A decadência do homem contemporâneo foi ontem definida pelo Papa, em Assis: resulta da ausência e negação de Deus e realiza-se silenciosamente, de modo subtil e, por isso, perigoso.
Gradualmente, o Homem, em vez de adorar a Deus, passa a adorar o dinheiro, o ter e o poder. Passa a sobrepor o interesse pessoal a tudo o resto, tornando-se cada vez mais violento. E assim se destrói a paz. E, ao destruir a paz, o Homem destrói-se a si mesmo.
É um terrível retrato, perante o qual nenhum de nós está imune, pois, mesmo que teoricamente nos afirmemos do lado de Deus, a Sua ausência no concreto da nossa vida é uma triste possibilidade. Como aqueles que dizem ter de uma religião, mas não praticam...
Está, pois, nas nossas mãos evitar a nossa própria decadência!
Aura Miguel, Renascença
2 comentários:
E preferivel nao ter religiao nenhuma, do que ter uma religiao e nao a praticar e nao refiro a liturgia, refiro-me aos valores dessa religiao!
Um abraco monarquico deste catolico praticante.
Obrigada pelo seu comentário. Bem haja! Infelizmente as pessoas estão cada vez mais afastadas de qualquer religião quanto mais a católica, o que é uma tristeza. A decadência é em geral... pobre gente e pobre país!
Um abraço monárquico!
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