Cascais, 22 de Outubro de 2010
Deste belo local que, em boa hora, a Câmara Municipal de Cascais ofereceu para a realização do II Congresso dos Mares da Lusofonia, podemos olhar para o Mar que criou o Mundo Lusófono do qual, felizmente, fazemos parte.
Mar que nos corre nas veias e cujas correntes nos impelem para desígnios de importância vital para o desenvolvimento e bem-estar de cada um e de todos, seja na vertente económica, social ou cultural.
O tema central escolhido para este ano: “A extensão da Plataforma Continental nos Países Lusófonos” - como se pode confirmar pela importância e profundidade das intervenções aqui registadas - é assunto do maior interesse para todos os Estados da CPLP face às novas e abundantes oportunidades que se abrirão. Queira Deus que as saibamos aproveitar...
O exemplo desta iniciativa da sociedade civil, num alargado espaço de debate politicamente descomprometido, com o objectivo de reunir pessoas interessadas e qualificadas em assuntos do Mar tendo como denominador comum falarem a mesma língua, crescerem do mesmo tronco e comungarem das mesmas convicções e preocupações, reúne condições únicas para construir algo de importante e consequente para o nosso futuro colectivo.
Neste aspecto, será importante relembrar o esforço desenvolvido pela CPLP para dar corpo às grandes linhas e orientações que tem vindo a apresentar, entre as quais destacamos pela natureza do tema a sua “Estratégia para os Oceanos” - que no seu conjunto perfazem mais de 7,5 milhões de Km2 – esforço esse, ao qual a Fundação D. Manuel II tem tentado corresponder, entre outras iniciativas, com a organização destes Congressos, no âmbito das Jornadas Rei D. Carlos.
Pela segunda vez, em dois anos, o Congresso dos Mares da Lusofonia realizou-se em Portugal, contando este ano, para além da Câmara Municipal de Cascais e da CPLP, com o apoio da Agência Cascais Atlântico e de um grande número de patrocinadores. A todos muito agradeço.
Os meus agradecimentos dirigem-se, também, àqueles que contribuíram para o sucesso desta acção, desde as várias Comissões envolvidas – a de Honra, a Científica e a Organizadora, aqui com uma referência especial ao seu Presidente Senhor D. Nuno van Uden e ao seu Coordenador Senhor Vice-Almirante Henrique Fonseca – e, naturalmente, a todos os oradores, conferencistas e moderadores cujas intervenções pela sua qualidade e interesse não podem nem devem ficar confinadas a este espaço.
Neste sentido, proponho que, à semelhança do sucedido em 2008, seja elaborada uma publicação idêntica à que ontem aqui foi apresentada, contendo todas as intervenções e conclusões deste II Congresso acrescida de objectivos para realizações concretas, cuja avaliação deverá ser feita no próximo Congresso em 2012, a realizar num outro País Lusófono, cujo local, em breve, gostaria que fosse anunciado.
Para concluir, tenho a grata satisfação de anunciar para muito breve o início de actividade do Instituto dos Mares da Lusofonia, cuja criação já havia proposto há dois anos, e que, em colaboração com a CPLP, terá como objectivo dinamizar e promover a discussão e realização de trabalhos relacionados com o Mar nos espaços sob soberania e jurisdição dos Países Lusófonos; estimular o intercâmbio na investigação marítima; contribuir para a criação e o desenvolvimento de iniciativas e projectos conjuntos entre os seus membros bem como envolver academias e universidades, nacionais e internacionais, para programas de licenciaturas e mestrados ligadas às ciências do Mar para jovens lusófonos.
A adesão a este projecto que tem recolhido grande entusiasmo da parte de tantos interessados sobre assuntos do Mar, oriundos de todos países de expressão portuguesa, deixam-me profundamente convicto do seu êxito e da importância de se trabalhar em conjunto.
Na verdade não nos poderemos nunca esquecer que o Mar foi, é e será o nosso Destino!
Muito obrigado a todos.
