAÇÃO DO LIVRO "MEMÓRIAS PERDIDAS DE CATARINA DE BRAGANÇA"

Conforme anunciado neste blog, ocorreu no passado dia 23, a apresentação do livro "Memórias Perdidas de Catarina de Bragança", da autora Maria João da Câmara.
-------------------
Catarina de Bragança, princesa de Portugal e rainha de Inglaterra, tem nos anos mais recentes, suscitado o interesse de historiadores, de escritores, e de outros intelectuais ligados à cultura, seja pela época da história em que viveu, seja pela sua condição de mulher politicamente m...altratada num reino estrangeiro, seja pela introdução em Inglaterra do hábito de tomar chá, pela introdução da famosa “Orange marmelade”, o uso do garfo e da porcelana entre outras coisas.

O interesse em torno desta figura da nossa História inspirou a criação de filmes e séries para a televisão, como a série britânica “The Last King” *; motivou artistas plásticos na construção de uma estátua em sua honra encomendada pelo bairro de Queens em Nova York**; e conduziu à proliferação de inúmeras teses, romances e demais textos literários sobre a sua pessoa.

No meio desta profusão criativa que a figura em causa tem inspirado, o livro de Maria João da Câmara intitulado “Memórias Perdidas de Catarina de Bragança” é notavelmente inovador.

Apresenta, num português clássico e elegante e numa linguagem marcada pela naturalidade e o respeito, uma narrativa de memórias, que de forma não demasiadamente intimista, nos faz percorrer, pelos olhos dessa protagonista, o período da História de Portugal que vai desde a revolução de 1640 até aos finais do séc. XVII.

Maria João da Câmara parte da História com H maiúsculo, para construir a história de Catarina, sempre baseada em factos verídicos, em documentos e ocorrências, não se deixando tentar por devaneios ficcionados mais ou menos absurdos e levando o leitor a percorrer os acontecimentos que marcaram a vida desta Rainha, de uma forma frugal e desprovida de artifícios.

O que este livro tem de diferente, é precisamente ter menos ficção e mais História, e é apesar disso, ou exactamente por isso, que a sua leitura se torna cativante. O livro denota um exaustivo trabalho de investigação sobre este período histórico, e um conhecimento profundo sobre a vida de Catarina de Bragança.

Acredito que a Maria João terá passado dezenas de horas debruçada sobre textos relativos a esta personagem, e a intimidade que se vai estabelecendo com a figura em estudo ter-lhe-á dado legitimidade para se colocar um pouco dentro dela própria.

Ao dar-lhe vida através da redacção das suas próprias memórias, a autora está a revelar-nos o profundo conhecimento que tem desta Infanta de Portugal, não apenas factual, mas também, e principalmente, da sua personalidade.

Catarina de Bragança nasceu 2 anos antes da Restauração de 1640, no dia de Santa Catarina de Alexandria, por quem tinha uma grande devoção e sentimento de afinidade, dado que eram ambas princesas e ambas sofreram pela sua religião.

Tinha apenas 2 anos quando se deu a Restauração, momento em que o país retomou a sua independência pela mão do duque de Bragança,

D. João, aclamado rei no dia de Nossa Senhora da Conceição e de quem Catarina era filha.

Tal data é para nós, portugueses, motivo de grande júbilo, pois recuperámos a nossa soberania face a Castela e pudemos prosseguir pela História como país livre e independente.

Não posso deixar de referir o quanto a abolição prevista para o feriado do 1º de Dezembro fere o nosso patriotismo e põe em causa a importância da memória colectiva deste acontecimento. Mas se muitas vezes pensamos nas reuniões dos 40 Conjurados, no golpe ocorrido no Palácio Real com a deposição da Duquesa de Mântua, e na aclamação de D. João de Bragança como Rei de Portugal, pouco nos debruçamos sobre os anos que se seguiram a este evento.

Esses foram anos inimaginavelmente difíceis. Maria João da Câmara dá-nos conta de como foi preciso lutar pela confirmação da nova dinastia, do papel fundamental que Dona Luísa de Gusmão teve em todo esse processo, e de como o seu exemplo foi importante na moldagem da personalidade e dos valores de sua filha Catarina.

Personalidade marcada pela total honestidade e rectidão e sempre inspirada no sentido do dever e na fidelidade, na austeridade e na modéstia e na dignidade da sua condição de Infanta de Portugal e depois de Rainha de Inglaterra.

