terça-feira, 31 de maio de 2011

SS.AA.RR., OS SENHORES DUQUES DE BRAGANÇA VÃO ESTAR PRESENTES NO CASAMENTO DO PRÍNCIPE ALBERTO DO MÓNACO

Revista "flash" de 30-05-2011
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S.A.R., DOM DUARTE DE BRAGANÇA ENTRONIZADO CONFRADE NA CONFRARIA MARÍTIMA DE PORTUGAL

Realizou-se no passado dia 26 de Maio na Messe de Marinha de Cascais o jantar comemorativo do 2º aniversário da Confraria Marítima de Portugal (CMP) no decorrer do qual foram entronizados treze novos Confrades e teve lugar um interessante relato da recente viagem de circum-navegação do N.E. SAGRES.
O Presidente da Direcção da Confraria, V/Alm Alexandre da Fonseca, agradeceu a presença de todos, lembrando alguns Confrades ausentes que por motivos diversos não puderam comparecer, deu as boas-vindas aos novos futuros Confrades, historiou as principais actividades do passado recente e indicou as iniciativas em curso, lembrando que o desafio maior era a organização da XXVI Assembleia Geral da FIDALMAR - Federação Internacioanal das Ligas e Confrarias Marítimas e Navais, de 19 a 24 de Setembro, em Cascais, apelando á colaboração e apoio de todos. Em seguida leu uma curta mensagem do Confrade Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais, que não podendo estar presente não quis deixar de se solidarizar com os restantes Confrades na valorização das tradições marítimas, tão caras aos cascalenses.
No inicio do jantar o Presidente da Confraria chamou sucessivamente os novos Confrades bem como os Confrades que os haviam proposto e os apadrinhavam, solicitando-lhes a sua pública apresentação.
Os novos Confrades, cuja admissão na Confraria foi por todos aplaudida, são o Senhor Dom Duarte de Bragança, pelas suas posições públicas de defesa da causa do Mar, da sua sustentabilidade e preservação ambiental, a Dra. Margarida Blasco, empenhada desportista nautica, o Sr. Luis Miguel Correia, historiador marítimo, fotógrafo e autor do conhecido blogue Ships and the sea, o C.m.g. BR Alexandre Dias da Cruz, Adido de Defesa do Brasil, o Alm António Bossa Dionisio, director doMuseu de Marinha, o Dr. Bruno Pimenta de Freitas, presidente dos portos da Região Autónoma da Madeira, o C.m.g. José Miguel Picoito, presidente da Direcção do CMN, o Alm Augusto da Silva e Pinho, ex-Director de Abastecimento da Marinha, o Prof. Dr. Fernando Carvalho Rodrigues, pela criação da Marinha do Tejo e pela preservação da traça das tradicionais embarcações fluviais, o Engº Paulo Sousa e Sá, consultor e perito naval, o Engº Miguel Sequeira, presidente do Registo Internavional da Madeira e ainda dois jovens desportistas náuticos, alunos de engenharia do IST.
Depois de um jantar excelentemente servido, como é timbre aliás da Messe de Marinha de Cascais, que permitiu uma ampla confraternização ente os Confrades e os seus convidados, o C.m.g. Pedro Proença Mendes, Comandante do nosso Navio-Escola no decurso da viagem de circum-navegação de 19 de Janeiro a 24 de Dezembro de 2010, fez um relato detalhado e emotivo da viagem da sua vida.O então Comandante da SAGRES referiu que definiu quatro grandes objectivos para esta missão; participar nas regatas e desfiles com o brio e pundonor próprios da Marinha de Portugal, dar instrução de navegação e marinharia, estabelecendo elevados padrões de exigência, aos cadetes-instruendos que estiveram embarcados no trânsito de San Diego a Shangai, reforçar a presença de Portugal nos países visitados apoiando a acção diplomáticas dos nossos Embaixadores e aproximar as comunidades portuguesa da diáspora a um dos mais fortes e inequivocos simbolos da Pátroa, a sua Marinha.
Esta missão da SAGRES pode considerar-se um verdadeiro sucesso, designadamente nas áreas diplomática, cultural, desportiva e promocional dos nossos produtos. O navio marcou presença nos festejos dos duzentos anos de indepêndencia de várias repúblicas sul-americanas, destacando-se o calor com que as populações de Buenos Aires, Punta Arenas e Valparaiso o receberam. Registaram-se nestes portos mais de 25.000 visitas por dia, de um total de cerca de 300.000 durante os 70 dias de open ship que ocorreram nesta longa viagem.
A Revista de Marinha felicita todos os Confrades pela passagem desta efeméride, certa de que que esta jovem associação não deixará de contribuir para unir, esclarecer e motivar os seus membros para o Designio Nacional que entre nós a causa do Mar já justamente assume.
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S.A.R., O SENHOR DOM DUARTE DE BRAGANÇA RECEBE HOMENAGEM
Embora a Monarquia tenha sido abolida em Portugal há mais de 100 anos, continua a existir um grupo de pessoas que defende a existência de um Rei. Nesse contexto, Dom Duarte, Duque de Bragança, o Herdeiro ao trono português, foi homenageado ontem (26 de Maio) na Confraria Marítima de Portugal.
O evento decorreu na Messe da Marinha, em Cascais, e contou com a presença de diversas figuras públicas, como Fernando Carvalho Rodrigues (“pai” do satélite português) e outras ligadas ao meio naval.
Recorde-se que, como Chefe da Casa Real Portuguesa, Dom Duarte Pio também é o Grão-Mestre da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.

HÁ QUE DESMISTIFICAR A VISÃO RETRÓGRADA DA MONARQUIA

Entrevista do Presidente da Causa Real, Dr. Luís Lavradio, ao Jornal I de 16 de Maio de 2011.

