sexta-feira, 14 de agosto de 2009

AUTORES DA TROCA DE BANDEIRA NA CML OUVIDOS PELA PSP
13.08.2009 - 19h58 Luciano Alvarez, Maria José Oliveira - Dois membros do blogue 31 da Armada (http://31daarmada.blogs.sapo.pt/) que na segunda-feira trocaram a bandeira da Câmara Municipal de Lisboa pela da monarquia, na varanda da autarquia da capital, foram hoje ouvidos pela PSP. Henrique Burnay e outro membro não identificado foi obrigado a deslocar-se à esquadra da PSP na Avenida Gomes Freire, em Lisboa, depois de ter devolvido a bandeira da autarquia.
Burnay contou ao PÚBLICO que se deslocou à sede da CML, por volta das 17h30, na companhia de outros dois membros da ala monárquica do blogue (Rodrigo Moita de Deus e Nuno Miguel Guedes) para devolver a bandeira da autarquia “lavada e engomada”. Depois de informarem uma funcionária que não tinham nenhuma reunião agendada, esta mandou-os aguardar. Passado algum tempo apareceram os agentes da PSP que ficaram com a bandeira da autarquia e pediram a Henrique Burnay que os acompanhasse à esquadra.
A versão da PSP à Lusa é diferente e diz que foram ouvidos dois membros do 31 da Armada. O porta-voz da Direcção-Nacional da PSP, Paulo Flor, remeteu mais informações para um comunicado a divulgar esta sexta-feira.
“Foram cumpridas as formalidades”, diz Burnay, que se recusou a revelar o que se passou na esquadra. “A única coisa relevante é o que se passou na segunda-feira [troca das bandeiras]. Não falamos sobre o processo”, afirmou, adiantando ainda que ninguém do 31 da Armada foi notificado pelo Ministério Público.
Burnay revelou ainda que a bandeira da monarquia “está apreendida”. A edição online do Expresso na revela, porém, que um dos membros terá sido constituído arguido.
Na noite de segunda-feira, pouco depois da meia-noite, quatro elementos pró-monárquicos do Movimento 31 da Armada, autor de um blogue, retiraram o símbolo autárquico da varanda dos Paços do Concelho e hastearam a bandeira azul e branca com recurso a um escadote, uma iniciativa destinada a “restaurar a legitmidade monárquica”.
“Foram cumpridas as formalidades”, diz Burnay, que se recusa a revelar o que se passou na esquadra. “A única coisa relevante é o que se passou na segunda-feira [troca das bandeiras]. Não falamos sobre o processo”, afirmou, adiantando ainda que ninguém do 31 da Armada foi notificado pelo Ministério Público. Burnay revelou ainda que a bandeira da monarquia “está apreendida”.
“Bandeira lavada e engomada entregue. STOP Câmara chama autoridades que apreendem a bandeira. STOP A bandeira do Reino permanece apreendida. STOP Os membros do 31 da Armada estão bem. STOP Estado de Direito recomenda-se. STOP”, escreveram no blogue.
Na noite de segunda-feira, pouco depois da meia-noite, quatro elementos pró-monárquicos do 31 da Armada retiraram o símbolo autárquico da varanda dos Paços do Concelho e hastearam a bandeira azul e branca com recurso a um escadote, uma iniciativa destinada a “restaurar a legitmidade monárquica”. O porta-voz do movimento, Rodrigo Moita de Deus, já tinha anunciado que o movimento iria contactar a autarquia (que apresentou queixa) para trocar as bandeiras.
Fonte: Jornal Público -
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1396041&idCanal=12
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MONÁRQUICO CONSTITUÍDO ARGUIDO

As autoridades interrogaram dois suspeitos que na segunda-feira furtaram a bandeira da Câmara de Lisboa, trocando-a por uma monárquica. Rodrigo Moita de Deus foi constituído arguido.
Filipe Santos Costa, Hugo Franco e Rui Gustavo
21:14 Quinta-feira, 13 de Ago de 2009

Henrique Burnay, ex-assessor do Ministério da Justiça, e Rodrigo Moita de Deus foram ouvidos pela Polícia, por suspeita de terem sido autores do furto da bandeira da Câmara Municipal de Lisboa. Moita de Deus foi o único a ser constituído arguido.
"Eu e o Henrique Burnay, como representantes do blogue Movimento do 31 da Armada , fomos devolver a bandeira, lavada e engomada", conta Nuno Miguel Guedes, jornalista free-lancer.
A Polícia foi chamada ao local pela própria autarquia e levou para interrogatório o portador da bandeira, Henrique Burnay, e Moita de Deus, que assumiu a autoria do furto.
Os dois deslocaram-se à Polícia pelos seus próprios meios. Só Rodrigo Moita de Deus foi constituído arguido. Não se sabe, para já, de que crime foi indiciado.
"É tradição da monarquia ter uns bobos de serviço", declarou Duarte Moral, assessor do Presidente da Câmara de Lisboa, António Costa.
Na noite de segunda-feira, dia 10, pouco depois da meia-noite, quatro elementos pró-monárquicos do Movimento 31 da Armada, retiraram o símbolo autárquico da varanda dos Paços do Concelho e hastearam a bandeira azul e branca com recurso a um escadote, uma iniciativa destinada a "restaurar a legitmidade monárquica".
Fonte: Expresso -
http://aeiou.expresso.pt/pro-monarquico-constituido-arguido=f530858

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A CML E A BANDEIRA - O 31 da armada conseguiu entalar António Costa e a Câmara Municipal de Lisboa. A bandeira foi roubada, o que é um crime - um crime assumido e com um propósito, uma causa política. Não houve violência, não existiram danos materiais e os autores do roubo foram pelos seus pés até à CML entregarem a bandeira. Perante isto que atitude deveria ter a Câmara Municipal de Lisboa?
Vivemos em Portugal, o país em que o Movimento Verde Eufémia invadiu uma propriedade privada, destruiu um capo de milho, enfrentou a GNR e nada aconteceu. Neste mesmo país, um grupo de jovens que hasteou uma bandeira monárquica de Portugal é detido, nos Paços do Concelho, porque foi entregar a bandeira que a CML os acusou de roubarem.
Esta prepotência e arrogância por parte do executivo municipal demonstram o estado a que isto chegou - já ninguém sabe o que fazer naquela casa. Ainda dizem que está arrumada, olhem lá se não estivesse.
Fonte: http://oamornostemposdablogosfera.blogs.sapo.pt/38016.html

2 comentários:

Nuno Gonçalves disse...

De facto, quanto é que esta demonstração de força e intolerância vai custar aos contribuintes?

É pena as autoridades não serem tão diligentes com o crime a sério e casos como o Freeport, etc.

Já agora, os Monárquicos que saudaram a iniciativa dos "Darth Vaders", o que é que vão fazer agora? É uma boa oportunidade para se manifestarem.

Mário Guinapo disse...

Tudo isto demonstra o medo e a pouca segurança que os republicanetes sentem neste momento.Sentiram pela primeira vez na "pele" um espinho cravado,e como animais feridos,estrebucham em todas as direções,sem saber o que fazer,tentando a todo o custo punir quem os feriu.
Que venham mais caçadores,mas desta vez de caça mais grossa,e que as presas sejam verdadeiramente imobilizadas e tolhidas nos seus movimentos.