sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

UM BOM ANO PARA TODOS! E VIVA O REI!


Hoje, hoje é o tempo.
Hoje é o ano.
Hoje é a noite do dia.
Hoje é a noite do dia em que resgatámos da terra e agora atiramos ao vento as palavras d' El Rei D. Carlos sopradas ao mar: "Ir para diante"!
Sim, Senhor, cumpriremos o nosso dever cumprindo o vosso comando: - e iremos para diante!
Olhai Majestade o Vosso e nosso estandarte que de novo flutua no ar, assinalando com as suas cores sem mancha de sangue o advento do tempo novo!
Olhai Majestade, e convosco todos os Reis vossos antepassados e nossos antigos soberanos, e convosco todos os vossos descendentes e nossos futuros Reis, olhai todos Senhores, o Vosso povo aqui presente!
Olhai Senhores o Vosso povo de novo desperto, proclamando o tempo que vem.
Olhai de perto Senhores para os Vossos jovens - para estes jovens que desafiam o passado porque se sabem senhores do futuro.
Hoje começa o futuro.
Hoje, hoje é o tempo.
O tempo em que, outra vez, começamos a restaurar o ideal real feito real ideal.
Hoje é o ano.
Hoje é a noite do dia - do dia que se apresentou em madrugada de nevoeiro e agora se revela como noite iluminada de vésperas.
Hoje, hoje é a hora da hora!
É a hora!
Vamos para diante!
É a hora!
A Vossa hora - a nossa hora!
A hora de um princípio sem fim.
É a hora!
Vamos para diante!
E que viva o Rei!
E que viva Portugal!
(Discurso de Paulo Teixeira Pinto no 5 de Outubro de 2009 na festa Azul e Branca)

UM RELÓGIO À MEDIDA DE DOM CARLOS E QUE JÁ FOI LEILOADO!!

(Clique na imagem para ampliar)
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Eu só gostava de saber como é que estas preciosidades de uso pessoal dos nossos Reis e Rainhas saiem de Portugal para serem leiloadas no estrangeiro, neste caso em Genebra. Razão tem S.A.R., Dom Duarte quando numa entrevista no Casino da Figueira da Foz disse que as jóias da Coroa portuguesa estão "escondidas" num cofre, à guarda do Estado, mas "muito mal guardadas" e "sem segurança".
Quantas já deveriam ter desaparecido porque afinal devem estar mesmo ao "Deus dará", para quem quiser negociá-las no estrangeiro! Isto é uma pouca vergonha! Considero um roubo inqualificável!  A peça em questão de um enorme valor patrimonial e sentimental para o país deveria de estar guardada e fechada a "7 chaves", para se evitar situações idênticas que no fundo, devem servir para engordar os bolsos do governo... e não se lembrarem delas para pagamento da dívída externa, ainda vamos tendo sorte....
UM TRISTE PORTUGAL! PIOR QUE O TIBETE!

S.A.R., O DUQUE DE BRAGANÇA ADERE AO MOVIMENTO "CORAÇÃO DA CIDADE"

O movimento de espírito solidário “Coração da Cidade”, iniciado por Vera Fernandes, apresentadora de rádio, vai ter um novo participante esta sexta-feira, véspera de Natal: Dom Duarte Pio, Duque de Bragança. A apresentadora da Cidade FM diz ter criado esta iniciativa por querer “tornar este Natal mais solidário e positivo, no meio da crise que Portugal atravessa”. O movimento teve início há três semanas, quando Vera saiu à rua para dar abraços às pessoas como presente de Natal e desafiá-las a fazer com ela o “Coração da Cidade”, um gesto que forma um coração com as mãos. Posteriormente passou a levar consigo uma câmara para documentar e partilhar no Facebook. Se primeiramente foi um acto isolado, mais tarde tornou-se num fenómeno que chamou muitos: Bibá Pitta, Angélico, Marco Paulo, Nilton, a equipa do Sporting, Toy, Maya, Padre Borga e Miguel Ângelo foram algumas das personalidades que aderiram a este movimento e cujos vídeos atingem milhares de visualizações na internet. Ainda que a sua missão termine esta sexta-feira, Vera Fernandes não vai ficar por aqui. A própria admite que “depois do Natal, espero continuar a ver todos os portugueses a fazer o ‘Coração da Cidade’, um gesto simples mas que simboliza o verdadeiro espírito solidário”.
Destakes

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

MERECIDA HOMENAGEM AO MAESTRO MANUEL IVO CRUZ

Lembramos que a missa de 7º dia do Maestro, Compositor e Pedagogo Manuel Ivo Cruz realizar-se-á amanhã, sexta-feira dia 31 de Dezembro, pelas 18 horas, na Igreja da Lapa no Porto.- Real Associação da Beira Litoral

IGREJA DO SACRAMENTO RECEBE O PRÉMIO VILALVA 2010


Este ano o prémio foi para esta instituição intitulada Real e Venerável Irmandade do Santíssimo Sacramento da Igreja da mesma Soberana Invocação da Cidade de Lisboa, que assumiu o restauro dos tectos da nave e do presbitério, dos vãos dos janelões das paredes laterais da nave, das nove telas do presbitério e do batistério da igreja. Com uma construção que data do século XVI, a igreja do Santíssimo Sacramento foi a única igreja reconstruída após o terramoto de 1755 que manteve a sua estrutura anterior.
O galardão é oferecido anualmente pela fundação Calouste Gulbenkian a um projeto selecionado entre vários a concurso, que representem importantes contributos para a defesa do património histórico nacional.
O prémio, no valor de 50 mil euros, será entregue à Irmandade do Santíssimo Sacramento numa cerimónia a 10 de janeiro na igreja do Sacramento em Lisboa.
O Povo  29-12-2010

HISTORIADOR CONFIRMA QUE COLOMBO ERA PORTUGUÊS


Um historiador luso-americano apresentou novas provas de que Cristóvão Colombo era português. Manuel Rosa acaba de publicar um livro a demonstrar que o homem que descobriu a América não podia ser um humilde tecelão italiano. - 2010-12-26 / 20:42:58 - RTP

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

MAESTRO MANUEL IVO CRUZ: FIDELIDADE, SEMPRE!

