quinta-feira, 30 de abril de 2009
quarta-feira, 29 de abril de 2009
A missa foi celebrada perante numerosos peregrinos portugueses, incluindo os Duques de Bragança. A Santidade implica sempre a radicalidade da Fé, que passa pelo encontro com Cristo, pela experiência pessoal e muita humildade. Foi o que aconteceu com São Paulo e com São Nuno de Santa Maria.O Cardeal Patriarca de Lisboa sublinhou, na homilia de hoje, estas duas dimensões inseparáveis na vida da Igreja em Portugal deste ano: O Ano Paulino e a Canonização de São Nuno.Vários grupos de peregrinos portugueses, algumas ordens e os Duques de Bragança participaram na Missa de Acção de Graças, concelebrada por vários bispos e dezenas de sacerdotes.D. José Policarpo interrogou-se diante dos peregrinos como seria o mundo se cada família, cada repartição, cada escola, anunciasse esta mesma certeza de Paulo e Nuno Álvares e como agora este Santo português interpela ainda mais a Igreja em Portugal.
Fonte: Rádio Renascença
terça-feira, 28 de abril de 2009
(...) Entretanto, para D. Duarte Pio de Bragança, a canonização de D. Nuno Álvares Pereira é 'importantíssima' para o país, porque 'todas as qualidades que ele tinha são aquelas que hoje fazem falta a Portugal', nomeadamente 'a dedicação ao país, a coragem e a imaginação criativa'.'Realmente, tudo isto faz falta ao país', reforçou, acrescentando ainda 'a ética e o sentido de moralização', isto porque, D. Nuno Álvares Pereira 'moralizou bastante o nosso país na altura', disse D. Duarte Pio.Para D. Duarte, a canonização 'vem exactamente no momento oportuno, porque agora é que Portugal precisa que nos lembremos desses valores'.'Se fosse há 50 ou cem anos atrás, se calhar não faziam tanta falta', considerou, acrescentando 'providencial' que o beato Nuno só agora seja canonizado, porque se aproveitam 'muito mais as suas lições', como 'militar genial e como cristão'.'Há um livro do D. António Ferreira Gomes, antigo bispo do Porto, que foi agora reeditado, que mostra a política dele, de descentralização e de evitar sintomas de feudalismo que ainda havia na época', observou, acrescentando que marcará presença na cerimónia de canonização, no Vaticano, acompanhado da 'família toda'.
Fonte: Agência Lusa de Informação
A bandeira que a guia portuguesa levava ao príncipio da excursão, como se vê no vídeo, foi recolhida logo após os primeiros passos... e continuamos com uma bandeira linda toda bordada à mão do Santo Condestável que pertencia a uma das pessoas que ía connosco. Tirei várias fotos desta excursão mas ainda não arranjei tempo para as colocar no computador. Espero que tenham ficado boas.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
De 24 a 28 de Abril, estarei em Roma/Vaticano onde irei estar presente nas cerimónias da Canonização do nosso Santo Nuno de Santa Maria. Finalmente o Santo Condestável vai ter uma festa, apesar de já ser Santo há muito tempo, vai ter a festa da Canonização.
No dia 26, a Ele irei juntar-me neste dia celestial. Será também um momento para agradecer!
-Agradecer a Deus as maravilhas que operou e opera através do Beato Nuno;
-Agradecer o dom que é para a Igreja a figura do Santo Condestável;
-Agradecer ao Santo Padre, o Papa Bento XVI e aos seus colaboradores mais directos o reconhecimento da Santidade do Beato Nuno como modelo para todos os cristãos e homens de boa vontade;
-Agradecer a todos aqueles que, ao longo dos anos, acreditaram e lutaram por esta causa. Temos o exemplo de S.A.R., O Senhor Dom Duarte Pio de Bragança que muito trabalhou juntamente com o Patriarcado, para a abertura do processo da Canonização.
Este grande acontecimento vai chegar no momento certo que nos tem marcado muito pela actual situação de crise económica, social e política em que se encontra Portugal. Por isso, deixo-vos aqui um desafio:
Preparem-se intensamente para celebrar o dia solene desta Canonização! Já estão agendadas muitas cerimónias que se realizarão de Norte a Sul de Portugal.
Poderá ver o programa aqui
Fonte e foto: PDR-Projecto Democracia Real - http://pdr21.wordpress.com/
quarta-feira, 22 de abril de 2009
terça-feira, 21 de abril de 2009
http://www.rfm.pt/p_news_details.aspx?tab=0¬icia=284285
Frei Francisco José Rodrigues, vice-postulador da causa da canonização do Beato Nuno de Santa Maria, aguarda confirmação da audiência com o Papa.
Originalmente da diocese de Lisboa, Guilhermina de Jesus estava na diocese de Leiria quando o milagre aconteceu. A sexagenária natural de Vila Franca de Xira, que sofreu lesões no olho esquerdo por ter sido atingida com salpicos de óleo a ferver quando estava a fritar peixe. Depois de ter pedido a intervenção do Santo Condestável, foi observada por diversos médicos em Portugal e foi analisada por uma equipa de cinco médicos e teólogos em Roma, que a consideraram a sua cura miraculosa.