No decurso do reinado de D. João IV, as hostilidades entre Portugal e Espanha desenvolveram-se sob a forma de conflitos armados que incluíram as batalhas de Arronches, Linhas de Elvas e Montes Claros, pois a soberania de Portugal não foi reconhecida de imediato, e durante muitos anos Espanha continuou a manter as suas pretensões ao domínio de Portugal.

Com a morte de D. João IV, D. Luísa ficou a braços com enormes dívidas e teve de carregar o fardo de reger um reino que ainda não era reconhecido como tal aos olhos da Cristandade, do Papa e dos Reis europeus.

A diplomacia castelhana desempenhava o seu papel ao denegrir a imagem de Portugal no estrangeiro, sendo os representantes portugueses mal recebidos e pouco ouvidos nas cortes europeias.

Foi neste contexto que o casamento de Catarina de Bragança surgiu como possibilidade de estabelecimento de alianças que dessem credibilidade e força a Portugal.

Depois das tentativas frustradas de estabelecer o casamento de Catarina, primeiro com D. João d’Áustria e depois com Luís XIV de França, foi finalmente conseguido um acordo com Inglaterra, onde Carlos II tinha recentemente sido proclamado rei após a restauração da monarquia.

Os seus conselheiros teriam preferido uma noiva protestante, mas Carlos II acabou por escolher a princesa portuguesa. Em Junho de 1661 o acordo nupcial foi assinado.

Em troca de Bombaim, Tânger e livre comércio com o Brasil e Índia, Inglaterra oferecia a Portugal ajuda militar contra a Espanha.

A nossa Infanta Dona Catarina de Bragança partiu para Inglaterra com 23 anos, e só regressaria a Portugal aos 55 anos, já viúva. Grande parte do livro ocupa-se deste período da vida daquela que se tornou, pelo casamento, rainha de Inglaterra.

O livro revela-nos os pensamentos de Catarina de Bragança sobre a sua ida para Inglaterra, e a sua forma de encarar este desafio, que era para ela, acima de tudo, um dever para com o seu país. Não obstante, havia uma predisposição positiva em relação ao futuro marido, através das cartas que entretanto ele lhe escrevia em tom respeitador e atencioso, em que a tratava por “Senhora e Mulher minha” e que terminava com as despedidas “do marido muito fiel que vossas mãos beija”.

A Infanta Dona Catarina revelou uma inesperada capacidade de adaptação a um meio tão diferente daquele que conhecia na paisagem e no clima, nos usos e nos costumes, nos valores e nos comportamentos, certamente determinada pelo amor pelo seu Rei, sem que nunca houvesse a quebra da sua honestidade.

Ao longo da sua vida foi sempre movida pela Fidelidade.

Fidelidade a Portugal, cujas saudades nunca a largaram e onde ao fim da sua vida, depois de tantos desgostos, iria encontrar a paz.

Fidelidade à igreja católica que sempre serviu.

Fidelidade ao Rei, seu marido e grande amor de toda a sua vida.

Este marido veio a revelar-se, no entanto, muito pouco fiel.

Apesar disso, Carlos II teve sempre uma elevada estima e consideração por Catarina, e insistiu para que ela fosse tratada com respeito, tendo recusado divorciar-se quando confrontado com o facto de não ter descendentes legítimos.

Após a morte de Carlos II, Catarina obteve autorização para voltar a Portugal, tendo sido recebida com grande alegria e olhada pelo povo como “o anjo da guarda” do país.

Após o seu regresso, e com a doença de seu irmão D. Pedro II, Catarina assumiu a regência do Reino, tendo demonstrado qualidades de liderança, força, firmeza e capacidade.

Depressa revelou aptidões semelhantes às da sua mãe para os assuntos de Estado e obteve o amor e o respeito da Nação.

Por ocasião da sua morte, em 1705, teve honras de monarca reinante no seu funeral e a corte usou luto durante um ano.

Este livro dá-nos a imagem de uma mulher que soube cumprir o dever para com o seu país até ao fim, suportando humilhações, solidão, inveja, desprezo, saudades.

Catarina reconheceria mais tarde o seu papel de Rainha de Inglaterra como tendo sido um sacrifício apenas para benefício de Portugal. Mas a sua imagem é também a de uma mulher extremamente devota, inteligente, sensata, doce e lutadora, humilde e digna, que mesmo na adversidade conseguiu de certa forma ser amada pelo seu marido e apreciada pelo povo inglês.

O povo português, por seu lado, sempre admirou esta sua princesa, a cuja vida deu grande valor e a quem sempre apoiou.

