segunda-feira, 9 de abril de 2012

O FIM DO 1º DE DEZEMBRO?

(...) No novo Código, agora aprovado, acabou-se com o Feriado do 1.º de Dezembro, dia que em Portugal celebramos a Restauração da Independência, mas mais do que isso, a nossa Liberdade e Independência enquanto Povo Soberano.

Reparei em algumas reacções na Internet que não se importavam muito com o fim do feriado, já que o dia em si, nunca será esquecido e será sempre comemorado. Quero acreditar que sim.

Mas, pensando a longo prazo, o fim do feriado, não trará mesmo o fim do 1.º de Dezembro no que toca, naturalmente à comemoração do seu significado histórico?

Num País como Portugal em que se calhar mais de metade dos Portugueses não sabe o significado de cada feriado, por ter uma atitude verdadeiramente “marimbista” sobre isso, (o que realmente interessa, afinal de contas é “mais um feriado” ;que é como quem diz, mais um dia de descanso e mais um dia sem ter que aturar os patrões e alguns colegas), a tendência não será a de passar uma esponja daqui a uns anos, fazendo com que o 1.º de Dezembro acabe por deixar até mesmo de ser comemorado?
Esta é a minha grande dúvida.

Porque, neste momento presente, acabar com o feriado ou não, pode até ser indiferente para algumas pessoas, mas daqui para a frente, o significado desse dia, estou convicto, irá se perder algures na História do nosso Futuro enquanto Pátria.

Permitir que tal aconteça, é a mesma coisa que dizer que somos “uma espécie de portugueses”, que vivemos aqui neste cantinho à beira mar plantado, e que temos por “irmãos” os nossos vizinhos espanhóis, que festejam os seus Dias importantes de recordação da sua Memória Colectiva e nunca, de certeza, iriam acabar com um Feriado, sabendo da sua importância simbólica e mais do que simbólica, uma Herança de Liberdade do nosso País que nos foi deixado pelos nossos antepassados que venceram a Guerra da Restauração para que hoje pudéssemos dizer que Somos Portugueses com muito orgulho!

Como interpretar a atitude do Governo?
 
Torna-se complicado aqui dizê-lo, pois, este espaço é Monárquico e não tem filiação partidária. Mas tenho que dizer apenas isto: havia outros feriados que podiam se calhar ser mais facilmente eliminados. Não me venham dizer que o Feriado da Restauração da Independência, prejudicava a recuperação da Economia Portuguesa. Quando bem sabemos, que os Feriados ou as Celebrações mais importantes da História do nosso País, são os que nos dão maior auto-estima, como Povo, e por isso mesmo, dar-nos-ia ânimo para ultrapassarmos as dificuldades e encararmos o nosso futuro colectivo e individual, com optimismo.

Andam a destruir a Língua Portuguesa original com o Acordo Ortográfico.

Andam a destruir a nossa Memória Colectiva.

Vão querer, obviamente, destruir Portugal.
E quando assim acontece, significa que estes políticos que nós temos, não acreditam em Portugal e querem o entregar à mão estrangeira, mais cedo ou mais tarde.
 
Isto também significa o fim de um regime que traiu os Portugueses, com promessas de Democracia, mas que acabou por implantar a “corruptocracia”, numa espécie de “Democracia Totalitária”.

Creio que se torna óbvio, o que realmente temos que fazer de ora em diante. Salvar Portugal, enquanto é tempo!

Desafio todas as Organizações Monárquicas Portuguesas, para que façam cartazes para afixar em todas as ruas de Portugal, precisamente com este slogan: SALVAR PORTUGAL, ENQUANTO É TEMPO!
 
Os Portugueses precisam de um Novo Portugal. Um Novo Começo. Uma Nova História. Uma História de Dignidade, Liberdade, Amor, Compaixão e Prosperidade e só uma Dinastia poderá assegurar tal, com uma renovação da Classe Política. Precisamos de Novos Políticos, verdadeiros servidores da Nação. Precisamos de uma “Revolução Cultural”, como já o disse o Senhor Dom Duarte, por diversas vezes.

A continuarmos assim, seguramente, não iremos longe!

VIVA PORTUGAL!
 
Nota: Os Portugueses têm que ir buscar no actual Representante da Dinastia de Bragança, aquele cujos antepassados, jamais traíram os Portugueses e Portugal!

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