quarta-feira, 20 de julho de 2011

S.A.R., O SENHOR DOM DUARTE ESTEVE PRESENTE NA ENTREGA DA MOÇÃO PELA RECONSTRUÇÃO DA CASA DO PASSAL

A moção foi apresentada ontem à tarde na Torre do Tombo e será entregue ao IGESPAR e à Direcção Regional de Cultura do Centro
A Fundação Aristides de Sousa Mendes, em colaboração GECoRPA – Grémio do Património, apresentou esta tarde, na Torre do Tombo, em Lisboa, uma moção pela reconstrução da Casa do Passal, a ser entregue junto do IGESPAR e da Direcção Regional de Cultura do Centro.
O objectivo é conseguir o apoio financeiro para começar as obras de reabilitação da casa onde viveu Aristides de Sousa Mendes, classificada como monumento nacional em 2005 e adquirida pela fundação em 2000. A moção foi aprovada por unanimidade por algumas dezenas de pessoas presentes no auditório.
Apesar da unanimidade em torno da figura de Aristides Sousa Mendes e da necessidade de fazer mais pelo seu legado, foram várias a perguntas surgidas da plateia que ficaram sem resposta durante o debate, por parte dos promotores da iniciativa, que assinalou os 126 anos de nascimento do diplomata.
Dom Duarte de Bragança, que esteve na assistência durante uns breves minutos, delegou num outro elemento do público a questão “porque não o envolvimento dos descendentes das famílias ajudadas pelo cônsul português na recolha de fundos para ajudar na reconstrução da Casa do Passal?”; pergunta que viria a ser reforçada e alargada à falta de apoio ao próprio Aristides Sousa Mendes, no final da sua vida, por parte dos familiares daqueles que o diplomata ajudou a fugir à perseguição dos Nazis. (...)
Jornal "I" de 19 de Julho de 2011

3 comentários:

Presépio no Canal disse...

Muito boa pergunta! Tambem ja me tinha perguntado pelo mesmo.
Bjs!

Anónimo disse...

Era de elementar justiça que, os familiares dos que foram ajudados pelo Dr. Aristides de Sousa Mendes, se juntassem e ajudassem a restaurar o edifício e a preservar o espólio que deixou.
Mais uma vez o Senhor Dom Duarte mostrou a sua nobreza de carácter ao referenciar como potenciais ajudas, os familiares das pessoas que foram ajudadas.
São estes exemplos que nos fazem reflectir e tomar posições mais dignas e de respeito.
Edite Cecília Rodrigues

Nuno Castelo-Branco disse...

S fosse para organizar uma espécie de "parque temático" algures na Polónia, choviam os donativos e lá se emalavam uma data de artefactos para a composição do quadro. Até Nova Iorque organizava uma data de jantaradas e espectáculos para a angariação de fundos!