Pessoalmente, confesso sentir uma grande simpatia por esta Portuguesa de cujo pai, D. João IV, o meu marido e os meus filhos são igualmente descendentes.

Este laço de família, e a noção da brevidade do tempo, fazem-me sentir próxima desta princesa, passados que são 307 anos sobre a sua morte.

Admiro principalmente o seu sentido de dever e os sacrifícios que fez pela Pátria, a sua força e resistência às dificuldades, a sua resiliência feita de adaptação e de fidelidade; valores e atitudes que deverão ser hoje motivo de esperança e inspiração para tantos portugueses.

E termino citando a dedicatória do livro, que faço também minha:

“À mulher portuguesa, que sempre soube, nos momentos difíceis, arregaçar as mangas e lutar, à sua maneira, por Portugal”.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

TOMADA DE POSSE DA NOVA DIRECÇÃO DA JUVENTUDE MONÁRQUICA DE LISBOA

A tomada de posse da nova Direcção da Juventude Monárquica de Lisboa realizar-se-á no próximo dia 27 de Abril de 2012, pelas 20h00, no Palácio da Independência, Largo de S. Domingos, em Lisboa.
No jantar discursará o Dr. José Ribeiro e Castro sobre a defesa do feriado do 1º de Dezembro.
Será precedido de uma Missa na Capela de S. Nuno de Santa Maria, no mesmo edifício, às 19h30.
Para mais informações, poderá ser contactada a Juventude Monárquica de Lisboa – juventude@reallisboa.pt.

SÃO NUNO DE SANTA MARIA RECORDÊMO-LO NO 3º ANIVERSÁRIO DA SUA CANONIZAÇÃO

Nuno de Santa Maria é o oitavo santo do catolicismo português. Às virtudes da sua vida, assumidas segundo a experiência católica de olhar os outros e as coisas, acrescenta-se o facto do seu percurso biográfico estar intimamente relacionado com a História de Portugal, a sua independência e consolidação da nacionalidade.

O MPT APRESENTOU PROPOSTA AO PAOD DE UM VOTO DE CONGRATULAÇÃO AO SENHOR DOM DUARTE PIO, DUQUE DE BRAGANÇA


Na 13ª Sessão da Assembleia Municipal de Lisboa, o MPT teve a honra de apresentar, conforme noticiou ontém, um voto de congratulação e três recomendações à Câmara Municipal de Lisboa.
Na sua intervenção, o Deputado Municipal António Arruda afirmou:

Antes de iniciar a minha intervenção ao PAOD de hoje, gostaria de, em meu nome pessoal e no do Partido da Terra que represento nesta Assembleia Municipal, congratular o povo irmão de Timor-Leste no ano em que comemora, precisamente, o 10º aniversário da sua libertação face ao jugo indonésio e o seu início na senda das nações livres e soberanas.

Aproveito, ainda, para congratular o Parlamento de Timor-Leste pela honra concedida ao Senhor Dom Duarte Pio ao atribuir-lhe a nacionalidade timorense “por altos e relevantes serviços prestados a Timor-Leste e ao seu povo”, conforme nota oficial daquela Assembleia Soberana.
Importa, desde já, referir que o Senhor Dom Duarte Pio foi um dos primeiros portugueses a preocupar-se com o destino do povo martirizado de Timor-Leste num momento em que, por cá, poucos eram aqueles que, sequer, se davam ao trabalho de pensar no assunto.

É por isso mesmo que não posso deixar de fazer uma breve referência ao trabalho desenvolvido pelo Senhor Dom Duarte Pio à frente da Campanha nacional “Timor 87” de apoio à independência de Timor-Leste e aos timorenses residentes em Portugal e noutros países, através da qual conseguiu mobilizar personalidades, tanto nacionais como estrangeiras, bem como a opinião pública em torno da causa timorense, mantendo sempre um persistente e incansável trabalho em prol de Timor-Leste e do seu povo até à obtenção do objectivo final – a independência de Timor-Leste e a libertação do povo timorense do jugo opressor do Estado Indonésio.
Por último, cumpre-me referir que o Senhor Dom Duarte Pio continuou a trabalhar em prol do povo de Timor-Leste, muito para além da independência daquele país irmão.
Vejam-se, aliás, os inúmeros projectos em que o Senhor Dom Duarte Pio se empenhou para melhorar a condição de vida dos timorenses seja através do envio de centenas de milhares de euros da Fundação Dom Manuel II, a que preside, seja através da sua actividade junto dos mass-média.

