BRAGA mostrou ontem aos Duques de Bragança o que de melhor existe na cultura e gastronomia da região. Na visita, D. Duarte deixou alguns recados.
Braga mostrou ontem aos Duques de Bragança, D.Duarte Pio e Isabel de Bragança, o que tem de melhor na cultura e gastronomia da região.
O evento, organizado pela Associação Comercial de Braga, pela Associação Industrial do Minho, pela Arquidiocese de Braga e Confraria do Sameiro, decorreu ao longo do dia com várias iniciativas pela cidade que terminou com um jantar de Reis que teve como causa solidária o apoio ao restauro do telhado da Basílica do Sameiro.
D. Duarte Pio participou entusisaticamente na iniciativa, marcada por vários momentos de animação e degustação dos produtos e do trabalho dos artesãos locais, considerando de “ grande interesse, sobretudo pela promoção dos produtos locais, da gastronomia e dos bens culturais e do artesanato e também pelos objectivos de apoio a instituições que fazem o bem”, salientou.
Durante a visita à região e à cidade de Braga, o Duque de Bragança deixou alguns alertas de que “é preciso fazer um esforço para preservar e melhorar a qualidade dos produtos e, além disso é preciso preservar alguma harmonia na arquitectura, não se pode continuar a destruir uma paisagem, destruir uma memória histórica, construindo um caixote de cimento e alumínio no meio de uma praça do século XVIII”. Neste capítulo da arquitectura, o Duque de Bragança D. Duarte Pio disse que “Braga tem algumas obras que não se deve orgulhar, onde foram cometidos erros gravíssimos dando como exemplo “a obra no Campo da Vinha que foi completamente desfigurado por um grupo de gente atrevida sem respeito pelo passado”.
Jornal "Correio do Minho" de 19 de Janeiro, pág. 5
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