terça-feira, 23 de novembro de 2010

ESCOLA PRÍNCIPE DA BEIRA AO SERVIÇO DE GUEIFÃES

Estão inauguradas as obras de beneficiação e ampliação da Escola “Príncipe da Beira”, em Gueifães. Depois de um longo período de espera, no passado sábado, o presidente da Junta de Freguesia de Gueifães, Alberto Monteiro, viu concretizado um sonho que o perseguia desde o seu primeiro mandato. Por isso, em dia de inauguração era “um homem feliz”. Quando tomou posse pela primeira vez, conta o autarca, deparou-se com uma situação “caricata”, que era a junta de freguesia funcionar no edifício da escola. Na altura, nas instalações da junta estavam “os Vicentinos e a catequese”. Estava ainda uma sala de pré-primária a funcionar na igreja. “Isto estava totalmente trocado”. Na mesma altura, havia uma acção da DREN contra a junta por ocupação do edifício. “Tentamos resolver o problema e conseguimos com a Câmara da Maia e com a DREN. Fizemos algumas obras mas as coisas foram-se agravando e eu entendi que devíamos ocupar o nosso edifício e deixamos este para outras actividades”.
Mas como praticamente ninguém usava o edifício este deteriorou-se. Estava entregue à Direcção Geral do Património do Estado (DGPE). Alberto Monteiro foi a Lisboa a pedido do então autarca José Vieira de Carvalho solicitar a transferência do imóvel para o património municipal. “Para meu espanto 30 dias depois recebi uma notícia a dizer que não tinha aparecido nenhum dono do edifício. A partir daí, tratamos do protocolo para transferência o imóvel da DGPE para o município”, conta o autarca de Gueifães.
A escola foi inaugurada em 6 de Março de 1894 pelo Rei Dom Carlos e pela Rainha Dona Amélia e foi denominada Príncipe da Beira em honra do filho Primogénito do Rei. Com as obras pretendeu-se que o edifício retomasse a sua forma e organização inicial. No entanto, houve necessidade de o adaptar às suas novas funções e valências. A primeira sala funciona como“Foyer” e área polivalente para exposições, onde nesta altura se pode apreciar uma exposição da escola de outros tempos. As secretárias, os livros, as sebentas, os materiais pedagógicos, a régua e até as brincadeiras de outros tempos. Tudo bem distante das novas tecnologias usadas nos dias de hoje. O espaço tem ainda uma segunda sala que funciona como salão nobre, que acolheu a sessão solene de inauguração e que começou com a intervenção do Grupo Coral do Centro de estudos Musicais da Maia. (...)
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