segunda-feira, 18 de junho de 2012

NO PALÁCIO DA INDEPENDÊNCIA

No Palácio da Independência, uma sala bem composta acolheu o lançamento do livro "Dom Manuel II e Dona Amélia, Cartas Inéditas do Exílio" , obra organizada pelo Prof.Dr.Fernando Amaro Monteiro.
discurso real acentuou aquela verdade que os do regime da república sempre quiseram e puderam - mercê de uma propaganda caluniosa e insistente - ocultar:
"Depois de 5/Outubro/1910, ele não passou a ser um “ex-Rei”… Durante os 22 anos do exílio, reinou permanente e incontestavelmente, porque sempre ao serviço gratuito do País, olhando com superioridade e distância, por vezes mesmo com impaciência, quaisquer choques e intrigas que a partir de Portugal pretendessem envolvê-lo."
S.A.R., O Senhor Dom Duarte de Bragança, tem a plena consciência do que estas palavras significam, pois há muitos portugueses que poderiam usá-las quando a Ele se referem. A única vantagem? O Senhor Dom Duarte está entre nós e assim permanecerá, por muito que isso desgoste a quem quer e manda, mas não pode.
O Rei é um homem sério. Aí está o problema incontornável para os donos do poder.
Nuno Castelo-Branco, Estado Sentido

1 comentário:

Joana Dias Pereira disse...

O Nuno Castelo-Branco tem razão. Fica apenas uma correcção: o título do livro não é "Dom Manuel II e Dona Amélia, Cartas do Exílio", mas sim "D. Manuel II e D. Amélia - Cartas Inéditas do Exílio".