«Denuncio o vandalismo que já se está a verificar no belo e precioso pavilhão Tailandês que foi colocado nos jardins de Belém. É uma vergonha para os portugueses em geral e para os Lisboetas em particular o desrespeito que estes “modernos vândalos” têm pela cidade e pelo património que é de todos nós. Proponho que Câmara de Lisboa translade o pavilhão para lugar seguro, enquanto é tempo, ou devolva esta obra de arte à Tailândia já que não tem condições para a proteger.
[...] fiquei perplexo por ver crianças a jogar futebol de salão dentro do pavilhão, debaixo da vigilância de educadoras, que ainda ficaram aborrecidas por eu ter feito o reparo que aquilo não era local para tal atividade. Assim registo a degradação, que por sinal ainda é maior do que aquilo que eu tinha observado anteriormente. Se isto está neste estado em quatro meses o que será daqui para a frente.
Proponho a transladação, urgente, do Pavilhão para local mais seguro e tranquilo, sugerindo o jardim tropical na margem do lago que está logo à entrada.
Já agora, aproveito para sugerir o restauro do jardim de Macau que se encontra dentro deste jardim tropical, com o apoio da Fundação do Oriente que por certo terá interesse em patrocinar financeiramente estas iniciativas.
Se a Câmara Municipal de Lisboa não empreender urgentemente a proteção do Pavilhão, é com mágoa, mas vou que ter enviar estas fotografias e denunciar esta situação ao Sr. Embaixador da Tailândia.
Obrigado.
4 comentários:
Palavras para quê?
Se temos um desgoverno que tem vandalizado e roubado o País e os portugueses, não é de admirar que o desrespeito pelo Património seja uma realidade.
É com muita mágoa e tristeza que vejo estes abusos, mais ainda por serem hovens acompanhados por educadoras, que devem ser só de título, mas sem conhecimentos suficientes, para respeitar e exigir respeito pelo património, que ao fim e a cabo é de todos, tem uma história para ser contada e ser respeitada. É um ícone que representa um País que faz parte da nossa História, mas que a ignorância não sabe fazer valer os valores que tão caros nos são.
Edite Cecília Rodrigues
Eu bem avisei, milhares de vezes, a embaixada da Tailândia em Lisboa, a embaixada de Portugal em Bangkok, os senhores assessores do MNE, os "técnicos" da CML que o fim seria este. A oferta do pavilhão tailandês ao povo português foi uma saga: ninguém o queria, todos com desculpas vergonhosas de ingratidão misturada com estupidez. Sugeri, centos de vezes, que o pavilhão deveria ficar em jardim vigiado, que poderia ter sido doado à F.C. Gulbenkian - que fez mais pelas relações entre os dois países que toda a diplomacia portuguesa em décadas - mas não ouviram. Não gosto, decididamente, de ter razão em tragédias.
Miguel, lembrei-me agora que o Arq. Ribeiro Telles talvez possa ajudar e transfer o pavilhão tailandês para os jardins da Gulbenkian.
Aguardaremos primeiro o que o autor do texto pretende fazer mas não quer dizer que se avance com um pedido ao Arq. Ribeiro Telles.
Abraço!
Pois, bem dizia...
http://estadosentido.blogs.sapo.pt/2057372.html
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