Entre o Rei e o Povo existe uma relação quase familiar, pois
assenta nos princípios do direito natural. Existe uma instantaneidade, uma
ligação directa entre o Rei e o Indivíduo da Nação ou País, pois o Rei, mais do
que uma pessoa, é uma Entidade que possui uma carga emblemática que faz todos
sentirem-se parte de um todo, porque o Monarca é o primeiro depositário da
tradição dos antepassados dos homens e dos costumes da Nação.
O Rei não é uma personagem distante enclausurada numa redoma
de luxo e privilégios, antes caminha, sem medo, no meio da multidão, ouvindo os
problemas do seu Povo e sentindo com ele, para depois dar voz aos seus anseios
junto das instâncias governativas, enredadas em interesses partidários, e, que
não raras vezes ignoram as questões maiores como o supremo interesse do Povo.
A Coroa visará a consecução do interesse público e não do
interesse individual do Chefe de Estado, não estando o Monarca confinado a ser
um árbitro parcial, por consequência do alinhamento político. Assim, o Poder
Moderador do Rei será o dínamo da sociedade.
Há pois, uma relação imediata entre um Rei e os cidadãos do
seu país, que vêem no Rei a referência e, também, a última, e por vezes derradeira,
instituição, que sentirá as suas necessidades e O defenderá perante a possível
opressão dos políticos.
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