Por todos estes motivos, e mais alguns, entendo que a distinção com que o Parlamento de Timor-Leste decidiu distinguir o Senhor Dom Duarte Pio é, não só justa como duplamente merecida, atento ao facto de através do seu esforço o Duque de Bragança ter conseguido resgatar a honra lusa e, consequentemente, dignificar o nome de Portugal.
Pena é que, por cá, não tenhamos a mesma consideração por tão ilustre filho de Portugal e que o Estado português teimosamente e ilegitimamente se recuse a restituir todos os bens do domínio privado ao legítimo representante e Chefe da Casa Real de Bragança, bens esses que não pertencem ao Estado e que este ardilosamente esbulhou.

(...) Passarei agora a apresentar as nossas propostas ao PAOD referindo que para esta reunião decidimos, no Grupo Municipal do Partido da Terra, apresentar 4 propostas, três delas na forma de recomendação e uma na forma de voto de congratulação.

Assim, é com enorme satisfação que, em nome do Partido da Terra, venho submeter à vossa consideração a aprovação de quatro apelos que se manifestam da seguinte forma:

 - Um Voto de Congratulação ao Senhor Dom Duarte Pio, Duque de Bragança, pela honra que lhe foi concedida pelo Parlamento timorense ao lhe atribuir a nacionalidade timorense “por altos e relevantes serviços prestados a Timor-Leste e ao seu povo”, concessão essa que não só prestigia o nome de Portugal como o da própria cidade de Lisboa.(...)

O Voto de Congratulação foi aprovado por maioria.(...)

quarta-feira, 25 de abril de 2012

CORREIO.REAL Nº 7 DA REAL ASSOCIAÇÃO DE LISBOA

Correio Real nº 7, o primeiro de âmbito nacional que foi expedido para os sócios das Reais Associações e será apresentado no XVIII Congresso da Causa Real . Inclui entrevista a António Filipe Pimentel, um inquérito a Nuno Miguel Guedes, além de artigos de José Adelino Maltez, Vasco Medeiros Rosa, Samuel De Paiva Pires, Nuno Pombo e Rev. Padre Quintela sobre a Infanta Dona Maria Adelaide de Bragança van Uden - "O testemunho de que fomos testemunhas"-

Pode ser adquirido através da Real Associação de Lisboa - Loja Online

terça-feira, 24 de abril de 2012

VISITA DE S.A.R., DOM DUARTE À 29ª OVIBEJA

A Real Associação do Baixo Alentejo associa-se com o seu Stand à 29ª OVIBEJA. Adiantamos o programa para o dia 29 de Abril de 2012 (Domingo), que contará com a presença da Família Real.
Programa:
13.00H – Recepção de Boas-Vindas a SS.AA.RR. na entrada principal do certame.
Os Hinos Nacionais serão entoados por Banda de Música.
13.30H – Almoço em Restaurante no certame
(contacto para marcação: jose_gaspar_advogado@hotmail.com
15.00H – Conferência: "Dom Nuno Álvares Pereira".
Anfiteatro da ExpoBeja.
Conferencista - Cor. Portugal Valente
17.30H – Visita ao Stand da Real Associação e Pavilhão Institucional
Apresentação de cumprimentos a Suas Altezas Reais
Exibição de Tunas Académicas.
Contamos com a sua presença!

segunda-feira, 23 de abril de 2012

FOTOGRAFIAS DE UMA VIDA - MARIA PIA DE SABÓIA, RAINHA DE PORTUGAL

Amanhã | 24 de Abril | 18h30 | PNA
FOTOGRAFIAS DE UMA VIDA | MARIA PIA DE SABÓIA, RAINHA DE PORTUGAL por Maria do Carmo Rebello de Andrade, conservadora da colecção de Fotografia Antiga do PNA e autora de «Maria Pia, Rainha de Portugal. Fotobiografia».
Nesta palestra, integrada no ciclo Palácio Fora de Horas, o público terá oportunidade de conhecer uma selecção de fotografias do acervo do PNA, de diferentes autores e técnicas, utilizadas como fio condutor para a construção de um percurso biográfico da rainha D. Maria Pia de Sabóia (1847-1911). Paralelamente serão expostas algumas fotografias originais.

