terça-feira, 17 de março de 2009

LIVRO "O ÚLTIMO NAVEGADOR"
Sinopse - Um novo Portugal onde, depois de uma guerra civil sangrenta que vitimou milhares de portugueses, nasce uma monarquia moderna. Um país de prosperidade e crescimento, onde não há atrasos nas consultas médicas, onde a Justiça funciona, uma nação com uma nova e fascinante capital chamada Lusitânia, situada entre a Beira Baixa e o Ribatejo. É este o país de Benjamim, o último navegador. Benjamim é um homem amargurado e sem esperança. Sofreu toda a vida pelo amor de Mariana, assistiu impotente ao suicídio do seu irmão e foi acusado de um crime que não cometeu. É em Rosa, uma jovem psiquiatra, que procura um porto de abrigo para contar a sua terrível história. Rosa, a viver uma crise conjugal, vê o seu mundo virado do avesso. Este homem provoca-lhe sentimentos estranhos, fá-la duvidar da sua ciência e da razão. Leva-a a conhecer novos mundos.
Em declarações à agência Lusa, Virgílio Castelo afirmou que ‘desde a adolescência tinha vontade de escrever sobre Portugal’. Numa viagem a Goa surgiu-lhe ‘a estrutura do romance’. ‘Ainda antes de ser actor tinha a vontade de falar de Portugal, mas não sabia como. Era uma ideia que me perseguia e, em 2000, quando estava em Goa, a estrutura do romance surgiu-me claramente. Eu percebi como podia falar de Portugal que era uma coisa que queria desde os meus 17, 18 anos’, referiu o actor.
(...)‘A minha convicção é que Portugal está à deriva desde que morreu D. João II [1482]. Isto é o que eu penso politicamente. D. Manuel I foi um grande Rei mas aproveitou aquilo que foi plantado por D. João II e desde essa altura que não temos um desígnio nacional. Temos andado a perder a identidade’, complementou Virgílio Castelo.
Fonte: http://avidaeumpalco.com/?p=1290
Entrevista com Virgílio Castelo: http://www.videos.iol.pt/consola.php?projecto=257&mul_id=12321880&tipo_conteudo=1&tipo=2&referer=1
----------------
«A mim o que me parece é que a maneira de resolver a restauração da monarquia, passaria por duas questões. A primeira seria aproveitar o centenário da república no próximo ano, para a república mostrar finalmente a sua apregoada generosidade e fazer finalmente o referendo que é devido. Ou seja, deveria haver um referendo porque era uma maneira bonita da república demonstrar a sua legitimidade de cem anos - saber até que ponto o povo português quer a república - eu tenho a maior das dúvidas que queira. Não sou capaz de explicar isso de um modo científico, mas estou convencido que no dia em que for posta essa questão haverá muitas surpresas.»
(15 de Março de 2009)
Ler excerto da entrevista concedida pelo actor Virgílio Castelo ao jornal PORTAL LISBOA aqui: http://www.somosportugueses.com/modules/news/article.php?storyid=1625

Sem comentários: