Antes
de prosseguir sugere-se a leitura da primeira parte deste artigo (Parte I)
Aqui
entram algumas das maiores vantagens de uma Monarquia. Em primeiro lugar um Rei
não deve a sua posição a nenhum poder político ou económico: não precisa de
fazer campanhas e por isso não necessita desse tipo de apoios para se fazer
eleger. Ao existir uma linha de sucessão consagrada na Constituição fica
assegurado que nenhum Monarca fica a dever a sua posição a ninguém senão ao
Povo Português. Há quem critique os bens dos Reis. Pois bem, mas esses bens são
outro aspecto fundamental da Monarquia que torna os Reis ainda mais
independentes e isentos. Como é que podem influenciar economicamente um Rei se
ele tem a sua independência económica assegurada?
Mas
Portugal tem uma sorte extra no que diz respeito à Monarquia. Tem uma Família
Real exemplar que sabe, assim nos ensina a história, o que é passar por
privações e que compreende a importância de transmitir esse conhecimento às
gerações seguintes. Quem conhecer um pouco da história nacional saberá que a
Família Real, no exílio após as Lutas Liberais, viveu muitas dificuldades. A
este respeito os testemunhos de SA a Infanta D. Maria Adelaide (falecida no
inicio deste ano) são absolutamente notáveis. Mas a história também ensina que
quando a Família Real foi autorizada a regressar a Portugal a sua vida não passou
a ser mais fácil. Todas estas duras memórias de um passado difícil tornam a
nossa Família Real tão extraordinária e ainda mais capacitada para estar à
frente dos destinos de Portugal. Na vez de criticarem tanto a Família Real (em
que SAR o Senhor D.Duarte é, por norma, o mais visado) estejam com atenção às
suas palavras e conheçam a extraodinária história da Sua Família. Eles sabem o
que são dificuldades e, como tal, compreendem a necessidade e a importância de
fomentar a poupança (e a boa gestão)
de modo a proteger o futuro. Eles entendem a importância de enfrentar o passado
com a cabeça erguida, por mais complicado que tenha sido. A
Família Real compreende este País, condição fundamental para O guiar pelo bom
caminho. Mesmo
hoje em dia podemos ver que a Família Real (tanto na geração mais velha como na
geração mais nova) se mantém discreta mas com uma enorme dignidade. E
convém notar que apesar da falta de recursos com que a Família Bragança passou
viver desde que partiu para o exílio (1834), soube sempre mostrar um
elevadíssimo sentido de missão. A falta de recursos não os impediria de cumprir
os seus deveres de Família Real. Desta forma não se queixaram/queixam que os
recursos eram/são insuficientes para cumprir as suas funções: simplesmente
cumpriam/cumprem com elevada dedicação os seus deveres para com a sua Pátria –
Portugal.
Todo este conhecimento da vida real e este sentido de
missão que a Família Real tem torna-a mais que capaz de compreender as lutas
diárias do Povo Português e, consequentemente, habilitada para O defender. E isto é de extrema importância para trazer de volta
a Portugal a sensibilidade social que tanto tem faltado por terras lusas.
Com os violentos ataques que a população (de todos os estratos sociais) tem sofrido, por parte
dos poderes políticos e económicos, a questão do regime ganha ainda mais força. O
regresso da Monarquia para Portugal não é somente uma operação de
cosmética: é o início de uma verdadeira reforma cultural e
social. Este tema, pela sua importância para todos os cidadãos
deste País tem de ser colocado na ordem do dia. Por uma verdadeira justiça
social, por uma verdadeira democracia, por uma Nação mais próspera,
VIVA
A MONARQUIA,
VIVA
A FAMILIA REAL,
Portugal Futuro
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