Quando Portugal aderiu à União Europeia em 1986, fê-lo com o objectivo de modernização, desenvolvimento, intercâmbio económico, mas sobretudo na tentativa de manter o país na esfera da ocidentalidade e da democracia, evitando futuras incursões de correntes totalitárias que já haviam tentado obter o poder no Verão de 75.
A adesão de Portugal revestiu-se de vários aspectos positivos acentuando a modernização que havia sido impedida durante dezenas de anos de Ditadura Republicana obscurantista (“Portugal orgulhosamente só”).
No entanto esta adesão originou uma total capitulação no que se refere aos interesses Nacionais, dos quais se destacam a política agrícola e as pescas.
Portugal recebeu dinheiro para não produzir, para arrancar culturas e viu limitada e reduzida a sua capacidade de pescar nas suas próprias águas. Estas políticas inicialmente explicadas como necessárias, vieram a revelar-se catastróficas para o nosso desenvolvimento, para a nossa capacidade de auto-subsistência e consequentemente para a nossa independência do estrangeiro.
Associado a isso todos os subsídios envolvidos, mal aproveitados, que fizeram com que Portugal não tivesse aproveitado correctamente os fundos comunitários, não promovendo como deveria o crescimento económico.
Não deixa de ser interessante que alguns políticos com responsabilidade nessas negociações fiquem agora muito “preocupados” com o nosso grau de dependência do estrangeiro, quando foram eles que objectivamente contribuíram para a actual situação.
Pode pois dizer-se, que do ponto de vista económico a nossa adesão poderia ter sido muito mais frutuosa se tivéssemos uma posição mais firme e não tivéssemos capitulado perante os interesses estrangeiros em tantas matérias e se os fundos tivessem sido integral e correctamente aplicados. Chegamos á posição de dependência económica que todos nós conhecemos (“vivemos de tranches”).
E do ponto de vista político? Do ponto de vista político, existem pelo menos “2 europas: a Srª Merkel e o Sr. Sarkozy reúnem-se e posteriormente dão uma conferência de imprensa comunicando as suas decisões aos restantes estados. É esta a democracia e a União Europeia que nos foi prometida? Será que Portugal não tem a sua Soberania ameaçada? Será que os países periféricos (Portugal, Espanha, Irlanda) não se deveriam também reunir para tomar posições conjuntas e lutar pelo interesse dos seus povos?
E depois, se Portugal tivesse uma figura institucional que fosse aglutinadora e congregasse ao valores e os interesses do país acima de interesses políticos e partidários, talvez fosse possível alterar alguma coisa. A actual figura máxima do país, prima pela ausência de actuação, justificando tal por uma “magistratura de influência” muito difícil de detectar, vivendo de costas viradas para o povo. Não seria de esperar que numa altura de crise essa figura fosse mais interventiva?
Portugal precisa de um REI e só S.A.R., Dom Duarte de Bragança poderá ser a figura que poderá aglutinar os Portugueses, em total independência, sem ambiguidades, zelando pelos interesses no nosso povo e personificando a Soberania Nacional.
Luís Queiroz Valério
2 comentários:
Concordo plenamente com tudo e não tenho dúvidas nenhumas que o Rei nunca teria deixado o país chegar a este ponto. Tenho a noção de que sem a monarquia restaurada nunca sairemos do estado de caos e desagregação em k nos encontramos. Para mim que sou uma entre milhões, uma simples portuguesa do povo, a questão de ser monárquica nem se coloca. É muito mais simples, sou portuguesa, Portugal tem um Rei e o Rei chama-se Dom Duarte de Bragança.
Sou portuguesa e, felizmente, tenho um Rei que é o garante da minha pátria, da minha língua, da minha identidade. É uma coisa natural, não precisa de ter um nome como " ser monárquico".É mais simples, intuitivo. Do facto de ser portuguesa, simplesmente decorre que tenho um Rei que conheço desde sempre, antes conheci o pai, e que o meu Rei se chama Dom Duarte de Bragança.
Claro que sei que o Rei não está no poder, claro que sei que lhe foi ilegitimamente retirado por meia dúzia de palermas de Lisboa. Mas como foi ilegitimo e sem consulta popular que o legitimasse minimamente, não conta. Foi batota.
Porém frequento salões,e andando na net vou-me apercebendo que muitos monárquicos são anti salazaristas. Vou-me apercebendo também de que há outras, mas elas nada me dizem. De Salazar, porém, guardo a boa memória de alguém que governou com muita mestria e honestidade. A ele devo o despertar e mantêr de uma consciência de pátria que ainda hoje me move. A ele devo o ter nascido num país de paz, riqueza onde diferentes povos se mantiveram unidos. Teve defeitos? Claro, quem não tem. Mas era monárquico e trouxe para Portugal a Familía Real. Era bom que tivesse deixado o Rei no Trono? Era. Porque não o fez, sendo monárquico? Até onde me foi possivel descortinar, não o fez porque dependia também dos republicanos para se manter no poder. Se tentasse devolver o trono ao Rei, o mais certo era haver um golpe militar republicano e da maçonaria ( que a custo manteve controlada ). Salazar era um Homem Bom. Fez o que pode e o que podia não era tudo porque ele era um homem inteligentissimo, mas não era Deus todo poderoso.
Fez pelo país o que mais ninguém que esteja ou tenha estado no poder fez desde então. Não acho k tenha sido uma época de obscurantismo, bem pelo contrário foi uma época de esforço crescente de escolarização e de crescimento.
Agora é que estamos numa época de obscurecimento, destruição da pátria e de suas gentes e de uma corrupção que ele nunca permitiu. Reparem que nem a familia ele permitiu que enriquecesse. Não me parece justo atacá-lo.
Bem sei que dizendo isto vou cair no desagrado de muitos que me leiam, mas paciência...eu não estou aqui para agradar com falsidades, eu estou aqui porque a minha luta também é por Portugal e pelo Rei.
Salazar morreu. Enquanto foi vivo fez o que pode, e pode muito, para recuperar o país e o tirar do atoleiro em que a república o tinha posto. Devolveun o Rei à pátria.
Não fez mais? Porque não pode.
Façamos nós!
Para isso estou eu aqui e sem mentiras.
Solange de Oliveira
O sdeu blog deve estar com problemas por continua a repetir várias vezes os seus comentários. Desta vez foram 6. Tem que ver isso com o google.
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