sexta-feira, 20 de junho de 2014

EM DIA DE PROCLAMAÇÃO DE UM REI

Gostaria de aqui partilhar, com todos os meus amigos, a especial alegria e até uma inesperada comoção ao assistir, hoje de madrugada, ao processo de Proclamação do novo Rei de Espanha.

Foi inevitável lembrar-me de quem fomos até 1910, o quanto prestigiado era o nosso País e a nossa Monarquia Constitucional, o quanto preparados estavam os nossos Reis e que enchiam os portugueses de orgulho, sendo enorme a admiração que o nosso nobre povo tinha por ‘El-Rey’.

Ao assistir, nas Cortes, i. e. na casa da democracia, à Proclamação de Filipe VI, imediata e inconscientemente estabeleci o paralelo a 28 de Dezembro de 1889, quando D. Carlos I era solenemente aclamado Rei na Assembleia das Cortes, perante os deputados da Nação, jurando cumprir a Carta Constitucional, cerimónia que teve a presença de Pedro II, Imperador do Brasil, exilado desde o dia 6 do mesmo mês. Ou seja, estabeleci o paralelo que outrora neste nosso grande País que é Portugal, também era similarmente assim como foi hoje em Madrid…a Aclamação do Rei que, ‘de iure’, passava a ser “Sua Majestade o Rei de Portugal e dos Algarves (...).”

Assim, e apesar de consciente das ancestrais e históricas querelas entre o meu País e a vizinha Espanha, nada me coíbe de, respeitosamente, felicitar Filipe VI de Espanha, “O Preparado”, desejando-lhe, com toda a firmeza e frontalidade, um bom reinado em prol do seu povo, da democracia, do prestígio do seu País, da unidade cultural dos espanhóis e pela continuação do progresso de Espanha. Que Deus tenha em Sua Santa guarda a Família Real Espanhola.

Viva a Monarquia!


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