Assumiu este fim-de-semana [14 de Maio de 2011] a presidência da Causa Real. O que o levou a aceitar o desafio?
Ao defender os ideais monárquicos e ao lutar por essas convicções não poderia recusar o cargo. É sobretudo um espírito de serviço que me impele assumir essa missão de uma forma voluntária.
Defende, tal como D. Duarte Pio, que um rei como chefe de Estado teria sido muito mais útil para evitar a crise?
Não sendo a Monarquia um remédio para todos os males, estou convencido de que um Rei, mesmo com poderes limitados, beneficia de uma posição respeitada por todos, nem que seja por transportar consigo uma boa parte da história e da cultura de um povo. Ao ser apartidário, ao ser uma figura independente, o Rei teria capacidade para exercer uma maior influência e ser ouvido pelos políticos e governos.
Perante esta crise, que papel terá a Causa Real?
Será principalemente um papel de alerta para mostrar que há uma alternativa ao actual regime. Só que para isso há que desmistificar a visão retrógrada que ainda se tem da Monarquia.
Por exemplo?
Dou dois exemplos gritantes: um Rei é um ditador ou a Monarquia tem de estar ligada à nobreza e ao sangue azul.
Como pretende passar a mensagem?
Desde logo, tirando partido das potencialidades que as redes sociais oferecem.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

LIVRO: "A INFANTA REBELDE" - BIOGRAFIA DE S.A., A SENHORA INFANTA DONA MARIA ADELAIDE DE BRAGANÇA VAN UDEN

Lisboa, 28 de Maio (Lusa) – A “história de vida” de Maria Adelaide de Bragança van Uden, 99 anos, neta do Rei Dom Miguel I, que enfrentou os nazis, e que vive na Caparica, é contada pela escritora Raquel Ochoa, no livro “A Infanta Rebelde”.
A infanta Maria Adelaide integrou a resistência austríaca aos nazis, esteve presa, veio viver para Portugal, onde criou a Fundação Nun’Álvares Pereira para apoio aos carenciados.
“É um exemplo de vida pela estatura moral, e esta é uma história que tinha de ser contada”, disse à Lusa Raquel Ochoa que “por acaso” se cruzou com a “Dona Infanta” (como é muitas vezes citada).
Referindo-se à obra, Raquel Ochoa afirmou: “É uma biografia romanceada completamente alinhada com a história que recolhi na primeira pessoa”.
A autora, vencedora em 2008 do Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís, afirmou que “em prol do prazer pela leitura” recriou os ambientes e alguns protagonistas, tendo pontuado a narrativa com o discurso direto de Maria Adelaide de Bragança van Uden.
“Mas todos os factos relatados são verídicos”, sublinhou.
Referindo-se à actividade de Maria Adelaide como resistente aos nazis, na Áustria, Raquel Ochoa considera que é “uma acto heróico mas quando questionada sobre a questão, Dona Maria Adelaide apenas afirma que foi uma reacção natural com algo com que não concordava. Era-lhe impossível viver num mundo assim”.
“A resistência era como respirar, perante a educação que tinha tido e os ideiais que tinha. Não resistir é que era uma violência contra ela mesma. Resistir era um acto natural”, explicou a autora.
Maria Adelaide foi detida pelas tropas nazis, tendo sido salva de fuzilamento “in extremis” e após várias diligências de António Oliveira Salazar que se indignou por terem prendido uma Infanta Portuguesa.
A autora sublinha que a Infanta “teve outros de actos heróicos” e referiu o seu trabalho “como assistente social em prol das populações desfavorecidas” na margem sul do Tejo, desenvolvido de “forma discreta”.
“Ela [Maria Adelaide] percebeu que através da descrição não era notada nem perseguida, além de por educação, não gosta de fazer alarde do que faz, há zero de gabarolice nesta família, o que é a antítese da sociedade em que vivemos”.
Esta acção social foi feita no âmbito da Fundação Nun'Álvares Pereira que se diluiu após o 25 de Abril de 1974.
Referindo-se à posição da Infanta ao regime que antecedeu à revolução de 1974, Raquel Ochoa afirmou que “reconheceu Salazar como quem pôs em ordem as contas do Estado, mas insurgiu-se sempre contra os métodos usados”.
Raquel Ochoa começou a trabalhar neste livro em junho de 2009 quando entrevistou pela primeira vez a neta de Dom Miguel I, ainda antes de decidir candidatar-se ao prémio Revelação Agustina Bessa-Luís com o romance “A Casa-Comboio”.
“Para mim, se algum mérito tenho, foi o de ter conseguido que se abrisse comigo. A história é dela, é a vida dela, e foi uma grande vida”, argumentou.
“Dona Maria Adelaide de Bragança. "A Infanta Rebelde” com chancela da Oficina do Livro, tem prefácio de Dom Duarte, Duque de Bragança, sobrinho da biografada, que a refere como “um exemplo”.
  Pré-lançamento - disponível para envio a partir de 15-06-2011, AQUI 

