A 5 de Outubro de 1143 nascia para o mundo uma jovem Nação, confirmada pelo tratado de Zamora a que se chamou Portugal.
Pese o erro histórico clamoroso, que consistiu na separação do Reino da Galiza do Condado Portucalense, Portugal iniciou uma História de vitórias militares e políticas, não cessando de se engrandecer e partindo para o mar em busca de novos territórios quando a presença opressiva do seu vizinho lhe impediu destinos mais continentais.
Foram 767 anos de regime monárquico – com um triste hiato de cerca de 60 anos de presença Espanhola no trono Português – com os seus altos e baixos, mas que levaram Portugal a uma posição jamais imaginada, chegando a repartir o mundo com Espanha através do Tratado de Tordesilhas.
Com a recomposição das potências mundiais, Portugal perdeu alguma da sua importância, tendo a perda de influencia tido o seu ponto mais dramático quando o "ultimatum" inglês reclamou para a Grã Bretanha os territórios africanos conhecidos por "mapa côr-de-rosa".
Entretanto, a partir de meados do Sec. XIX ia ganhando corpo e forma uma sinistra organização terrorista apelidada Carbonária.
A Carbonária mais não era do que o braço armado de uma maçonaria elitista, que proclamando bem alto os seus alegados superiores valores morais, não se coibia de apoiar, incentivar e financiar a Carbonária, que recrutando anarquistas e anarco-sindicalistas para as suas fileiras, planeava atentados e custeava o fabrico de bombas, como comprovadamente consta dos anais históricos.
No fundo, o equivalente aos actuais e censurados movimentos terrorista IRA e ETA.
Tendo estado na origem do Regicídio, no qual morreram El-Rei D. Carlos I e o Príncipe Real às mãos do anarquista Buíça, os Carbonários acabaram por implantar a I República à força das armas, iniciando de forma aparentemente irreversível o declínio da Nação Portuguesa.
Ao que parece, é isto que se comemora hoje, dando origem a um feriado nacional e a várias iniciativas políticas de carácter bafiento e pífio. Comemora-se básicamente a vitória do terrorismo sobre um Estado de Direito existente.
Brilhante!
A República, durante os seus 101 anos de existência, nada deu ao País para além de sanguinárias e mortíferas revoluções no decorrer da I República, um Estado Novo que degenerou numa ditadura desactualizada de práticas sinistras, e o actual regime, o qual pela sua evidência me escuso aqui de comentar.
Ao que se diz, em nome da Liberdade – mas com o pavor de que o povo abrisse os olhos a tempo – introduziram na Constituição um inominável artigo que define com "obrigatóriamente republicana" a forma de governo em Portugal. Aparentemente, a falta de legitimidade popular e democrática do pronunciamento republicano, inspirou esta pusilânime blindagem na nossa constituição, que nem com o advento da democracia alguem se atreveu a modificar, prepetuando assim os já 101 anos de intoxicante propaganda republicana, não permitindo sequer que se proceda a um esclarecimento popular sobre as modernas formas de Monarquia Constitucional, aliás a forma de governo da maior parte dos países mais desenvolvidos da Europa a que dizemos pertencer.
Festeja-se hoje o 5 de Outubro!
Eu festejo o nascimento de Portugal como País soberano, outros festejam provávelmente o início do nosso fim como Nação, o que significará o triunfo final da doutrina maçónica, supranacional, internacional e intrinsecamente corporativa e politicamente activa através da internacional socialista e de outras organizações de carácter internacionalista.
Perante este deplorável cenário, apenas me resta gritar a plenos pulmões:
VIVA PORTUGAL! VIVA O REI!
Publicado por JM, O Velho da Montanha
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