SER JOVEM MONÁRQUICO EM LISBOA Entrevista ao Presidente da Juventude Monárquica da Real Associação de Lisboa
Joel Moedas-Miguel foi entrevistado por Joana Domingues do Jornal "Portal Lisboa" de Março. Qual têm sido os principais vectores durante a sua presidência da Juventude Real de Lisboa?
A direcção da Juventude Monárquica da Real de Lisboa, à qual eu presido, tem procurado desenvolver a sua acção em dois vectores essenciais: consolidar, a nível interno, uma militância mais activa e esclarecida, nomeadmente com a realização de jantares-debate mensais, palestras e acções de rua, como no 1 de Dezembro, 5 de Outubro, 1 de Fevereiro (Regicídio). Externamente temos levado o ideal monárquico aos meios escolares e universitários, utilizando novas linguagens, que possibilitem o contacto com grupos e pessoas que normalmente não se interessam por politica ou têm algum tipo de pre-conceito em relação à Monarquia. A nossa participação no Infoforúm e em debates em escolas e universidades têm sido exemplo disso.
Os jovens estão sensibilizados para a Causa Monárquica?
Apesar de ser uma causa que é posta ao lado do debate político nacional, e da qual há muita desinformação e deturpação dos verdadeiros ideais que preconizamos, é interessante ver que, quer através das acções exteriores que realizamos, quer através do nosso sitio na Internet, somos cada vez mais procurados. A política partidária e o sistema republicano não respondem nem correspondem às ansiedades da juventude portuguesa do séc. XXI.
Considera que no século XXI a Monarquia continua a fazer sentido?
Mais do que nunca a Monarquia faz sentido no século XXI, numa época de globalização, e diluição das nações, e de ataque a princípios naturais do ser humano. A Monarquia representa, e actua em função disso, uma série de valores que estão a ser destruídos nas últimas décadas. Os portugueses sentem a falta de uma pessoa, e de uma família, que de facto os represente, que represente o país mais antigo da Europa. Não querem ver a sua chefia de estado a ser disputada pela partidocracia. querem união , não divisão, querem um arbitro isento numa democracia responsável e responsabilizada. A Monarquia humaniza e moraliza a politica. Os seus representantes são formados, desde que nascem, para servir o país, e não para se servirem dele. Há uma cultura, de um maior sentido de comunidade, honestidade e responsabilidade, associada à Instituição Real. Ela tem o dever de garantir não só a independência de Portugal como o bom funcionamento das instituições e a defesa da identidade nacional. É o futuro para Portugal!
Está Portugal preparado para uma nova Monarquia? E estará a> Monarquia preparada para o Portugal de hoje?
Portugal só estará preparado para uma Monarquia quando a sua população souber o que, de facto, é a Monarquia e quão ela é importante para o país. Para tal é necessário que a actual estrutura politica esteja disposta a aceitar esse debate. A república nunca foi referendada, foi imposta pelas armas depois de um regicídio. A Monarquia, e a Casa Real que a representa, chefiada pelo Senhor Dom Duarte de Bragança e sua família, estão totalmente preparada e disposta a servir o país. Como exemplo, basta reparar na sua excelente relação com as outras casas reais europeias.
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