FOTOS: 22º ANIVERSÁRIO DA REAL ASSOCIAÇÃO DE LISBOA COM A PARTICIPAÇÃO DE S.A.R., O SENHOR DOM DUARTE

A Real Associação de Lisboa realizou a 28 de Maio uma visita guiada ao Palácio da Pena, seguida de almoço na Quinta da Madre de Deus, na Várzea de Sintra com a presença de S.A.R., O Senhor Dom Duarte de Bragança no almoço.
Brasão do Rei Dom Fernando II. No século XIX a paisagem da serra de Sintra e as ruínas do antigo convento maravilharam o Rei-Consorte Fernando II de Portugal. Em 1838 este decidiu adquirir o velho convento, a cerca envolvente, o Castelo dos Mouros e quintas e matas circundantes. No tocante à área do antigo convento, promoveu-lhe diversas obras de restauro, com o intuito de fazer do edifício a sua futura residência de Verão. Durante o reinado de Dom Carlos I de Portugal, a Família Real ocupou com frequência o palácio, tornando-se a residência predilecta da Rainha Dona Amélia, que se ocupou da decoração dos aposentos íntimos.
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ALMOÇO NA QUINTA DA MADRE DE DEUS
Chegada de Sua Alteza Real à mesa.
Fez-se uma oração de acção de graças antes do início do almoço.
Discurso do Dr. Douglas Carmo de Lima, Presidente do Núcleo de Sintra da Real Associação de Lisboa.
A seguir, discursou Dr. João Mattos e Silva, Presidente da Real Associação de Lisboa
E por fim, discursou S.A.R., O Senhor Dom Duarte
Bolo do 22º Aniversário
S.A.R., Dom Duarte partiu a primeira fatia do bolo
Por ordem, Dr. João Mattos e Silva, Dr. Douglas de Lima e D. Vasco Cabral da Câmara
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domingo, 29 de maio de 2011

SUA ALTEZA REAL, A DUQUESA DE BRAGANÇA PRESIDIU BAILE DE SOLARIEDADE NO ESTORIL - 28-05-2011

As portas do Salão Nobre do Hotel Palácio Estoril, abriram-se para receber ontem à noite, o tão aguardado “Baile Madeira em Flor”, presidido por Sua Alteza Real, A Duquesa de Bragança. Evento criado há onze anos pela empresária Madeirense Gilda Paredes Alves, que visa promover a Madeira como destino de férias e que tem nele inserida uma componente solidária para com os mais desfavorecidos. A receita deste ano reverteu a favor do Centro Paroquial Senhora Boa Nova no Estoril. Rodeada por exóticas flores típicas da Madeira, a anfitriã recebeu os convidado para um cocktail, ao qual se seguiu um requintado jantar, com animação e desfile do estilista José António Tenente, antecedido pelo sorteio de vouchers para massagens no Banyan Tree Spa. Os belos e imponentes arranjos florais foram da autoria do arquitecto Dino Gonçalves e o baile ao som dos Lisbon Swingers Jazz Big-Band.
Fonte:  INParties
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FOTOS DA "REVISTA LUX"


DOM DUARTE PIO DE BRAGANÇA, NOUTRAS ERAS...

Curso de Pilotagem de 1968 da FAP. Pode ver-se aqui (quarto a contar da direita, na fila de trás), o conhecido D. Duarte Pio de Bragança. Fez anos no dia 15 deste mês. Já esteve cá na Junqueira, a convite da familia Rebelo de Carvalho, na Quinta do Mosteiro.
Aqui a minha homenagem ao Amigo e também ex-Tenente miliciano piloto aviador (P2-69)
Fonte: amarjunqueira

A COMUNICAÇÃO E A LINGUAGEM ENCRIPTADA

Porque é que os portugueses andam descontentes e preocupados?
As respostas são simples: não entendem o que lhes é dito (por acção ou por omissão) e, consequentemente, não sabem em quem acreditar. Andamos sem orientação.
O cerne do problema reside no discurso, na linguagem entre: Regime e Povo. A república, e os seus bastiões assentes numa estrutura minoritária de cariz (pseudo) intelectual, sempre falou, através das suas três fases, de forma encriptada com o povo português.
Por isso o nosso desânimo, a nossa falta de reacção, a nossa resignação, o negrume deste povo. Havia uma ligação comunicacional, um entendimento que foi brutalmente interrompido no dia 5 de Outubro de 1910, por intermédio da acção de uns contra a maioria. Ainda hoje somos geridos por uma matriz de interesses minoritários, alheios aos interesses gerais dos portugueses.
Desde aí, a ferida nunca mais sarou. Não andamos de bem connosco próprios, somos um País mal resolvido.
Com os nossos Reis, tal nunca aconteceu. As nossas tradições originárias (entenda-se provindas de outro 5 de Outubro…o de 1143), por um lado, e o nosso verdadeiro progressismo, por outro, sempre foram o modo comunicacional dos nossos Soberanos com os portugueses. Por outras palavras, os nossos Reis sempre souberam falar a linguagem do nosso Povo e este perceber os seus Reis, os seus legítimos representantes. Havia uma harmonia, a harmonia que os países privilegiados hodiernamente com monarquias constitucionais, vêem traduzir em progresso e desenvoltura para lidar com os desafios que o futuro nos coloca. Falta-nos essa capacidade hoje, a mesma que tivemos e perdemos em 1910.
Hoje, em república, não temos nem nunca teremos essa harmonia…não se iludam. O cariz partidário invade todos os tecidos comunicacionais, invade todas as hierarquias, inclusive daquele que devia ser o nosso último reduto de confiança e de neutralidade: o Chefe de Estado. A mancha advém do simples facto que todos contaminaram-se com fenómenos partidários. Esse cariz devia bastar-se apenas pelo Governo e pelas autarquias, mas não é o que acontece, infelizmente. O fenómeno é similar a uma trepadeira de Buganvília que apenas pontualmente - uma vez ao ano - dá alguma cor. Mas no resto do ano, a maior parcela temporal desta planta, anda seca, sem flor e sem cor. Traduz-se em algo meramente visual, aparentemente fantástico mas desprovido de sustentabilidade, algo deveras enganador…por (in)definição. Daí que, para assegurar essa “trepadeira”, é necessário manter uma linguagem “técnica”, encriptada e codificada…para que ninguém questione a sustentabilidade do seu crescimento. Sampaio era prodigioso, quanto a esta matéria…reconheça-se.
Não tenham a menor dúvida: o pior dos elitismos é o intelectual! Posto isto, a associação é inevitável: recordem aquele restrito grupo que “pensou” a república para uma Nação de 767 anos e concluam sobre aquilo que hoje temos e somos…?
Ora, mesmo que entre em funções um novo Governo da república, o que certamente irá acontecer, pode este eventualmente melhorar a nossa situação e imagem perante o estrangeiro. Contudo, será uma “nova” política de remedeio, de concerto e arranjo. Nada mais do que isso…!
Para voltarmos a ser nós próprios, para voltarmos à ribalta, aquela que há mais de 100 anos já não estamos, isso, é mais que sabido, inclusive para alguns pensadores portugueses da actualidade, que só com uma mudança de ideias e de ideais, com uma mudança de Regime, que no meu modesto entendimento seria mais facialmente enquadrável com: uma nova e moderna Monarquia em Portugal.

