Tenho para mim que todos os modelos de adaptação da célula familiar que tenham como objectivo a solidariedade e transmissão de conhecimentos são legítimas, até porque a minha casa não constitui propriamente um modelo linear.
É dentro desta perspectiva que sou um acérrimo defensor da manutenção duma estrutura familiar sólida, que vai muito para além da fracção nuclear. É por um projecto assim que me bato, em que a liberdade é promovida em equilíbrio com a responsabilidade duns em relação aos outros e com a sua história. A família quando alicerçada em sólidos valores é o salutar bastião do livre arbítrio do individuo em relação aos grandes movimentos de massificação e de poder. Para a sociedade em geral, a família constitui o garante duma essencial diversidade estética e cultural: possuidora cada uma do seu legado de informação transgeracional, a família alargada é um insubstituível microcosmos, qual espelho e plataforma de mediação dos seus elementos com a comunidade alargada e com o Mundo. Este é factor extremamente útil para um privilegiado desenvolvimento das crianças: as estruturas familiares mais sólidas potenciam uma resistência inteligente à massificação e à submissão dos indivíduos aos grandes poderes como as avassaladoras modas impostas pelo Mercado e... pelos Estados demasiado intrusivos.
É fácil entender porque é que as mais cruéis ditaduras do século XX sempre combateram os modelos tradicionais de família, que de facto tendem a funcionar como autênticas bolhas de oxigénio numa sociedade sufocada pela pressão do controlo.
Finalmente considero uma causa algo obscura o extremo individualismo promovido pelas correntes liberais de costumes, hoje em dia patrocinadas pela generalidade dos poderes políticos. Sem consistentes referências sociológicas e culturais, as pessoas tornam-se vulneráveis, qual papel em branco fácil de ser preenchido e doutrinado por qualquer sinistro poder. Que até pode ser o Estado.
É dentro desta perspectiva que sou um acérrimo defensor da manutenção duma estrutura familiar sólida, que vai muito para além da fracção nuclear. É por um projecto assim que me bato, em que a liberdade é promovida em equilíbrio com a responsabilidade duns em relação aos outros e com a sua história. A família quando alicerçada em sólidos valores é o salutar bastião do livre arbítrio do individuo em relação aos grandes movimentos de massificação e de poder. Para a sociedade em geral, a família constitui o garante duma essencial diversidade estética e cultural: possuidora cada uma do seu legado de informação transgeracional, a família alargada é um insubstituível microcosmos, qual espelho e plataforma de mediação dos seus elementos com a comunidade alargada e com o Mundo. Este é factor extremamente útil para um privilegiado desenvolvimento das crianças: as estruturas familiares mais sólidas potenciam uma resistência inteligente à massificação e à submissão dos indivíduos aos grandes poderes como as avassaladoras modas impostas pelo Mercado e... pelos Estados demasiado intrusivos.
É fácil entender porque é que as mais cruéis ditaduras do século XX sempre combateram os modelos tradicionais de família, que de facto tendem a funcionar como autênticas bolhas de oxigénio numa sociedade sufocada pela pressão do controlo.
Finalmente considero uma causa algo obscura o extremo individualismo promovido pelas correntes liberais de costumes, hoje em dia patrocinadas pela generalidade dos poderes políticos. Sem consistentes referências sociológicas e culturais, as pessoas tornam-se vulneráveis, qual papel em branco fácil de ser preenchido e doutrinado por qualquer sinistro poder. Que até pode ser o Estado.
João Távora
Sem comentários:
Enviar um comentário