Nada interessa, quando desta vida alguém parte, referir as suas opções políticas. Vale, sim, a sua conduta, as suas atitudes. Acima de tudo, a sua fidelidade e a sua coerência.
O Maestro Manuel Ivo Cruz foi ontem a sepultar, conforme a Imprensa amplamente noticiou. E na biografia, necessáriamente traçada ad hoc, deste Homem da Música e do Pensamento, vá lá saber-se porquê, escapou sempre a sua inalterável convicção monárquica, jamais escondida.
Encontrei-o a última vez em Guimarães, no passado 5 de Outubro, entre os milhares de portugueses presentes, dizendo sim a Portugal e não à República.
Facto sonegado, todos notarão...
Mas as imagens não perdoam. Quer nas cerimónias fúnebres, quer a caminho do cemitério da Lapa, onde foi dada sepultura aos seu restos mortais, a bandeira nacional acompanhou-o sempre.
Manuel Ivo Cruz partiu para a Eternidade no ano maldito do centenário, prenúncio de um Portugal - do seu Portugal - no limiar de algo que, se não for melhor, será péssimo.
A minha homenagem, Maestro! Viva Portugal!
Publicado por João Afonso Machado, in corta-fitas

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

PALÁCIO D'AJUDA MOSTRA REALEZA EM MONTE CARLO

A exposição intitula-se “Fastes et Grandeur des Cours en Europe” ("Fausto e Grandeza nas Cortes Europeias") e decorrerá de 11 de Julho a 11 de Setembro próximos no Espaço Ravel, em Monte Carlo, Principado do Mónaco, comissariada por Catherine Arminjon, conservadora-geral do Património da França.
“Nesta exposição participam várias Casas Reais europeias e de Portugal escolheram o Palácio da Ajuda”, que foi residência real até 1910, disse a directora.
“As nossas colecções, além de serem todas verdadeiras, na medida em que tudo pertenceu e foi escolha da Casa Real e não há acrescentos de bom ou mau gosto, são de excelente qualidade”, sublinhou a responsável.
Para a excelência das colecções do Palácio contribuíram muito as compras da Rainha Maria Pia (mulher de Dom Luís) que “não só adquiriu objectos e peças em todas as partes por onde viajou – França, Itália, Alemanha – como por catálogo”.
Por catálogo, a Rainha adquiriu “uma extraordinária colecção de pratas americanas, que espantou o próprio Presidente [Ronald] Reagan quando esteve cá”, contou Isabel Silveira Godinho.
Por outro lado, a directora do Palácio salientou que a Rainha tinha um gosto "para os artistas contemporâneos mais arrojados da época".
Relativamente às colecções do Palácio a responsável referiu ainda várias peças de mobiliário, pinturas e tapeçarias do século XVIII, além da baixela Germain.
Isabel Silveira Godinho afirmou à Lusa que deverá ser montado em Monte Carlo “um ambiente da corte portuguesa com a maior pompa e circunstância”.
“Vamos mostrar um Portugal rico com a pompa que uma corte no século XIX exigia”, acrescentou.
A directora do PNA afirmou que “há condições para criar este ambiente” e pretende que “a nossa exposição fique no olho do visitante”.
A responsável adiantou que “já houve um primeiro encontro, com um pedido muito alargado e exigente que estão agora a reformular”.
Questionada sobre as normas de segurança, a directora afirmou serem as máximas e as que jamais viu. “É um edifício específico para estes acontecimentos e que tem as condições máximas de segurança que jamais vi”, declarou Isabel Silveira Godinho.
O Fórum Grimaldi apresenta esta exposição como uma “volta à Europa inédita que faz luz sobre soberanos como os Imperadores da Áustria, Francisco José e Sissi, os Reis da Espanha Filipe V e Isabel Farnésio, o Imperador Napoleão e Josefina, assim como a corte monegasca até ao reinado de Rainier III (1949-2005), entre outros.
O Palácio Real da Ajuda foi idealizado por D. João VI que do Rio de Janeiro enviou sugestões para a decoração. Porém, Isabel Silveira Godinho afirmou que foi o casal real Dom Luís e Dona Maria Pia aquele que “moldou o palácio e o tornou a sua marca”.
(ES) - 18-12-2010
Fonte: Jornal HARDMUSICA 

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

NAVIO ESCOLA "SAGRES" CHEGOU A LISBOA

O navio-escola esteve 11 meses a viajar à volta do mundo, tendo sido recebido com entusiasmo em muitas partes do globo. O navio-escola “Sagres” chegou no dia 24 de Dezembro a Lisboa, por volta das 8h00. Os quase 200 elementos da guarnição regressam assim a casa mesmo a tempo do Natal, após quase um ano (11 meses) de volta ao mundo.
“Não há palavras suficientes para definir esta experiência. No mínimo, foi maravilhosa”, refere à Renascença o Tenente Fábio Eusébio, Relações Públicas do navio. De tudo, destaca “a participação na regata nos países sul-americanos, onde nos receberam com muito entusiasmo, também a ida a Timor, onde nos receberam com muito carinho e uma agradável surpresa na Tailândia, onde não pensei ser tão bem recebido. Foi dos países que melhor nos recebeu”. Apesar das boas experiências, o Tenente Fábio Eusébio reconhece que já desejava a chegada de dia 24 “há muito tempo”.
Chegado ao Tejo, a embarcação dirigiu-se para a base do Alfeite.
O “Sagres” é um dos mais emblemáticos da Marinha portuguesa. Partiu de Lisboa a 19 de Janeiro de 2009, passou por 30 portos e foi visitado por 30 mil pessoas nas muitas paragens que fez.
A sua chegada a Lisboa estava prevista para 23, mas teve de ser adiada por um dia devido às más condições do estado do mar.
Renascença - 24-12-2010

domingo, 26 de dezembro de 2010

PERDA ENORME PARA A CULTURA PORTUGUESA - MAESTRO MANUEL IVO RUZ

Manuel Ivo Cruz, maestro e compositor, musicólogo e historiador, morreu no sábado de manhã, dia de Natal, aos 75 anos de idade, no Hospital de Santo António, no Porto, onde se encontrava internado há duas semanas. No dia 5 de Outubro de 2010, participou nas comemorações do dia da Fundação de Portugal junto da Família Real Portuguesa. Era monárquico por convicção e fiel correligionário de S.A.R., O Duque de Bragança. Ver vídeo e biografia Aqui
No 5 de Outubro de 2010, Maestro Ivo Cruz cumprimenta SS.AA.RR., Os Duques de Bragança à chegada ao Paço dos Duques de Bragança em Guimarães. Ver vídeo Aqui
S.A.R., O Senhor Dom Duarte de Bragança, no dia 25 de Setembro de 2010,  na Gala Infante D. Henrique promovida pela Confraria das Tripas à Moda do Porto homenageou o Maestro Ivo Cruz. - Foto Casa Real Portuguesa
RTP
Até sempre, Maestro Manuel Ivo Cruz!