sábado, 28 de maio de 2011

S.A.R., DOM DUARTE DE BRAGANÇA ESTEVE PRESENTE NA INAUGURAÇÃO DA SALA IRENE VILAR INAUGURADA NO MUSEU DO SEMINÁRIO MAIOR, NO PORTO (14-05-2011)

«Depois do espólio da falecida escultora Irene Vilar ter sido legado à Fundação SPES, esta, em colaboração estreita com o Seminário Maior do Porto, resolveu confiar à guarda do mesmo e integrar no Museu de Arte Sacra a vasta colecção da artista portuense, reestruturando assim o Museu (através do arquitecto Pedro Leão) e prestando digno tributo a Irene Vilar, ao conceder-lhe uma Sala com o seu nome (três anos depois da sua morte, em 12/5/2008).
O programa era rico culturalmente, e por isso na tarde de 14 de Maio os cidadãos corresponderam ao convite e compuseram a nave da igreja de S. Lourenço, do Seminário Maior, com a presença de D. Carlos Azevedo – presidente da Fundação SPES – e de outras personalidades (Dom Duarte Pio de Bragança, Manuela Eanes, Luísa Dacosta e Hélio Loureiro, entre outras). No fim da visita guiada à sacristia e ao retábulo da Senhora da Purificação, e da exposição patente no Museu com a nova sala, seguiu-se o sexto concerto do Ciclo de Música no Seminário Maior do Porto “Sons e Timbres do Órgão Ibérico” (temporada 2010/2011). Foi organista o alemão Eberhard Lauer, titular da Sé de Hamburgo. (Fica já a referência para o próximo concerto, o sétimo, no dia 18 de Junho às 17h, pela organista italiana Angela Amodio).(...)
Voz Portucalense

HAJA BOM SENSO E DIGNIDADE!

Não param de crescer as dificuldades económicas para um número crescente de famílias, muitas delas a braços com o desemprego, que se vêem sem capacidade para satisfazer necessidades básicas da sua vida. O recurso à ajuda das instituições de solidariedade social (IPSS), seja no acesso a alimentação e a medicamentos, seja na gratuitidade da frequência de creches e jardins-de-infância, tem estado a aumentar de forma alarmante. O Estado não tem dinheiro para reforçar, muito pelo contrário, os apoios sociais às famílias em situação de carência económica efectiva, seja directamente às pessoas por via das prestações sociais, seja indirectamente às instituições de solidariedade social através de compensações financeiras.
Num cenário em que o Estado deixou de cumprir com as suas responsabilidades sociais de assegurar às famílias pobres e de baixos rendimentos e em situação de carência económica os apoios mínimos, é incompreensível que esteja previsto no acordo da Troika que as IPSS cobrem IVA nas ajudas que prestam e que, portanto, estas famílias tenham que pagar IVA sobre as ajudas que recebem. Como é possível admitir que os pobres paguem IVA sobre a "sopa social"? Sopa social paga em parte com os dinheiros dos contribuintes e cada vez mais com os donativos da sociedade civil.
Não se invoque a bancarrota para justificar a imoralidade desta miserável medida. Haja bom senso e dignidade. Talvez seja pedir muito, mas que por uma vez os nossos governantes tenham um comportamento decente e não exijam dos pobres o que o Estado não é capaz de lhes garantir. Acima de tudo, haja humanidade e sensibilidade social.
Assim se vê, como vai longa a nossa crise de valores e como anda ofuscada a lucidez política. Esta história é má de mais para ser verdade. Que Estado (anti)Social é este?
Fonte: 4R

sexta-feira, 27 de maio de 2011

S.A.R., DOM DUARTE DE BRAGANÇA PRESENTE NO LANÇAMENTO DO LIVRO "HISTÓRIAS E MORAIS"

No dia 26 deste mês de Maio, no Convento dos Cardaes, na Rua do Século, nº 123, no Bairro Alto, em Lisboa, às 18h e 30m, realizou-se o lançamento do livro «HISTÓRIAS E MORAIS», pela jornalista Helena Matos, cronista do Público. O livro reune artigos do autor, Pe. Gonçalo Portocarrero publicados recentemente na imprensa, bem como alguns textos inéditos e contou com a presença de S.A.R., O Senhor Dom Duarte de Bragança.
Mais informações sobre o livro e autor Aqui

