quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

O CRIME QUE TORNOU PORTUGAL DECADENTE ATÉ HOJE!101 anos sobre o crime que alterou o rumo de Portugal!

O Regicídio de 1 de Fevereiro de 1908, que vitimou o Rei e o Herdeiro do Trono, implicou o início do fim da Monarquia e de um certo Portugal que fazia parte da Europa avançada. Dois anos depois o afastamento de D. Manuel II por um punhado de revolucionários e a ausência comprometedora de muitos, marcou Portugal para um calvário social e económico que trouxe consigo a derrocada de Portugal, a suspensão de liberdades adquiridas e o definhar de uma cultura que se soube expandir, pelo planeta, pela sua qualidade humana, mas que não soube sobreviver à estirpe dos seus filhos estrangeirados, para quem tudo o que seja português é atraso. Como S.A.R., O Senhor Dom Duarte afirmou numa entrevista recente: «se queremos alguma coisa temos de fazer por ela». Portugal é um acto de consciência fruto do sacrificio de várias gerações, não uma promessa irresponsavel assente num crime sem qualquer justificação.
Texto: SomosPortugueses.com - http://www.somosportugueses.com/


Rainha Dona Amélia perdeu brutalmente Seu Marido e Filho. Rainha Mãe - Dona Maria Pia, ficou sem Seu Filho e Neto e Rei Dom Manuel ainda Infante, sem Pai e Irmão. O regicídio do 1º de Fevereiro de 1908, um crime infame, lançou a Rainha Dona Amélia num profundo desgosto, do qual jamais se recuperou totalmente. Retirou-se então para o Palácio da Pena em Sintra, não deixando porém de procurar apoiar, por todos os meios, o seu jovem filho, o Rei Dom Manuel II. Encontrava-se justamente no Palácio da Pena, quando eclodiu a revolução de Outubro de 1910.
Na sequência do Regicídio de 1908,
em que Seu Filho, Dom Carlos I, e Seu Neto, o Herdeiro ao Trono Dom Luiz Filipe foram assassinados, Dona Maria Pia, a Rainha Mãe e a Rainha Avó, foi abatida pelo desgosto, começando a dar sinais de demência mental. Durante o breve reinado de Seu outro Neto, Dom Manuel II, a Rainha manteve-se praticamente retirada do público e quase sempre estava acompanhada do segundo filho, o Duque do Porto.

D. Manuel II no cruel atentado, foi atingido num braço com ferimentos graves. Sucedeu ao Seu Pai, o Rei Dom Carlos I e teve que interromper a Sua carreira naval. Apesar do Seu curto Reinado, Dom Manuel II foi um Monarca «atento, preocupado, cauteloso, mas não um tonto, piedoso e orientado pela Mãe», como acusavam os republicanos, sustenta a historiadora Maria Cândida Proença, autora de uma biografia do último Rei de Portugal.
«D. Manuel II era um moderador, cauteloso sem dúvida, e profundamente preso ao juramento que fizeram à Carta Constitucional, a 06 de Maio de 1908, quando assumiu a coroa», disse a investigadora Maria Cândida Proença à agência Lusa.
UM CRIME CONTRA O ESTADO DE DIREITO - A Rainha Dona Amélia fustiga os atiradores republicanos para proteger O Infante Dom Manuel que ferido num braço e impossibilitado de se defender, é defendido pela Sua própria Mãe, a Rainha, e cuja arma de defesa era simplesmente um ramo de flores. Rei Dom Carlos teve morte imediata logo ao primeiro tiro que o acertou no pescoço. O Príncipe Dom Luiz Filipe, no momento em que recebe o 2º tiro que lhe sai pela nuca depois de ter desfeito completamente o Seu rosto. Em pé por detrás da Rainha, o cocheiro Bento Caparica, embora ferido, consegue conduzir a carruagem até ao Arsenal.



Já no Paço das Necessidades, a dor da Rainha Dona Amélia como Mulher e Mãe, chora desesperadamente sobre os leitos de morte do Seu Marido e Filho. Ficou conhecida pela "Rainha da Saudade"! Viúva de um Rei e Mãe de um Príncipe que viu serem varados pelas balas dos regicidas. Foi o único membro da Família Real exilada pela República, a visitar Portugal em vida. E o último a morrer. Em França, onde passou os últimos trinta anos de quatro décadas de exílio, a Sua memória ainda vive!

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