NOVO PORTUGAL

Portugal está actualmente na pior situação em que alguma vez se encontrou. Se é verdade que a Pátria Portuguesa já esteve em perigo muitas vezes e que, enquanto Nação, já ultrapassámos crises, guerras e atentados à nossa soberania e independência, também o é que nunca nos vimos privados de um projecto nacional de futuro, a não ser durante a I República e agora, durante a 3ª parte desta trilogia de desgraças portuguesas.
Assim, Portugal iniciou o século XXI com um mau presente e a um futuro absolutamente incerto, acima de tudo por não ter algo que una todos os portugueses num projecto comum, o que, de facto, não existe há 36 anos. É neste contexto que, há poucos dias, por ocasião das comemorações de mais um aniversário da Restauração da Independência, S.A.R., Dom Duarte Pio de Bragança, Chefe da Casa Real de Portugal, lançou a discussão sobre aquilo que, se aliado a um forte empenho por parte dos governos da Lusofonia, pode, indubitavelmente, constituir a concretização do V Império de Vieira: uma Confederação de Estados Lusófonos do tipo da Commonwealth Britânica. Com efeito, ao contrário da UE, que não tem quaisquer bases históricas, culturais ou étnicas com que possa justificar a sua existência, a relação quase familiar que existe entre os povos de Portugal, do Brasil, de Angola, da Guiné-Bissau, de São Tomé e Príncipe, de Cabo Verde, de Timor, de Macau e, até certo ponto, da Galiza, constituem aquilo que poderia chamar-se de “Nação Lusófona”.
Com o passar do tempo, tem-se tornado cada vez mais óbvio que o modelo de integração europeia se baseia em falácias e não oferece a Portugal a perspectiva de um futuro melhor.
Salvou-nos a UE da crise? Impediu a nossa recessão? Criou verdadeiro desenvolvimento?
Longe disso, a União não fez mais que fazer de Portugal um país totalmente dependente de Bruxelas, incapaz de viver sem a esmola comunitária e a pena, para nós degradante, do eixo Berlim-Paris.
É por isso que a proposta do Duque de Bragança e que muitos outros portugueses, nomeadamente eu, já tinham defendido, é hoje mais legítima e razoável que nunca.
Só uma forte aproximação aos nossos verdadeiros irmãos transatlânticos pode iniciar algo que, sem ser fácil de atingir, é o único caminho viável que se apresenta a Portugal.
Lamentavelmente, porém, nenhum dos partidos políticos presentemente representados na AR vê a progressivamente mais óbvia indispensabilidade desta viragem radical: de uma Bruxelas que nos humilha para um mundo ultramarino que não apenas nos chama, mas também que nos acolhe.
Rafael Borges, 23-12-2010

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

A TODOS OS QUE VISITAM ESTE BLOG, DESEJO UM SANTO E ABENÇOADO NATAL!

É O MEU MAIS SINCERO DESEJO NESTA DATA DE ALEGRIA PELO NASCIMENTO DO SALVADOR! QUE O ESPÍRITO NATALÍCIO TRAGA AOS NOSSOS CORAÇÕES A FÉ INABALÁVEL DOS QUE ACREDITAM EM UM NOVO TEMPO DE PAZ E AMOR!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

S.A.R., DOM DUARTE VISITA AS CAVES DA RAPOSEIRA

Aproveitando a sua presença no tradicional Jantar dos Conjurados, promovido pela Real Associação de Trás-os-Montes e Alto Douro, que este ano decorreu na cidade de Lamego, Dom Duarte de Bragança aproveitou a oportunidade para visitar as Caves da Raposeira, as mais antigas de Portugal. A Raposeira, a produzir espumantes desde 1898, sob a batuta do Prof. Orlando Lourenço, continua a manter uma posição sólida no mercado nacional, não passando despercebida esta imagem ao Duque de Bragança que nesta sua visita destacou a “Raposeira como uma marca nacional pelo reconhecimento da qualidade dos seus espumantes”.
No Jantar dos Conjurados, aberto a todas as pessoas que pugnam ou têm simpatia pelo Ideal Monárquico e também a todos aqueles que simplesmente querem associar-se à evocação de uma data marcante da História portuguesa que assinala o 370º aniversário da Restauração da Independência de Portugal, não faltou o tradicional “brinde à Pátria” com espumante Raposeira.