LEGISLATIVAS: REAL ASSOCIAÇÃO DE VIANA QUER FAZER REFERENDO SOBRE A MONARQUIA E ENVIA CARTA A CABEÇAS-DE-LISTA

A Real Associação de Viana do Castelo enviou esta quarta-feira uma carta aos cabeças-de-lista pelo círculo eleitoral de Viana. A Associação quer saber se os candidatos por Viana admitem a possibilidade de realizar um referendo para que os portugueses possam escolher entre República ou Monarquia.
A Real Associação explica que existem “defensores do regime monárquico em todos os partidos políticos” e, por isso, os portugueses “têm o direito de escolher se querem viver em Monarquia ou em república”. Luís Maria Barreiros, da direcção da Real Associação, explicou à Geice que na carta são colocadas duas questões: a primeira quer saber se os cabeças-de-lista admitem substituir a expressão ‘’ forma republicana’’ por "forma democrática" de organização do Estado. A segunda questão é sobre a possibilidade da realização de um referendo sobre República ou Monarquia, embora Luís Maria Barreiros admita que este não é o momento “oportuno”. A Real Associação de Viana tem cerca de 800 sócios. Espera agora por uma resposta dos cabeças-de-lista por Viana à carta que enviou.
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CARTA:
Considerando que nenhuma geração tem o direito de impor às gerações futuras as suas leis;
Considerando que uma grande parte dos eleitores portugueses gostaria de se pronunciar sobre a forma de organização do Estado;
Considerando que há defensores do regime monárquico em todos os partidos políticos;
Considerando que os portugueses têm o direito de escolher se querem viver em Monarquia ou em república e que esse direito não lhes pode ser vedado por uma imposição anti-democrática;
A REAL ASSOCIAÇÃO DE VIANA DO CASTELO pretende saber se os cabeças de lista de todos os partidos concorrentes à Assembleia da República pelo círculo eleitoral do distrito de Viana do Castelo concordam com:
1. a alteração da redacção da alínea b) do artigo 288º da CRP, substituindo-se a expressão ‘’ forma republicana’’ por "forma democrática" de organização do Estado;
2. a realização de um referendo sobre República ou Monarquia.
Por isso, Senhor Candidato, dê-nos a sua opinião, com brevidade, de preferência até ao próximo dia 30 de Maio, para a divulgarmos aos nossos associados.
Obrigado!
A Direcção da Real Associação de Viana do Castelo.

PPM DEFENDE RESTAURAÇÃO DA MONARQUIA

O Partido Popular Monárquico (PPM), defensor da restauração da Monarquia Constitucional Portuguesa, propõe uma ampla reforma constitucional que passe pela restauração da coroa e de um sistema parlamentar «responsável, patriótico e pluralista».
O cabeça de lista do PPM pelo Distrito de Braga e vice-presidente do PPM, Manuel Beninger, considera que deve haver um sistema político com espaço para a divergência ideológica e de projecto, mas «não deve abdicar jamais de uma ideia de continuidade e de unidade nacional».
«Essa ideia deve permitir a formação de consensos partidários e sociais em matérias de soberania e de interesse nacional. Somos todos portugueses, antes de sermos de esquerda e de direita, sendo que essa ideia de pertença à grande família nacional deve permitir a convergência e a participação de todos no projecto nacional intemporal que representa Portugal», sustenta.
Neste contexto, para Manuel Beninger, a coroa é a instituição que, pela sua natureza, «melhor garante a identificação de todos com a nossa História e identidade nacional, num quadro objectivo de funcionamento institucional que garante a isenção, a eficácia e o prestígio da Chefia do Estado».
O dirigente do PPM defende, assim, um referendo em Portugal, para que o povo português possa ser livremente consultado a respeito do sistema político que prefere.
«Nestas eleições, o PPM coloca em causa o actual sistema republicano. Queremos obter a liberdade de escolha para o Povo português. Monarquia ou República? Exigimos o direito a poder escolher. Exigimos liberdade e democracia», salienta, numa nota à imprensa, Manuel Beninger.
O dirigente acrescenta o país, neste sistema republicano, chegou quase à bancarrota, enquanto os países em que há monarquias possuem, em geral, sociedades prósperas.
Jornal “Diário do Minho” de 26 de Maio de 2011

OS PROGRESSISTAS E OS RETRÓGRADOS

Japão – Quando Portugal teve o seu primeiro Monarca, eles já iam no 76.º. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo retrógrado!?
Reino Unido - Quando Portugal teve o seu primeiro Monarca, eles já iam no 27.º. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo retrógrado!?
Noruega - Quando Portugal teve o seu primeiro Monarca, eles já iam no 22.º. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo retrógrado!?
Suécia - Quando Portugal teve o seu primeiro Monarca, eles já iam no 17.º. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo retrógrado!?
Dinamarca - Quando Portugal teve o seu primeiro Monarca, eles já iam no 16.º. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo retrógrado!?
Países ainda mais retrógrados!?
Bélgica - Quando Portugal já ia no seu 30.º Monarca, eles iam apenas no seu 1.º. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo ainda mais retrógrado!?
Países Baixos (Holanda) - Quando Portugal já ia no seu 27.º Monarca, eles iam apenas no seu 1.º. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo ainda mais retrógrado!?
Luxemburgo - Quando Portugal já ia no seu 27.º Monarca, eles iam apenas no seu 1.º Grão-Duque. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo ainda mais retrógrado!?
Liechtenstein - Quando Portugal já ia no seu 19.º Monarca, eles iam apenas no seu 1.º Príncipe. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo ainda mais retrógrado!?
E muitos outros…
Portugal já conta 868 anos. Quantos se lembram do nome do nosso primeiro Rei e quantos se lembram do nome do primeiro presidente da república, sendo que este último dista há muitos menos anos para esquecer (apenas 100)?
PPA - A Incúria da Loja

quinta-feira, 26 de maio de 2011

REAL FRASE DO DIA

Entrevista à Lusa à margem do XVII Congresso da Causa Real, realizado em 14-05-2011

QUER MESMO FICAR SENTADO?

