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Hoje 4 de Julho 2008, comemora-se o dia da Rainha Santa Isabel. A Rainha Santa Isabel foi casada com El-Rei Dom Dinz, Rei de Portugal. Dona Isabel costumava dizer “Deus tornou-me Rainha para me dar meios de fazer esmolas.” Sempre que saía do paço era seguida por pobres e andrajosos a quem sempre ajudava.
Após a morte de seu marido, entregou-se inteiramente às obras assistenciais que havia fundado, não podendo vestir o hábito das clarissas e professar os votos no mosteiro que ela mesma havia fundado, fez-se terciária franciscana, após ter deposto a coroa real no santuário de São Tiago de Compostela e haver dado seus bens pessoais aos necessitados. Fixou residência em Coimbra, junto ao convento de Santa Clara, nos Paços de Santa Ana, de que faria doação ao convento. Mandou edificar o Hospital de Coimbra junto à sua residência, o de Santarém e o de Leiria para receber enjeitados.
Viveu uma profunda caridade sendo sempre sensível às necessidades dos pobres e excluídos. Viveu o resto da vida em pobreza voluntária, dedicada aos exercícios de piedade e de mortificações.
A Rainha Dona Isabel faleceu a 4 de Julho de 1336, deixando em testamento grandes legados a Hospitais e Conventos.
Foram atribuídos muitos milagres, como a cura da sua dama de companhia e de diversos leprosos. Diz-se também que fez com que uma pobre criança cega começasse a ver e que curou numa só noite os graves ferimentos de um criado. No entanto o mais conhecido é o milagre das rosas.
Reza a lenda que, durante o cerco de Lisboa, D. Isabel estava a distribuir moedas de prata para socorrer os necessitados da zona de Alvalade, quando o marido apareceu. O Rei perguntou-lhe: “O que levais aí, Senhora?” Ao que ela, com receio de desgostar a Dom Dinis, e, como que inspirada pelo céu respondeu:
Levo rosas Senhor....” E, abrindo o manto, perante o olhar atónito do Rei, não se viram moedas, mas sim rosas encarnadas e frescas.
Beatificada pelo Papa Leão X(breve de 15/04/1516) e em 1625 foi canonizada pelo Papa Urbano VIII.
ORDEM REAL DE SANTA ISABEL
Após a morte de seu marido, entregou-se inteiramente às obras assistenciais que havia fundado, não podendo vestir o hábito das clarissas e professar os votos no mosteiro que ela mesma havia fundado, fez-se terciária franciscana, após ter deposto a coroa real no santuário de São Tiago de Compostela e haver dado seus bens pessoais aos necessitados. Fixou residência em Coimbra, junto ao convento de Santa Clara, nos Paços de Santa Ana, de que faria doação ao convento. Mandou edificar o Hospital de Coimbra junto à sua residência, o de Santarém e o de Leiria para receber enjeitados.
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Viveu uma profunda caridade sendo sempre sensível às necessidades dos pobres e excluídos. Viveu o resto da vida em pobreza voluntária, dedicada aos exercícios de piedade e de mortificações.
A Rainha Dona Isabel faleceu a 4 de Julho de 1336, deixando em testamento grandes legados a Hospitais e Conventos.
Foram atribuídos muitos milagres, como a cura da sua dama de companhia e de diversos leprosos. Diz-se também que fez com que uma pobre criança cega começasse a ver e que curou numa só noite os graves ferimentos de um criado. No entanto o mais conhecido é o milagre das rosas.
Reza a lenda que, durante o cerco de Lisboa, D. Isabel estava a distribuir moedas de prata para socorrer os necessitados da zona de Alvalade, quando o marido apareceu. O Rei perguntou-lhe: “O que levais aí, Senhora?” Ao que ela, com receio de desgostar a Dom Dinis, e, como que inspirada pelo céu respondeu:
Levo rosas Senhor....” E, abrindo o manto, perante o olhar atónito do Rei, não se viram moedas, mas sim rosas encarnadas e frescas.
Beatificada pelo Papa Leão X(breve de 15/04/1516) e em 1625 foi canonizada pelo Papa Urbano VIII.
ORDEM REAL DE SANTA ISABEL
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A Ordem foi instituída em 4 de Novembro de 1801 pelo Príncipe Regente Dom João, que atribuiu o Grão-Mestrado da mesma ordem à sua mulher, Dona Carlota Joaquina. Tratando-se de uma obra exclusivamente feminina, o seu objectivo é distinguir senhoras católicas, num número limitado de vinte e seis damas. Durante a Monarquia as Rainhas/Grã-Mestras desta Ordem, além das senhoras distinguidas pelos objectivos desta ordem (na sua maioria pertencentes à nobreza), agraciaram também Rainhas católicas estrangeiras. Dona Augusta Vitória, esposa do Rei Dom Manuel II, ainda que no
exílio, utilizou a insígnia de Grã-Mestra. Após algumas décadas de inactividade, a ordem foi recentemente reactivada, com o estatuto de ordem dinástica da Família Real Portuguesa, sendo actualmente Grã-Mestra a Duquesa de Bragança (D. Isabel de Herédia de Bragança), que costuma agraciar novas damas da Ordem, na festa da Rainha Santa Isabel (no dia 4 de Julho dos anos pares), em Coimbra.
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PROGRAMA RELIGIOSO 2008
Quanto ao programa religioso, esteve sob a responsabilidade da Confraria da Rainha Santa, e começou como Tríduo preparatório (1 a 3 de Julho) que foi Presidido por D. Carlos Azevedo, Bispo Auxiliar de Lisboa. No passado sábado, como é habito todos os anos por esta altura, um grupo de zeladoras das Irmãs da Rainha Santa Isabel entregou alimentos essenciais para uma semana a cerca de 350 famílias consideradas das mais carenciadas de todas as paróquias da cidade. A iniciativa decorreu nos claustros do Convento de Santa Clara-a-Nova.
4 de Julho
16.30 horas, com a presença dos Duques de Bragança, a Eucaristia foi Presidida pelo Cónego Marim, do Patriarcado de Lisboa, em que participaram as Reais Ordens de Santa Isabel e de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.
10 de Julho - 17 horas - será celebrada uma Eucaristia na Igreja da Rainha Santa Isabel.
19 horas - iniciar-se-á a procissão de penitência com saída da Igreja da Rainha Santa em direcção à Igreja da Graça.
13 de Julho - 17 horas, iniciar-se-á a procissão solene com saída da Igreja da Graça, em direcção à Igreja da Rainha Santa Isabel.
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