O ESPÍRITO DE NATAL

As festas do Natal, infelizmente, não anulam os nefastos efeitos do que já é considerado a pior crise dos nossos dias. De um momento para o outro, o que era deixou de ser. A honra proverbial dos banqueiros deu lugar a delinquências que só não são comuns por serem muito piores do que isso. O dinheiro, pedra angular das sociedades que o capitalismo liberal foi fazendo germinar, perdeu o brilho de outros tempos. Não por se ter tornado menos luzidio, mas por ter aparentemente desaparecido. Contudo, as dificuldades não raras vezes carregam oportunidades. E também neste caso, neste dramático cenário que vai ser também o nosso, teremos de descobrir os aspectos positivos que a turbulência acabará sempre por nos oferecer. Uma dessas oportunidades é a da descoberta do verdadeiro sentido do Natal. Sem dinheirinho para comprar a alegria das crianças, talvez não seja pior maravilhá-las com a história do Deus-menino, nascido em Belém, pobremente, numa manjedoura. Este Menino que assim nasceu era Rei.
Este paralelo, que só a quadra autoriza, remete-me para o simbolismo da Instituição Real. Hoje, o Rei não se justifica pelo poder temporal que exerce mas pelo capital de representação que personifica. O Rei, pela especial legitimidade que lhe advém da sucessão dinástica, assume como mais ninguém a isenção constitutiva da suprema magistratura do Estado. Neste sentido, não será livre e isento quem quer. Só o será quem pode.
Tomar como panaceia miraculosa o sufrágio directo e universal é uma insensatez que só se explica pela verdura da nossa vivência democrática. E esperar do chefe de Estado eleito pela força centrífuga dos partidos isenção absoluta é ainda mais infantil do que acreditar no Pai Natal. Como se disse, não será livre e isento quem quer. Só o será quem pode. E quem é fruto do sistema, não pode negar a árvore de onde provém.
Eu, porém, acredito no Menino Jesus. Acredito que há lugar para uma dimensão espiritual na nossa vida. Acredito que não sou auto-suficiente. Acredito na transcendência. Acredito no poder não coercivo do simbolismo. Acredito na efectiva separação de poderes. Acredito na Coroa e na sua dimensão afectiva. Acredito na superioridade ética, genética, da Instituição Real. Acredito em Portugal e nas suas gentes. Acredito na História. Acredito no Futuro. Acredito que seremos capazes de devolver o Estado à Nação. Acredito em tanta coisa… mas não me peçam para acreditar no Pai Natal.
Viva o Rei!
Nuno Pombo * (Dez-2008)
* Nota: o texto publicado é da exclusiva responsabilidade do autor.
Texto publicado no Diário Digital a 23-Dez-2008

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

FOTOS DE SS.AA.RR., DOM DUARTE NUNO E DOM DUARTE PIO


28-09-1963 - Inauguração da estátua do Rei Dom Carlos, a que assistiram, entre outras personalidades, o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, General França Borges, S.A.R., Dom Duarte Nuno e Seus filhos, S.A.R., Dom Duarte Pio e S.A., Dom Miguel e outras personalidades. -  Da esquerda para a direita, S.A.R., Dom Duarte Pio, S.A.R., Dom Duarte Nuno e S.A. Dom Miguel.
27-04-1968 - Cerimónia oficial da inauguração da estátua de D. Nuno Álvares Pereira junto ao Mosteiro da Batalha. S.A.R., Dom Duarte Nuno ao lado do Cardeal Patriarca, D. Manuel Alves Cerejeira e S.A.R., Dom Duarte Pio com o uniforme de militar.
SS.AA.RR., Dom Duarte Nuno e Dom Duarte Pio

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

CONFUSÕES MONÁRQUICAS

Os Integralistas diziam: "o Rei governa, mas não administra". Faziam, pois, coro contra o suposto esvaziamento da elementar faculdade de exercer o mando, atributo dos monarcas, que o Liberalismo havia reduzido à formula de Thiers: "o Rei reina e não governa". Em torno destas definições aparentemente irreconciliáveis, os monárquicos - antes e depois de 1910 - terçaram armas uns contra outros. O argumento do tempo não é certamente o mais impressivo, pois erros e inverdades há que triunfaram e ficaram, havendo verdades inquestionáveis que soçobraram nas tempestades das paixões dos homens. O tempo (a história) disse que as monarquias segundo a fórmula de Thiers prosperaram e que as monarquias de responsabilidade executiva do Rei não sobreviveram. Uma floresta de mal-entendidos. Afinal, os Reis nunca governaram, salvo no chamado período do "absolutismo" (1698-1828) em que os monarcas não mandaram reunir cortes e se socorreram de governos que apenas reportavam ao soberano. Mas estamos, bem entendido, a falar num poder "absoluto" no quadro do Antigo Regime, sinónimo de Estado incipiente e de quase ausência de burocracia, um Estado bem limitado pelos foros e liberdades concelhias, imunidades e regimes legais diferenciados, representação orgânica protegida por regimentos legais. Ou seja, o tal "absolutismo" era pouco mais que nada, salvo no período de Pombal - de facto um ditador - em que o grupo no poder declarou guerra às leis da constituição histórica e aos grupos sociais que maior capacidade reactiva possuiam: a nobreza e o clero, sobretudo a Companhia de Jesus, elite cultural do país.
A Monarquia (mono-arquia) nunca existiu, pois os Rei só eram aclamados após juramento solene de obediência a todas as leis do reino e em harmonia com o direito natural. O Rei Dom Miguel I foi o último monarca limitado pela constituição histórica e a sua aclamação foi absolutamente legal e legítima do quadro do regime que então vigorava: o da Monarquia orgânica. Opine-se o que se quiser a esse respeito, mas a verdade é que tal legitimidade e legalidade foram destruídas pela violência de um grupo político que invadiu militarmente o país, travou guerra e venceu-a. Com a Carta e o sistema representativo atomizado, o fim das corporações, a demolição do municipalismo e o fim dos "homens bons" e demais elites sociais, esse Portugal antigo morreu. Querer ressuscitar o que passou é tarefa impossível. Passou, morreu. Ora, os nossos integralistas, mais os neo-integralistas, mais os "tradicionalistas" e "miguelistas" não têm nada mais que oferecer senão a partilha - sempre bem vinda - de conhecimentos de história institucional, história do Direito e história das ideias políticas. Não se faz política com história.
Compreende-se melhor os homens, as sociedades e as crises sabendo história, mas esta é passado. A Monarquia, para aqueles que pugnam pela superioridade da Instituição Real, "instituição de instituições", como alguém disse, não é sinónimo de "elites tradicionais", "municipalismo", "corporativismo", "representação dos corpos intermédios", "confessionalidade do Estado", etc. Pode ser tudo isso, ou antes, terá sido tudo isso, mas é, sobretudo, caução da liberdade do Estado e da sociedade, protegendo-os dos partidos e grupos de poder. A Monarquia, hoje, teria de ser instaurada e prescindiria de tudo aquiolo que não faz parte da paisagem institucional do país após quase 200 anos de liberalismo. Há que viver com o tempo e perceber que o Rei pode e deve ser árbitro. Por ser árbitro não pode governar, pois governar implica tomar partido, beneficiar um grupo. O Rei só pode reinar, se por tal se entender permitir que outros exerçam o poder legítimo mandatado por eleições, mas que essa legitimidade democrática não pode ser utilizada para destruir aquilo que é permanente e indiscutível; ou seja, a liberdade e a independência nacionais