Chegaram e já se instalaram os que de fora vêm impor a receita que nos garantiam não ser necessária. Como é sabido e tem sido repetido até à exaustão, iremos viver tempos de grande dificuldade. Claro que quem nos pôs nesta miserenta situação, uma trupe de sucessivos irresponsáveis habituados a gerir à tripa forra recursos que não são seus, ao sabor dos ciclos eleitorais e das conjunturas, muito provavelmente, não sentirá remorsos nem um pingo de vergonha. Que não têm vergonha já se sabe. Que não nos respeitam também não se duvida. Mas não reside nisto o nosso problema. O grave é não nos darmos nós ao respeito.
Se estivermos minimamente atentos ao que se vai publicando lá fora sobre Portugal e sobre a sua triste situação, percebemos não ser muito abonatória a ideia que têm de nós e da capacidade de nos regermos. E, na verdade, percebe-se. Chauvinismos à parte, não é muito difícil de compreender o desconforto de quem, não tendo qualquer responsabilidades no nosso despautério, nem sequer uma vaga culpa in elegendo, vai pagar as pantominices desta caduca república.
O cenário em que hoje nos vemos é fruto de uma laboriosa prodigalidade de aventureiros e mentirosos que não se limitam a pôr em causa os nossos já magros cabedais. Com manifesta e recalcitrante ineptidão, ferem de morte a nossa credibilidade externa, a nossa compostura internacional e a honra com que nos apresentávamos no teatro das nações.
O medo que devotamos às chamadas ditaduras nacionais não é suficiente para que rechacemos aquelas que nos vêm do exterior. Claro que agora é tarde. Não pode corrigir-se o tiro que foi já desferido, mas deve a experiência do erro anterior ajudar a preparar o próximo disparo.
Não será tarde porém para nos convencermos de que todas as crises em que constantemente tropeçamos, umas mais económicas, outras mais financeiras, mas todas, sempre, políticas, são afinal emanação de valores pífios, transitórios e, as mais das vezes, contraditórios. Não será tarde, como digo. Mas não temos mais tempo. Se não tomarmos colectivamente uma atitude, se continuarmos ronceiramente a adiar a restauração dos nossos valores tradicionais, acontecerá connosco o que sucede com o nosso serviço de saúde. Ou vêm médicos estrangeiros salvar-nos ou morremos sentados numa cadeira de pau à espera de uma consulta.
Nuno Pombo in Correio Real nº 5 Maio 2011

quarta-feira, 25 de maio de 2011

OS PORTUGUESES, UM POVO SUICIDA

Não é difícil compreender o que falta para que os portugueses voltem a ser um povo alegre e combativo. Ao contrário da maioria, não acredito que a tristeza é parte do seu carácter, mas sim uma manifestação da doença que os atingiu após a perda do sentido de missão nos últimos séculos. Enquanto andarem perdidos, ou melhor, a buscar na imitação de povos imbecilizados a solução para os seus problemas, continuarão assim, a definhar lentamente. Porém, há forma de os levar novamente à vida, e pobres dos seus inimigos, especialmente os internos, quando isso acontecer...
A brandura, a meiguice portuguesa, está só à superfície; raspai-a e encontrareis uma violência plebeia que chegará a meter-vos medo. Oliveira Martins conhecia bem os seus compatriotas. A brandura é uma máscara. a linguagem da imprensa ultrapassa aqui em violência tudo o que de mais violento se escreva em Espanha. Lá nunca se poderiam ter escrito páginas como as que Fialho de Almeida dedicou n'Os Gatos à morte do Rei Dom Luís e à proclamação de Dom Carlos, aquele que depois foi morto por Buiça. E, na literatura, os nossos mais fogosos escritores têm de ceder em força aos de aqui. Este povo não é só sentimental mas também apaixonado, ou melhor, mais apaixonado do que sentimental. A paixão o traz à vida e a mesma paixão, consumida a sua chama, o leva à morte. Hoje, que lhe resta?
Miguel de Unamuno

FREGUESIA DE OLIVEIRA SÃO PEDRO RECEBE S.A.R., O SENHOR DOM DUARTE DE BRAGANÇA

Freguesia de Oliveira S. Pedro recebe S.A.R., O Duque de Bragança
Para financiar o restauro da igreja, a paróquia de Oliveira S. Pedro tem a funcionar um espaço convívio que, no início de Junho, recebe Dom Duarte Pio de Bragança.
À espera de Dom Duarte, Duque de Bragança, que visita a freguesia no dia 4 de Junho, a comissão de obras de Oliveira S. Pedro realizou este fim de semana a festa da francesinha e da caipirinha, evento cuja receita reverteu a favor dos trabalhos da primeira fase de restauro da igreja paroquial.
A convite da Junta de Freguesia, o pretendente ao trono de Portugal almoçará, no sábado anterior às eleições legislativas, no espaço de convívio que, desde o verão passado, funciona todos os fins-de-semana com comes e bebes, música e jogos populares. As receitas angariadas vão ser canalizadas para o restauro do telhado e paredes exteriores da igreja paroquial, empreitada que deve iniciar esta semana.
Os mais de 30 voluntários que integram a comissão de obras não querem deixar passar a visita de Dom Duarte Pio de Bragança para lhe oferecer um almoço, no qual se podem inscrever 150 pessoas.
Esta é mais uma forma que a comissão encontrou para reunir fundos para o restauro da igreja, aproveitando a deslocação de Dom Duarte que vem inaugurar a réplica de um marco com as armas Casa de Bragança. Oliveira S. Pedro fez parte dos domínios daquela casa senhorial, facto comprovado pelos marcos que ainda existem no território da freguesia.
Outros já desapareceram, sendo intenção da autarquia presidida por Augusto Carvalho substituí-los por réplicas.
Correio do Minho de 16 de Maio de 2011
Notícia tirada DAQUI

