Entrevista do Presidente da Causa Real, Dr. Luís Lavradio, ao Jornal I de 16 de Maio de 2011.
Assumiu este fim-de-semana [14 de Maio de 2011] a presidência da Causa Real. O que o levou a aceitar o desafio?
Ao defender os ideais monárquicos e ao lutar por essas convicções não poderia recusar o cargo. É sobretudo um espírito de serviço que me impele assumir essa missão de uma forma voluntária.
Defende, tal como D. Duarte Pio, que um rei como chefe de Estado teria sido muito mais útil para evitar a crise?
Não sendo a Monarquia um remédio para todos os males, estou convencido de que um Rei, mesmo com poderes limitados, beneficia de uma posição respeitada por todos, nem que seja por transportar consigo uma boa parte da história e da cultura de um povo. Ao ser apartidário, ao ser uma figura independente, o Rei teria capacidade para exercer uma maior influência e ser ouvido pelos políticos e governos.
Perante esta crise, que papel terá a Causa Real?
Será principalemente um papel de alerta para mostrar que há uma alternativa ao actual regime. Só que para isso há que desmistificar a visão retrógrada que ainda se tem da Monarquia.
Por exemplo?
Dou dois exemplos gritantes: um Rei é um ditador ou a Monarquia tem de estar ligada à nobreza e ao sangue azul.
Como pretende passar a mensagem?
Desde logo, tirando partido das potencialidades que as redes sociais oferecem.
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