4º ANIVERSÁRIO DO BLOG FAMÍLIA REAL PORTUGUESA

Pois é, este blog dedicado à Família Real Portuguesa comemora hoje quatro anos de existência!
Agradeço a todos os amigos, visitantes e leitores as vossas visitas a este espaço e por me darem o prazer da vossa companhia.
Nestes 4 anos de convívio neste cantinho que é a minha grande motivação, o blog com a vossa ajuda ultrapassou um pouco, os 325.000 visitantes.
Obrigada a todos e ao São Jorge, o Santo Guerreiro, que é o patrono deste blog (porque foi estreado no seu dia) que me vai dando as forças necessárias para prosseguir!
VIVA A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA E QUE DEUS OS PROTEJA!

domingo, 22 de abril de 2012

AS MALDADES DO INFANTE DESCRITO PELA EXMA. SRA. D. CARLOTA CAMPOS

Dia 3-94
Cêna ao almoço por não querer acabar a sôpa, dizendo faltar-lhe sal, no fim de já ter comido metade, continuando a dizer que lhe falta o sal e já está fria. Isto acompanhado de máu humor. Não aceitou os meus conselhos, procurando sempre irritar-me.
De noite houve a cêna do colête. O Senhor Infante, pediu ao Príncipe para lhe apanhar o colête que lhe tinha caído no chão. S.A., O Príncipe apanou-o com o pé. O Senhor Infante desesperou-se pela acção, enfureceu-se, agarrando-se um ao outro. O Senhor Infante, chamou-lhe "diabo", desistindo da luta, visto o Príncipe ser mais forte do que êle. Não pôde resignar-se  com aquele procedimento.
Durante o dia estiveram tão maus que à noite ao rezarem, quando se chegou à confissão, o Infante pausou  e disse:
«Hoje não estive nada bom. Vejo na consciência».
Do livro, O REI SAUDADE

INVENTÁRIO DE PEDRAS D'ARMAS APRESENTADO EM ANGRA‏.

A obra Pedras d'Armas e Armas Tumulares do Império Português – Tomo I – Açores, da autoria de Sérgio Avelar Duarte, após ter sido lançada no salão nobre da Câmara Municipal de Ponta Delgada, no passado dia 4 do corrente mês, com a presença da presidente Berta Cabral. Falou sobre o livro e seu autor e economista e arquitecto Segismundo Pinto, um dos mais conceituados heraldistas portugueses. Será agora apresentada em Angra, na galeria do Instituto Açoriano de Cultura, no próximo dia 28 de Abril pelas 21 horas, estando esta apresentação a cargo do DRaC, Jorge Bruno.
Sérgio Avelar lançou em 1990, na Biblioteca Pública e Arquivo de Angra do Heroísmo o seu monumental livro Ex-líbris Portugueses Heráldicos, editado pela Civilização, que foi apresentado pelo Delegado da Academia Portuguesa de Ex-Líbris nos Açores, Jácome de Bruges Bettencourt.
Porém, a produção deste antigo piloto de linhas aéreas africanas, tem-se mantido bastante activa, sobretudo em estudos ex-librísticos e heráldicos, em que sobressai Cartas de Brasão de Armas de Naturais ou Relacionados com os Açores, uma edição do Instituto Açoriano de Cultura, 2008, instituição de que é sócio.
Esta obra sobre as Pedras d’Armas, cujo primeiro volume, exclusivamente, dedicado aos Açores, é um projecto, que após a sua conclusão, terá pelo menos 30 volumes, uma vez que Sérgio Avelar Duarte inventariou já, cerca de 9 mil destas peças, em Portugal continental, insular e antigo ultramarino.
É um longo e importantíssimo estudo que o autor vem desenvolvendo há uma dezena de anos, sobre testemunhos da heráldica portuguesa no mundo e que o tem levado a viajar com permanências em terras continentais, insulares, africanas e do Oriente, para recolha de imagens e outros documentos.
A presente edição, que já está à venda na Livraria do Adriano, é da responsabilidade da Publiçor – Letras Lavadas, tem 323 páginas e outras tantas excepcionais estampas. A sua concepção gráfica é, também, irrepreensível. Acrescente-se que este Tomo I contém trinta páginas com indispensáveis considerações sobre heráldica, elucidativas para quem aprecie o estudo desta ciência.
JBB

sábado, 21 de abril de 2012

INAUGURAÇÃO DA POUSADA DE CASCAIS COM A PRESENÇA DE S.A.R., O SENHOR DOM DUARTE DE BRAGANÇA

A Pousada de Cascais foi inaugurada no passado dia 12 de Abril e contou com muitas caras conhecidas, entre elas Dom Duarte de Bragança que não poderia estar mais feliz com a requalificação e reconhce também "o bom exemplo da recuperação deste edifício emblemático", que pretende devolver a Cascais, o brilho cultural de um local que já foi residência de férias da Família Real Portuguesa e ponto estratégico da defesa nacional.  
"Se o Estado não tem dinheiro para restaurar, é uma excelente ideia ser a iniciativa privada a fazê-lo."
Foto: Caras
Pousada de Cascais - Cidadela Historic Hotel
Revista Lux de 23 de Abril de 2012

