"REAL" PÃO DE LÓ DE MARGARIDE 
A Freguesia de Margaride, mencionada nas inquirições de 1258, com a designação de vila Margaride, pertence ao distrito do Porto. A povoação de Margaride foi elevada à categoria de vila de Felgueiras, por carta de D, Maria II, datada de Março de 1846.
É na cidade de Felgueiras, sede do concelho e comarca do mesmo nome, atravessada por estradas, que se dirigem para Guimarães, Fafe, Amarante e Lousada, que se fabrica o afamado pão de ló de Margaride, cuja história vamos fazer resumidamente, servindo-nos de informações que nos forma dadas, de elementos que colhemos e de documentos que consultamos.
(...) Como já vimos, o fabrico do pão de ló ou pão leve, em Margaride data de há mais de dois séculos, pelo que se sabe. O da casa de Leonor data de há um século e meio.
Leonor Rosa, durante mais de cinquenta anos de trabalho porfiado e inteligente, conseguiu tornar conhecido em Portugal e no Brasil o seu pão de ló de Margaride, cujo nome é hoje bem persistentemente cobiçado. Por carta particular, timbrada com as armas de Suas Altezas Reais os Duques de Bragança, data do Paço de Belém,
em 5 de Dezembro de 1888, e assinada pelo Conde de São Mamede, foi informada Leonor Rosa da Silva, de que lhe foram concedidas as honras de fornecedora da Real e Ducal Casa de Bragança, podendo usar as Armas Ducais, conforme o modelo que está na casa. As Armas têm a encima-las uma coroa ducal e por timbre, um dragão.
Por alvará do Rei Dom Carlos, datado de 22 de Abril de 1893, dirigido a António de Melo, Marquês de Ficalho, par do reino, mordomo-mór do Rei, atentas às circunstâncias que concorrem em Leonor Rosa da Silva, com estabelecimento de confeitaria, na vila de Margaride, concelho de Felgueiras, foi feita mercê de a nomear fornecedora da Casa Real, dos artigos do seu comércio, gozando de todas as honras e prerrogativas que lhe competirem e podendo com este título colocar as Armas Reais Portuguesas no frontespício do seu estabelecimento.
O alvará foi assentado no livro de matricula dos moradores da Casa Real, a fls. 65, do livro 9, em 31 de Maio de 1893, e pagou de selo 19 500 réis. Também foi registado a fls. 64, do livro 8, de cartas e alvarás da secretaria de Mordomia-Mór da Casa Real.
Em 20 de Maio de 1905, pela 3.ª repartição (Propriedade Industrial) da Direcção Geral de Comércio e Industria, do Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria, foi passado o título de registo de recompensa (n.º geral 315), " Fornecedora da Casa Real", confirmada pela Mordomia-mór da Casa Real, a Joaquim Luiz da Silva, sucessor de Leonor Rosa da Silva, estabelecido em Felgueiras, de profissão doceiro, pelos seus produtos (doces).
Em virtude das autorizações dadas pelo Monarca português e pela Casa de Bragança, viam-se em tempo, na frente da casa da fábrica de pão de ló de Leonor Rosa da Silva, as Armas Reais portuguesas e as da casa de Bragança, que ainda hoje são usadas no carimbo com que a firma autentica os seus produtos.
Fonte: http://paodelodemargaride.com/

A Freguesia de Margaride, mencionada nas inquirições de 1258, com a designação de vila Margaride, pertence ao distrito do Porto. A povoação de Margaride foi elevada à categoria de vila de Felgueiras, por carta de D, Maria II, datada de Março de 1846.
É na cidade de Felgueiras, sede do concelho e comarca do mesmo nome, atravessada por estradas, que se dirigem para Guimarães, Fafe, Amarante e Lousada, que se fabrica o afamado pão de ló de Margaride, cuja história vamos fazer resumidamente, servindo-nos de informações que nos forma dadas, de elementos que colhemos e de documentos que consultamos.
(...) Como já vimos, o fabrico do pão de ló ou pão leve, em Margaride data de há mais de dois séculos, pelo que se sabe. O da casa de Leonor data de há um século e meio.
Leonor Rosa, durante mais de cinquenta anos de trabalho porfiado e inteligente, conseguiu tornar conhecido em Portugal e no Brasil o seu pão de ló de Margaride, cujo nome é hoje bem persistentemente cobiçado. Por carta particular, timbrada com as armas de Suas Altezas Reais os Duques de Bragança, data do Paço de Belém,

Por alvará do Rei Dom Carlos, datado de 22 de Abril de 1893, dirigido a António de Melo, Marquês de Ficalho, par do reino, mordomo-mór do Rei, atentas às circunstâncias que concorrem em Leonor Rosa da Silva, com estabelecimento de confeitaria, na vila de Margaride, concelho de Felgueiras, foi feita mercê de a nomear fornecedora da Casa Real, dos artigos do seu comércio, gozando de todas as honras e prerrogativas que lhe competirem e podendo com este título colocar as Armas Reais Portuguesas no frontespício do seu estabelecimento.

Em 20 de Maio de 1905, pela 3.ª repartição (Propriedade Industrial) da Direcção Geral de Comércio e Industria, do Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria, foi passado o título de registo de recompensa (n.º geral 315), " Fornecedora da Casa Real", confirmada pela Mordomia-mór da Casa Real, a Joaquim Luiz da Silva, sucessor de Leonor Rosa da Silva, estabelecido em Felgueiras, de profissão doceiro, pelos seus produtos (doces).
Em virtude das autorizações dadas pelo Monarca português e pela Casa de Bragança, viam-se em tempo, na frente da casa da fábrica de pão de ló de Leonor Rosa da Silva, as Armas Reais portuguesas e as da casa de Bragança, que ainda hoje são usadas no carimbo com que a firma autentica os seus produtos.
Fonte: http://paodelodemargaride.com/
VÍDEO DA REAL VISITA À FÁBRICA DE PÃO DE LÓ - (19-06-2009)
1 comentário:
Obrigado por este post precioso!
Lusa
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