Iniciativas incluem ainda uma exposição, um concerto e a edição de um álbum de fotografias inéditas.
O Palácio Nacional da Ajuda (PNA), em Lisboa, inicia no dia 05 de Julho, quando se completa um século sobre a morte da Rainha Dona Maria Pia, um programa de iniciativas que começa com a celebração de uma missa "In Memoriam".
A missa será celebrada nessa terça-feira às 19:00 na Igreja de S. Vicente de Fora, em Lisboa, pelo bispo titular de Belali e auxiliar de Lisboa, D. Carlos Azevedo, com a participação dos coros D. Luís, criado há 22 anos pelo palácio, Corelis (da Relação de Lisboa), Coral Stella Vitae, Cantus Certus (do Tribunal de Contas) e do organista João Vaz. Entre outras personalidades, assiste à missa Dom Duarte de Bragança, Chefe da Casa Real Portuguesa.
Em declarações à Lusa, a directora do PNA, Isabel Silveira Godinho, lamentou "não ser possível fazer uma grande exposição como foi feita sobre Dom Luís [Marido da Rainha], em 1989". "Se os tempos não fossem tão difíceis, faríamos uma grande exposição como a 'Dom Luís em 1989/1991'", disse a responsável, acrescentando que os Monarcas eram, até então, "um casal praticamente desconhecido, estavam no limbo, e hoje fala-se da Dona Maria Pia como se fosse prima, com um à vontade extraordinário".
O programa de iniciativas inclui um concerto, uma exposição e a edição de um álbum de fotografias inéditas. Referindo-se ao álbum, a responsável adiantou que "será a história de Dona Maria Pia desde pequenina até adulta, e o curioso é que todas estas fotografia, ou a grande maioria, foram tiradas por membros da família, e há cenas absolutamente familiares".
A coordenação é de Carmo Rebelo de Andrade com a colaboração de toda a equipa do PNA, referiu.
6 comentários:
Faz hoje 79 anos que faleceu o 35º Rei de Portugal, Sua Majestade Fidelíssima D. Manuel II, Pela Graça de Deus, Rei de Portugal e dos Algarves, D'Aquém e D'Além-Mar em África, Senhor da Guiné e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Pérsia e Índia, etc.
Faz hoje 79 anos que faleceu o último Rei de Portugal!
Paz à sua alma.
Obrigada Rogério por me ter lembrado mas com este casamento do Príncipe Alberto esqueci-me de todo.
Será feita uma homenagem àmanhã.
A directora diz que falam da Rainha como se fosse uma prima. Pois olhe então para o que se passa na casa da "prima", onde o recheio das zonas secundárias do palácio é usado pelos empregados, como se de móveis de escritório se tratassem. Da fama não se livra. Outra das curiosidades, foi o sumiço que as jóias outrora usadas pela "prima" levaram na Holanda, mercê de um empréstimo inacreditável. Que raio de primos andam pela gestão dos bens nacionais?
Nuno, já me ri com o seu comentário e de facto tem razão, está tudo entregue aos primos...
Eu adoro a frase... "um à vontade extraordinário". De facto nas últimas décadas ficou tudo "à vontade" do "freguez" e da má educação e criação...
Muito bem dito Nuno, isso..e os danos causados por todas as recepções oficiais..é o país que temos..quanto mais prima..mais se lhe arrima..Há grandes tachos!!
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