sexta-feira, 20 de abril de 2012

O REGRESSO DE MOUZINHO DE ALBUQUERQUE A LISBOA APÓS CHAIMITE, 1897

Um aspecto do dia da chegada de Mouzinho de Albuquerque a Lisboa, 3ª feira, 14 de Dezembro de 1897. A galeota real, um raro privilégio, é rebocada (com os ministros da Guerra e da Marinha) para junto do Peninsular, que trouxe o então já Comissário Régio e a sua mulher desde a Cidade do Cabo até à capital portuguesa. No cais, aguardava uma enorme multidão, incluindo toda a Família Real Portuguesa. Para saber mais, leia o excerto do excelente texto de António Mascarenhas Galvão em baixo, a seguir às restantes fotografias.

Após os eventos de Chaimite, em que António Ennes já estava de regresso a Portugal (ele terá sabido da prisão de Gungunhana durante a viagem, por telégrafo) Mouzinho permanece em Moçambique, tendo sido nomeado Comissário Régio (na História de Moçambique, só houve dois, ele e Ennes). Mouzinho só vai a Lisboa no final de 1897. Pouco tempo volvido, demitiu-se, num dos habituais braços de força entre Lisboa e as periferias.
Mouzinho com a sua mulher Maria José Gaivão no Peninsular.
Mais uma imagem do reboque da galeota real até ao Peninsular. Reparem na multidão apinhada no Cais do Arsenal, uma espécie de "Sala VIP" para quem vinha de barco. Reparem na multidão apinhada no Cais do Arsenal, uma espécie de "Sala VIP" para quem vinha de barco.
Ainda uma imagem da galeota real. Acreditem ou não, as fotos estão no espólio da Fundação Calouste Gulbenkian e foram aturadamente restauradas por mim.
Um excerto da interessantíssima obra de António Mascarenhas Gaivão "Mouzinho de Albuquerque" (Lisboa: Oficina do Livro, 2008), cuja leitura recomendo.
A segunda das três imagens do excerto sobre a chegada de Mouzinho a Lisboa.
A 3ª imagem do excerto. A nota 20 em baixo faz referência ao livro "Ecos do Centenário de Mouzinho" (Lisboa: Comissão Nacional para a Comemoração do Centenário de Mouzinho, 1958, página 31).

THE DELAGOA BAY WORLD

quinta-feira, 19 de abril de 2012

S.A.R., DOM DUARTE SUBLINHOU À AGÊNCIA ECCLESIA QUE O "ESTADO TEM SIDO HOSTIL À FAMÍLIA"

Lisboa, 18 abr 2012 (Ecclesia) – O Padre Saturino Gomes, professor de Direito Canónico na Universidade Católica Portuguesa (UCP), considerou esta terça-feira, em Lisboa, que deve “haver uma maior transparência e maior ousadia nas políticas em defesa da família”.
O docente da UCP lamentou à Agência ECCLESIA que não haja “uma visão realista da situação familiar” e frisou que “os casais dizem que gostariam de ter mais filhos, mas não têm os recursos materiais”, porque “os ordenados são muito reduzidos e o desemprego tem aumentado nos últimos anos”.
O especialista falava durante o encontro «A Família e o Direito - Nos 30 Anos da Exortação Apostólica ‘Familiaris Consortio», que decorreu na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa.
Se da parte da Igreja tem “havido uma ação pastoral no sentido de congregar famílias”, do lado estatal tem “sido feito pouco perante estas situações das famílias, do ponto de vista económico e social”, refere o padre Saturino Gomes, que completa: “Mereciam maior atenção por parte do Estado e das políticas em favor da família”.
Para Álvaro Laborinho Lúcio, antigo Ministro da Justiça e Juiz Conselheiro jubilado do Supremo Tribunal, a “evolução acontecida na família neste século revela vários aspectos positivos e negativos”, embora revele que não tem “uma visão fechada nem crítica relativamente à família”.
“É essencial um diálogo ecuménico acerca da família”, considera, sublinhando ser “possível encontrar das várias propostas de organização de vida familiar aspectos que são claramente intercomunicantes entre aquilo que é uma visão mais tradicional – que é a visão da Igreja Católica – e de novas formas de organização de vida familiar que tem resultado da sociedade”.
Em relação ao futuro, Laborinho Lúcio defende “uma visão optimista” que “não poderá partir de uma dialética de contraposição, mas antes uma dialética de implicação e polaridade onde há pontos de afastamento e também de aproximação”.
Dom Duarte Pio, Duque de Bragança, sublinhou à Agência ECCLESIA que, nos últimos 30 anos, “o Estado tem sido hostil à família”.
Como a família é a base, quando esta se desintegra “a sociedade começa a não funcionar bem”, os divórcios “aumentam e os custos sociais também”.
As dificuldades “levantadas às famílias” fazem com que “haja um grande aumento do número de abortos” e também “uma diminuição da natalidade”, afirmou Dom Duarte Pio. Perante a situação atual, o Duque de Bragança questiona: “Se um país não se reproduz e a população não se renova quem paga a dívida externa do país?”.
O encontro “Família - Direito e Lei” recordou a exortação de João Paulo II ‘Familiaris Consortio’, assinada em 1981, na qual o Papa polaco afirma que “o matrimónio e a família constituem um dos bens mais preciosos da humanidade”.
A iniciativa foi organizada pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em articulação com a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e a CNAF – Confederação Nacional das Associações de Família.
RJM/LFS

