Têm os leitores nas mãos o número 8 do “Correio Real”. Este número permite asseverar que o projecto de cobertura nacional da nossa publicação tem continuidade. Era para nós fundamental assegurá-la, colocando o “Correio Real” ao serviço do Movimento Monárquico.
Queremos que esta publicação seja um importante instrumento de apoio à divulgação da mensagem da Causa Real. Que seja parte integrante do seu plano de comunicação. Que consiga unir os monárquicos em torno de um projecto comum, apesar da descontinuidade geográfica. Por isso, o “Correio Real” tem de ser feito por muitos e sobretudo tem de ser feito a pensar em todos. Tem de estar aberto ao contributo das diferentes Reais Associações e pretender beneficiar da riqueza dessa pluralidade.
Contudo, assumimos a nossa tarefa na sua dimensão estritamente instrumental. O que nos move, o que verdadeiramente nos une é a defesa intransigente do nosso País, das suas gentes, das suas tradições. O que nos entusiasma é a defesa do que faz de Portugal o que o nosso País foi, o que ele é e o que ainda há-de ser. Não somos apenas reminiscência de glórias antigas. Mas também delas somos feitos. Não somos apenas crise e austeridade, défice e dívida externa, mas também isso nos deve motivar a exigir que se arrepie caminho. Porque se somos o que fomos, ou melhor, se também somos o que fomos, não podemos deixar que sejam outros a talhar o que seremos. Não podemos cruzar os braços e abdicar de defender o caminho que nos levará ao que queremos ser. Fazemo-lo por nós em nome dos que nos sucederem.
Um país tão singular como o nosso não é fruto de uma qualquer conjuntura. Mas pode ser vítima dela se não soubermos protegê-lo. E é porque nos batemos por Portugal que defendemos a Instituição Real. A Coroa não é um fim em si mesmo. Ela é, apenas, sinónimo de valores que não queremos ver afastados da vida pública. A Coroa é serviço, é dignidade e é honra. E infelizmente, os dias de hoje mostram bem que não basta haver quem saiba dizer ou ensinar o que é a honra. É preciso sobretudo quem saiba, pelo seu exemplo de vida, mostrar o quanto a honra deve preceder o proveito.
Nuno Pombo - Presidente da Direcção da Real Associação de Lisboa
Um país tão singular como o nosso não é fruto de uma qualquer conjuntura. Mas pode ser vítima dela se não soubermos protegê-lo. E é porque nos batemos por Portugal que defendemos a Instituição Real. A Coroa não é um fim em si mesmo. Ela é, apenas, sinónimo de valores que não queremos ver afastados da vida pública. A Coroa é serviço, é dignidade e é honra. E infelizmente, os dias de hoje mostram bem que não basta haver quem saiba dizer ou ensinar o que é a honra. É preciso sobretudo quem saiba, pelo seu exemplo de vida, mostrar o quanto a honra deve preceder o proveito.
Nuno Pombo - Presidente da Direcção da Real Associação de Lisboa
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