Ruben Correia -
Com apenas 15 anos, o jovem açoriano Rúben Correia acaba de lançar o seu terceiro livro “O Pinhal dos Segredos”, destinado a um público infanto-juvenil.
Depois da apresentação conjunta de “O Planeta Fogo” (2º livro) e deste último, em Montreal, no pretérito mês de Outubro, Rúben Correia esteve na Casa dos Açores (dia 15), para apresentar o seu mais recente livro. Com apenas 15 anos, este é o terceiro livro do jovem açoriano, que nos convida, agora, à leitura de alguns belos contos sobre o Natal.
A próxima conquista, será a tradução de um dos livros, ou mesmo dos três, muito provavelmente em inglês, porque, sustenta, “é uma língua universal”.
Com o regresso a Portugal, segue-se a apresentação em Lisboa (dia 19), na livraria Bertrand, no Monumental. Pelo meio, e segundo o próprio, um encontro com Duarte Pio de Bragança, chefe da Casa Real Portuguesa, e ainda antes do lançamento do livro será recebido pelo presidente da República Portuguesa, Cavaco Silva, no Palácio de Belém.
À margem da apresentação, Rúben Correia afirmou que o novo livro destinado a um público infanto-juvenil – e que já foi lançado nos Açores (dia 22 de novembro) – visa transmitir aos mais jovens os principais valores da época natalícia, como a fraternidade, a partilha, a igualdade ou a família.
Depois, há a componente didática por detrás de cada um dos três livros que, justifica, têm uma moral e contêm soluções e incentivam à leitura e à escrita.
Uma interação pessoal com o Outro através da escrita, complementada com o desejo de contribuir para um mundo melhor.
Com gosto pelo que escreve, Rúben Correia não se vê como escritor de profissão, pensando antes em concretizar o sonho de tirar o curso de Direito e, quem sabe, seguir a carreira política.
Num século dominado pelas novas tecnologias, cada vez mais absorvidas pelos jovens, é com alguma surpresa que afirma não gostar de ler no computador ou num ipad. “É mais cansativo ler através de alguma coisa tecnológica”, disse o jovem, preferindo antes destacar a sensação boa de folhear o livro ou sentir o cheiro do papel.
Correio da Manhã, 20 de Dezembro de 2012
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