Um aspecto do dia da chegada de Mouzinho de Albuquerque a Lisboa, 3ª feira, 14 de Dezembro de 1897. A galeota real, um raro privilégio, é rebocada (com os ministros da Guerra e da Marinha) para junto do Peninsular, que trouxe o então já Comissário Régio e a sua mulher desde a Cidade do Cabo até à capital portuguesa. No cais, aguardava uma enorme multidão, incluindo toda a Família Real Portuguesa. Para saber mais, leia o excerto do excelente texto de António Mascarenhas Galvão em baixo, a seguir às restantes fotografias.
Após os eventos de Chaimite, em que António Ennes já estava de regresso a Portugal (ele terá sabido da prisão de Gungunhana durante a viagem, por telégrafo) Mouzinho permanece em Moçambique, tendo sido nomeado Comissário Régio (na História de Moçambique, só houve dois, ele e Ennes). Mouzinho só vai a Lisboa no final de 1897. Pouco tempo volvido, demitiu-se, num dos habituais braços de força entre Lisboa e as periferias.
Mouzinho com a sua mulher Maria José Gaivão no Peninsular. |
Ainda uma imagem da galeota real. Acreditem ou não, as fotos estão no espólio da Fundação Calouste Gulbenkian e foram aturadamente restauradas por mim.
Um excerto da interessantíssima obra de António Mascarenhas Gaivão "Mouzinho de Albuquerque" (Lisboa: Oficina do Livro, 2008), cuja leitura recomendo.
A segunda das três imagens do excerto sobre a chegada de Mouzinho a Lisboa.
A 3ª imagem do excerto. A nota 20 em baixo faz referência ao livro "Ecos do Centenário de Mouzinho" (Lisboa: Comissão Nacional para a Comemoração do Centenário de Mouzinho, 1958, página 31).
THE DELAGOA BAY WORLD
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