terça-feira, 17 de abril de 2012

O MEDO (I)

Algo de estranho se passa nestas Lusas terras. Quase que parece que a República vive em medo o que, a ser verdade, não é surpreendente dada a maneira como foi implantada.
No fundo, e ainda que não o admita, a população sente que em República não são todos iguais como os Republicanos tantas vezes apregoam. A população pode não o dizer mas sente que tanto os interesses nacionais como o bem colectivo são constantemente sacrificados para o bem e interesses de apenas alguns.
A República e os republicanos sabem isto e, talvez por esse motivo, vão tentando apagar da história algum passado que os possa afrontar. Claro que, sendo Portugal uma Nação com quase 900 anos de história, isso é impossível. Claro que numa situação normal a História Nacional seria lembrada e exaltada mas parece que em Portugal a história não tem qualquer importância.
Parece mesmo que a República é incapaz de perceber (talvez por medo que memória do passado comprove a sua fraqueza e mostre caminhos alternativos para um verdadeiro sucesso nacional) que a história não se pode apagar ou alterar. Mas pior do que isso é ser incapaz de reconhecer que a história é o mais severo e implacável dos juízes e que o medo é um dos piores conselheiros. Por medo fazem-se coisas simplesmente estúpidas à revelia de tudo o que é razão ou mesmo emoção.
E tudo serve para tentar apagar a história por mais ridículo e absurdo que seja. Pode ser um Acordo Ortográfico que cada vez tem mais opositores, a eliminação de feriados fundamentais para a identidade nacional (como o 1º de Dezembro), a tentativa de desligar o Museu dos Coches da memória de S.M a Rainha D. Amélia, a alteração de nomes de pontes e ruas ou os mais diversos tipos de atentados contra o vasto património nacional.
(continua …)

segunda-feira, 16 de abril de 2012

90 ANOS DA MORTE DO BEM-AVENTURADO CARLOS DA ÁUSTRIA - A CHEGADA À MADEIRA PARA O EXÍLIO


Homenagem aos 90 anos do DIES NATALIS de Carlos de Habsburgo-Lorena, o “Imperador da Paz”, beatificado por S.S. João Paulo II em 2004.
Ler aqui 

domingo, 15 de abril de 2012

A REPÚBLICA SEM ÁRBRITO

O problema da república é o árbitro, sempre foi. Daí que o pensamento político tenha evoluído para a Monarquia, sistema onde o Chefe de Estado, neste caso o Rei, não sendo escolhido por nenhuma das partes, pode assim decidir com razoável imparcialidade. Por essa razão, os países monárquicos têm uma melhor justiça, e também por essa razão as pessoas desses países desconfiam menos (umas das outras) e do poder político. Nas repúblicas acontece precisamente o contrário.
Neste particular, o futebol português é um verdadeiro espelho da nação. Por ele, através dele, das suas inumeráveis batotas, imaginamos tudo o resto. Os conluios, os partidos, os compadres, as lojas, as jogadas por debaixo da mesa, a lei que as protege, a corrupção permanente, tão vulgar que parece coisa normal. Um bem colectivo! Que talvez sacie, quem sabe, outras injustiças! Da vida, do amor, e do ódio.