Deste belo local que, em boa hora, a Câmara Municipal de Cascais ofereceu para a realização do II Congresso dos Mares da Lusofonia, podemos olhar para o Mar que criou o Mundo Lusófono do qual, felizmente, fazemos parte.
Mar que nos corre nas veias e cujas correntes nos impelem para desígnios de importância vital para o desenvolvimento e bem-estar de cada um e de todos, seja na vertente económica, social ou cultural.
O tema central escolhido para este ano: “A extensão da Plataforma Continental nos Países Lusófonos” - como se pode confirmar pela importância e profundidade das intervenções aqui registadas - é assunto do maior interesse para todos os Estados da CPLP face às novas e abundantes oportunidades que se abrirão. Queira Deus que as saibamos aproveitar...
O exemplo desta iniciativa da sociedade civil, num alargado espaço de debate politicamente descomprometido, com o objectivo de reunir pessoas interessadas e qualificadas em assuntos do Mar tendo como denominador comum falarem a mesma língua, crescerem do mesmo tronco e comungarem das mesmas convicções e preocupações, reúne condições únicas para construir algo de importante e consequente para o nosso futuro colectivo.
Neste aspecto, será importante relembrar o esforço desenvolvido pela CPLP para dar corpo às grandes linhas e orientações que tem vindo a apresentar, entre as quais destacamos pela natureza do tema a sua “Estratégia para os Oceanos” - que no seu conjunto perfazem mais de 7,5 milhões de Km2 – esforço esse, ao qual a Fundação D. Manuel II tem tentado corresponder, entre outras iniciativas, com a organização destes Congressos, no âmbito das Jornadas Rei D. Carlos.
Pela segunda vez, em dois anos, o Congresso dos Mares da Lusofonia realizou-se em Portugal, contando este ano, para além da Câmara Municipal de Cascais e da CPLP, com o apoio da Agência Cascais Atlântico e de um grande número de patrocinadores. A todos muito agradeço.
Os meus agradecimentos dirigem-se, também, àqueles que contribuíram para o sucesso desta acção, desde as várias Comissões envolvidas – a de Honra, a Científica e a Organizadora, aqui com uma referência especial ao seu Presidente Senhor D. Nuno van Uden e ao seu Coordenador Senhor Vice-Almirante Henrique Fonseca – e, naturalmente, a todos os oradores, conferencistas e moderadores cujas intervenções pela sua qualidade e interesse não podem nem devem ficar confinadas a este espaço.
Neste sentido, proponho que, à semelhança do sucedido em 2008, seja elaborada uma publicação idêntica à que ontem aqui foi apresentada, contendo todas as intervenções e conclusões deste II Congresso acrescida de objectivos para realizações concretas, cuja avaliação deverá ser feita no próximo Congresso em 2012, a realizar num outro País Lusófono, cujo local, em breve, gostaria que fosse anunciado.
Para concluir, tenho a grata satisfação de anunciar para muito breve o início de actividade do Instituto dos Mares da Lusofonia, cuja criação já havia proposto há dois anos, e que, em colaboração com a CPLP, terá como objectivo dinamizar e promover a discussão e realização de trabalhos relacionados com o Mar nos espaços sob soberania e jurisdição dos Países Lusófonos; estimular o intercâmbio na investigação marítima; contribuir para a criação e o desenvolvimento de iniciativas e projectos conjuntos entre os seus membros bem como envolver academias e universidades, nacionais e internacionais, para programas de licenciaturas e mestrados ligadas às ciências do Mar para jovens lusófonos.
A adesão a este projecto que tem recolhido grande entusiasmo da parte de tantos interessados sobre assuntos do Mar, oriundos de todos países de expressão portuguesa, deixam-me profundamente convicto do seu êxito e da importância de se trabalhar em conjunto.
Na verdade não nos poderemos nunca esquecer que o Mar foi, é e será o nosso Destino!
Muito obrigado a todos.
Dom Duarte de Bragança
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