Discurso do Presidente da Real Associação de Lisboa (RAL), Dr. João Mattos e Silva
Caros amigos militantes e simpatizantes da Juventude Monárquica de Lisboa
O tempo não é, neste início do ano do centenário da República, de palavras, mas de acção. Por isso não irei alongar-me em considerações de retórica supérflua. Mas também não poderei deixar de dizer o que penso sobre o grave momento que Portugal atravessa e sobre o que esperamos dos jovens que, com uma nova direcção e novos objectivos, querem contribuir para essa mudança. Passados cem anos da implantação pela força de uma minoria revolucionária, do regime republicano, o que vemos? Um país que no concerto das nações europeias está nos últimos lugares em quase tudo, nos índices económicos, nos índices educativos, nos índices científicos e tecnológicos, nos índices da aplicação da Justiça, nos índices sociais. Entretanto, na Europa onde estamos desde sempre e a que pertencemos, Monarquias como a do Reino Unido, as escandinavas, a da Bélgica, a da Holanda e até a da Espanha, que passou por duas repúblicas e uma ditadura, estão muito à nossa frente em todos esses índices de desenvolvimento. Se os que ainda se dizem defensores da República não conseguem ver estas diferenças e não conseguem perceber que a estabilidade política que a Instituição Real confere ao Estado é factor de unidade na pluralidade, é motor de coesão nacional e, assim, motor de progresso, nós estamos cientes que é a falta do Rei que nos torna pequenos quando já fomos grandes e que Portugal sem a Monarquia, que é uma arquitectura em que Nação e Estado se entrelaçam de forma harmoniosa e dinâmica, não alcançará o seu lugar entre os países mais desenvolvidos, porque a sua construção, o seu desenvolvimento, todo o seu percurso, se fizeram na aliança entre o Rei e o Povo. Por isso somos Monárquicos e não apenas realistas. Porque estamos convictos de que a mudança do regime não é apenas tirar um Presidente e substituí-lo por um Rei, é mudar a filosofia da hierarquia dos poderes, num projecto nacional, é ter, não apenas um chefe de Estado dinástico no topo dessa hierarquia, é ter o Chefe natural da Nação em cada geração, fazendo a ligação do passado com o presente e o futuro, é coroar o sistema de liberdades – a democracia - com o seu primeiro defensor, o Rei.
Caros amigos, é urgente, é decisivo para nós, como velha Nação europeia que “deu mundos ao mundo”, retomar o fio da História que estes cem anos interromperam e voltar a dar a Portugal um Rei que seja, para além do mais, “ a Pátria com figura humana”. É porque temos essa convicção profunda que nós, dirigentes da Real Associação de Lisboa, aceitámos o serviço do Rei, que é para nós também o serviço da Pátria. E é porque entendemos que este serviço é de todas as gerações, que entendemos que as novas gerações, com horizontes temporais mais alargados, têm um papel fundamental. Por isso decidimos também apostar na juventude e dar-lhe os meios possíveis, porque escassos também para nós, para encetar uma nova etapa na luta comum. Como Presidente da Direcção da Real Associação de Lisboa, dou simbolicamente posse à nova direcção da Juventude Monárquica de Lisboa. Foi escolhida pelas provas dadas de entrega e de realização. Confiamos nela e confiamos que saberá criar em torno de si um entusiasmo e uma dinâmica de serviço a Portugal e ao Rei que arrastará não só os mais novos mas também os mais velhos. Assim como nós, possais vós ver nela a guarda avançada de uma imensa força que nos levará, o mais brevemente possível, à vitória.Como não se tem cansado de repetir o Presidente da Causa Real, Paulo Teixeira Pinto: É A HORA.
