S.A., A Senhora Infanta Dona Maria Adelaide Emmanuela Amália Michaela Raphaela de Bragança van Uden, neta do Rei Dom Miguel I e Filha de Dom Miguel II e da Princesa Dona Teresa de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg, nasceu no exílio em St. Jean de Luz (Dept Baixos-Pyrénées), em 31 de Janeiro de 1912. A Infanta Dona Maria Adelaide, tem hoje 96 anos de idade. Casou em Viena a 7 de Julho de 1945 com o médico Dr. Nicolaas van Uden de nacionalidade Holandesa, morrendo já em Lisboa no dia 5 de Fevereiro de 1991.
A Infanta Dona Adelaide, era irmã de S.A.R., O Senhor Dom Duarte Nuno e é tia de S.A.R., O Senhor Dom Duarte Pio, Duque de Bragança.
Em Viena de Austria, tirou o curso de enfermeira e de assistente social. Durante a II Guerra Mundial, sempre que havia bombardeamentos, deslocava-se à noite para prestar auxílio às vítimas. Numa dessas noites, quando chegou à zona dos bombardeamentos viu que estavam a montar uma tenda da Cruz Vermelha. Ofereceu ajuda ao médico que ia começar a operar. Terminados os trabalhos, já ao amanhecer, o médico perguntou-lhe o nome. "Maria Adelaide", respondeu. "E o Sr. Doutor, como se chama? "Eu não sou médico, sou estudante de Medicina". Foi assim que se conheceram em 1944. Casaram ainda durante a guerra e tiveram o primeiro filho em 1945, em Berna, na Suiça. Na Austria, a Infanta Dona Adelaide fazia parte de um movimento de resistência antinazi e acabou por ser presa e condenada à morte pela Gestapo. Felizmente, o Prof. Oliveira Salazar teve conhecimento e interveio junto dos Alemães, invocando que se tratava de uma Infanta de Portugal e, portanto, de "Património Nacional", o que é bastante curioso tendo em conta que a Infanta estava interdita de pisar solo português. Esta intervenção da diplomacia portuguesa resultou na libertação e deportação imediata para a Suíça. Depois da guerra, a Família pôde regressar à Austria.
A Infanta Dona Adelaide, era irmã de S.A.R., O Senhor Dom Duarte Nuno e é tia de S.A.R., O Senhor Dom Duarte Pio, Duque de Bragança.
Em Viena de Austria, tirou o curso de enfermeira e de assistente social. Durante a II Guerra Mundial, sempre que havia bombardeamentos, deslocava-se à noite para prestar auxílio às vítimas. Numa dessas noites, quando chegou à zona dos bombardeamentos viu que estavam a montar uma tenda da Cruz Vermelha. Ofereceu ajuda ao médico que ia começar a operar. Terminados os trabalhos, já ao amanhecer, o médico perguntou-lhe o nome. "Maria Adelaide", respondeu. "E o Sr. Doutor, como se chama? "Eu não sou médico, sou estudante de Medicina". Foi assim que se conheceram em 1944. Casaram ainda durante a guerra e tiveram o primeiro filho em 1945, em Berna, na Suiça. Na Austria, a Infanta Dona Adelaide fazia parte de um movimento de resistência antinazi e acabou por ser presa e condenada à morte pela Gestapo. Felizmente, o Prof. Oliveira Salazar teve conhecimento e interveio junto dos Alemães, invocando que se tratava de uma Infanta de Portugal e, portanto, de "Património Nacional", o que é bastante curioso tendo em conta que a Infanta estava interdita de pisar solo português. Esta intervenção da diplomacia portuguesa resultou na libertação e deportação imediata para a Suíça. Depois da guerra, a Família pôde regressar à Austria.
Em 1949, finalmente em Portugal. A Infanta Dona Adelaide, Seu marido, Prof. Nicholaas van Uden e Filhos na Quinta do Carmo na Caparica, pertença da família Quintela. Da esq. para a dta., Adriano (nascido na Holanda), Filipa, Teresa (bebé), Nuno (nascido também na Holanda) e Francisco (o 1º a nascer em Portugal). O Prof. van Uden, dedicou toda a sua vida à Investigação na área da Bioquímica e genética molecular. Fundou também os "Estudos Avançados de Oeiras" para pós-graduação de investigadores, na maioria estrangeiros.
