sexta-feira, 9 de julho de 2010

CASTELO DE TOMAR: EVOCAÇÃO DO CERCO DE 1190
Dia 11 de Julho, promovido pela Templ’Anima.
Integrando as comemorações dos 850 anos da herança templária do burgo, a Associação Cultural Templ’Anima, com o apoio da Câmara Municipal, vai evocar, a 11 de Julho, um acontecimento exemplar ocorrido no castelo de Tomar: o Cerco feito pelo exército do Almansor em 1190 e desfeito pelo grande mestre Gualdim “a quem Deus salvou com seus freires” das mãos dos inimigos...”, segundo memorial escrito nas paredes deste castelo. Foi há 820 anos. Reviver o Cerco de 1190 na Porta da Almedina é também reaver a ligação castelo - cidade, através da Mata dos Sete Montes. Na subida pela Mata serão atracções/pontos de paragem a visita do último Carvalho Templário (com cerca de 700 anos), paragem na Charolinha, a Cruz da Rosa com seus sinais apotrópaicos laterais, inscrita pelos Templários sobre a porta, entre as torres imponentes da Almedina e a pedra dos cavalos, assinalando o lugar das saídas bucólicas.
História do Cerco:
Em 1190, as forças muçulmanas realizaram um forte contra-ataque e fizeram recuar os portugueses, desde o Algarve até ao rio Tejo. Conquistaram e saquearam castelos e povoações por todo o Alentejo e Ribatejo. A 13 de Julho, novecentos guerreiros árabes chefiados por Almansor, rei de Marrocos, cercaram o castelo de Tomar. Lá dentro, cerca de duas centenas de defensores eram comandados por um velho guerreiro, de 72 anos, Gualdim Pais.
Os árabes saquearam os campos e durante seis longos dias cercaram o castelo, fazendo várias tentativas para o conquistar. Chegaram a conseguir transpor a porta de Almedina que, nesse tempo, dava acesso à povoação dentro das muralhas.
Os cavaleiros templários foram ao seu encontro e conseguiram repelir o ataque, mas o combate foi tão violento que, a partir daí, a porta de Almedina passou a chamar-se porta do Sangue.
Foi em Tomar que se travou o contra-ataque árabe de 1190, graças à valentia de Gualdim Pais e dos seus Templários.

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