C.M.L. RETIRA BANDEIRA DA REAL ASSOCIAÇÃO
A Real Associação de Lisboa (RAL) acusa a Câmara Municipal de Lisboa de ter retirado uma bandeira monárquica "hasteada há mais de sessenta anos "por "motivações políticas". A acusação vem do presidente da RAL, João Mattos e Silva, que considera que o executivo de António Costa retirou a bandeira "pela aproximação do centenário da República".
Contactado pelo DN, o gabinete de António Costa, disse que a retirada da bandeira (o que já aconteceu em Janeiro) "não está relacionada com questões políticas, mas sim com o não cumprimento dos regulamentos municipais". Recorde-se que para poder hastear uma bandeira ou colocar uma placa na fachada, é necessário contactar a autarquia.
A bandeira monárquica, junto à sede da Real Associação de Lisboa, no Largo Camões, já ali está há seis décadas, tendo sobrevivido ao Estado Novo, ao 25 de Abril e aos anos que se seguiram de democracia republicana.
O "ultimato" para a retirada da bandeira chegou à sede desta associação monárquica em finais de 2008, onde a CML afirmava que se os símbolos não fossem retirados, como "não estavam de acordo com as posturas municipais", a própria CML o faria. E assim aconteceu.
Esta não foi uma situação isolada que envolveu a Câmara Municipal de Lisboa e a bandeira monárquica. A 10 de Agosto, os Paços do Município amanheceram com a bandeira monárquica hasteada
Nessa altura, um grupo ligado ao blogue 31 da Armada, com alguns membros vestidos de Darth Vader (personagem do Star Wars), hasteou uma bandeira monárquica durante a madrugada, num acto que assumiram com sendo de "guerrilha ideológica".
Para hastear a bandeira monárquica, os bloggers tiveram de retirar a bandeira da capital. No mesmo dia, segundo anunciou em comunicado, a autarquia "tomou medidas no sentido de averiguar as circunstâncias" e "participou caso às autoridades competentes".
João Mattos e Silva viu este episódio como um "acto de humor, para rir e não um caso de polícia como foi transformado pela autarquia". Já este mês, foi hasteada outra bandeira azul e branca no Porto, na praça General Humberto Delgado, onde estão as bandeira da Câmara Municipal.
Jornal Diário de Notícias, 19-09-2009 - http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1366244
A Real Associação de Lisboa (RAL) acusa a Câmara Municipal de Lisboa de ter retirado uma bandeira monárquica "hasteada há mais de sessenta anos "por "motivações políticas". A acusação vem do presidente da RAL, João Mattos e Silva, que considera que o executivo de António Costa retirou a bandeira "pela aproximação do centenário da República".
Contactado pelo DN, o gabinete de António Costa, disse que a retirada da bandeira (o que já aconteceu em Janeiro) "não está relacionada com questões políticas, mas sim com o não cumprimento dos regulamentos municipais". Recorde-se que para poder hastear uma bandeira ou colocar uma placa na fachada, é necessário contactar a autarquia.
A bandeira monárquica, junto à sede da Real Associação de Lisboa, no Largo Camões, já ali está há seis décadas, tendo sobrevivido ao Estado Novo, ao 25 de Abril e aos anos que se seguiram de democracia republicana.
O "ultimato" para a retirada da bandeira chegou à sede desta associação monárquica em finais de 2008, onde a CML afirmava que se os símbolos não fossem retirados, como "não estavam de acordo com as posturas municipais", a própria CML o faria. E assim aconteceu.
Esta não foi uma situação isolada que envolveu a Câmara Municipal de Lisboa e a bandeira monárquica. A 10 de Agosto, os Paços do Município amanheceram com a bandeira monárquica hasteada
Nessa altura, um grupo ligado ao blogue 31 da Armada, com alguns membros vestidos de Darth Vader (personagem do Star Wars), hasteou uma bandeira monárquica durante a madrugada, num acto que assumiram com sendo de "guerrilha ideológica".
Para hastear a bandeira monárquica, os bloggers tiveram de retirar a bandeira da capital. No mesmo dia, segundo anunciou em comunicado, a autarquia "tomou medidas no sentido de averiguar as circunstâncias" e "participou caso às autoridades competentes".
João Mattos e Silva viu este episódio como um "acto de humor, para rir e não um caso de polícia como foi transformado pela autarquia". Já este mês, foi hasteada outra bandeira azul e branca no Porto, na praça General Humberto Delgado, onde estão as bandeira da Câmara Municipal.
Jornal Diário de Notícias, 19-09-2009 - http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1366244
Diário de Notícias refere a retirada da bandeira da sede da R.A.L.
