Gostaria
de aqui partilhar, com todos os meus amigos, a especial alegria e até uma
inesperada comoção ao assistir, hoje de madrugada, ao processo de Proclamação
do novo Rei de Espanha.
Foi
inevitável lembrar-me de quem fomos até 1910, o quanto prestigiado era o nosso
País e a nossa Monarquia Constitucional, o quanto preparados estavam os nossos
Reis e que enchiam os portugueses de orgulho, sendo enorme a admiração que o
nosso nobre povo tinha por ‘El-Rey’.
Ao
assistir, nas Cortes, i. e. na casa da democracia, à Proclamação de Filipe VI,
imediata e inconscientemente estabeleci o paralelo a 28 de Dezembro de 1889,
quando D. Carlos I era solenemente aclamado Rei na Assembleia das Cortes, perante
os deputados da Nação, jurando cumprir a Carta Constitucional, cerimónia que
teve a presença de Pedro II, Imperador do Brasil, exilado desde o dia 6 do
mesmo mês. Ou seja, estabeleci o paralelo que outrora neste nosso grande País
que é Portugal, também era similarmente assim como foi hoje em Madrid…a
Aclamação do Rei que, ‘de iure’, passava a ser “Sua Majestade o Rei de Portugal
e dos Algarves (...).”
Assim,
e apesar de consciente das ancestrais e históricas querelas entre o meu País e
a vizinha Espanha, nada me coíbe de, respeitosamente, felicitar Filipe VI de
Espanha, “O Preparado”, desejando-lhe, com toda a firmeza e frontalidade, um
bom reinado em prol do seu povo, da democracia, do prestígio do seu País, da
unidade cultural dos espanhóis e pela continuação do progresso de Espanha. Que
Deus tenha em Sua Santa guarda a Família Real Espanhola.
Viva
a Monarquia!
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