Literatura aparte, este ‘caso Cardinal’, define a república: - nas primeiras notícias, a vítima era o Sporting. Os grandes são, por natureza, as grandes vítimas. O Marítimo era o suspeito. O árbitro assistente era o corrupto. Depois, afinal, terá sido uma armadilha que um dirigente do Sporting (e antigo inspector da policia judiciária!) armou contra o bandeirinha, que afinal estava inocente. Perante o escândalo, os jornais (e as televisões) apressaram-se a sossegar a opinião pública: - o Sporting não pode ser castigado! Os especialistas de serviço repetiram o mesmo. O povo leonino apoia.
Quem sou eu para os contrariar?!

Saudações Monárquicas
JSM
INTERREGNO

sábado, 14 de abril de 2012

XVIII CONGRESSO DA CAUSA REAL: 28 DE ABRIL DE 2012

Inscrições para Congressistas e Observadores 
Abertas até ao dia 24 de Abril
A Associação Comercial de Lisboa é o palco escolhido para a realização do XVIII Congresso da Causa Real, que decorre já no próximo dia 28 de Abril de 2012 com organização da Real Associação de Lisboa. A assembleia magna dos monárquicos portugueses reunirá todas as Reais Associações nacionais e conta com a presença ao almoço de S.A.R., O Senhor Duque de Bragança.
Os trabalhos terão início por volta das 9h30. Da agenda fazem parte temas como a apreciação do Relatório e Contas para 2011 e a apresentação de listas e eleição dos Órgãos Sociais para o biénio de 2012-2014.
Por volta das 15h00, será proferida uma palestra sobre “O Pensamento Monárquico no Século XXI”.
A inscrição de Congressistas e Observadores poderá ser feita até ao dia 24 de Abril de 2012, data até à qual cada Real Associação deverá enviar para a sede da Real Associação de Lisboa, de preferência para o email secretariado@reallisboa.pt , a lista com os nomes dos respectivos participantes no Congresso.
Já a inscrição dos Congressistas por inerência poderá ser efectuada pessoalmente na sede da Real Associação de Lisboa ou também por email (secretariado@reallisboa.pt) , bastando indicar o nome do Congressista e o órgão a que pertence na Causa Real. O pagamento da inscrição no Congresso deverá ser efectuado também até ao dia 24 de Abril, através de cheque à ordem da Real Associação de Lisboa, enviado para Praça Luís de Camões, n º 46, 2º Dto – 1200-243 Lisboa, ou por transferência bancária para a conta da Real Associação de Lisboa – Santander Totta com o NIB: 0018-0000-22171 43500 138. O valor da inscrição de congressistas com mais de 30 anos importa em 55 euros (30 euros para os restantes). Para observadores maiores de 30 anos o valor é de 45 euros (30 euros para os restantes). O almoço está incluído.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

CONVITE: LANÇAMENTO DO LIVRO MEMÓRIAS PERDIDAS DE CATARINA DE BRAGANÇA

LER AQUI
A Sopa de Letras (uma chancela da Príncipa Editora) e a Livraria Ferin, por ocasião das celebrações dos 350 anos do casamento de Dona Catarina de Bragança com Carlos II de Inglaterra, convidam para o lançamento do livro de Maria João da Câmara "Memórias Perdidas de Catarina de Bragança", que terá lugar no dia 23 de Abril de 2012, às 18h30, na Livraria Ferin (Rua Nova do Almada, 70-74) com a apresentação de Dona Isabel de Bragança.

Sinopse «Quem queira […] entender melhor o mundo tome estas linhas como uma lição. O que me faz pensar que posso ensinar algo a alguém? A decrepitude. A circunspeção. A sabedoria. E a visão muito próxima da inevitável morte. Mas também o ter vivido em dois mundos muito diferentes. Diferentes no clima, nos humores, nas pessoas, nas belezas. Da viagem de ida por mares revoltos ao caminho de volta, lindo e suave, feliz e solitário, por vezes desesperantemente lento, a compasso de mulas e cavalos cansados, por caminhos pedregosos. Da pobreza e da penúria do reino de Portugal à riqueza ofuscante do reino de Inglaterra. […] De tudo vivi. De tudo quero falar. Do riso, do sofrimento e da alegria, da fraqueza e da força. Da saudade e da solidão maior e mais aflitiva, mas também da paixão e da amizade mais profunda e duradoura. Da vida e da morte.» Autora: Maria João da Câmara