A credibilidade de uma Nação mede-se pelo rigor e independência dos seus magistrados.
Aliás, é do mais elementar, num Estado de Direito, haver separação de poderes com legisladores, governantes e magistrados competentes.
Por isso, num país civilizado, não passa pela cabeça de ninguém admitir magistrados desonestos. Excepto em Portugal...
Ficámos a saber que um grupo de candidatos a magistrados copiou no teste de formação, ou seja, decidiu, conscientemente, iludir os seus avaliadores – facto já por si grave, que merece penalização – mas (pasme-se!...) os próprios avaliadores não se importaram e passaram-nos a todos com 10 valores.
Eis uma das razões pelas quais a Justiça é um dos maiores entraves ao desenvolvimento do nosso país. Talvez as mudanças previstas no memorando da “troika” devessem passar também pelo Centro de Estudos Judiciários.
Aura Miguel
Rádio Renascença - 17 de Junho de 2011
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