Discurso do Presidente da Juventude Monárquica de Lisboa, Duarte Seabra Calado
Caros Monárquicos, marimbistas e republicanos em processo de evolução…
Começo por agradecer o apoio e amizade que esta nova direcção tem sentido da parte de todos vós. Em particular de toda a direcção da Real Associação de Lisboa, na pessoa do Senhor Presidente, João Mattos e Silva.Toma posse esta direcção num ano de muita importância e trabalho para nós monárquicos. Começamos com a responsabilidade de não perder uma única oportunidade de contrapor a superioridade da Monarquia à Republica no ano das suas comemorações. Ainda que consideremos que estes Cem anos, não são de todo comemoráveis e não os podemos deixar passar em branco… Eu quero um Rei, e não quero um Rei porque esteticamente fica melhor ao Pais, mas sim porque considero que ninguém pode defender um povo se não for livre, e um presidente da Republica não é de todo livre, nem defende a totalidade dos portugueses. Prova disso é que o actual presidente da Republica representa, defende e agrada apenas a 20% dos portugueses. O regime que actualmente impera em Portugal, alimenta a discórdia e a divisão do nosso Povo, cria um campo de batalha de 4 em 4 anos, divide os portugueses em volta da escolha da mais alta figura de estado. A ideia de que qualquer português pode chegar ao mais alto cargo da nação, é claramente mentira!!! Sem carreira partidária não é possível: nada melhor que a História mais recente para o comprovar. Ao analisarmos o percurso político dos presidentes da Republica, defrontamo-nos sempre com o apoio Partidário. Actualmente vivemos num estilo de família InReal – Rosa-laranja, Rosa-laranja, e a representação de todos os portugueses não passa disto.Em 2010 vão comemorar-se 16 anos de anarquia + 48 anos de ditadura + 36 á deriva = a 100 anos de republica. Mas nós Monárquicos não, vamos mudar o rumo, acabar com a soma de desgraças, e mostrar que há solução e um caminho, um REI. Caminho esse que já deu provas no nosso País: basta olhar para 800 anos de História da Monarquia Portuguesa. É isto que temos que fazer, colocar o povo português a pensar se vale a pena comemorar esta república decadente ou mudar…É esse o objectivo desta direcção, fazer tudo por tudo para colocar o Rei no seu devido lugar, O TRONO! Peço a vossa ajuda na defesa da Causa, colocando-a no dia-a-dia dos portugueses. Os portugueses têm que perceber que somos a solução para esta inércia que nos encaminha para o abismo!
Caros amigos
Esta direcção conta convosco. Assinámos no passado dia 7 com a Real Associação de Lisboa um protocolo, onde a direcção da RAL se compromete a ceder a casa da Rua do Carrião, sua antiga sede, para sede da JML. E esta direcção desde logo se responsabiliza a fazer obras na mesma e a colocá-la em actividade. Há objectivos muito concretos para o local. Não será uma mera sede administrativa, mas ali terão lugar tertúlias, debates, exposições e os jantares mensais com oradores convidados. Para além da instalação da sede, a criação de núcleos da JML em faculdades e escolas secundárias, organização de debates com juventudes partidárias, sessões de esclarecimento em associações e escolas, são alguns dos focos para onde queremos apontar. Mas estes projectos só poderão ser concretizados com a vossa colaboração e participação activas. Conto desde já com cada um de vós. E cada um de vós pode começar hoje, associando-se na RAL. Só será possível ter êxito se todos nos unirmos à Causa Real e às Reais Associações. Conto convosco, contem connosco.
Viva O Rei,
Viva Portugal
E assim, foi "restaurada" a Juventude Monárquica de Lisboa, no Plácio da Independência.
MENSAGEM DA NOVA DIRECÇÃO DA JML
Este ano de 2010, tão simbólico para todos os monárquicos portugueses, inicia-se com uma nova Direcção à frente da Juventude Monárquica de Lisboa. Estamos aqui para, com a ajuda de todos os que ousarem arriscar, defender: Um Portugal Azul e Branco, Um Portugal de que nos orgulhamos, Um Portugal melhor, maior e principalmente, de todos.
2 comentários:
esperemos que os jovens monarquicos continuem a trabalhar e a serem "camaradas".
abraço,
olga
O que é a monarquia o que é a republica, nos dias que correm...o pais à beira do culapso...pois bem defender a monarquia não pode ser a procura de uma mais valia propria...repodio todos aqueles que á frente de instituições monarquicas envergam aneis de armas...e que armas...de familia... as unicas armas que devem ser apresentadas são as da ultima dinastia 'e por elas que temos de lutar...Acreditar num Pais como o nosso monarquico é acreditar que o Rei sem cor politica pode e só ele pode por o travão ao Governo e aos seus intereces proprios aqueles que nos levaram ao estado que estamos todos
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