quinta-feira, 20 de março de 2014

EFICÁCIA À DEMOCRACIA

Na nossa democracia o conflito tem medido as relações institucionais até ao mais alto nível. Este problema de fundo que subjaz na cultura política portuguesa, acontece pelo facto de não existirem instâncias próprias que concitem, acolham e proporcionem voz aos consensos, garantindo perspectivas alongadas de desenvolvimento social e económico. Tais perspectivas só podem ser veiculadas por uma instância apartidária, a Instituição Real. 
Considerando individualmente as personagens políticas que compõem o cenário da política portuguesa, admitimos que o problema não está num ou outro indivíduo. Mas é também consensual admitirmos que um dos nossos principais problemas, se não o principal, tem sido político. Afirmo que é a falta de continuidade estratégica que nos tem acarretado num demasiado longo e fragmentado construir. A meu ver, estas negatividades são fortemente responsáveis pelo nosso retardamento, e mesmo decrescimento.

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