S.A., A Infanta Dona Adelaide, em Portugal, começou a trabalhar na assistência social, porque aquela zona da Trafaria e Monte da Caparica era, então, muito pobre. Era também uma zona tampão da vinda de gente do interior que migrava para a capital e acabava por ali ficar. Desenvlveu um trabalho intenso, sobretudo na zona das barracas, onde recolhia as crianças recém nascidas ou mesmo as mães prestes a dar à luz, levando-as para a Fundação Dom Nuno Álvares Pereira, localizada em Porto Brandão, da qual era Presidente. As crianças viviam na Fundação até à puberdade, transitando então para outras instituições, como as Oficinas de São José, dos Salesianos, até ganharem asas para voar. Um dos seus Filhos, também frequentou parte da instrução primária na Fundação. Na foto acima, (retirada do blog Sem Contorno de João Mattos e Silva), a Infanta Dona Adelaide, entrega enxovais a recém-nascidos em 15 de Maio de 1964, dia do 19º aniversário do Príncipe da Beira, na Maternidade Alfredo da Costa. Acompanham a Infanta Dona Maria Adelaide, Maria da Conceição Vanzeller, Maria Miguel Santos Silva, Emília Mattos e Silva, Teresa Costa Macedo e João Mattos e Silva. Nessa época haviam pessoas que a consideravam extraordinária e outras que não A compreendiam achando-A "comunista" por ter vindo de fora, ter casado com um estrangeiro e por causa da suas gandes qualidades: simplicidade, generosidade, afectividade, caridade pelo próximo e sempre ao dispôr dos necessitados.
S.A., A Senhora Infanta Dona Adelaide, apesar dos 96 anos de idade, esteve presente até ao final nas Cerimónias Religiosas do Centenário do Regicídio, no dia 1 de Fevereiro de 2008 por alma de S.M., O Rei Dom Carlos I e S.A.R., O Príncipe Dom Luiz Filipe, na Igreja de São Vicente de Fora.
A Infanta Dona Adelaide, acompanhada e apoiada pelo Seu Filho, D. Fancisco de Bragança van Uden, à saída da Missa Solene e dirigindo-se para o Panteão Real onde foi prestada uma homenagem aos túmulos do Rei e Príncipe. Não é qualquer pessoa, que chega aos 96 anos de idade. Se A Infanta chegou, é porque Deus assim o quis. - "Quem dá aos pobres, empresta a Deus" -. E a Infanta Dona Adelaide foi ajudada também por Deus a ultrapassar tantas dificuldades que teve na Sua vida. "É no dar que se recebe", eis a recompensa!
A Infanta Dona Adelaide, acompanhada e apoiada pelo Seu Filho, D. Fancisco de Bragança van Uden, à saída da Missa Solene e dirigindo-se para o Panteão Real onde foi prestada uma homenagem aos túmulos do Rei e Príncipe. Não é qualquer pessoa, que chega aos 96 anos de idade. Se A Infanta chegou, é porque Deus assim o quis. - "Quem dá aos pobres, empresta a Deus" -. E a Infanta Dona Adelaide foi ajudada também por Deus a ultrapassar tantas dificuldades que teve na Sua vida. "É no dar que se recebe", eis a recompensa!
2 comentários:
Fiquei muito comovido ao ler este post e ver estas imagens!!!De facto, é uma grande SENHORA! Desejo muitos anos de vida à única neta de um Rei ainda viva!!Um grande bem haja a esta grande SENHORA...
SERIA BOM QUE AS PRINCESA PODECEN CASAR COM BLEBEUS,PORTANTO TODOS ELIVRES PARA AMAR E SER AMADO LIBERDADE E AMOR É O QUE NÃO FAUTA NOS CORAÇÕES HUMANOS.
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