100 ANOS DE PROVAS

Todos aprendemos na escola sobre as descobertas e sobre como Portugal foi grande e todos ouvimos a expressão ter saudades da "glória do passado". Mas esse passado aconteceu há pouco mais de 100 anos e, no entanto, as pessoas sentem-no como se fosse algo demasiado longínquo, algo que está fora das nossas mãos porque "agora é assim" e baixámos os braços. Será que não se perguntam porque é que agora é assim? ou porque é que tem de ser assim?
Porque é que os Portugueses deixaram de acreditar em si e a achar que "somos pequenos" quando já um dia provámos que conseguimos grandes feitos? Quem nos "baixou a cabeça"?
Sou monárquica desde que me lembro. Comecei por sê-lo, em adolescente, porque olhava para os países monárquicos e achava que funcionavam melhor. Olhava para o meu país e sentia as pessoas descrentes e saudosistas. Sou monárquica porque 100 anos de república me provaram que a república não funciona. Iniciando com uma primeira república, num clima de violência (iniciado com o regicídio e imposição da república) que num período de 16 anos possuiu 7 parlamentos, 8 presidentes da república e cerca de 50 governos (repito: em apenas 16 anos). Com a palavra democracia na boca do povo o presidente da república era, no entanto, eleito pelos deputados, ficando o povo de fora dessa eleição, estávamos já em ditadura apesar de só se falar disso como se ela tivesse começado depois de 1926 e durado 47 anos. Esta é a história da primeira parte da nossa república. 62 anos de falhanço! Faltam assim apenas 48 anos para descrever e, para quem acreditava que o 25 de Abril ia salvar a nossa democracia, a nossa liberdade, o nosso país, mais uma vez, este sistema veio provar que estavam errados. À ditadura seguiram-se 16 anos de uma quase anarquia, que colocaram no espírito do português aquela sensação do "não vale a pena" e do "para quê?". E, com o nosso espírito já lá em baixo, com os portugueses a deixarem que os abutres continuem a ser os soberanos do país, continuámos a afastar o país da Europa e dos países desenvolvidos, trazendo a insegurança e a instabilidade. E, apesar do índice de desenvolvimento humano da ONU dar os 2 primeiros lugares do pódio a 2 Monarquias (Noruega e Austrália) e entre os 10 primeiros, 6 serem Monarquias, as pessoas continuam a insistir em rotular os monárquicos portugueses de demagogistas, fantasiosos, sonhadores afirmando, como argumento contra a monarquia "não quero o poder numa só pessoa" revelando assim um total desconhecimento do que é uma Monarquia Constitucional democrática ou do que são todas as Monarquias Europeias e esquecendo que as tão faladas ditaduras do século XX (e mesmo XXI) aconteceram (e acontecem) dentro de repúblicas e não dentro de Monarquias.
Ao perderem a Monarquia os portugueses perderam o amor e orgulho por Portugal. De que nos podemos orgulhar hoje em dia fora um ou outro sucesso de portugueses isolados (a maior parte das vezes a desenvolver o seu trabalho no estrangeiro)? Que vitórias têm tido Portugal como país? Continuamos a concentrar-nos no futebol porque, o resto, deixou de nos interessar para rejubilo dos "soberanos" que assim continuam a viver de reforças vitalícias e a fazer-nos pagar campanhas desnecessárias. Tenho orgulho em ser portuguesa por aquilo que Portugal já foi e por aquilo que Portugal pode voltar a ser se os cidadãos deste país tomarem consciência do que, realmente, é esta república que se impôs ao nosso estado através da morte, do silêncio e da ditadura...

terça-feira, 24 de maio de 2011

125º ANIVERSÁRIO DO CASAMENTO D'EL REI DOM CARLOS E RAINHA DONA AMÉLIA

O casamento real aconteceu no dia 22 de Maio de 1886 na igreja de São Domingos em Lisboa.
Constando do programa uma série de recepções no paço, jantares e bailes de corte, récitas de gala nos teatros, tourada á "antiga portuguesa" na praça do Campo de Santana (foi inaugurada em 31 de Julho de 1831), duas corridas de cavalos no hipódromo de Belém, uma quermesse no Jardim Zoológico e um sarau no Real Ginásio Clube Português, etc.
Dona Amélia e o seu séquito composto por 57 pessoas, havia chegado a Portugal dois dias antes à estação de Santa Apolónia, ficando depois hospedados no paço das Necessidades.
Muita gente da província, veio a Lisboa para assistir ao casamento real, mas o povo poucas vezes teve oportunidade de ver o casal, exceptuando a passagem dos coches pela ruas de Lisboa.
A única cerimónia ao ar livre foi uma parada militar no dia 25 de Maio.
Só a selecta assistência no teatro S.Carlos pode ver a Princesa Dona Amélia de perto, no dia em que se ouviram o primeiro acto da ópera Semiramis e dois actos da Aida de Verdi, ou a que esteve presente no baile de gala no dia 28 do mesmo mês.
Como quase sempre em Portugal, o aspecto financeiro é um factor importante, sobretudo quando se vive com dificuldades o que era manifestamente o caso, tanto assim que Dom Luís havia considerado a hipótese de adiar o casamento, devido ao aperto financeiro existente, pois o parlamento havia disponibilizado menos dinheiro do que o havia concedido para o casamento de Dom Luís, a quantia de 107 contos.
Os jovens príncipes foram viver para o palácio de Belém, em frente ao Tejo, construído por Dom João V na primeira metade do século XVII e que servia até essa altura para hospedar visitantes a Lisboa.
Aqui nasceram os seus filhos, Dom Luís Filipe e Dom Manuel II , que foram baptizados na capela palatina, bem como um parto prematuro de uma infanta de nome Maria, que não sobreviveu.
A vida "modesta" a que foram obrigados a viver com um magro orçamento de 40 contos anuais, não impediram que umas "obrinhas" em casa tenham sido feitas, contratando os grandes pintores da época como Columbano Bordalo Pinheiro e José Malhoa para decorar algumas salas.