HÁ QUE CONTAR A HISTÓRIA DA DEVOLUÇÃO DOS BENS À FAMÍLIA REAL

No ano do centenário da República, Isabel Silveira Godinho afirmou que a República “vilipendiou e disse muito mal da Família Real, como lhe competia, mas portou-se muito bem ao devolver todos os bens de carácter pessoal”. “A República portou-se muito bem ao devolver os livros, as jóias pessoais, as pratas, os móveis, os tapetes, os fatos, à sua custa, e é uma história que este palácio vai ter de contar um dia”, disse a responsável. Após a proclamação da República, o Paço da Ajuda, residência da Rainha Pia que, depois de enviuvar, “passou apenas a ocupar o piso térreo”, foi selado.
“Uma comissão que integrava um representante da soberana fez um exaustivo inventário, desde pentes e móveis às pratas e jóias”, disse.
Trata-se de uma listagem curiosa em que a cada sala corresponde uma letra do alfabeto “e quando se esgotou o alfabeto, repetiram-se as letras, sendo cada uma acompanhada de sinais diacríticos, A’; A’’ e por aí fora”, explicou.
Dentro de cada sala “cada objecto foi numerado e referenciado” e ainda hoje serve “como um thesaurus”, rematou.
No próximo ano cumpre-se o centenário da morte da Rainha Maria Pia (1847-1911), e o PNA prepara várias iniciativas com base em várias linhas de investigação.
A responsável afirmou que “o palácio deve muito ao empenho da Rainha que era uma mulher fora da sua época”.
As críticas republicanas aos gastos da Mulher de Dom Luís e Mãe de Dom Carlos, permitem que hoje o Palácio possua “riquíssimas colecções não só na qualidade e género como na quantidade”.
A responsável projecta “fazer um dia” uma exposição em que se mostra as quantidades existentes de objectos de quotidiano que há no PNA.
“A riqueza de uma casa afere-se também pela quantidade e é extraordinária. Não há dezenas de marcadores vermeil, há mais de uma centena, por exemplo”, disse.
Referindo-se à Rainha, Isabel Silveira Godinho que dirige o PNA há 30 anos, afirmou que esta “sabia o que comprava, e a ela se deve muito da riqueza das actuais colecções”.
A responsável afirmou que o assassinato do filho e do neto (Dom Carlos e Dom Luís Filipe) abalou muito Maria Pia.
Referindo-se à citada demência da Rainha que o dramaturgo António Patrício na peça “O Fim” ilustra com a régia personagem a regar as flores do tapete do quarto, a directora do PNA argumentou: “julgo que não, mas é claro todos temos uns dias mais negros que outros”.
“É natural que tivesse um desgosto grande. Ninguém pode ficar impávida e serena perante uma desgraça colossal como aquela foi [o assassinato do filho e do neto em Fevereiro de 1908]”, disse.
“E a barbaridade como aquilo aconteceu – continuou - ninguém fica na mesma. A Rainha sofreu, tanto que ela que era uma personagem que sempre gostou de estar em público e de aparecer, e tinha uma pose real, nem precisava de usar jóias, nasceu de facto para ser Rainha, desistiu de estar em cena”.
(ES) - 18-12-2010
Fonte: Jornal HARDMUSICA

SOU MONÁRQUICO! GOSTAVA QUE ISSO FICASSE BEM CLARO!

