terça-feira, 5 de novembro de 2013

ESTÁ NA HORA DA MONARQUIA!

Mudou a hora, mas o que realmente importa é que mude o regime! 
O País precisa de uma mudança profunda nas instituições que supostamente representam os cidadãos: não servem o País figuras que apenas discursam, mas não fazem a diferença; não-emotivos de papel secundário, que mostrem falsas indignações, e que por isso apenas ficam na galeria dos portugueses justamente esquecidos!
O republicanismo português reclama sempre uma complacência para as suas ideias que não possui quando ataca com radicalismo os que pensam de maneira diferente. Encapotando a história, é que foi enganando os portugueses com as suas falsas filantropias e generosidades, e instalando os seus filhos e saqueando o País, livre e impunemente.
Nem a irmandade maçónica, nem os seus primos “carbonários”, nem nenhum dos seus compadres se podem reclamar os defensores dos mais pobres, que aliás desprezam intelectualmente. Lembravam Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão nas intemporais “Farpas”: “O Povo às vezes tem-se revoltado por conta alheia. Por conta própria – nunca; nem mesmo lho consentiriam aqueles que o têm revoltado por interesse seu.”
Sem luz ao fundo do túnel, na partidocracia nada de novo: “…um dos chefes da oposição, fez no seu relatório uma exposição sombria sobre a administração do País. Aí confessa: que não há boa fé política, nem dignidade política; que não há partidos com ideias, mas fracções com invejas; que o País está caótico, desorganizado, entregue ao abandono, que cada reforma cai sucessivamente com cada governo; que as leis são um aparato de eloquência parlamentar e não uma eficácia de organização civil, etc. Numa palavra característica – que o País está na última decadência administrativa.
Registemos esta preciosa declaração do chefe da oposição, guardamo-la como uma jóia, – em algodão.
Na reforma da administração, o Sr. …, ministro…, termina com uma frase em que expõe que a administração, como está, é uma confusão vergonhosa, uma desorientação territorial, um abandono mortal.
Numa palavra definitiva – que o País está na última decadência administrativa.
Registamos esta confissão sincera do Sr. Ministro…: guardamo-la como um bicho precioso, – em espírito de vinho.

Resultado: o ministro e o chefe da oposição – declaram oficialmente – o país num estado deplorável de administração, – segundo confessa o governo e segundo confessa a oposição.
E que ficamos nesse estado!
A confrontação destas duas opiniões diz tanto, fala tanto, convence tanto – que levamos os nossos comentários para longe, discretamente, e deixamos as duas Senhoras Opiniões notáveis, só contigo, ó leitor contribuinte, para que lhes dês o braço…”, mais uma vez clarificavam o seu presente e o nosso, os mesmos dois vultos das Letras portuguesas na sua inolvidável obra “As Farpas”.
De facto, volvido mais de um século, continua o concurso de ideias tão avalizadas, que nem de longe se aproximam do desvendar da fórmula de salvação nacional da Nação de Navegadores – mergulhada em tal caos que quase se afunda.
Um País virado para o Atlântico foi integrado numa União Europeia, que podia ter avisado que a condição para ver as vontades nacionais atendidas por sua parte era não ser Estado de pleno direito da agregação comunitária. É evidente que sentiríamos falta das auto-estradas vazias – trilho tão apreciado pelo gado escapadiço -, dos Ferraris amarelos e, sobretudo, dos políticos que conseguiram, qual self-made-man, subir os degraus da abastança em tão curto espaço de tempo.
Está na hora do País acordar da letargia que dura há 103 anos e exigir um referendo que possa levar a uma mudança, essa sim positiva!
E se está na Hora da Mudança, está na HORA DA MONARQUIA!

2 comentários:

Jonas Mendes disse...

Lideres como nossa casta jamais pode aceitar tal desrespeito com nossa gente. Sendo eu mesmo descendente de todos os reis do primeiro ate os dias de hoje me arrepio e sintome extremamente responsavel por fazer e me disponibilisar para que algo seja feito. nem que seje pela força, tendo conhecimentos militares e tecnicas de dominios territoriais... Grande abraço, tudo bom e vida longa ao Rei!!

Jonas Mendes disse...

Maria Menezes... Muito bom agora vejo seu esforço e bravura provinda de uma pessoa realmente nobre e pura, pois sim, prima, sabes que aqui em Brazil nosso sobrenome: Mem e Meno, ou mais recente Menezes: acabou sendo Mendes. pois bem acho deploravel que mediante a essa situção homens de tao baixo escalão saocial nao se rendem a uma nasção soberana por sua historia, sua cultura e sua gente, visando sim seus proprios intereses e nao os de uma nasção agindo como cães raivasos encoerentes! mesmo diante de 900anos de Monarquia soberana.despresando-a é inadimissivel gostaria muito de prover meios para que o Rei de Portugual retomasse seu cargo imediatamente sem ponderações pois