Leque comemorativo do casamento dos Príncipes Dom Carlos e Dona Amélia

O PALÁCIO DE BELÉM MAIS CARO QUE O PALÁCIO DE BUCKINGHAM

Referia o DN de sábado que a Presidência da República emprega agora 500 pessoas. Numa recente publicação, é referido que o Palácio de Buckingham emprega 300. (...) Ou será antes a eterna questão de os serviços públicos em Portugal empregarem muito mais gente do aquela que realmente necessitam, pagos por todos nós? No mesmo trabalho de investigação, referia-se que o orçamento da Casa Real Britânica era de 46,6 milhões de euros e o da casa republicana de Portugal era de 16 milhões. Aparentemente, a Monarquia é mais dispendiosa. Errado. Se dividirmos 46,6 milhões por cerca de 50 milhões de ingleses, dá bastante menos (0,93euro) que 16 milhões por dez milhões de portugueses (1,6euro). Neste mesmo raciocínio, o melhor é nem referir o exemplo de Espanha. Com metade do orçamento, o Rei é antes um enorme investimento em vez de um enorme custo que representa o Presidente. - João Gaivão

REINO UNIDO DE PORTUGAL, BRASIL E ALGARVES

 Bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
Com a ida da Família Real Portuguesa e da côrte desta Nação para o Rio de Janeiro, em consequência das invasões francesas em Portugal, o Príncipe Regente, futuro El-Rei Dom João VI, eleva a colónia do Brasil à condição de Reino dentro do Império Português, que assumiu a designação oficial de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves a partir de 16 de Dezembro de 1815. O Reino Unido teve apenas dois Reis. No entanto, o título Príncipe do Brasil já era utilizado pelos herdeiros da Coroa Portuguesa desde 1634. Claro que, tal como na condição anterior de colónia, o Reino do Brasil continuou sob a jurisdição da Coroa Portuguesa. O Reino foi elevado à categoria de Império por Sua Majestade El-Rei Dom João VI, quando da independência brasileira.
O Príncipe Regente e futuro rei D. João VI, durante o período final do reinado de sua Mãe, Dona Maria I, elevou em 1815 o Brasil da condição de vice-reinado colonial à de reino autônomo, intitulando-se desde então pela Graça de Deus Príncipe-Regente de Portugal, Brasil e Algarves, daquém e dalém-mar em África, senhor da Guiné, e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia. O título oficial anterior era o mesmo, apenas não incluindo a palavra "Brasil".
Posteriormente, durante o Congresso de Viena em 1815, como consequência do estabelecimento da Casa de Bragança e da capital do Império Português no Rio de Janeiro, no referido ano de 1808, durante as guerras napoleónicas, D. João VI estabeleceu a nova designação de Reino Unido para as suas coroas, em regime jurídico similar ao do actual Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda ou do extinto Império Austro-Húngaro.
Em 1816, D. João VI iniciou hostilidades no sentido Banda Oriental, atacando contra José Artigas, dirigente máximo da Revolução Oriental.
Os domínios portugueses da época ficaram a partir de então oficialmente designados como Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, e Dom João VI passou a ostentar o título de Príncipe Real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, sendo Príncipe e posteriormente Rei das três coroas unidas, entre as quais, aquela onde residia como Rei do Brasil.
Após a morte de sua mãe, considerada a primeira Rainha do Reino Unido de Portugal, Brasil, e Algarves, Dom João foi aclamado na côrte do Rio de Janeiro como sucessor real. Dona Maria I permanecera com o título por apenas um ano, pois que logo morreu.
O Príncipe Dom Pedro de Alcântara, último Herdeiro da Coroa portuguesa a ostentar o título de Príncipe do Brasil, não chegou a ser Rei do Reino Unido de Portugal, Brasil, e Algarves, pois autoproclamou-se Imperador do Brasil quando declarou a sua Independência. Só depois da morte de seu pai, Dom Pedro I do Brasil foi considerado Rei de Portugal como Dom Pedro IV de Portugal. Chegou a receber, contudo, o título de Príncipe Real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
Em termos de dimensão territorial, o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves foi um dos estados mais vastos do Mundo. O seu território, além de incluir Portugal e o Brasil, incluía, ainda os domínios ultramarinos portugueses, espalhando-se pelos cinco continentes habitados da Terra.
Na Europa, o Reino Unido incluía Portugal Continental, os Açores e o Arquipélago da Madeira.
Na América, incluía o território actual do Brasil (excepto o Acre e os territórios recebidos do Paraguai em 1872), o actual Uruguai (como província Cisplatina) e a Guiana Francesa.
Em África, incluía Cabo Verde, Angola, a atual Guiné-Bissau, Ziguinchor e Casamansa, São Tomé e Príncipe,São João Baptista de Ajudá, Cabinda, Angola, Moçambique e parte do actual Zimbabué.
Na Ásia, incluía Goa, Damão, Diu e Macau, além de reivindicações sobre Malaca e Ceilão (atual Sri Lanka).
Na Oceânea, incluía Timor Oriental, Solor, Flores e reivindicações sobre as costas ocidentais da actual Papua-Nova Guiné e sobre as ilhas Molucas, hoje na Indonésia.
Verdades Monárquicas