Exmas. Senhoras, Exmos. Senhores, Meus Queridos Amigos, Caros companheiros monárquicos: Permitam-me que comece estas palavras com uma afirmação pessoal: sou monárquico. Gostava que isso ficasse bem claro. E digo isto para que todos aqueles que se identificam com a causa façam assim como eu. Por onde quer que passem, digam sempre que são monárquicos. Afirmem com convicção.
É assim que se formam as grandes correntes e nós queremos continuar a crescer.
Sei que é difícil falar de Monarquia num país que assistiu ao assassinato de um Monarca para que a república, envergonhadamente escondida, subisse ao poder. Hoje temos um filho da Nação, que é bastardo, eleito de cinco em cinco anos, sem qualquer tipo de preparação, carregando na alma o peso familiar desse acto malvado, travestido de democrático e disfarçadamente absolutista, dado que esta república nem sequer admite a realização de um referendo, para que seja o povo a escolher entre república, federação ou monarquia. Para que conste: qualquer uma desta pode e deve ser democrático.
Minhas Senhoras, Meus Senhores, Caros Amigos Monárquicos:
Esta nossa democracia está cada vez pior e enferma mesmo de alguns males que a lançam para a boca da agonia total. Afinal a república era um regime tão perfeito, tão equilibrado, que poderia ser o exemplo do paraíso – diziam eles - mas infelizmente esta república está transformada numa pandemia que parece ter repercussões muito maiores do que aquela que nos fazem querer parecer. Não é para admirar, pois, quem muito promete, dificilmente consegue cumprir. E veja-se por exemplo onde está um dos grandes perigos das repúblicas e quiçá, das democracias: a eleição por voto directo e secreto.
Se é verdade que este tipo de processo permite a escolha pela maioria, também não é mentira que essa mesma escolha seja apenas a tendência da maioria. Mas pior do que isso é permitir o voto de quem não tem competência para escolher o perfil de quem nos vai governar. Este é o verdadeiro perigo. Termos pessoas que interferem no processo eleitoral que não estão à altura de saber escolher quem é o melhor gestor para governar Portugal. É isso que me preocupa, porque num sistema republicano são muitos os que prometem para conseguirem ser eleitos. Prometem emprego, mas não ensinam a trabalhar, prometem mais e melhor educação, mas não lhes dão o conhecimento, oferecem-lhes o título sem a sabedoria, dão o diploma que conta para as estatísticas mas que esconde a dura realidade da nossa economia e do desemprego que aumenta assustadoramente.
Os republicanos prometem-nos mais justiça, justiça essa que penaliza cada vez mais o povo e os abriga – a eles, políticos - dos crimes, das fraudes e dos benefícios próprios. Fazem da justiça autênticos baloiços, à disposição deles próprios. Tudo isto para o crescimento ilícito da pior e mais viciada classe que existe entre nós. Meus amigos, este é o cenário ideal para um republicano. Isto é que é uma verdadeira república!
Mas nós, Monárquicos, não queremos isso. Temos valores e princípios, defendemos causas e temos argumentos. Privilegiamos as pessoas como um todo e não apenas os interesses pessoais.
Veja-se por exemplo o caso do Tiririca, no Brasil. Eleito sem saber quase nada. Digam-me o que é que ele vai fazer para um parlamento?! Como pode ele representar um povo?! Será que todos os brasileiros se revêm nele?! Meus caros amigos monárquicos, é nisto que a república diz que é democrática? Então deixem-me que lhes diga que aqui, o tudo, é muito pouco. A República nasce do oportunismo e da miséria e aproveita-se da infelicidade alheia. Da miséria que os próprios republicanos semeia para tirar dividendos da eleição e para os prolongar no poder. É isso que nós temos de combater, de destruir, de saber denunciar. São esses oportunistas de meia tigela, cujo o prazo de validade há muito se esgotou, que eu quero combater.
Mas a república tem mais anedotas. Oferece o poder aos filhos bastardos deste Portugal, bastardos esses que são eleitos de 5 em 5 anos?! Esta república troca causas por milhões e oferece ao povo a liberdade do voto, mas ilude as pessoas com promessas falsas, ocultando o conhecimento.
Meus amigos, caminhamos apressadamente para o abismo. Muitos são os perigos desta democracia, que está doente e completamente adulterada da sua razão de ser e de existir.
Muitos dirão que eu exagero. Pois bem, que o digam, não me importo. Esses republicanos travestidos de solidários querem-nos crucificar só porque denunciamos a galinha dos ovos de ouro deles. Eles servem-se da república para se dizerem democráticos. Utilizam o voto e a histeria popular para se fazerem eleger e depois enriquecerem escandalosamente.
Servem-se da iliteracia do povo português , liderada por eles próprios, para enganar quem promovem e tem o direito de votar. Contam os votos e nunca mais querem saber de nós. Pior do que isso, passam quatro anos a angustiar toda a gente com pesadas cargas de impostos que em vez de tocar a economia para a frente esgota os parcos recursos que as empresas têm para fazer face a um ou dois meses mais fracos e cujo a receita não consegue superar a despesa. Este é o Portugal em que vivemos.
Não podemos andar a eleger republicanos travestidos de democratas, cujo o único objectivo é apenas e só assegurar o futuro pessoal, dos seus familiares, amigos e militantes do partido. Quanto nos custa um presidente da República? Quantos ainda temos entre nós que têm direito a casa, carro, secretária, motorista, telefone e alguns, ainda, uma fundação, porque fica bem na fotografia ter algo que os ligue a uma obra de solidariedade. Solidariedade que paga com o dinheiro dos nosso impostos.
Meus caros amigos monárquicos, temos de erradicar de vez estes parasitas, eles construíram de uma sociedade que está cada vez mais apodrecida e fétida, governada de uma maneira muito absolutista e tendo em vista apenas e só os benefícios pessoais de quem se esgota na popularidade para se servir desta nova literacia académica com que enganam o povo. Isto é que tem de ser dito. Isto é que devia ser a verdadeira preocupação do povo.
Infelizmente enchem-nos os noticiários com futebol, telenovelas e “talk shows” e com isto vão conseguindo enganar o povo, fazendo anedotas com o acessório e evitando os reais problemas. Estamos muito perto da falésia. Ela vai ruir a qualquer momento e o que vejo é uma descontracção preocupante de quem não tem consciência do que diz e do que principalmente não faz. Políticos?! O Povo é que os sabe classificar, mas infelizmente esquecem depressa o mal em que vivem.
Que políticos são estes que castraram o nosso Portugal, quando em nome da força e da importância colectiva, aderiram á Europa. Desprezaram, venderam a nossa identidade e anularam o nosso escudo, que era a recompensa do nosso trabalho. Que políticos são estes que fazem as leis do Estado e que em vez de sensibilizar e acarinhar os trabalhadores e empresários os reprimem e penalizam com leis que dificultam o empreendedorismo e a criação de novas empresas e consequentemente novos postos de trabalho! Que estado é este que em vez de seleccionar e admitir técnicos capazes e de qualidade, com provas dadas, tem optado, nas admissões, pela capacidade popular, isto é pela famosa cunha.
Que república é esta que se diz democrática e onde os políticos são obrigados à disciplina de voto. Que democracia é esta em que vivemos que privilegia apenas metade dos portugueses? Que presidentes são estes apoiados por partidos que fragmentam a sociedade? Que políticos são estes que imprimem aos agentes fiscalizadores metas e objectivos, trocando assim a sensibilização pela repressão feroz de quem precisa de atingir a todo custo metas e objectivos de maneira a facturar valores para os gastos de grandes mordomias politicas. São políticos e políticas que privilegiam a estatística em detrimento do nosso povo e da nossa gente. Quem são estes novos políticos que nasceram desajeitados para a vida e agora se transformaram em oportunistas de ocasião, sobrevivendo à custa de autênticas espirais de silêncio.
Quem foram e são estes políticos que venderam Portugal à Europa, a troco de fama pessoal. Uma adesão que castra Portugal ao impor cotas de produção e mercado, quando a nossa riqueza – a de toda gente – vem da terra e do mar.
Quem trocou o nosso escudo, divisa do nosso país, orgulho deste povo que se soube sempre impor e que agora se viu obrigado a “europaízar” por via destes políticos sem brasão.
Dançarinos da ilusão não respeitam processos de desenvolvimento dos povos confundindo, por vezes, liberdade com libertinagem, cultura com ideologia, democracia com lobbies. O globalismo e a precária situação nacional, em que se precisa de menos estado, menos burocracia e menos impostos, questionam os orçamentos do estado e constituem uma incógnita na tentativa de manter o equilíbrio e a paz social. A economia social de mercado - o modelo europeu - é cada vez mais questionado atendendo às consequências dum liberalismo económico feroz sem respeito por Estados nem pelas necessidades humanas mais legítimas ao tender fugir à responsabilidade colectiva.
Os princípios básicos foram aceleradamente transformados em bem-feitorias que favorecem “os” singulares em detrimento do bem colectivo. Esqueceram-se os valores que nos deram a identidade e a coluna vertebral que nos permite olhar em frente sem reservas de escândalos, já não temos crédito nas palavras que dizemos, nesta selva de betão é o salve-se quem puder.
Este não é um combate gratuito, despido de razões e sem causas reais. Bem pelo contrário. Eu acredito na Monarquia, porque um Rei é a génese da nossa identidade. Um Rei não tem partidos nem se associa a causas políticas, porque um Rei é o filho legítimo da nação. Um Rei é de todos e para todos. Um Rei é motivo principal de aproximação dos povos, é a defesa de uma nação, é digno e legal representante de todos os portugueses. Lembrem-se que os primeiros palmos de terra foram dados a um Rei. Muitos anos depois os filhos quiseram as partilhas e descambaram para a ilusão de quem não estava preparado para governar uma causa. Não conheço referências dos republicanos, mas tenho ouvido grandes elogios a um homem que mesmo sem estar no poder tem feito grandes obras e defendido grandes causas. Pedia desde já uma grande salva de palmas para SAR Senhor D. Duarte, não só pela pessoa que é, mas também pelas causas que tem defendido e conseguido ao longo da sua existência.
Permitam-me apenas concluir com a ideia de que vamos sair daqui mais fortes e mais poderosos. Temos de acreditar firmemente nas nossas convicções, valores e princípios. Se acreditarmos colectivamente vamos conseguir. O momento não é de divisões e muito muito menos de guerras entre nós. Todos juntos somos poucos, porque eles andam a enganar os portugueses. Convém-lhes facilitar este tipo de enganos. Muitos são os portugueses que ainda trocam regimes com estados políticos. É preciso dizer-lhes que uma coisa é a república e a monarquia, outra coisa é o parlamento, onde se debatem os partidos políticos. Quem é monárquico pode e deve escolher o partido político que quiser, mas jamais será republicano, filho de um bastardo eleito de 5 em 5 anos. Contem comigo para nos batermos por esta causa. Viva o Rei! Viva Portugal!
(*) Mensagem proferida pelo nosso associado de Espinho, José António Moreira, Professor e Jornalista, no passado dia 10 de Dezembro em Sangalhos (Anadia).
Fonte: Real Associação da Beira Litoral