Actualmente, com 65 anos, encontra-se num “lugar incerto”. “Desde o dia 7 em que fui curada, senti uma paz muito grande que não quero perder por nada”, explica.
Ao saber que foi a sua cura que permitiu a canonização do Beato Nuno, esta portuguesa confessa: “Fiquei muito contente porque o Beato Nuno será mais conhecido e poderá ajudar mais pessoas como me ajudou a mim”.
Segundo a entrevista divulgada pela postulação da causa de canonização à Agência ECCLESIA, a devoção ao Beato Nuno existe “desde pequena, desde a escola primária, com a minha professora Dona Branca, comecei a gostar dele e a ter confiança nele”.
“Quando comecei a trabalhar em Ourém, mais o conheci e mais gostei dele. É um santo português muito perto de Deus e que nos pode ajudar muito”, acrescenta.
O Condestável é, para Guilhermina de Jesus, “o Santo em quem confio muito e que me ajuda muito”. “Ele bem merece que façam como ele fez. Ele ajudou muito os pobres”, conclui.
Missão de vida
O Pe. Francisco Rodrigues teve desde 2001 a missão de recolher, analisar e enviar para Roma os documentos e o relato miraculoso que foram fundamentar o pedido de canonização. Agora, fica com “a alegria do dever cumprido”.
O trabalho em favor desta canonização, “uma experiência ímpar”, é visto como uma missão de vida. Em declarações à Agência ECCLESIA, o sacerdote carmelita sublinha a fama de santidade de que goza o futuro Santo, em vários pontos do mundo, e fala da “humildade” e da atenção aos mais desfavorecido como as grandes lições do Condestável para os nossos dias.
O trabalho foi “muito, longo, persistente” e o maior reconhecimento é ver o Beato Nuno no “catálogo universal” dos Santos da Igreja, no dia 26 de Abril.
A celebração é particularmente simbólica para os Carmelitas, família religiosa a que aderiu o futuro Santo, reconhecido como o primeiro a criar uma “confraria do Escapulário”, à qual pertenceram o Rei, os príncipes e os irmãos de armas do Condestável. Depois de 100 anos, essa confraria transformava-se em Ordem Terceira.
O vice-postulador não vê contradições entre a vida de militar e a fé do Condestável, considerando que “não podemos isolar”. “É uma vida toda, em que trabalho por Portugal, pelos valores”, assinala.
“Ele é um homem de palavra, de coerência, e torna-se conhecido por ser não só guerreiro, mas principalmente defensor. Nunca fez guerra, digamos assim, sempre defendeu”, acrescenta, respeitando a dignidade de todos, independentemente de serem adversários no campo de batalha.
O futuro Santo “não deixava que o exército desbaratasse, depois de ganhas as batalhas, respeitava as pessoas. Isso vai culminar nos nove anos de vida como carmelita, em Lisboa, trabalhando pelos pobres”.
“Este é um homem completo, religioso e santo, que será reconhecido como tal”, prossegue.
Para o Pe. Francisco Rodrigues, estamos na presença de “uma vida de muita fé, cimentada na Eucaristia e na devoção a Nossa Senhora”, fazendo do Beato Nuno um “modelo”.
A sua formação na doutrina da Cavalaria levou-o a “querer viver puro e virgem, para se consagrar a Nossa Senhora”. O casamento aconteceu “por obediência” ao pai, mas a presença de Maria é constante, visível na bandeira do Condestável. Já o cronista Carmelita José Pereira Sant’Anna dizia que Nuno Álvares Pereira chorava “copiosamente” diante da imagem de Nossa Senhora, pedindo por ele e por todos os que se lhe recomendavam, pedindo graças.
Uma tradição – que era repetida pela mãe da Irmã Lúcia – refere que quando o Condestável (que foi Conde de Ourém) passou pela Cova da Iria, os seus cavalos ajoelharam. “É uma história que se contava em Fátima, não se pode provar, mas fica como o registo de uma devoção particular”, indica o vice-postulador da causa da canonização.
Carmelitas em festa
O Padre Fernando Millán Romeral, Prior Geral da Ordem do Carmo, refere à ECCLESIA que a canonização é um “motivo de alegria”, porque implica “o reconhecimento oficial, por parte da Igreja, desta figura tão querida e tão importante na tradição carmelita”.
“É um impulso, um incentivo para toda a Ordem do Carmo, especialmente nesta terra tão querida de Portugal”, acrescentou.
Para este responsável, Nuno Álvares Pereira foi “uma figura importantíssima na história do Portugal medieval, um herói nacional, com muitos títulos e poder, que soube deixar tudo por ter encontrado o essencial da vida cristã”.
Nesse sentido, ainda hoje surge como “um símbolo”, trazendo uma mensagem “importante, viva, actual”.
