quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

DE TIMOR PARA A "AGÊNCIA LUSA"

O Herdeiro da Casa Real Portuguesa faz votos para que em breve a data comemorativa da Restauração da Indepensência seja restabelecida “como dia de festa, como nos foi prometido”
O Herdeiro da Casa Real Portuguesa, D.Duarte Pio, lembrou esta terça-feira a importância do 1.º de Dezembro na História de Portugal, considerando que a abolição do feriado o fez "renascer com ainda maior força na consciência" dos portugueses."
Este 1 de Dezembro de 2015 é especialmente importante para Portugal. Abolido como feriado, ele renasceu com ainda maior força na consciência dos portugueses. Faço votos para que em breve seja restabelecido como dia de festa, como nos foi prometido", revela uma nota de D. Duarte Pio enviada à agência Lusa a partir de Díli, Timor-Leste. Em 2012, com efeitos a partir de 2013, o Governo suprimiu quatro feriados: dois religiosos, o de Corpo de Deus em junho (feriado móvel), e o de 1 de novembro, dia de Todos os Santos, e dois civis, 5 de Outubro, Implantação da República, e 1.º de Dezembro, Restauração da Independência.Segundo o herdeiro da Casa Real portuguesa, que se encontra em Timor-Leste para participar nas comemorações dos 500 anos do começo da convivência entre timorenses e portugueses, os feriados nacionais são "o pulmão das nações". 
D. Duarte Pio lembra ainda a atual crise europeia e mundial, apelando para que se evitem "fraturas sociais que possam existir" e "à união" de forma a potenciar o que une os portugueses e a superar o que os separa.Na missiva, o Herdeiro da Casa Real Portuguesa faz ainda votos para que o novo Governo "desempenhe com sucesso a missão a que se propôs", reiterando que seria positivo para a democracia nacional que os partidos que estiveram quase sempre na oposição se sintam "responsabilizados para encarar os problemas políticos e sociais com realismo, mas sem utopias".
D. Duarte Pio acrescenta ainda que a língua portuguesa deve continuar a ser um factor de união dos países lusófonos, sugerindo a criação de um programa semelhante ao Erasmus europeu de forma a aproximar os jovens oriundos dos países da CPLP.
O Herdeiro da Casa Real portuguesa recorda também o drama dos refugiados da guerra na Síria e Iraque e a vaga de milhões de pessoas, asiáticos e africanos "que acorrem à Europa para tentar escapar à insegurança e à pobreza, frequentemente correndo graves riscos".
"Apelo à União Europeia, às Nações Unidas e às igrejas que não se poupem a esforços no aprofundamento de soluções para a crise dos refugiados", frisa.
D. Duarte Pio lembra que os países de acolhimento como o Líbano, Turquia e Jordânia receberam mais de quatro milhões de sírios com "admirável generosidade" e que o Ocidente tem oportunidade de prestar ajuda "apoiando a criação de atividades produtivas que possam sustentar os refugiados".

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