domingo, 19 de dezembro de 2010

DIRECTORA DO PALÁCIO D'AJUDA QUER TRASLADAR RAINHA MARIA PIA PARA PORTUGAL

Lisboa, 18 dez (Lusa) - A diretora do Palácio Nacional da Ajuda, Isabel Silveira Godinho, quer que o corpo da Rainha Maria Pia venha para Portugal "e seja sepultado junto da sua família, o marido e os filhos", afirmou em entrevista à Lusa.
"Maria Pia é a única Rainha que está sepultada no estrangeiro. Ela era uma grande patriota, uma grande portuguesa por isso é que a quero trazer para Portugal", disse a responsável que já em 2005 encetou contactos para a trasladação.
A Rainha Maria Pia, falecida 05 de julho de 1911 em Stupinigi (arredores da cidade italiana de Turim), encontra-se sepultada no panteão dos Sabóia na Basílica de Superga, em Itália.
"Gostaria muito que o Governo me ajudasse, pois só o Governo pode fazer um funeral de Estado que é devido a uma Rainha por protocolo", esclareceu.
"Gostava - prosseguiu - que o Governo se sensibilizasse para o centenário da morte de uma grande portuguesa que está enterrada em Soperga e que pediu que a enterrassem com a cabeça virada para Portugal, isto quer dizer alguma coisa, os seu estão cá".
Para a diretora do Palácio, "Maria Pia preferia morrer ou sofrer na pele a República do que ir para o exílio. Se lhe tivessem dito isso, teria recusado. A Rainha embarcou na Ericeira convencida que ia para o Porto".
A data de Julho seria a ideal, "gostaria que o corpo da Rainha chegasse e pudesse ir para São Vicente de Fora, fosse rezada uma missa bonita com Te Deum, e com tudo a que ela tem direito".
Esta não é a primeira vez que Isabel Silveira Godinho faz esforços para trazer o corpo da soberana, mas em Janeiro irá reunir-se com a Presidência da República para que se reiniciem as diligências.
Em 2005 foi tentado e "tudo ia nesse sentido, O Chefe da Casa Real Portuguesa, Dom Duarte de Bragança escreveu as cartas necessárias, a família Sabóia autorizou a trasladação, estava tudo tratado, havia até um orçamento que não era nada exagerado", contou.
"Gostava que pudesse vir de barco pois foi de barco que viajou de Itália para casar em Portugal com o Rei Dom Luís", acrescentou.
Para Isabel Silveira Godinho não se justifica quaisquer fantasmas à centenária república. "Já passou tempo suficiente para a república estar bem consolidada e não haver qualquer medo, [não há receio] pelo facto da Rainha vir para Portugal poder abalar o que quer que fosse na sociedade portuguesa", sublinhou. Um sentimento bem diverso daquele que a Rainha suscitou quando chegou a Portugal em 1862. "Ela chegou e marcou logo uma posição. Qualquer pessoa que sai da normalidade ou se gosta muito ou se detesta", disse.
Maria Pia de Sabóia chegou a Portugal com 14 anos, "vinda de uma corte onde se vivia a glória da vitória, pois o seu pai [Victor Manuel II] foi o unificador da Itália".
A jovem Princesa "vinha com uma alegria e maneira de viver que contrastava com a corte portuguesa que estava enlutada pela morte de Dom Pedro V no ano anterior".
NL. - Lusa/fim

