Ela existe, sempre existiu, e dela fez eco o Duque de Bragança em pleno 5 de Outubro, mas a comunicação social comportou-se como sempre se comporta: - obediente ao dono, censurou a mensagem! Ou então transmitiu-a a desoras, em nota de rodapé. Curiosamente, ou talvez não, o professor Marcelo seguiu na mesma onda! Ele que no seu programa de domingo à noite se entretém a desfiar ‘efemérides’, (um grupo de estudantes fez isto ou aquilo; uma mostra de queijos em Celorico; etc.) foi incapaz de se lembrar que existe uma alternativa Real!
Enfim, para quem não perceba a sua escolha para presidir à Fundação da Casa de Bragança, fica agora esclarecido.
Viremos a página, deixemos para trás os censores do regime, tão parecidos uns com os outros, olhemos o futuro. E o futuro diz-nos que sem a estabilidade da monarquia será muito difícil a qualquer país europeu sair da crise e do ciclo vicioso que a alimenta. Dois exemplos pela positiva: - a Inglaterra, com libras, tem na rainha (na sua simples existência) a garantia de estabilidade para todos os governos, e de futuro para todos os ingleses. Para todos os britânicos.
O outro exemplo é a monarquia espanhola! No meio do vendaval que vai assolando o país vizinho só a instituição real parece capaz de manter alguma coesão entre as várias Espanhas. Aliás basta imaginar a Espanha sem o Rei!
Ao contrário, exemplos de instabilidade geral, há muitos. O nosso é um deles. 'E ainda agora a procissão vai no adro...'.
Eu sei que este tipo de argumentos não funciona entre nós, intoxicados como estamos pela propaganda jacobina. Mas talvez, quem sabe, um exemplo em ‘economês’ nos convença finalmente a todos! Ora vejamos:
- poupamos uma eleição (para a chefia de estado), evitamos mais uma divisão entre portugueses (causada pela eleição para a chefia de estado) e assim ‘contribuímos’ para a necessária coesão nacional (condição indispensável para sairmos da crise). Ainda por cima, esta ‘contribuição’ é gratuita! Pode inclusivé significar menos impostos e mais futuro! Então, que me dizem?!
Subsiste um pequeno problema: - eu tenho inveja do Rei e também quero ser rei. Isso também se resolve: - com o dinheiro que se poupa numa eleição, a segurança social passa a ter margem para subsidiar um psicólogo à cabeceira de cada invejoso. Nem são muitos, fazem é muito barulho.
Saudações Monárquicas
JSM, INTERREGNO
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