Mesmo que não haja roque, pede-se o favor de reporem o Rei!
Num momento em que se agudiza a profunda crise que Portugal atravessa, os portugueses esperam que os seus representantes ponham de lado interesses próprios para assegurar os consensos necessários para garantir o regular funcionamento das nossas instituições. Demonstrariam assim respeitar o sacrifício excepcional que agora pedem aos portugueses, fruto da gestão desastrosa do nosso País ao longo desta 3ª República.
Mas, uma vez mais, vimos a fragilidade do nosso sistema político e do regime republicano. A falta de capacidade para unir todos os intervenientes para a gestão eficiente e consequente aprovação do Orçamento de Estado, remete-nos para o que de mais fundamental distingue o nosso regime Republicano do regime de muitos dos nossos pares europeus: a imparcialidade e a força unificadora da figura do Chefe de Estado. A figura apartidária e isenta do Rei como Chefe de Estado apresenta-se, num regime democrático, como a única suficientemente independente para unir todas as partes sob um desígnio mais alto, a única capacitada para promover o verdadeiro interesse nacional – o único que realmente importa para a promoção do futuro de Portugal.
A Causa Real foi criada em 18 de Novembro de 1993 e é hoje uma associação internacional agregando as Reais Associações existentesem todos os distritos do Continente Português, nas duas Regiões Autónomas e outros locais do Mundo. Instituída sob a égide de S.A.R., O Senhor Dom Duarte,Duque de Bragança, a Causa Real pretende reunir todos os simpatizantes da Instituição Real das várias sensibilidades e quadrantes político-partidários. Apostada na criação de um Portugal moderno, consciente da sua história e apostado no Futuro, a Causa Real está aberta ao contacto de todos os que sintamos valores da Portugalidade e a relevância do Futuro de Portugal no Mundo.
A Direcção, 9 de Abril 2013
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