sábado, 18 de dezembro de 2010

NA VELHICE AINDA DARÃO FRUTOS

Depois da minha última crónica, li uma entrevista de Dom Duarte Pio de Bragança em que este dizia que "daqui a pouco vamos ter a lei da liberdade da eutanásia com a interrupção da velhice. Quando uma velhice é incómoda, quando fica cara, quando é traumatizante para a família, ter aquele avô que custa caro, que incomoda toda a gente, que já está completamente tonto, não se pode interromper a sua velhice sem pedir a opinião do próprio".
O Herdeiro da Casa Real colocou o dedo numa ferida que se tende a manifestar num futuro próximo, uma vez que à discussão e aprovação do testamento vital se seguirá com a maior das probabilidades a discussão sobre a eutanásia, sem que as pessoas sejam devidamente esclarecidas do que está em causa, ou que lhes seja dito que os contornos desta figura transcendem na maior parte dos casos a situação daqueles que estão gravemente enfermos. Corremos assim o risco de se vir a sujeitar muitas pessoas de idade avançada a pressões inqualificáveis, já que tendo elas plena consciência do abandono em que se encontram, se sentem, ao mesmo tempo, um peso para a família, podendo vir a sentir-se coagidas pela sociedade a deixarem de viver.
Ora, não se pode construir uma sociedade justa sem cuidar dos direitos e interesses dos mais velhos cada vez mais numerosos. É certo que, por norma, os mais velhos não falam das suas fraquezas. Não o fazem porque não querem incomodar as suas famílias, atarefadas com as aflições do dia-a-dia, concentradas nas exigências crescentes dos mais novos. Evitam dizer-lhes que lhes falta o aquecimento no Inverno, o dinheiro para os remédios, as pernas para subir as escadas de casa, os braços para se lavarem. Receiam dar parte fraca, porque não querem constituir sobrecarga, e porque não querem ser engaiolados nas antecâmaras onde todos os dias contarão os sobreviventes pela manhã, até que a sua hora chegue.
São razões de justiça e caridade que impedem uma sociedade de ignorar os mais velhos, mas também o interesse de todos nós que chegaremos um dia a esse estágio de vida. Por outro lado, uma sociedade que não trata bem os mais velhos comete um terrível desperdício. Eles fazem falta à formação dos mais novos, não só pela elementar razão que não têm de lidar só com o que é bom, bonito e agradável na vida, mas também porque, normalmente, são repositório de saber, de conselhos e de experiência de vida. E, numa altura em que houve a alteração do padrão familiar que descrevi na minha última crónica, em que as crianças vão perdendo as referências e em que os pais não têm disponibilidade para lhes conceder uma parte razoável do seu tempo e para lhes proporcionar a educação que só se pode receber em casa, um avô, uma avó ou uma tia, poderiam compensar muitas dessas ausências e faltas. Afinal, era assim no passado, quando éramos crianças, quando os velhos se integravam sem custos no agregado familiar e nos faziam companhia e nós também lhes fazíamos companhia. E, a meu ver, não há razões para que não volte a ser assim.
Não se pode exigir que seja o Estado a mudar todos os nossos comportamentos mas convém que as suas políticas e as suas leis promovam valores e práticas justas. E, nesta matéria, é incompreensível que um agregado familiar possa deduzir, no IRS, as despesas que um dos seus membros seniores paga a um lar, mas não tenha qualquer benefício, nem sequer a possibilidade de fazer uma dedução equivalente, no caso de optar por cuidar dessa pessoa em sua casa, onde é suposta encontrar melhores cuidados e carinho, e onde pode ser, também, da maior utilidade.
Rui Moreira, 18-12-2010 - Jornal de Notícias

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

VIDA E OBRA DE ALEXANDRE HERCULANO NOS JERÓNIMOS - BICENTENÁRIO DO SEU NASCIMENTO

A figura do historiador, escritor e político liberal é o tema de uma exposição a inaugurar dia 17 na sala do Capítulo, do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, onde se encontra sepultado.
Intitulada "Alexandre Herculano - guardar a memória, viver a História", a mostra terá carácter permanente e procura dar a conhecer "o vulto liberal e romântico", bem como o processo de acabamento da sala, que só aconteceu em 1885 para acolher o túmulo da autoria Eduardo Augusto da Silva, ex-aluno da Casa Pia.
"A sala ficou por concluir no século XVI e os monges faziam a reunião capitular no coro alto. Após a morte de Herculano, em 1877, as cortes decidiram terminar a sala do capítulo para que albergasse o seu túmulo, o que demonstra o reconhecimento que tinha pelos seus contemporâneos", explicou Isabel Cruz de Almeida, directora do Mosteiro dos Jerónimos. Alexandre Herculano "é o pai da nossa História científica, foi um inovador na defesa do património, do regionalismo, do municipalismo, era um homem multifacetado sobre o qual havia o consenso de grande intelectual e homem sério", disse a responsável.
"Herculano era reconhecido pela plêiade de intelectuais, nomeadamente Antero do Quental, como da política e até pela Família Real", salientou.
A sala tornou-se também uma referência e posteriormente vários escritores e presidentes da República ali foram sepultados. "Em 1940 até alteraram o baldaquino de modo a que o túmulo de Herculano no centro não se evidenciasse relativamente aos outros", contou.
A exposição dá "a possibilidade dos visitantes compreenderem esta sala do capítulo que não é como a dos outros mosteiros portugueses, pois está marcada por uma capela e uma enorme túmulo ao meio".
Por outro lado, a mostra visa também "contar um pouco a história da personagem que está ali sepultada ao centro".
16-12-2010 
Horário das visitas: Aqui

TARDE SOLIDÁRIA COM A PRESENÇA DE S.A.R., A SENHORA DONA ISABEL NO PALÁCIO DE QUELUZ

Revista Caras de 15-12-2010
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 "Todas as acções de solidariedade são importantes, mas claro que esta tem um sabor especial, pois faço parte desta associação há vários anos. Depois, também achei muito engraçada a ideia de promoverem um chá à portuguesa. Só o facto de tantas senhoras se terem disponibilizado a vir, já é de louvar."

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

CONVICÇÃO DE DOM DUARTE DE BRAGANÇA: "MONARQUIA GOVERNA MELHOR O PAÍS"

Em visita às instalações da Santa Casa de Misericórdia de Peso da Régua, o pretendente ao trono de Portugal, Dom Duarte de Bragança, não teve pejo em afirmar que “a situação económica do país não tinha chegado onde chegou se a monarquia estivesse no poder”.
O monarca sustentou que em termos de custos “todos os Reis da Europa são mais baratos do que a actual presidência da república, com a excepção da Rainha de Inglaterra, que é Rainha de uma dúzia de países”.
Em declarações exclusivas ao nosso Jornal, Dm Duarte teceu algumas considerações pertinentes sobre a actual crise, defendendo o regime monárquico como solução. “Estou ciente que se existisse um Rei já teria alertado, há muito... (*)
* Leia a notícia completa na edição em PDF. - A Voz de Trás-os-Montes
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