Tal como no tempo do Condestável, hoje vive-se uma crise, “crise de valores, uma certa confusão, um período de convulsões”.
“São precisas figuras como o Beato Nuno, que nos ajudem a encontrar o Norte, a descobrir os valores”, defende o Pe. Millán Romeral, mesmo que tenhamos de os viver “de outra maneira, com outras formas”.
Para o sacerdote espanhol, não há qualquer tipo de ressentimento em relação à carreira militar do futuro Santo contra Castela. “É uma figura muito simpática, muito querida no Carmelo espanhol, embora não seja muito conhecida fora dos ambientes carmelitas”, admite.
“Não existe nenhum problema, fico muito feliz por ser espanhol e celebrar a Eucaristia em honra do Beato Nuno”, diz, lembrando que o Condestável sempre foi um homem religioso, tendo passado por uma “segunda conversão”, que o levou a “viver o Evangelho mais de perto” e a deixar todas as honras.
Se a nível popular, a canonização acontece desde o início, no Vaticano o processo foi muito longo, por diversos motivos. São Nuno de Santa Maria será, para o Prior Geral da Ordem do Carmo, um modelo “na devoção mariana, na devoção eucarística e no sentido da humildade”. A sua mudança radical “relativiza alguns dos ídolos que temos na nossa vida”.
Fonte: http://fdrojornal.wordpress.com/ - PDR: http://pdr21.wordpress.com/
segunda-feira, 20 de abril de 2009
CONFRADE REAL
domingo, 19 de abril de 2009
D. Duarte homenageado pela Confraria Tripas à Moda do Porto
D. Duarte Pio de Bragança tornou-se sexta-feira membro de honra da Confraria Gastronómica Tripas à Moda do Porto, numa cerimónia realizada no Palácio da Bolsa, no Porto, em homenagem ao seu "trabalho em termos humanos".
"Se são feitas pelo chefe Hélio Loureiro, gosto certamente", disse o homem que reivindica ser o herdeiro do trono de Portugal, referindo-se a este prato típico portuense.
D. Duarte, acompanhado pela mulher, Isabel Herédia, foi entronizado confrade no Salão Árabe do Palácio da Bolsa, ao mesmo tempo que Hernâni Gonçalves, comentador residente do programa Liga dos Últimos, da RTP, e António Oliveira, antigo seleccionador nacional de futebol.
Logo aí, já com o escapulário (conjunto formado por um fita e uma medalha alusiva) pendurado ao pescoço, provou tripas, cumprindo assim um ritual instituído por esta confraria desde a sua fundação, em 2001.
Depois, associou-se à homenagem que a Confraria prestou ao seu patrono, o Infante D. Henrique, na praça fronteira ao Palácio da Bolsa, e ouviu a Banda Filarmónica de Cête interpretar o Hino da Maria da Fonte.
D. Duarte declarou não ter contacto regular com tripas, mas disse que gosta delas "quando são bem feitas" e que "ser entronizado é muito bonito".
Hélio Loureiro, que preside a esta Confraria e é um simpatizante da causa monárquica, explicou que D. Duarte foi convidado para ser confrade pelo seu "trabalho em termos humanos".
Apreciador convicto de tripas é Hernâni Gonçalves, que confessou comê-las habitualmente ao domingo "num restaurante do Molhe", na Foz do Douro, no Porto.
A Confraria das Tripas à Moda do Porto tem como objectivo central divulgar este prato e foi criada em 2001, ano em que o Porto foi Capital Europeia da Cultura, mas a sua origem remonta a 1998, no auge da crise da doença das "vacas loucas".
Nesse ano, as tripas passaram um mau bocado e o seu consumo regrediu, mas hoje a situação voltou ao normal, as tripas recuperaram o seu prestígio e são fáceis de encontrar, tanto em restaurantes humildes como nos mais sofisticados.
"É um prato que não é apenas um estufado de dobrada", salientou Hélio Loureiro, conhecido "chef" e cozinheiro da selecção nacional de futebol há 12 anos, durante a cerimónia de entronização dos novos confrades.
O jantar que se seguiu à entronização, que incluiu tripas confeccionadas sob a supervisão de Hélio Loureiro, reuniu mais de meio milhar de pessoas, mas já sem a participação de D. Duarte.(...)
Jornal Diário de Notícias de 19-04-2009
Fonte: http://www.confrariadastripas.com/
sábado, 18 de abril de 2009
Com início às 15 h iniciou com uma introdução video-gravada de Guilherme d'Oliveira Martins. Depois a mesa redonda orientada pelo Director do jornal paroquial Veris com S.A.R. o Senhor Dom Duarte Pio e o Prof. Padre José Cordeiro Reitor do Colégio Pontifício Português em Roma e correspondente do jornal Veris no Vaticano.
Após um ligeiro intervalo seguiu-se um Serão Musical a cargo do Grupo de Fados e Guitarradas da UCP.