O Diário de Notícias de hoje, 19 de Setembro, noticia a ordem de retirada da bandeira da Monarquia da sede da Real Associação de Lisboa, por ordem da Câmara Municipal na presidência do Dr. António Costa. É um episódio que, embora acontecido há quase um ano, só agora veio ao conhecimento público e vem demonstrar o afã dos republicanos em tentar criar um clima de unanimidade em torno das comemorações do centenário da República que se aproximam. Nada de símbolos do regime que tomaram de assalto, à vista das pessoas.
Acontece que a bandeira da Monarquia, primeiro a branca, da Restauração, depois a azul e branca, da Monarquia Cosntitucional, estava naquela mesma janela há mais de sessenta anos, quando as instalações da Praça Luís de Camões eram a sede da Causa Monárquica, durante a II República e nos primeiros anos após o 25 de Abril e, depois, quando em 2000 a Real Associação de Lisboa para ali transferiu a sua sede. Passaram pela Câmara, nesta III República democrática, vereações de esquerda e de direita e nunca ninguém quís saber dos regulamentos municipais que estariam a ser violados, como se de uma empresa ou clube de bairro se tratasse. Foi preciso chegar à Câmara o Dr. António Costa para que os serviços camarários, cheios de zelo - e não creio que tenha partido deles a iniciativa - se lembrassem de "repor a legalidade". Diz o Gabinete do Presidente que não há motivações políticas. Claro, é evidente. Só acredita quem quiser.
Respeitadores das leis, mesmo se da República, retirou-se a bandeira e já se está a tratar da ridícula burocracia para a recolocar e...pagar a licença. Veremos quanto tempo demorará o deferimento.
Publicado por João Mattos e Silva às 18:41
Acontece que a bandeira da Monarquia, primeiro a branca, da Restauração, depois a azul e branca, da Monarquia Cosntitucional, estava naquela mesma janela há mais de sessenta anos, quando as instalações da Praça Luís de Camões eram a sede da Causa Monárquica, durante a II República e nos primeiros anos após o 25 de Abril e, depois, quando em 2000 a Real Associação de Lisboa para ali transferiu a sua sede. Passaram pela Câmara, nesta III República democrática, vereações de esquerda e de direita e nunca ninguém quís saber dos regulamentos municipais que estariam a ser violados, como se de uma empresa ou clube de bairro se tratasse. Foi preciso chegar à Câmara o Dr. António Costa para que os serviços camarários, cheios de zelo - e não creio que tenha partido deles a iniciativa - se lembrassem de "repor a legalidade". Diz o Gabinete do Presidente que não há motivações políticas. Claro, é evidente. Só acredita quem quiser.
Respeitadores das leis, mesmo se da República, retirou-se a bandeira e já se está a tratar da ridícula burocracia para a recolocar e...pagar a licença. Veremos quanto tempo demorará o deferimento.
Publicado por João Mattos e Silva às 18:41
6 comentários:
não se estáva á espera de outra coisa...
muito os socialista têm que agradeçer, por Dom Duarte os tratar bem...
Pois, eles estão é com medo...
Como não posso deixar nenhum comentário no seu blogue Pio XII, a foto que colocou do lado direito onde estão os Reis, é da Rainha Dona Maria Pia e não da Rainha Dona Amélia.
Abraço
Cara Maria Menezes,
Foi vingança pura, o sentimento que levou à realização deste acto.
E a inveja e "dor de cotovelo" também estiveram presentes, sim porque a bandeira de Portugal (azul e branca) é sem dúvida muito mais bonita que qualquer outro trapo verde encarndo.
Saudações Monárquicas!
Apesar de ser um trapo é uma bandeira terrorista porque é quase igual à da carbnária...
Saudações Monárquicas!
Eles andam com medo,com muito medo que a maioria dos Portugueses um dia vejam a realidade tal como ela é.Tentam a todo custo"apagar" os simbolos mais visiveis do verdadeiro Portugal,como se o nosso País tivesse aparecido como por milagre no dia 5 de Outubro de 1910,pelas mãos de ums revolucionarecos mediocres,hipócritas e invejosos,coadjuvados por um bando de terroristas assassinos.
Não esqueçamos que os socialistas são os herdeiros ideológicos dos re(les)publicanos,e cães de fila da Maçonaria.
Claro, que andam com medo e andam todos como nem baratas tontas. Os portugueses já começam a ver a Monarquia como uma alternativa e o que temos que fazer daqui para a frente é mais acções e partirmos para uma campanha. A causa Monárquica hoje é um movimento político e como tal podemo-nos manifestar.
Saudações Monárquicas!
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